memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1915_11144.pdf · W. ."'.:¦.,**.'*."J*r>- "rm m

10
W. ."' "J*r>- "rm m<" l- Ir *: SEDE SOCIAL NA Avenida Rio Branco 128, 130, 132 ~ASSÍGNATURA~ |f Doze mezes. . ;o$ooo Seis mezes . . i6,$ooo Um mez . . . 3^000 NUMERO AVULSO IOO RS. *e ANNO XXX N. 11.144 RIO DE JANEIRO, SEGUNDA-FEIRA, 12 DE ABRIL DE 1915 ••^"MSV' VSy Jornal liidopoiutente, político literário e noticioso f. ¦>.S-' ¦ ' í-7. rrt" I- I % ,1 il fc" ' r ! r 1 i í '"' ' pp 0 CONTESTADO "COIUTIIU. d N'n parto qui sobrei a toiiuiitn <lo vcilueto Silhlril M«- riu. o Ctipltilõ Colrgltàlll •'Iivlotl .in ge- Jieral Sclomlirln-.' «lc Carvalho, ill» quo o cooiBãte ,1iii'oii oito «lias, s*..in Inter- rapçilu, «-Jiito destruídos "A .rcv.luetos. e*om cnormus smcrlflerLos das torças ali úCAtá-ca&i-g. No combate, a fogo c imiui lirnnc». foram mortos (SOO jagunços, sirmlo !n- números os terlirlos. I.'ura.'ii tirraundas fi.CKM) rasas. 10 igrejas o praml» mi- m_ro Üg ritflelfd-i smmIo ttpproHóiidldas muitas «mias u munições gn&ntt*. Morreram cm cum bate «. t" ttmeiifo medico Dr, Oaãtsgnliio o o 1 - tenente iio 10* batalhão Joio da Silva OU- volra." "CORITinA, C No combato (10 Santa iMarlii. as forcas lo?a**s tlTct-.im 50 mortas c *')T ferido». Os- tfnMites OcUtÍimio OíiTiilfflnt! o Paes Limo willo lorfirai-Mito feridos. hVniin mor- tos tiünbeni -17 umlniiios. Ah tropas se :i,.|iiiiii a p6, Todo o pc&soàl esta estrinpiwlo." Não ha povo organizado que possa viver ím perturbações constantes, em sobrcsaltos demorados, em luetas desesperadas e cm disperdicios continuados de sangue para manter a ordem e a unidade nacional. A paz e o respeito á leri, unia comprcliensão nitida e sentida pela maioria da popula- ção dc que o dever er o direito devem per- manecer fora das paixões e brincados pela devoção dc todos, se faltarem será o cahos, a desgraça e a ruina. O maior tra- balho dos homens de governo consiste cm manter o soeego publico, cm tornar sup- portavet a vida, cm facilitar a harmonia do trabalho e de todas as opiniões, em fecundar a alma coMectiya com as idéas mais seducioras c esplenilentcs dc frater- nidade e dc um désidefátuíii coinnuim. As sociedades eivadas dc virulência, onde a vida se desperdiça com a indiffércnça com que a canzuada se diverte a jogar o botão, a bisca e* o ganha-perde, temi cm seu seio um terrível elemento dc desorga- nização c anniqüilaiiienld de forças, As- sim o comprchcndcràm as grandes figuras históricas) quando se viram énleadas pela aiíárchin ululaiulo como uma loba á volta do ninho, d'onile lhe arrebataram os fi- lhos, quando a segurança do Estado corria risco entre as forças dcscoorelenadas, indisciplinadas e actuadas por agentes de dissolução. Para não irmos mais longe, temos na historia do lirazil a pefsonalida- de extraordinária do padre Feijó, o ho- mem necessário ela Regência, O paiz vi- via conflagrado. Atravessava o periodo agitado da sua formação de nacionalidade independente; As ambições sobfenadayani num mar cavado dc violências. Mas o cie- rigo, celebrizado cm Portugal, como representante da colônia, nas constituiu- tes dc 1S20, soube com mão dc ferro e- a sagacidade de um verdadeiro estadista, cortar ccrcc as veleidades dos intr.usos na administração, dos folicularios, dos me- ncitrs, que arrastavam os párias, caipiras dos sertões e janotas de mediana instru- cção, que se pavoneavain pelos povoados mais adiantados, aos exageros que cn- vilecem c arruinam as nacionalidades e .as instituições. a paa.no Contestado e varrer o senão in-. a estafada brincadeira do enterro, de cestáo Braz e esses são; os seus de- 'da marinha, foi assistir aos exerci _ ti * ²I ¦ _ _*« .. '—.-.— .-- Ia n Ul ._ r. .1 A ,1*, 1-1 .: . .. M, I ._ _> . -— ,1 n, nf A',\ n .• 11 1 I O ,l.*'l se.jos, e a bancada mineira-, longe de cios da esquadra. ficar á mercê dc reles combinações dc. 'Aproveitando a viàgein, os baixa politicagem, dirigida com ele- Carlos Maximiliano e Carlos Drs. Seidl festado <la jagunçada deprcladora e assas- ! lão fúnebres tracliqões. sina, é oppdrluno indagar as causas elos j Unia única circurr.slatioia, porem, successos que tanto opprimcm a alma bra-j justificava o propoíilo -:Jc imitar ,'ts zileira ,tanto sangraram as populações ru- j peripécias políticas de ha oilo annos raes c a milicia, e tantas somnias devora-j atrás: o facto ile ser mineiro'o pre- raram ao Thesouro. Como se originou a ! sidente da Republica. chaga c',o Contestado? Qual o caracter ela j Nenhuma outra 'circumstancia COU- enfermidade? Foi o banditismo, seriam j tribuia para c|uc se encontrasse, ana os instinetos ruins, os sentimentos depra- j logia entre a situação das duas pre- j quajito ella puder ser. apurada vados de uns tantos degenerados, que os! sideilcias mineiras. lançaram nos crimes- e nos azares da re-! Ha oito atlllOS, o presidente do Es- sistencia ás autoridades constituídas, ou' tado era um velho republicano liis- haveria fundas divergências, violências i torico, CUJO prestigio transbordava inauditas, injustiças revoltantes, (jitè cre.i-; das fronteiras de ,Minas p3ra se es- ram o primeiro nucleo dc revoltados, que, palhar por todos OS listados da l'C- depois, engrossou com a escumalha dos r deração. de unia intransigência tal scelerados que sempre se apresta para os j nos seus principios c nas suas creu- lances em que a vida é jogada sem pena ¦ ças, (|ue, embora apparcntemenle nem gloria? Seriam todos criminosos ou! mostrasse a maior solidariedade com haveria nesses bandos esparsos e arma-j o seu patrício que estava noCatlete, dos pela sertão, homens de bem, que- te- riam sido espoliados dos seus direitos, ex- ...... pulsos das terras que foram os primeiros j.adherido com .sinceridade ao novo re- | zação lipn.ésta das suas, publicas e SO-I tamanho, se bppõciu completamente ás visitarão o lazareto da Saude Publi- ca instalado naquella ilha, e. depois, 'a .Colônia -Correccionali de Dois Rios. O regresso dc ambos se fará ihojc. As manobras da esquadra.i.J- O ultimo artigo do Imparcial sobre vação de vistas pelo Sr, Antônio Carlos, corno o represv-nlaiile único | d-o .pensamento do presidente da j Republica, será~a garantia suprema e ! efficaz da verdade eleitoral, tanlo \ ' '-'.tanto ella puder ser. apurada. No próprio Estado ("lo Sr. presi- dente da 'República duvidamos que seja possível fazer vingar essa ver- gomliosa eleição de chapa completa, '; "Manobras navaes" não está assignado, contraria á letra da Constituição, que mas 6 evidentemente da lavra, do seu im- exige a representação.das minorias, pagavcl director. Em primeiro logar, o contraria ao espirito democrático, I Macedo Soares, muito antes da mania contraria aos compromissos assumi- j dc ser doutor e deputado, tinha a dc dos, cm matéria eleitoral, pelo Dr. i ser entendido cm assumptos navaes. E o Wencestáo J3raz, que iíão pôde per-' curso que fez na Escola Xaval lhe ra- niittir que seja a política da sua terfa,: zões de sobra para isso. nutria unia invencível incoiiipatibiii- quem o deixe ficai", nial perante a; Por inveja, despeito, vaidade c outros dade com o conselheiro que tinha opinião do paiz, oppondo-se á reali- pequeninos sentimentos (que assim, cm a amanhar, monteados pelos senhores do giineil, mas cujos moldes è processos j lemiics promessas.| suas orelhas) o Macedo Soares é inimigo logar, ludibriados, esgotados e corridos j eram os het\lados do império.j Se os adversários ¦ .do "'partido COU-[do Sr. almirante Alexandrino (le Alencar, como empecilhos á sua voracidade de hy-.| Havia, portanto, uma complela, ra- servador querem . que o reconheci- j E quando alguém não anda na sua graça, (Irosaurios? Passada a tormenta, queima- ; dical. invencível divergência C.llre j mento seja uma coisa Se'ria, nós tam- ! o disse e assignou: não se livra do seu dos os últimos cartuchos, arrefecidas ás Bello Horizonte c a Capital Federal,' íbem o queremos e contamos com a j "cacete integral c perobicò". almas das espingardas, dos canhões e das1 disfarçada-por hypocrisias -externas,: politica mineira, sob a inspiração do j A segunda razão que faz attribuir o metralhadoras, feito o silencio nos valles | que 50 embaçavam os ingênuos, inas . Sr. presidente da 'Republica, para o artigo á autoria do stiblil explorador dos profundos do Paraná c de Sanla Calha- j que não conseguiam illudir os meios j cumprimento fiel <la sua palavra, ao . manos que casaram ricos c dos monar- passo que OS elementos da llCO-Colli- chistas residentes cm Paris, Pernambuco, lendo telegrammas so>rnn.-§ (lo Sr.Dantas Barreto, coniernieiaiirln' e ' não agindo, uma impressão de tão im- pertinente infantilidade', que o Sr. Soares dos Santos parece, He facto, a seu lado un*. chefe. E o próprio brilhante errador, v ¦¦¦¦¦! i;-:'fc An- r„„;mnõn *m= in^litnln; i Sr"- Cillcinal° Bri*"*''. a '<" conversar com'' regalj-AS de equipa!ação UOS l«StltUt.OS. 0 Sr> conselhciro Rodrigues Alves, a cou,', officiaes a-s escolas de pharmacia c | fereiiciâri a movimentar-se com o tedo «je. ele odontologia daquelle instituto, i chefe supremo de unia embateria (iesen- | Esse membro da congregação do Granbery teve, nesae sentido, uma conferência com o Dr. Carlos Maxi- miliano, ministro da justiça, que lhe assegurou não serem afícetadas nas porquanto se acham, a respeito, aiir paradas por decreto legislativo, que não foi derogado pela autorização dada pelo Congresso ao poder ex- ecutivo para realizar a reforma alia- dida. Continuam, assim, os cursos dc pharmacia e de .odontologia- do Grau- bety na mesma situação em que se encontravam na vigência da lei orga- nica do ensino, isto é, reconhecidas aos seus diplomas as mesmas vanta- gens dos expedidos pelas escolas of- ficiaes. nos picos das suas montanhas in-1 pollltcOS. 1 Porventura ha paridade entre essa situação e a que se desenha no actual momento? Mas a que propósito fazemos estas con- siileraçõcs? O que se* passou no Contesta- «lo certamente amargura as boas almas brazileiras e chama a attenção da elite in- tellcctual, que tem influencia nas acade- mias, no jornalismo, na politica e na admi- nistração. Todos se lembram dc que hon- tem foi Canudos, c hoje é o Contestado, que atira para a sepultura com tantas vi- das preciosas e uteis, e desola uma região encantadora como a dessas terras do Pa- raiiá e Santa Catliaviua, onde se perpetra- ram tantos rasgos de lieroismo, que teriam uma apotheose immorredoiira se visassem a defesa do solo pátrio das garras con- quistaeloras do estrangeiro, que as disten- desse por cima das fronteiras (lo Brazil, ou* chegasse a talar os seus campos, a queimar as suas granjas, a destruir as suas cidades, a roubar os seus thesouros c a infamar as suas m.tthercs, como está em uso pelos germanos nesse conflicto terri- vel da Europa. Mas no mesmo paiz, cm que todos são irmãos, em que a alma se deve nobilitar pelo esforço communl, para engrandecer a Pátria, defendel-a das cobi- ças dos estranhos c fazel-a respeitar com os progressos que representa no convívio internacional, í intolerável o sangue dispereliçado, e impossíveis e passageiros devem ser os rancores c as acções des- amparados pelo civismo c pela moral. Sa- lemos que o Estado tem que velar pela ordem. Sabemos que a lei está acima de tudo, e que todos devem concorrer para que a felicidade não seja perturbada com o banditismo, com !«"7antes, com explora- ções indigenas, levados a cabo por sugges- tionadores c brigões, que pescam nas águas turvas e a deshora9 das noites calliginosas conquistam a celebridade e a fortuna. A autoridade tem que estar vigi- lanie e ser juiz imparcial tanto para apa- riguar como para castigar. Mais. O poder publico previne pari. não ter mais tarde que remediar. Attento, o governo inter- vem aos primeiros symptomas do mal e ' usa a thcrapeulica suasoria ou «lc coacção, consoante as exigências imperiosas do mo- mento. * O esforço que a União acaba dc real!-' rar no Contestado foi muito penoso e de fraudes sacrifícios em vidas. As despezas foram tambem salgadas. A acção do exer- cito avulta como coragem indomável cm regiões inhospitas, onde as surpresas do sertanejo rebcllado, a sua valentia tantas vezes comprovada, o labyrintho das fio- restas e o terreno montanhoso são diffi- culdailes superaveis para o soldado conduzido á lueta por officiaes aguerridos e sabedores do officio. Injusto e imper- doavel seria o negar o heroísmo, os sof- frimentos e 3 constância dos militares, chefes c praças, que entranhados nas mat- tas sem fim do Paraná, errantes nas mon- tanhas cortadas a pique c nos desfiladei- ros perigosos, como nol-os descrevem to- dos aqiielles que têm.palmilhado essas ter- ras virgens do sul, supportaram todas as fadigas, arrostaram com todas as inde- mencias alé penetrarem no ultimo redu- cto, no refugio bem recôndito nas selvas e melhor escolhido pelos matutos, liando- leiros, fanáticos e cangaceiros, como os apodam com vivacldade os zeladores da rina; accessiveis c nos chapadõos opulcnlos de vegetação selvagem c onde a mão do ho- mem pôde obter prodígios de fertilidade, a Nação, a Republica, para fortalecer o seu prestigio e evitar que cm pouco tem- po, a epidemia reapparcça com recruelc- secneia, carece investigar, conhecei' an lc- soes, ir ao âmago do mal e ver se ha re- sponsaveis de alto cotlmriio para lhes in- utilizar as malfeitorias, os erros c os cri- mes. Se a therapeutica homieopathica bastar, tanto melhor. Se a allopaihia fi- zer maiores milagres, adopte-se com ale- gria c confiança. Mas se os meios cmol- lientés, os adurentes, as tisanas, as xaro- padas e as drogas diluídas em água disül- lada forem reconhecidos como incfficazos, e o carcinoma dessa terrível guerra de ir- mãos, implantado uo Contestado, prolon- gar os íormentos e exigir a ablação numa intervenção de alta cirurgia, dçsinfcctèhl- se os instrumentos operatorios, nfieni-sc os bisturis, limem-sc os serrotes, exami- nem-sc as pinças c mãos á obra para que o podre (lersapparcça e fique tudo uo são. que a premonitória da infecção que affecta o Contestado não abriu os olhos aos especialistas que, nos dois Estados elo sul, deixaram correr o marfim para, tarde, e quando a agonia entrava a con- tas com o enfermo, grilarem por soecorro e baterem á porta do consultório do gover- no federal, recupere-se agora o perdido, e justiça, se é possivel, seja feita ao cai- pira que a merecer, ao fanático que tenha sido corrido do sen sitio, despojado da sua lavoura, despedido do seu tugurio, ba- tido do seu campo c privado do seu gado, que lhe levou annos a adquirir num labor de negro. Se nada se fizer para reparar o mal, sanar as feridas e conhecer as cau- sas que infelicitam as terras por onde a guerra andou accesa entre a mesma fami- Ha, amanhã, d'aqui a mezes e em pou- cos annos, novo Canudos, novo Contesta- do ensangüentará o sertão, devorará o era- rio, increpará o governo e porá crepes na formosa bandeira aurivcide, onde o Cru- zeiro do Sul resplandece e a divisa Ordem c Progresso figura como a su- picmaeia da razão sobre o materialismo boçal, irreepiicto, retrogrado c laelravaz. Dc modo algum. Tanto o Dr. Wencesláo Braz, como o Dr. Delfim Moreira, são re- 'wiblicanos da mesma escola,' educa- ser elle gação contam com ella - para excluir : absolutamente sem pés nem cabeça. Pelo aas cadeiras do parlamento os ciei- dedo se conhece o gigante... tos nas urnas e substituirem-n'os por E quando o Macedo Soares pensa que deputados nomeados pela '"eacção escreve, a gi-amiuatica e a lógica são ele contra o Sr. Pinheiro Machado.| tal maneira sacrificadas, que os seus ar- Sendo esta a situação e confiando, como confiamos, na elevação de vis- dós no mesmo credo, ligados por la- í tas do presidente da Republica, em ros de velha e solida amisade, estrei- completo accordo com o Sr. Delfim tada cada dia mais pela eommunhão Moreira e com o Sr. Antônio Car- dos pontos de visla, pela lealdade ]0Si rimo-nos dos palpite?, c das esta- tigos se tornam inconfundíveis. Por que não quer o Dr. Crispim que se façam manobras? "Porque é de crer que toda a esqna- dra que se abalnni.-a a cffeirtuar manobras tenha todos os navios, individualmente, ¦xerciuulos, todas as divisões, isolada- O director geral de Saude Publica transferiu o Dr. Theophilo de Ai- meida Torres, delegado de saúde do 8o districto sanilario, para o 6", c des- te para aquelle," o Dr. iBarroso do Amaral. A incapacidade dos que pretendem " o tombo do Pinheiro ". Em editorial de hontem, sob ti epigra- phe Os pés pelas mãos, escrevemos: uontrada—dá essa mesma sensaç6o de va-. j sio, de fraqueza estridente—porgue, esmo ' tndor; os colligados chefes e com Uiíoa : esses colligados, o leadcr civilista dc. Sr.o Paulo é um écho sonoro, sem nenhum, ef- ' feito pratico, senão o de íahirein mais . uma vez a seu respeito os jornaes furiosa- ureníe patriotas.** Quantos sinceramente sentem o tre- meudo mal do longo doniinio du Sr. fi- nheiro Machado; miamos verificam «pis essa desmedida ambição politicn tem iil- lehcilado o 'Bruxll, tornandí-o governado por incapazes, pára que a força (io chefe não . sofíra desobediências; quantos são patriota*, setuem-sc amesquiiihados ái.in- te da espectaculosa incapacidade dos que o combatem. Dar o tombo no iPinheiro?-| Nenhum desses cidadãos fará tal coisa. Elles pensam apenas na própria pessoa, ' são os representantes da vaidade estri- (lente. O Sr. Pinheiro é chefe, tem mui- tos Pinheiros sem cabeça, e sabe defen- (ler-se. Tem de não ser vencido. Mas a Pátria o c, e por um e por ou- tros, porque a politicagem a debilita e_ ninguém pensa em administrar a \'a- çao, mas apenas e-m estar de cima eom os seus amigos. Pobre povo, que os tolera a todos ,r \ai na bambochata de firas corrida* no mes- nio cincmatograplio!—X." mais absoluta, pela adopção dos mes-; tisticas dos jornaes demagógicos, di-; mente, capazes de iodas as evoluções e a lllOS processos, pela affillidade ntáis I rVeitloS DÓI" tres candidatos plhosplio- I esquadra inteira, emfim, e-m conjunto, na estreita de -temperamentos. : . M qJ ,„cm Con. o ol,l,o tio subsi-1 ^t»^tó^__^3lft l, Mil .i . .nrt -i i i . .i Km tu' r\l'inf>iii'l I t*.._.'' '!'_ - ..i.._^«..1__JA*-....L- dio. tranqüilos quanto ao resultado | Quererá o mofino rabiscador que não filial do reconhecimento, garantida a I seja essa ã situação da nossa esquadra? verdade das urnas justamente pela r p__ra tei-a continuamente nesse bancada mineira, que elles julgam poder transformar em- guilhotina para o P. R* C. c em. fabrica de deputados sem votos, para os fulu- ros membros da ex-futura colliga- ção... jAníonio Claro. A A constituição da Câmara, depois do resultado da comníissão dos cinco, depende exclusivamente da attitude que assumiu a bancada mineira. Os adversários do partido conser- vador, cm todas as estatísticas até hoje publicadas, incluem os trinta e sete representantes das altivas mon- tanhas como definitiva e indissolti- velmentc ligados aos elementos que têm um programma na Republica: demolir a personalidade do Sr. Pi- nheiro Machado. Desde que a queda do eminente se- nador riogranidense fica á mercê da politica mineira, .percam as esperan- ças os seus rancorosos e implacáveis inimigos, pois ainda não é desta vez que terão a ventura dc assistir á rea- lização do seu sonho. Affirmamos isto com uma tranqtii- lidade absoluta, amigos como somos aa^^^MjajBMwaaiBMMKgM-aWaJgPCiWWCTyrynBni |Tja_B__ O tempo. Esplendido o dia de Itonlcut. O céo. sem- pre bello, porque se não vesliit de brumas c dando-nos cm certos momentos a idéa de '.tm immensuravel corpo diaphano, convida- va-nos a visão para atriivcssj-o, atiiiigiudo a regiões sonhadas pela ftfiúZviá dos poe- tas. A temperatura, entre 27.,t c 22.?; miin- teve-se numa agradável média, durante momentos mais demorados, c quasi sempre suavizados pelos sopros do nordeste. Um dia dc rosas. EDIÇÃO I)E HO.TE ÍO PAGINAS Falta, portanto, a base principal para a reprise de 1907, sendo que a situação da Câmara, 110 momento da- sua renovação, tampouco pôde ser comparada á dessa época. O Sr. João Pinheiro encontrou iio Sr. Carlos Peixoto o agente ideal para secundar a sua acção na politica federal. O então joven presidente da Cama- ra deixou-se fascinar dc tal modo pelo plano do ilíustre presidente do seu listado, que passou por cima de Iodas as considerações dc lealdade politicn, para se dedicar dc corpo c alma á obra esboçada da perpetuação da hegemonia mineira, pondo ao ser- viço desse programma o seu grande c bello talento c as raras qualidades de sagacidade c de estratégia, que desde cnlão o sagraram como um dos nossos mais babeis parlamentares. Se o Sr. Delfim Moreira tentasse vestir a armadura do fallecidô João Pinheiro, hypothese que de ou como recurso dc argumentação pôde ser aventada, para acorrentar o presidente da Republica á sua dire- cção, reduzindo o Sr. Wcncesiáo Braz á posição à que se submetteu o mallogrado Affonso Penna, falta- va-lhe na Câmara o elemento preciso para isso. O Sr. Antônio Carlos, como valor inlcHcctual, supporta cie cabeça er- guida o paralklo com o Sr. Carlos Peixoto, mas tem pelo Sr. presidente da Republica uma consideração c ,>ja pag;Uloria do Thesouro Na uma amisade que este deputado não c;011aj pagam-se hoje as seguintes tinha pelo Sr. Affonso Penna, e, me- f0ihas: montepio militar, diversas uos ambicioso e mais prudente do que pCnsõcs Ja guerra c novos contri- o presidente da Câmara dessa época, | .huintes dc todos os ministérios, seria incapaz dc entrar cm conchavos dessa natureza, para cercear a liber- dade dc acção do Sr. Wencesláo Braz e ctilregal-o, de mãos amarra- das, á discrecão do presidente dc Minas* Homem para isso seria o Sr. Jun- queira, mas, se as suas condescemlen- cias, em matéria politica, o ajudavam nessa tarefa. faltava-Mie o talento, a argucia, a decisão, o ponto de vista rápido c seguro do Sr. Carlos Pci- xoto, para poder imilal-o na abra de destruição do Sr. Pinheiro Machado. Nenhum elemento, portanto, existe nesta oceasião que possa garantir o suecesso de tão estúpida, anti-politi- ca e anti-patriotiea empreitada. Nem o ilíustre Dr. Delfim Morei- ra tem, como João Pinheiro, as suas vistas voltadas para a politica íc- deral, com os olhos fitos na presiden- cia da 'Republica, nem as relações en- tre o chefe da Na^ão e o presidente do Estado de Minas são de cordial prevenção e dc mal disfarçada hos- O Thesouro Nacional concedeu á Delegacia Fiscal em 'Londres o cre- dito dc 2SS:36g$7t2 ouro, para oc- correr ao pagamento dc despezas com o serviço de expansão do Bra- zil na Europa. do preclaro chefe republicano, não ühdade nem o Sr. Wencesláo Braz porque tenhamos informações do qtte! e «m om-e de vaidade racilmcntc ex- se passou ou do que se passa em Bel-'; ploravel, como era o inditoso Affon- lo Horizonte, mas pura e simples- j so Penna, nem o br. Antônio Carlos pelas 'deducçoes do raciocínio, I * o espirito Irefcgo e am-biciosameute 1 politica, como em tudo, ainda I irrequieto que era o Sr; 'Larios 1 ei- ' xoto. Não lia, portanto, paridade cn- tre a situação de 190;, berço do jar- dim da infância, dc tão passageiro brilho lia politica nacional, e a si- tuação que agora se desenha. Se a presidência dc Minas tivesse cabido ao Dr. Francisco Salles, es- íamos convencidos de que o golpe seria tentado. Afastado esse perigo, entregues os destinos do Estado a um homem do critério, da ponderação, da lealdade c da firmeza do Dr. Delfim Morei- ra, a cegueira dos eternos pertur- badores tranqüilidade nacional, explorada pela conversa fiada de jornalistas novatos, que ensaiam va- cilantemente os primeiros passos na profissão e na politica, é que pôde sonhar com a reproducçâo da crise aberta 110 inicio do quatriennio de Affonso Penna. illludcm-se os adversários do par- tido conservador contando com a bancada mineira para os seus mane- jos e as suas tranquibernlas de ódio e de ambição, repousando essas levia- nas esperanças 110 facto de ser a maioria da deputação de Minas com- posta de amigos do Sr. Francisco Salles., , a O reconhecimento será feito com mente que cm c o melhor c mais seguro thermcímc- tro que existe para faze.r a previsão das coisas humanas. Eleito o Sr. Wcncesiáo Braz, com o apoio unanime do eleitorado do paiz, desde que o Sr. Ruy Barbosa desistiu dc pleitear perante as urnas a suecessão do marechal Hermes, por entender que poderia salvar o Brazil se fosse guindado á presiden- cia por um grande movimento anor- mal, que o investisse dc poderes cx- traordinarios, os inimigos do Sr. Pi- nheiro Machado alimentaram a es- perança de reproduzir a situação po- litica creada por oceasião da primei- ra presidência mineira, atirando o grande Estado contra o partido con- servador e coagindo o presidente da Republica a acompanhar o cordão, para não romper a solidariedade com a politica da sua terra natal. Vê-se que entre as muitas crises que nos affligem devemos incluir a da imaginação, pois nos estamos re- velando um povo incapaz dc crear coisas novas, limitando-nos á resur- reição de velhos processos, que tive- ram suecesso na sua época. Dá-se com os adversários do par- tido conservador o que se com os estudantes das nossas escolas, qu Reconhecimento de poderes. .Deverá votai: hoje a Câmara dos Depu- taelos os pareceres que reconhecem os pri- meiros deputados á nona legislatura repu- bücana: são elles os Srs. Joaquim Fer- reira dc Salles, Astolpho Dutra Nicacio, Antônio Carlos Ribeiro ele Andrada, José Monteiro Ribeiro Junqueira, Arthur da Silva Bernardes, Joio Nogueira Penido, Bc-rnarilino dc Senna Figueiredo, José Bo- nifacio dc Andrada e Silva, Irincu (lc Mello Machado, Walelomiro de Barros Ma- galhães, Alaor Prata Soares, Jayme Go- mes de Souza Lemos, Afranio de Mello •Fra«ico e Francisco Paolielo, todos de Minas Geraes. No expediente da sessão dc hoje deve- rão ser lidos os pareceres reconhecendo ' deputados pelo Rio Grande do Norte, hon- I te-m assignado pela 1" commissâo de in- ' querito, e do Maranhão, ijue deverá ser assignado hoje, antes sessão, por essa I mesma comníissão. i Como não ha coiiLcsíanrcs dos candi- datos diplomados por S. Paulo, depois das exposições verbaes que deverão ser fei- tas hoje á 4* commissâo de inquérito, se- rão, naturalmente, lavrados os pareceres relativos aos districtos deste Estado, para serem assignados amanhã. Todos estes pareceres requerem para a sua approvação a presença de quarenta c vim candidatos diplomados, de accordo com o paragrapho único do artigo 22 do regimento interno. Vai se constituindo assim o poder legis- lativo, marchando o trabalho dc reconhe- cimento de poderes suavemente, cem a desejada celeridade e com a maior rc- guláridadc. Aliás, foi sempre assim com relação aos casos eni que não ha contendores a disputarem um mesmo logar. Deixem, po- rém, que fiquem em foco .1 Bahia, o Rio de Janeiro c outros Estados "complica- dos", c hão dc ver que zoeira formidável farão os candidatos cm torno do reconhe- cimento. O *rcnibr!**;rao, então, com os pro- cessos indecorosos do seu chefe, "não he- sitará cm tripudiar sobre todas as boas normas paia assaltar a representação na- cional cm nome da soberania popular da Bahia, que nunca ligou, nem poderá já- mais emprestar a sua solidariedade ao grande trainpolinrriro politico que é o (le- lentor do governo daquelle grande Estado. % ordem. Ora, se o exercito cumpriu resigna- como pilhéria COÜCCtiva, ainda llão iiísfe gloriosamente a missão de restaurir descobriram oulr_ coisa mais do que que O Sr. ministro da marinha desenvolve diariamente nm esforço efficaz. á tar- dc é fácil e-ucontrãl-o no seu gabinete, toda a gente o sabe. Os dias passa-os elle no mar, em ininterrupta inspeeção, não ás unidades ele guerra como ás diver- sas dependências da marinha. Num ma- rinheiro da sua Capacidade e num admi- nislrador da sua envergadura esse dispen- eiio de energia não póele deixar dc dar qs maia brilhantes resultados. E por que organiza o almirante Ale- aándriho manobras? "Em tempo de paz, sem a gloria retum- bante dos combates, as manobras dc cs- quadra são, da organização naval, a única parte brilhante, a única parte cujos echos transpõem os limites dos círculos profis- sionncs. Essa é a feição das. manobras que se- duz o Sr. Alexandrino c é por isso caie o actual ministro da marinha as orga- niza." Como se vê, o Macedo Soares não tem uin pingo dc bom senso, é incapaz de li- gar umas ás outras as confusas idens que lhe enchem o bcstuiíto. Essas palavras com cpie o pobre diabo pensa atacar o almirante Alexandrino são, de facto, uma defesa de tal ordeni, que dispensam qualquer cómniéntario. Que Deus uos muitos homens pu- Micos que-, como o Sr. ministro da ma- rinha, lenham o amor dos feitos brilhan- tes e nos livre dos jornalistas que se im- provizam depois do naufrágio em outras profissões c são capazes dos mais des- cabcllados disparates c de produzir peço- nha contra os que sabem cumprir o seu d o ver, E o fim desse extraordinário artigo sobre as manobras da esquadra é simples- mente dc r.rripiar os cabellos. "A marinha brazileira não tem isso, a marinha brazileira não tem aquillo, a ma- rinha brazileira não vale dois caracóes." Pois esse cretino não consegue fazer opposição ao ministro dc que não gosta sem insultar e atacar essa gloriosa mari- nha, cujo nível technico e moral é dc tal elevação, que os elementos (Ia espécie do fo'ilicu'aiio, quando por acaso penetram no seu seio, são naturalmente cxpellidos? E que pensar, então, dos sinisiíos desv jos que essa ave dc máo agouro teve a inconscicncia de externar? "Bem sabemos que accidente-r oceorrem a -iiicm quei que navegue," E da ilha Grande "não ha um levan- tamento que* se possa julgar perfeito, mes- mo r&ii uio dc navios que naveguem á Buperficie". E os submersiveis vão tomar parte nas manobras. E' um accidente fatal... "E' possivel que nada aconteça; assim o dc- sejamos". Ah! que alegria infernal a desse Ira- gico rabiscador se um dos submarinos não voltasse á tona, com sacrifício dc vidas sagradas, de vidas votadas ao serviço da Pafria I Felizmente c o caso de se applicar ao tetrico mauejador elo "cacete integral e perobicò" o ditado: "Praga dc urubu não mata nunca o cavallo..." O ultimo argumento contra as man- obras que neste momento tocam a termo com o proveito e o brilho liabiluaes é que ellas caro custarão, neste momento ele difficnleladcs financeiras. Mas este ar- gumento não pôde ser mais decentemente pregado. Mais de uma vez temos dito c demonstrado que as presentes manobras são custeadas por economias conseguidas dentro das verbas orçamentarias pelo ri- gor administrativo do almirante Alexan- drino. E essas verbas foram das mais at- tingidas pelos cortes do Congresso. E, apesar de ser o que. mais concorre, pela redücção das suas despezas, para o restabelecimento do nosso equilíbrio fi- nanceiro, o Ministério da Marinha, graças á previdência, á energia e ao patriotismo do seu ilíustre titular, mantém com per- feita cfficicncia todos os seus serviços. Para tomar parle 110 grande e,\;er-J Não é devido exclusivamente ao seu cicio da esquadra a reali/ar-sc hoie ' valor, no seu extraordinário prestigio, de- ,, in Qr.múc. deixou limitem o' nvado de uma ininterrupta serie de ser- j ', 7 '-^'" """"" IJ viços á Pátria er ao regimen, ás suas in- , P°no desta capital a flolilha de Sub- contestáveis qualidades de chefe politico,! nicrsivcis, comboiada pelo rebocador que o Sr. Pinheiro Machado resiste ga- ; Laurindo Pitla, que vai servindo fie» Ihardanrcnte a iodas as investidas, man- j tciídcr) lendo com dignidade e altivez a sua si- ' æ/ Aprir de Iodos esse.-, sólidos elcmeii- | O Diário Official publicou hon- tos ele estabilidade, S. Ex. conta e-m to- j tem o novo regulamento para os das as crises com uni auxilio valiosrssimo, | grandes cominandòs coiniliah-dò< d?* qüe consisti: na providencial incapacidade i,,.;,v.,,i„,. ,1 , „,rt - * . elos seus adversários, a quem o ódio, a '"'ÍWdas cá^ crTCimiscripçoes. inveja, o interesse contrariado . o a vai- ; .., ~" '"~; ; dade offêrididã perturbam de tal modo, | U general Pedro Pinheiro Bitlen- que homens experimentados,; amadureci- ', COtirt, cqilllllandanté da rejjrjãò mi- dos nas pugnas politicas. dotados de ex-' Htar e 3" divisão do exercito vi-ilotl ccpcioiiaes dotes.dc^U^^ffi Contem a 1" companhia de me (ioras c o 3 s'rupo ¦cníluisiasticameiue todas essas qu; ao serviço do próprio insitccèsso; contri- buindo com um contingente formidável para a victoria do homem e'do partido que querem aniquilar." .0 artigo com qúe a primeira coiumna da Gazela de Noticias 'brindou liontem os seus leitores desenvolve amplamente a nossa these. A Gazela c o seu redactor da primeira coliiinna não têm escondido a nenhuma sympathia que tributam ao -senador l'i- nheiro Machado, irvidenciando-sc isso do próprio artigo que passamos na inte- gra para as nossas columnas. Comquanto não emprestemos a nossa solidariedade- a expressões ela Gazeta, nessa primeira cohnnna, "rcícrcnters ao senador Pinheiro Machado e aos seus cor- religionarios, lemos satisfação eni regis- trar a sua opinião insuspeita sobre a rc- conhecida e proclamadissíma incapacidade dos que pretendem dominar 11a politica nacional, afastando do seu scenario o seu ilhislre chefe actual, o eminente repu- blicano qüe é o senador pelo Rio Grande do Sul. Vale a pena delciíarcm-se os leitores, com a prosa, boje um pouco mais sincera do que dc outras feitas, do redactor da primeira cohinuia da Gazela. Dámòl-a a seguir. "Esse caso eleinamcntc sensacional c lamen- tralha- ¦de obuzeiro*;, 110 quarlel typo, cm S. Christovão. J-Joje. S. Èk; visitará o .>!"c í-V batalhões de caçadores c, amanha, a fortaleza de S. João. Desfaçam-se intrigas!.., A Gazeta de Noticies, rrfíriiidn-íir á falsa informação fornecida, 110 Ministério da Guerra, á Noile, sobre ii supposto pe- dido de reforma do general Joaquim lgiia-' ejo, comineltf, em relação a esse official» a mais flagrante injustiça afíirmamlo quo elle "prefere o Rio de Janeiro, com a sitüí bella Avenida, ás honras nn longínquo Rio ' Grande do Sul". Assim se pronunciando, mostra, a col*.; lega não conhecer o official em ipjeslãbi Dedicado c leal auxiliar do saudoso ma» rechai Floriano Peixoto, foi o então ca- pitão Joaquim Ignacio, logo após o pe- riodo do governo do benemérito soldado, mandado para o :Rio Cirande tio Sul, cr^ 2 ,1c janeiro de 1.89'S, servindo, suecessi- vãmente nesse Estado, no do Paraná e 110 do Matto Grosso, até novembro de ioo5, cm que o gov.-rno do Dr. Rodrigues Al*» ves o chamou para prestar os seus se,-- viços nesta guarnição. Quando alferes, servira em Gova^, São 'Paulo e Paraná, é", nos |o annos de ser- viço, a completarem-sc a 15 de julho pro- ximo, fo: sempre um soldado obediente, seguindo para os pontos que lhe: ci-ara tícsignados, sem consultar os seus inter- j esses. Sc ainda não assumiu o conluiando dai .1" brigada dc eavallaria é porque, do accordo com uina resolução elo Ministério da Guerra, publicada por toda a imprensa*, deverá seguir para o sul depois quo ultimar a inspeeção, dc que se acha cn- periódico cm torno do qual gira lavei polilica nacional, o caso do "tom- bo do Pinheiro", está outra vez em foco;. Ao ler os jornaes, ninguem pôde dei- xar dc considerar uma questão dc vida ou morte para o Brazil o. tombo no grm- cho, mas ninguem lambem deixa de veri- ficar, pelo resumo das sessões prepara- lorias do Parlamento, que ainda desta vez o tombo é impossível. ¦Por que? Por que, repelimos agora, çnl menor escala, os disparates da passada colligação 'de elementos; aliás incolligayéU? Por que essa gente, que faz tanta questão; <le_ der- ' rubnr o Sr. Pinheiro, tom o privilegio de carregado, do alistamento militar, base d* fazer tolices er mostrar uma desoladora incapacidade dc combate? Nada mais simples dc explicar. O se- O Dr. Carlos Maximiliano, minis- tro da justiçar, acompanhado do <Dr. Carlos Seidl, director geral de Saude Publica, seguiu hontem, pela manhã, 110 rebocador Republica, para a ilha escrupulo e com honestidade, porque Grande, onde, :*. convite do almirante a isso se comprometteu O Dr. Wen- Alexandrino dc Alencar, ministro nhor Pinheiro tem uma phrasc: Os meus caros inimigos... E o senador vive realmente «lo údio nial exposto dos seus adversários. Vejam o que está passando na Ca- mara. O partido do Sr. Pinheiro é o se- nhor Pinheiro apenas. Quem resolve ou é forçado, para a conquista das posições a fazer parte do Sr. Pinheiro começa por pôr a própria cabeça no bolso. Não pensa, não quer c não age senão como repre- sentante do pensamento, do querer c da acção do Sr. Pinheiro.' Ha uma absoluta Üiscipliílã, porque ha obediência, A disci- plina no meio cafagestal c do pessoal do "não pôde!" é uma extraordinária força. Eiiniuanto os adversários gritam e dão-se ares, ou variadissimos Pinheiros, espe- lhos do mesmo e único 'Pinheiro agem. Na Câmara, o Sr. Soares dos Santos, tranqüilo, amável, distineto, sem "fitas", sem conversinlias em segredo, é o coro- nel Pinheiro do general Pinheiro, dirigiu- dn o batalhão de Pinheiros com a calma com que qualquer coronel dirige os exer- cie-ios do seu batalhão, no patco do quar- tel. Os exercicios sno feitos na melhor ordem. E' sabida a impressão que as evo- lúçfics garbosas exercem no espirito in- ílammado dos revolucionários. Apparecem sempre voluntários. O Sr. Soares dos Santos, coronel Pi- nhe-iro tal qual o general Pinheiro, não os recebe mal. Ao contrario. Não os obriga . mesmo a jurar bandeira. Utiliza-se dellcs no que é possivel c muitos dos voliinta- rios ajudam o batalhão, porque julgam que sem esse batalhão não teriam como viver. Que* fazem os colligados? Os colligados são cavalheiros importan- tiss.imõs, que se* julgam com a missão não còliectiva, mas pessoal dc dar o lombo 110 Pinheiro. São os Hercules indigenas. ü primeiro cto que commcítcm é o dc an nimci tombo, defesa. O Sr. Pinheiro prepara-se O segundo erro é entrarem em com- bate sem um prévio e reflectido estudo comparativo das forças c sem um plano prrcstabcli-cido. O terceiro erro é que cada um se julga o , reorganização iniciada pelo governo. 1 Por sua vez, disie honteni o Correio da Manhã que "tem causado estranheza! I que continue a tomar parte nos trabalho^ ' da commissâo de promoções íthl official general que, nomeado, em virtude da ré« modelação do exercito, para unia com- | missão fora desla capital, comparece, en- ! tretanto, ás reuniões, quando não lhe as» siste esse direito, visto que, implicita» I mente, tendo aceitado a outra co:niuis.->ão, ! deve considerar-se dispensado da que ex- ercia nesta capital". Engana-se o Correio: a nomeação do general Joaquim Ignacio (qtle é a pessoa visada pela local, Inspirada por algum in- teressado na retirada do mesmo general do Rio), não foi feita cm conseqüência da remodelação do exercito, pois que a 3" brigada de eavallaria, para cujo com- mando foi designado, foi creada, bem como a 1" e a 2", pela reorganização do marechal Hermes. Ainda erram os que affirmam que o ge- neral não tem o direito de tomar parto | nos trabalhos da commissâo dc prumo- ções. Não se trata dc um direito e sim de um dever, pois que, exercendo elle ainda uma commissâo nesta capital, *.io accordo com ordens recebidas c an:r.',a- j -.nente publicadas, da autoridade compe- tente, deve, pela lei que creou a com- missão dc promoções, desta fazer parte. A reforma do ensino. O Instituto 0'Granbcry, que fun- dou e mantciii cm Juiz de Fora, Mi- nas, vários estabelecimentos de in- strucção secundaria e superior, en- fiou a esta capital, para conhecer da situação em que ficaram perante a nova reforma -de ensino os vários cursos nelles existentes, o professor José Rangel, que é um dos seus mais operosos e illustrados docentes. Serão exigiveis liojc as prestações dos títulos em moratória, a saber: a primeira, de 25 olo, dos vencidos a. , 13 dc dezembro; a se,guuda,de 350:0, ar aos quatro ventos que vao dir. O , ,' fJ ji de noveirJbro, e a terceira-, ... Mesmo nm pastrana arranlana-. "¦" , ° . , . , * de 400.0, dos de 14 de setembro e ue 14 de ouhvbro. —. Quarta-feira, 14, termina o prazo de 90 dias da lei da ultima moratória, preelcsVinatío Vè^er'"scr"o"chefe, de modo ' veilCClldo-Se por completo a prinK-ii\T> ' exigivcl, de accordo com o mappa- que aqui ptíblicámos em 1*3 e 24 de janeiro. _*,--^ Foram enviado? ao Ministério dai Fazenda os.seguintes processos de aforamento, com as necessárias ih- formações: terreno cm Porto Guaya- mos, requerido pelo governo munici- pa! de Vilia Cariacidâ; terreno en» cquerido por Sento Arau-, terreno á travessa -Dois Irmãos, ,,querido por Djalma Simessen. e «rrreno no logar Estreito, cm S.ínta Càthárinaj requerido por José*Caiou., (ine as colügaçõts são batalhas dc cava- lheiros a ver quem commanda o combate Contra o Pinheiro. Na Câmara, emquanto o batalhão dc Pi- nheiros, todos com a cabeça no bolso, evoluc, habilmente aceitando o auxilio de alguns voluntários, os colligados correm, andam, apparecem, desapparccem, lêm cartas, recebem telegrammas, segredam coisas com o ar dc quem annuncia a qué- da da serra dos Órgãos, e, no fim, depois dc terem agitado o paiz, depois de arran- jarem o reclamo de vários jornaes—não fazem nada, absolutamente naüa, porque J «ocarna, não se entenderam, porque são apenas jo" vaidades p.mbulantes, porque não tinham nem força nem prestigio. O Sr. Manoel Borba, querendo st o leaâer dos colligados, porque é leader em ,

Transcript of memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1915_11144.pdf · W. ."'.:¦.,**.'*."J*r>- "rm m

Page 1: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1915_11144.pdf · W. ."'.:¦.,**.'*."J*r>- "rm m

W. ."'.:¦.,**.'*."J*r>- "rm

m<"

l-Ir*:

SEDE SOCIALNA

Avenida Rio Branco128, 130, 132

~ASSÍGNATURA~ |fDoze mezes. . ;o$ooo

Seis mezes . . i6,$oooUm mez . . . 3^000NUMERO AVULSO IOO RS.

*e

ANNO XXX — N. 11.144 RIO DE JANEIRO, SEGUNDA-FEIRA, 12 DE ABRIL DE 1915 ••^"MSV' VSy Jornal liidopoiutente, políticoliterário e noticioso

¦¦'¦

f.¦>.S-'

¦ ' í-7.rrt"I-I

%

,1il fc"

' r

!r

1 i

í '"''

pp

0 CONTESTADO"COIUTIIU. • d — N'n parto qui

sobrei a toiiuiitn <lo vcilueto Silhlril M«-riu. o Ctipltilõ Colrgltàlll •'Iivlotl .in ge-Jieral Sclomlirln-.' «lc Carvalho, ill» quoo cooiBãte ,1iii'oii oito «lias, s*..in Inter-rapçilu, «-Jiito destruídos "A .rcv.luetos.e*om cnormus smcrlflerLos das torças aliúCAtá-ca&i-g.

No combate, a fogo c imiui lirnnc».foram mortos (SOO jagunços, sirmlo !n-números os terlirlos. I.'ura.'ii tirraundasfi.CKM) rasas. 10 igrejas o praml» mi-m_ro Üg ritflelfd-i smmIo ttpproHóiidldasmuitas «mias u munições dó gn&ntt*.Morreram cm cum bate «. t" ttmeiifomedico Dr, Oaãtsgnliio o o 1 - tenenteiio 10* batalhão Joio da Silva OU-volra.""CORITinA, C — No combato (10Santa iMarlii. as forcas lo?a**s tlTct-.im50 mortas c *')T ferido». Os- tfnMitesOcUtÍimio OíiTiilfflnt! o Paes Limowillo lorfirai-Mito feridos. hVniin mor-tos tiünbeni -17 umlniiios. Ah tropasse :i,.|iiiiii a p6, Todo o pc&soàl estaestrinpiwlo."

Não ha povo organizado que possa viverím perturbações constantes, em sobrcsaltosdemorados, em luetas desesperadas e cmdisperdicios continuados de sangue paramanter a ordem e a unidade nacional. Apaz e o respeito á leri, unia comprcliensãonitida e sentida pela maioria da popula-ção dc que o dever er o direito devem per-manecer fora das paixões e brincados peladevoção dc todos, — se faltarem será ocahos, a desgraça e a ruina. O maior tra-balho dos homens de governo consiste cmmanter o soeego publico, cm tornar sup-portavet a vida, cm facilitar a harmoniado trabalho e de todas as opiniões, emfecundar a alma coMectiya com as idéasmais seducioras c esplenilentcs dc frater-nidade e dc um désidefátuíii coinnuim. Associedades eivadas dc virulência, onde avida se desperdiça com a indiffércnçacom que a canzuada se diverte a jogar obotão, a bisca e* o ganha-perde, temi cmseu seio um terrível elemento dc desorga-nização c anniqüilaiiienld de forças, As-sim o comprchcndcràm as grandes figurashistóricas) quando se viram énleadas pelaaiíárchin ululaiulo como uma loba á voltado ninho, d'onile lhe arrebataram os fi-lhos, quando a segurança do Estado corriarisco entre as forças dcscoorelenadas,indisciplinadas e actuadas por agentes dedissolução. Para não irmos mais longe,temos na historia do lirazil a pefsonalida-de extraordinária do padre Feijó, o ho-mem necessário ela Regência, O paiz vi-via conflagrado. Atravessava o periodoagitado da sua formação de nacionalidadeindependente; As ambições sobfenadayaninum mar cavado dc violências. Mas o cie-rigo, já celebrizado cm Portugal, comorepresentante da colônia, nas constituiu-tes dc 1S20, soube com mão dc ferro e- asagacidade de um verdadeiro estadista,cortar ccrcc as veleidades dos intr.usos naadministração, dos folicularios, dos me-ncitrs, que arrastavam os párias, caipirasdos sertões e janotas de mediana instru-cção, que se pavoneavain pelos povoadosmais adiantados, — aos exageros que cn-vilecem c arruinam as nacionalidades e

.as instituições.

a paa.no Contestado e varrer o senão in-. a estafada brincadeira do enterro, de cestáo Braz e esses são; os seus de- 'da

marinha, foi assistir aos exerci_ ti * I ¦ — _ _*« .. '—.-.— .-- Ia n Ul ._ r. .1 A ,1*, • 1-1 .: . .. M, I ._ _> . -— — ,1 n, nf A',\ n .• 11 1 I O ,l.*'lse.jos, e a bancada mineira-, longe de cios da esquadra.

ficar á mercê dc reles combinações dc. 'Aproveitando a viàgein, osbaixa politicagem, dirigida com ele- Carlos Maximiliano e Carlos

Drs.Seidl

festado <la jagunçada deprcladora e assas- ! lão fúnebres tracliqões.sina, é oppdrluno indagar as causas elos j Unia única circurr.slatioia, porem,successos que tanto opprimcm a alma bra-j justificava o propoíilo -:Jc imitar ,'tszileira ,tanto sangraram as populações ru- j peripécias políticas de ha oilo annosraes c a milicia, e tantas somnias devora-j atrás: o facto ile ser mineiro'o pre-raram ao Thesouro. Como se originou a ! sidente da Republica.chaga c',o Contestado? Qual o caracter ela j Nenhuma outra 'circumstancia COU-enfermidade? Foi o banditismo, seriam j tribuia para c|uc se encontrasse, anaos instinetos ruins, os sentimentos depra- j logia entre a situação das duas pre- j quajito ella puder ser. apuradavados de uns tantos degenerados, que os! sideilcias mineiras.lançaram nos crimes- e nos azares da re-! Ha oito atlllOS, o presidente do Es-sistencia ás autoridades constituídas, ou' tado era um velho republicano liis-haveria fundas divergências, violências i torico, CUJO prestigio transbordavainauditas, injustiças revoltantes, (jitè cre.i-; das fronteiras de ,Minas p3ra se es-ram o primeiro nucleo dc revoltados, que, palhar por todos OS listados da l'C-depois, engrossou com a escumalha dos r deração. de unia intransigência talscelerados que sempre se apresta para os j nos seus principios c nas suas creu-lances em que a vida é jogada sem pena ¦ ças, (|ue, embora apparcntemenlenem gloria? Seriam todos criminosos ou! mostrasse a maior solidariedade comhaveria nesses bandos esparsos e arma-j o seu patrício que estava noCatlete,dos pela sertão, homens de bem, que- te-riam sido espoliados dos seus direitos, ex- ......pulsos das terras que foram os primeiros j.adherido com .sinceridade ao novo re- | zação lipn.ésta das suas, publicas e SO-I tamanho, se bppõciu completamente ás

visitarão o lazareto da Saude Publi-ca instalado naquella ilha, e. depois,'a

.Colônia -Correccionali de Dois Rios.O regresso dc ambos se fará ihojc.

As manobras da esquadra. i.J-

O ultimo artigo do Imparcial sobre

vação de vistas pelo Sr, AntônioCarlos, corno o represv-nlaiile único

| d-o .pensamento do presidente daj Republica, será~a garantia suprema e! efficaz da verdade eleitoral, tanlo \' '-'.tanto ella puder ser. apurada.

No próprio Estado ("lo Sr. presi-dente da 'República duvidamos queseja possível fazer vingar essa ver-gomliosa eleição de chapa completa, '; "Manobras navaes" não está assignado,contraria á letra da Constituição, que mas 6 evidentemente da lavra, do seu im-exige a representação.das minorias, pagavcl director. Em primeiro logar, ocontraria ao espirito democrático, I Macedo Soares, muito antes da maniacontraria aos compromissos assumi- j dc ser doutor e deputado, já tinha a dcdos, cm matéria eleitoral, pelo Dr. i ser entendido cm assumptos navaes. E oWencestáo J3raz, que iíão pôde per-' curso que fez na Escola Xaval lhe dá ra-niittir que seja a política da sua terfa,: zões de sobra para isso.

nutria unia invencível incoiiipatibiii- quem o deixe ficai", nial perante a; Por inveja, despeito, vaidade c outrosdade com o conselheiro que tinha opinião do paiz, oppondo-se á reali- pequeninos sentimentos (que assim, cm

a amanhar, monteados pelos senhores do giineil, mas cujos moldes è processos j lemiics promessas. | suas orelhas) o Macedo Soares é inimigologar, ludibriados, esgotados e corridos j eram os het\lados do império. j Se os adversários ¦ .do "'partido COU-[do Sr. almirante Alexandrino (le Alencar,como empecilhos á sua voracidade de hy-.| Havia, portanto, uma complela, ra- servador querem . que o reconheci- j E quando alguém não anda na sua graça,(Irosaurios? Passada a tormenta, queima- ; dical. invencível divergência C.llre j mento seja uma coisa Se'ria, nós tam- ! já o disse e assignou: não se livra do seudos os últimos cartuchos, arrefecidas ás Bello Horizonte c a Capital Federal,' íbem o queremos e contamos com a j

"cacete integral c perobicò".almas das espingardas, dos canhões e das1 disfarçada-por hypocrisias -externas,: politica mineira, sob a inspiração do j A segunda razão que faz attribuir ometralhadoras, feito o silencio nos valles | que 50 embaçavam os ingênuos, inas . Sr. presidente da 'Republica, para o artigo á autoria do stiblil explorador dosprofundos do Paraná c de Sanla Calha- j que não conseguiam illudir os meios j cumprimento fiel <la sua palavra, ao . manos que casaram ricos c dos monar-

passo que OS elementos da llCO-Colli- chistas residentes cm Paris,

Pernambuco, lendo telegrammas so>rnn.-§(lo Sr.Dantas Barreto, coniernieiaiirln' e 'não agindo, dá uma impressão de tão im-pertinente infantilidade', que o Sr. Soaresdos Santos parece, He facto, a seu ladoun*. chefe. E o próprio brilhante errador,

v ¦¦¦¦¦! i;-:'fc An- r„„;mnõn *m= in^litnln; i Sr"- Cillcinal° Bri*"*''. a '<" conversar com''regalj-AS de equipa!ação UOS l«StltUt.OS. 0 Sr> conselhciro Rodrigues Alves, a cou,',officiaes a-s escolas de pharmacia c | fereiiciâri a movimentar-se com o tedo «je.ele odontologia daquelle instituto, i chefe supremo de unia embateria (iesen- |

Esse membro da congregação doGranbery teve, nesae sentido, umaconferência com o Dr. Carlos Maxi-miliano, ministro da justiça, que lheassegurou não serem afícetadas nas

porquanto se acham, a respeito, aiirparadas por decreto legislativo, quenão foi derogado pela autorizaçãodada pelo Congresso ao poder ex-ecutivo para realizar a reforma alia-dida.

Continuam, assim, os cursos dcpharmacia e de .odontologia- do Grau-bety na mesma situação em que seencontravam na vigência da lei orga-nica do ensino, isto é, reconhecidasaos seus diplomas as mesmas vanta-gens dos expedidos pelas escolas of-ficiaes.

nos picos das suas montanhas in-1 pollltcOS.1 Porventura ha paridade entre essasituação e a que se desenha no actualmomento?

Mas a que propósito fazemos estas con-siileraçõcs? O que se* passou no Contesta-«lo certamente amargura as boas almasbrazileiras e chama a attenção da elite in-tellcctual, que tem influencia nas acade-mias, no jornalismo, na politica e na admi-nistração. Todos se lembram dc que hon-tem foi Canudos, c hoje é o Contestado,que atira para a sepultura com tantas vi-das preciosas e uteis, e desola uma regiãoencantadora como a dessas terras do Pa-raiiá e Santa Catliaviua, onde se perpetra-ram tantos rasgos de lieroismo, que teriamuma apotheose immorredoiira se visassema defesa do solo pátrio das garras con-quistaeloras do estrangeiro, que as disten-desse por cima das fronteiras (lo Brazil,ou* chegasse a talar os seus campos, aqueimar as suas granjas, a destruir assuas cidades, a roubar os seus thesouros ca infamar as suas m.tthercs, como está emuso pelos germanos nesse conflicto terri-vel da Europa. Mas no mesmo paiz, cmque todos são irmãos, em que a alma sedeve nobilitar pelo esforço communl, paraengrandecer a Pátria, defendel-a das cobi-ças dos estranhos c fazel-a respeitar comos progressos que representa no convíviointernacional, — í intolerável o sanguedispereliçado, e impossíveis e passageirosdevem ser os rancores c as acções des-amparados pelo civismo c pela moral. Sa-lemos que o Estado tem que velar pelaordem. Sabemos que a lei está acima detudo, e que todos devem concorrer paraque a felicidade não seja perturbada como banditismo, com !«"7antes, com explora-ções indigenas, levados a cabo por sugges-tionadores c brigões, que só pescam naságuas turvas e só a deshora9 das noitescalliginosas conquistam a celebridade e afortuna. A autoridade tem que estar vigi-lanie e ser juiz imparcial tanto para apa-riguar como para castigar. Mais. O poderpublico previne pari. não ter mais tardeque remediar. Attento, o governo inter-vem aos primeiros symptomas do mal e

' usa a thcrapeulica suasoria ou «lc coacção,consoante as exigências imperiosas do mo-mento.

*O esforço que a União acaba dc real!-'

rar no Contestado foi muito penoso e defraudes sacrifícios em vidas. As despezasforam tambem salgadas. A acção do exer-cito avulta como coragem indomável cmregiões inhospitas, onde as surpresas dosertanejo rebcllado, a sua valentia tantasvezes comprovada, o labyrintho das fio-restas e o terreno montanhoso são diffi-culdailes só superaveis para o soldadoconduzido á lueta por officiaes aguerridose sabedores do officio. Injusto e imper-doavel seria o negar o heroísmo, os sof-frimentos e 3 constância dos militares,chefes c praças, que entranhados nas mat-tas sem fim do Paraná, errantes nas mon-tanhas cortadas a pique c nos desfiladei-ros perigosos, como nol-os descrevem to-dos aqiielles que têm.palmilhado essas ter-ras virgens do sul, supportaram todas asfadigas, arrostaram com todas as inde-mencias alé penetrarem no ultimo redu-cto, no refugio bem recôndito nas selvase melhor escolhido pelos matutos, liando-leiros, fanáticos e cangaceiros, como osapodam com vivacldade os zeladores da

rina;accessiveis c nos chapadõos opulcnlos devegetação selvagem c onde a mão do ho-mem pôde obter prodígios de fertilidade,— a Nação, a Republica, para fortalecero seu prestigio e evitar que cm pouco tem-po, a epidemia reapparcça com recruelc-secneia, carece investigar, conhecei' an lc-soes, ir ao âmago do mal e ver se ha re-sponsaveis de alto cotlmriio para lhes in-utilizar as malfeitorias, os erros c os cri-mes. Se a therapeutica homieopathicabastar, tanto melhor. Se a allopaihia fi-zer maiores milagres, adopte-se com ale-gria c confiança. Mas se os meios cmol-lientés, os adurentes, as tisanas, as xaro-padas e as drogas diluídas em água disül-lada forem reconhecidos como incfficazos,e o carcinoma dessa terrível guerra de ir-mãos, implantado uo Contestado, prolon-gar os íormentos e exigir a ablação numaintervenção de alta cirurgia, dçsinfcctèhl-se os instrumentos operatorios, nfieni-scos bisturis, limem-sc os serrotes, exami-nem-sc as pinças c mãos á obra para queo podre (lersapparcça e fique tudo uo são.Tá que a premonitória da infecção queaffecta o Contestado não abriu os olhosaos especialistas que, nos dois Estados elosul, deixaram correr o marfim para, sótarde, e quando a agonia entrava a con-tas com o enfermo, grilarem por soecorroe baterem á porta do consultório do gover-no federal, — recupere-se agora o perdido,e justiça, se é possivel, seja feita ao cai-pira que a merecer, ao fanático que tenhasido corrido do sen sitio, despojado dasua lavoura, despedido do seu tugurio, ba-tido do seu campo c privado do seu gado,que lhe levou annos a adquirir num laborde negro. Se nada se fizer para repararo mal, sanar as feridas e conhecer as cau-sas que infelicitam as terras por onde aguerra andou accesa entre a mesma fami-Ha, — amanhã, d'aqui a mezes e em pou-cos annos, novo Canudos, novo Contesta-do ensangüentará o sertão, devorará o era-rio, increpará o governo e porá crepes naformosa bandeira aurivcide, onde o Cru-zeiro do Sul resplandece e a divisa —

Ordem c Progresso — figura como a su-

picmaeia da razão sobre o materialismoboçal, irreepiicto, retrogrado c laelravaz.

Dc modo algum.Tanto o Dr. Wencesláo Braz,

como o Dr. Delfim Moreira, são re-'wiblicanos da mesma escola,' educa-

ser ellegação contam com ella - para excluir : absolutamente sem pés nem cabeça. Peloaas cadeiras do parlamento os ciei- dedo se conhece o gigante...tos nas urnas e substituirem-n'os por E quando o Macedo Soares pensa quedeputados nomeados pela '"eacção escreve, a gi-amiuatica e a lógica são elecontra o Sr. Pinheiro Machado. | tal maneira sacrificadas, que os seus ar-

Sendo esta a situação e confiando,como confiamos, na elevação de vis-

dós no mesmo credo, ligados por la- í tas do presidente da Republica, emros de velha e solida amisade, estrei- completo accordo com o Sr. Delfimtada cada dia mais pela eommunhão Moreira e com o Sr. Antônio Car-dos pontos de visla, pela lealdade ]0Si rimo-nos dos palpite?, c das esta-

tigos se tornam inconfundíveis.Por que não quer o Dr. Crispim que se

façam manobras?"Porque é de crer que toda a esqna-

dra que se abalnni.-a a cffeirtuar manobrastenha todos os navios, individualmente,¦xerciuulos, todas as divisões, isolada-

O director geral de Saude Publicatransferiu o Dr. Theophilo de Ai-meida Torres, delegado de saúde do8o districto sanilario, para o 6", c des-te para aquelle," o Dr. iBarroso doAmaral.

A incapacidade dos que pretendem " otombo do Pinheiro ".

Em editorial de hontem, sob ti epigra-phe Os pés pelas mãos, escrevemos:

uontrada—dá essa mesma sensaç6o de va-. jsio, de fraqueza estridente—porgue, esmo 'tndor; os colligados chefes e com Uiíoa :esses colligados, o leadcr civilista dc. Sr.oPaulo é um écho sonoro, sem nenhum, ef- 'feito pratico, senão o de íahirein mais .uma vez a seu respeito os jornaes furiosa-ureníe patriotas.**

Quantos sinceramente sentem o tre-meudo mal do longo doniinio du Sr. fi-nheiro Machado; miamos verificam «pisessa desmedida ambição politicn tem iil-lehcilado o 'Bruxll, tornandí-o governadopor incapazes, pára que a força (io chefenão . sofíra desobediências; quantos sãopatriota*, setuem-sc amesquiiihados ái.in-te da espectaculosa incapacidade dos queo combatem.

Dar o tombo no iPinheiro? -|Nenhum desses cidadãos fará tal coisa.Elles pensam apenas na própria pessoa,

'são os representantes da vaidade estri-(lente. O Sr. Pinheiro é chefe, tem mui-tos Pinheiros sem cabeça, e sabe defen-(ler-se. Tem de não ser vencido.

Mas a Pátria o c, e por um e por ou-tros, porque a politicagem a debilitae_ ninguém pensa em administrar a \'a-çao, mas apenas e-m estar de cima eom osseus amigos.

Pobre povo, que os tolera a todos ,r \aina bambochata de firas corrida* no mes-nio cincmatograplio!—X."

mais absoluta, pela adopção dos mes-; tisticas dos jornaes demagógicos, di-; mente, capazes de iodas as evoluções e alllOS processos, pela affillidade ntáis I rVeitloS DÓI" tres candidatos plhosplio- I esquadra inteira, emfim, e-m conjunto, naestreita de -temperamentos. : . M qJ ,„cm Con. o ol,l,o tio subsi-1 ^t»^tó^__^3lftl, Mil .i . .nrt -i i i . .i Km tu' r\l'inf>iii'l I t* .. _.'' '!'_ - ..i.. _^«..1__JA *- .. .. -dio. tranqüilos quanto ao resultado | Quererá o mofino rabiscador que não

filial do reconhecimento, garantida a I seja essa ã situação da nossa esquadra?verdade das urnas justamente pela r p__ra tei-a continuamente nesse pébancada mineira, que elles julgampoder transformar em- guilhotinapara o P. R* C. c em. fabrica dedeputados sem votos, para os fulu-ros membros da ex-futura colliga-ção...

jAníonio Claro.

AA constituição da Câmara, depois

do resultado da comníissão dos cinco,depende exclusivamente da attitudeque assumiu a bancada mineira.

Os adversários do partido conser-vador, cm todas as estatísticas atéhoje publicadas, incluem os trinta esete representantes das altivas mon-tanhas como definitiva e indissolti-velmentc ligados aos elementos quesó têm um programma na Republica:demolir a personalidade do Sr. Pi-nheiro Machado.

Desde que a queda do eminente se-nador riogranidense fica á mercê dapolitica mineira, .percam as esperan-ças os seus rancorosos e implacáveisinimigos, pois ainda não é desta vezque terão a ventura dc assistir á rea-lização do seu sonho.

Affirmamos isto com uma tranqtii-lidade absoluta, amigos como somos

aa^^^MjajBMwaaiBMMKgM-aWaJgPCiWWCTyrynBni |Tja_B__

O tempo.Esplendido o dia de Itonlcut. O céo. sem-

pre bello, porque se não vesliit de brumasc dando-nos cm certos momentos a idéa de'.tm immensuravel corpo diaphano, convida-va-nos a visão para atriivcssj-o, atiiiigiudoa regiões sonhadas pela ftfiúZviá dos poe-tas.

A temperatura, entre 27.,t c 22.?; miin-teve-se numa agradável média, durantemomentos mais demorados, c quasi sempresuavizados pelos sopros do nordeste.

Um dia dc rosas.

EDIÇÃO I)E HO.TE ÍO PAGINAS

Falta, portanto, a base principalpara a reprise de 1907, sendo que asituação da Câmara, 110 momento da-sua renovação, tampouco pôde sercomparada á dessa época.

O Sr. João Pinheiro encontrou iioSr. Carlos Peixoto o agente idealpara secundar a sua acção na politicafederal.

O então joven presidente da Cama-ra deixou-se fascinar dc tal modopelo plano do ilíustre presidente doseu listado, que passou por cima deIodas as considerações dc lealdadepoliticn, para se dedicar dc corpo calma á obra esboçada da perpetuaçãoda hegemonia mineira, pondo ao ser-viço desse programma o seu grandec bello talento c as raras qualidadesde sagacidade c de estratégia, quedesde cnlão o sagraram como um dosnossos mais babeis parlamentares.

Se o Sr. Delfim Moreira tentassevestir a armadura do fallecidô JoãoPinheiro, hypothese que só de má féou como recurso dc argumentaçãopôde ser aventada, para acorrentar opresidente da Republica á sua dire-cção, reduzindo o Sr. WcncesiáoBraz á posição à que se submetteuo mallogrado Affonso Penna, falta-va-lhe na Câmara o elemento precisopara isso.

O Sr. Antônio Carlos, como valorinlcHcctual, supporta cie cabeça er-guida o paralklo com o Sr. CarlosPeixoto, mas tem pelo Sr. presidenteda Republica uma consideração c ,>ja T« pag;Uloria do Thesouro Nauma amisade que este deputado não c;011aj pagam-se hoje as seguintestinha pelo Sr. Affonso Penna, e, me- f0ihas: montepio militar, diversasuos ambicioso e mais prudente do que pCnsõcs Ja guerra c novos contri-o presidente da Câmara dessa época, | .huintes dc todos os ministérios,seria incapaz dc entrar cm conchavosdessa natureza, para cercear a liber-dade dc acção do Sr. WencesláoBraz e ctilregal-o, de mãos amarra-das, á discrecão do presidente dcMinas*

Homem para isso seria o Sr. Jun-queira, mas, se as suas condescemlen-cias, em matéria politica, o ajudavamnessa tarefa. faltava-Mie o talento, aargucia, a decisão, o ponto de vistarápido c seguro do Sr. Carlos Pci-xoto, para poder imilal-o na abra dedestruição do Sr. Pinheiro Machado.

Nenhum elemento, portanto, existenesta oceasião que possa garantir osuecesso de tão estúpida, anti-politi-ca e anti-patriotiea empreitada.

Nem o ilíustre Dr. Delfim Morei-ra tem, como João Pinheiro, as suasvistas voltadas para a politica íc-deral, com os olhos fitos na presiden-cia da 'Republica, nem as relações en-tre o chefe da Na^ão e o presidentedo Estado de Minas são de cordialprevenção e dc mal disfarçada hos-

O Thesouro Nacional concedeu áDelegacia Fiscal em 'Londres o cre-dito dc 2SS:36g$7t2 ouro, para oc-correr ao pagamento dc despezascom o serviço de expansão do Bra-zil na Europa.

do preclaro chefe republicano, não ühdade nem o Sr. Wencesláo Braz

porque tenhamos informações do qtte! e «m om-e de vaidade racilmcntc ex-se passou ou do que se passa em Bel-'; ploravel, como era o inditoso Affon-lo Horizonte, mas pura e simples- j so Penna, nem o br. Antônio Carlos

pelas 'deducçoes do raciocínio, I * o espirito Irefcgo e am-biciosameute1 politica, como em tudo, ainda I irrequieto que era o Sr; 'Larios 1 ei-'

xoto. Não lia, portanto, paridade cn-tre a situação de 190;, berço do jar-dim da infância, dc tão passageirobrilho lia politica nacional, e a si-tuação que agora se desenha.

Se a presidência dc Minas tivessecabido ao Dr. Francisco Salles, es-íamos convencidos de que o golpeseria tentado.

Afastado esse perigo, entregues osdestinos do Estado a um homem docritério, da ponderação, da lealdadec da firmeza do Dr. Delfim Morei-ra, só a cegueira dos eternos pertur-badores dà tranqüilidade nacional,explorada pela conversa fiada dejornalistas novatos, que ensaiam va-cilantemente os primeiros passos naprofissão e na politica, é que pôdesonhar com a reproducçâo da criseaberta 110 inicio do quatriennio deAffonso Penna.

illludcm-se os adversários do par-tido conservador contando com abancada mineira para os seus mane-jos e as suas tranquibernlas de ódio ede ambição, repousando essas levia-nas esperanças 110 facto de ser amaioria da deputação de Minas com-posta de amigos do Sr. FranciscoSalles. , , a

O reconhecimento será feito com

menteque cmc o melhor c mais seguro thermcímc-tro que existe para faze.r a previsãodas coisas humanas.

Eleito o Sr. Wcncesiáo Braz, como apoio unanime do eleitorado dopaiz, desde que o Sr. Ruy Barbosadesistiu dc pleitear perante as urnasa suecessão do marechal Hermes, porentender que só poderia salvar oBrazil se fosse guindado á presiden-cia por um grande movimento anor-mal, que o investisse dc poderes cx-traordinarios, os inimigos do Sr. Pi-nheiro Machado alimentaram a es-perança de reproduzir a situação po-litica creada por oceasião da primei-ra presidência mineira, atirando ogrande Estado contra o partido con-servador e coagindo o presidente daRepublica a acompanhar o cordão,para não romper a solidariedade coma politica da sua terra natal.

Vê-se que entre as muitas crisesque nos affligem devemos incluir ada imaginação, pois nos estamos re-velando um povo incapaz dc crearcoisas novas, limitando-nos á resur-reição de velhos processos, que tive-ram suecesso na sua época.

Dá-se com os adversários do par-tido conservador o que se dá com osestudantes das nossas escolas, qu

Reconhecimento de poderes.

.Deverá votai: hoje a Câmara dos Depu-taelos os pareceres que reconhecem os pri-meiros deputados á nona legislatura repu-bücana: são elles os Srs. Joaquim Fer-reira dc Salles, Astolpho Dutra Nicacio,Antônio Carlos Ribeiro ele Andrada, JoséMonteiro Ribeiro Junqueira, Arthur daSilva Bernardes, Joio Nogueira Penido,Bc-rnarilino dc Senna Figueiredo, José Bo-nifacio dc Andrada e Silva, Irincu (lcMello Machado, Walelomiro de Barros Ma-galhães, Alaor Prata Soares, Jayme Go-mes de Souza Lemos, Afranio de Mello•Fra«ico e Francisco Paolielo, todos deMinas Geraes.

No expediente da sessão dc hoje deve-rão ser lidos os pareceres reconhecendo

' deputados pelo Rio Grande do Norte, hon-I te-m assignado pela 1" commissâo de in-'

querito, e do Maranhão, ijue deverá serassignado hoje, antes dá sessão, por essa

I mesma comníissão.i Como não ha coiiLcsíanrcs dos candi-

datos diplomados por S. Paulo, depois dasexposições verbaes que deverão ser fei-tas hoje á 4* commissâo de inquérito, se-rão, naturalmente, lavrados os pareceresrelativos aos districtos deste Estado, paraserem assignados amanhã.

Todos estes pareceres requerem para asua approvação a presença de quarenta cvim candidatos diplomados, de accordocom o paragrapho único do artigo 22 doregimento interno.

Vai se constituindo assim o poder legis-lativo, marchando o trabalho dc reconhe-cimento de poderes suavemente, cem adesejada celeridade e com a maior rc-

guláridadc.Aliás, foi sempre assim com relação

aos casos eni que não ha contendores adisputarem um mesmo logar. Deixem, po-rém, que fiquem em foco .1 Bahia, o Riode Janeiro c outros Estados "complica-

dos", c hão dc ver que zoeira formidávelfarão os candidatos cm torno do reconhe-cimento. O *rcnibr!**;rao, então, com os pro-cessos indecorosos do seu chefe,

"não he-sitará cm tripudiar sobre todas as boasnormas paia assaltar a representação na-cional cm nome da soberania popular daBahia, que nunca ligou, nem poderá já-mais emprestar a sua solidariedade aogrande trainpolinrriro politico que é o (le-lentor do governo daquelle grande Estado.

%

ordem. Ora, se o exercito cumpriu resigna- como pilhéria COÜCCtiva, ainda llãoiiísfe gloriosamente a missão de restaurir descobriram oulr_ coisa mais do que

que O Sr. ministro da marinha desenvolvediariamente nm esforço efficaz. Só á tar-dc é fácil e-ucontrãl-o no seu gabinete,toda a gente o sabe. Os dias passa-os elleno mar, em ininterrupta inspeeção, nãosó ás unidades ele guerra como ás diver-sas dependências da marinha. Num ma-rinheiro da sua Capacidade e num admi-nislrador da sua envergadura esse dispen-eiio de energia não póele deixar dc darqs maia brilhantes resultados.

E por que organiza o almirante Ale-aándriho manobras?

"Em tempo de paz, sem a gloria retum-bante dos combates, as manobras dc cs-quadra são, da organização naval, a únicaparte brilhante, a única parte cujos echostranspõem os limites dos círculos profis-sionncs.

Essa é a feição das. manobras que se-duz o Sr. Alexandrino c é só por isso caieo actual ministro da marinha as orga-niza."

Como se vê, o Macedo Soares não temuin pingo dc bom senso, é incapaz de li-gar umas ás outras as confusas idens quelhe enchem o bcstuiíto.

Essas palavras com cpie o pobre diabopensa atacar o almirante Alexandrino são,de facto, uma defesa de tal ordeni, quedispensam qualquer cómniéntario.

Que Deus uos dê muitos homens pu-Micos que-, como o Sr. ministro da ma-rinha, lenham o amor dos feitos brilhan-tes e nos livre dos jornalistas que se im-provizam depois do naufrágio em outrasprofissões c só são capazes dos mais des-cabcllados disparates c de produzir peço-nha contra os que sabem cumprir o seud o ver,

E o fim desse extraordinário artigosobre as manobras da esquadra é simples-mente dc r.rripiar os cabellos.

"A marinha brazileira não tem isso, amarinha brazileira não tem aquillo, a ma-rinha brazileira não vale dois caracóes."

Pois esse cretino não consegue fazeropposição ao ministro dc que não gostasem insultar e atacar essa gloriosa mari-nha, cujo nível technico e moral é dc talelevação, que os elementos (Ia espécie dofo'ilicu'aiio, quando por acaso penetramno seu seio, são naturalmente cxpellidos?

E que pensar, então, dos sinisiíos desvjos que essa ave dc máo agouro teve ainconscicncia de externar?

"Bem sabemos que accidente-r oceorrema -iiicm quei que navegue,"

E da ilha Grande "não ha um levan-tamento que* se possa julgar perfeito, mes-mo r&ii uio dc navios que naveguem áBuperficie".

E os submersiveis vão tomar parte nasmanobras. E' um accidente fatal... "E'

possivel que nada aconteça; assim o dc-sejamos".

Ah! que alegria infernal a desse Ira-gico rabiscador se um dos submarinos nãovoltasse á tona, com sacrifício dc vidassagradas, de vidas votadas ao serviço daPafria I

Felizmente c o caso de se applicar aotetrico mauejador elo "cacete integral e

perobicò" o ditado: "Praga dc urubu nãomata nunca o cavallo..."

O ultimo argumento contra as man-obras que neste momento tocam a termocom o proveito e o brilho liabiluaes é

que ellas caro custarão, neste momentoele difficnleladcs financeiras. Mas este ar-

gumento não pôde ser mais decentemente

pregado. Mais de uma vez temos dito cdemonstrado que as presentes manobrassão custeadas por economias conseguidasdentro das verbas orçamentarias pelo ri-

gor administrativo do almirante Alexan-drino. E essas verbas foram das mais at-tingidas pelos cortes do Congresso.

E, apesar de ser o que. mais concorre,

pela redücção das suas despezas, para orestabelecimento do nosso equilíbrio fi-nanceiro, o Ministério da Marinha, graçasá previdência, á energia e ao patriotismodo seu ilíustre titular, mantém com per-feita cfficicncia todos os seus serviços.

Para tomar parle 110 grande e,\;er-JNão é devido exclusivamente ao seu cicio da esquadra a reali/ar-sc hoie '

valor, no seu extraordinário prestigio, de- ,, in Qr.múc. deixou limitem o'nvado de uma ininterrupta serie de ser- j ', 7 '-^'" """"" IJ

viços á Pátria er ao regimen, ás suas in- , P°no desta capital a flolilha de Sub-contestáveis qualidades de chefe politico,! nicrsivcis, comboiada pelo rebocadorque o Sr. Pinheiro Machado resiste ga- ; Laurindo Pitla, que vai servindo fie»Ihardanrcnte a iodas as investidas, man- j tciídcr )lendo com dignidade e altivez a sua si- ' /

Aprir de Iodos esse.-, sólidos elcmeii- | O Diário Official publicou hon-tos ele estabilidade, S. Ex. conta e-m to- j tem o novo regulamento para osdas as crises com uni auxilio valiosrssimo, | grandes cominandòs coiniliah-dò< d?*qüe consisti: na providencial incapacidade i,,.;,v.,,i„,. „ ,1 , • „,rt - * .elos seus adversários, a quem o ódio, a '"'ÍWdas cá^ crTCimiscripçoes.inveja, o interesse contrariado . o a vai- ; .. , ~" '"~;

;dade offêrididã perturbam de tal modo, | U general Pedro Pinheiro Bitlen-que homens experimentados,; amadureci-

', COtirt, cqilllllandanté da 5° rejjrjãò mi-dos nas pugnas politicas. dotados de ex-' Htar e 3" divisão do exercito vi-ilotlccpcioiiaes dotes.dc^U^^ffi Contem a 1" companhia de me

(ioras c o 3 s'rupo¦cníluisiasticameiue todas essas qu;ao serviço do próprio insitccèsso; contri-buindo com um contingente formidávelpara a victoria do homem e'do partidoque querem aniquilar."

.0 artigo com qúe a primeira coiumnada Gazela de Noticias 'brindou liontemos seus leitores desenvolve amplamente anossa these.

A Gazela c o seu redactor da primeiracoliiinna não têm escondido a nenhumasympathia que tributam ao -senador l'i-nheiro Machado, irvidenciando-sc isso dopróprio artigo que passamos na inte-gra para as nossas columnas.

Comquanto não emprestemos a nossasolidariedade- a expressões ela Gazeta,nessa primeira cohnnna, "rcícrcnters aosenador Pinheiro Machado e aos seus cor-religionarios, lemos satisfação eni regis-trar a sua opinião insuspeita sobre a rc-conhecida e proclamadissíma incapacidadedos que pretendem dominar 11a politicanacional, afastando do seu scenario o seuilhislre chefe actual, o eminente repu-blicano qüe é o senador pelo Rio Grandedo Sul.

Vale a pena delciíarcm-se os leitores,com a prosa, boje um pouco mais sincerado que dc outras feitas, do redactor daprimeira cohinuia da Gazela. Dámòl-a aseguir.

"Esse caso eleinamcntc sensacional clamen-

tralha-¦de obuzeiro*;, 110

quarlel typo, cm S. Christovão.J-Joje. S. Èk; visitará o .>!"c í-V

batalhões de caçadores c, amanha, afortaleza de S. João.

Desfaçam-se intrigas!..,

A Gazeta de Noticies, rrfíriiidn-íir áfalsa informação fornecida, 110 Ministérioda Guerra, á Noile, sobre ii supposto pe-dido de reforma do general Joaquim lgiia-'ejo, comineltf, em relação a esse official»a mais flagrante injustiça afíirmamlo quoelle "prefere o Rio de Janeiro, com a sitüíbella Avenida, ás honras nn longínquo Rio' Grande do Sul".

Assim se pronunciando, mostra, a col*.;lega não conhecer o official em ipjeslãbiDedicado c leal auxiliar do saudoso ma»rechai Floriano Peixoto, foi o então ca-pitão Joaquim Ignacio, logo após o pe-riodo do governo do benemérito soldado,mandado para o :Rio Cirande tio Sul, cr^2 ,1c janeiro de 1.89'S, servindo, suecessi-vãmente nesse Estado, no do Paraná e 110do Matto Grosso, até novembro de ioo5,cm que o gov.-rno do Dr. Rodrigues Al*»ves o chamou para prestar os seus se,--viços nesta guarnição.

Quando alferes, servira em Gova^, São'Paulo e Paraná, é", nos |o annos de ser-viço, a completarem-sc a 15 de julho pro-ximo, fo: sempre um soldado obediente,seguindo para os pontos que lhe: ci-aratícsignados, sem consultar os seus inter-

j esses.Sc ainda não assumiu o conluiando dai

.1" brigada dc eavallaria é porque, doaccordo com uina resolução elo Ministérioda Guerra, publicada por toda a imprensa*,só deverá seguir para o sul depois quoultimar a inspeeção, dc que se acha cn-

periódico cm torno do qual giralavei polilica nacional, o caso do "tom-bo do Pinheiro", está outra vez em foco;.

Ao ler os jornaes, ninguem pôde dei-xar dc considerar uma questão dc vidaou morte para o Brazil o. tombo no grm-cho, mas ninguem lambem deixa de veri-ficar, pelo resumo das sessões prepara-lorias do Parlamento, que ainda desta vezo tombo é impossível.

¦Por que?Por que, repelimos agora, çnl menor

escala, os disparates da passada colligação'de elementos; aliás incolligayéU? Por queessa gente, que faz tanta questão; <le_ der-' rubnr o Sr. Pinheiro, tom o privilegio de carregado, do alistamento militar, base d*fazer tolices er mostrar uma desoladoraincapacidade dc combate?

Nada mais simples dc explicar. O se-

O Dr. Carlos Maximiliano, minis-tro da justiçar, acompanhado do <Dr.Carlos Seidl, director geral de SaudePublica, seguiu hontem, pela manhã,110 rebocador Republica, para a ilha

escrupulo e com honestidade, porque Grande, onde, :*. convite do almirantea isso se comprometteu O Dr. Wen- Alexandrino dc Alencar, ministro

nhor Pinheiro tem uma phrasc:— Os meus caros inimigos...E o senador vive realmente «lo údio

nial exposto dos seus adversários.Vejam o que sé está passando na Ca-

mara. O partido do Sr. Pinheiro é o se-nhor Pinheiro apenas. Quem resolve oué forçado, para a conquista das posiçõesa fazer parte do Sr. Pinheiro começa porpôr a própria cabeça no bolso. Não pensa,não quer c não age senão como repre-sentante do pensamento, do querer c daacção do Sr. Pinheiro.' Ha uma absolutaÜiscipliílã, porque ha obediência, A disci-plina no meio cafagestal c do pessoal do"não pôde!" é uma extraordinária força.Eiiniuanto os adversários gritam e dão-seares, ou variadissimos Pinheiros, espe-lhos do mesmo e único 'Pinheiro agem.Na Câmara, o Sr. Soares dos Santos,tranqüilo, amável, distineto, sem "fitas",sem conversinlias em segredo, é o coro-nel Pinheiro do general Pinheiro, dirigiu-dn o batalhão de Pinheiros com a calmacom que qualquer coronel dirige os exer-cie-ios do seu batalhão, no patco do quar-tel. Os exercicios sno feitos na melhorordem. E' sabida a impressão que as evo-lúçfics garbosas exercem no espirito in-ílammado dos revolucionários. Apparecemsempre voluntários.

O Sr. Soares dos Santos, coronel Pi-nhe-iro tal qual o general Pinheiro, não osrecebe mal. Ao contrario. Não os obriga

. mesmo a jurar bandeira. Utiliza-se dellcsno que é possivel c muitos dos voliinta-rios só ajudam o batalhão, porque julgamque sem esse batalhão não teriam comoviver.

Que* fazem os colligados?Os colligados são cavalheiros importan-

tiss.imõs, que se* julgam com a missão nãocòliectiva, mas pessoal dc dar o lombo110 Pinheiro. São os Hercules indigenas.ü primeiro cto que commcítcm é o dc annimcitombo,defesa. O Sr. Pinheiro prepara-se

O segundo erro é entrarem em com-bate sem um prévio e reflectido estudocomparativo das forças c sem um planoprrcstabcli-cido.

O terceiro erro é que cada um se julga o

, reorganização iniciada pelo governo.1 Por sua vez, disie honteni o Correio

da Manhã que "tem causado estranheza!I que continue a tomar parte nos trabalho^' da commissâo de promoções íthl official

general que, nomeado, em virtude da ré«modelação do exercito, para unia com-

| missão fora desla capital, comparece, en-! tretanto, ás reuniões, quando não lhe as»

siste esse direito, visto que, implicita»I mente, tendo aceitado a outra co:niuis.->ão,! deve considerar-se dispensado da que ex-

ercia nesta capital".Engana-se o Correio: a nomeação do

general Joaquim Ignacio (qtle é a pessoavisada pela local, Inspirada por algum in-teressado na retirada do mesmo generaldo Rio), não foi feita cm conseqüênciada remodelação do exercito, pois que a3" brigada de eavallaria, para cujo com-mando foi designado, foi creada, bemcomo a 1" e a 2", pela reorganização domarechal Hermes.

Ainda erram os que affirmam que o ge-neral não tem o direito de tomar parto

| nos trabalhos da commissâo dc prumo-ções. Não se trata dc um direito e simde um dever, pois que, exercendo elleainda uma commissâo nesta capital, *.ioaccordo com ordens recebidas c an:r.',a-

j -.nente publicadas, da autoridade compe-tente, deve, pela lei que creou a com-missão dc promoções, desta fazer parte.

A reforma do ensino.O Instituto 0'Granbcry, que fun-

dou e mantciii cm Juiz de Fora, Mi-nas, vários estabelecimentos de in-strucção secundaria e superior, en-fiou a esta capital, para conhecer dasituação em que ficaram perante anova reforma -de ensino os várioscursos nelles existentes, o professorJosé Rangel, que é um dos seus maisoperosos e illustrados docentes.

Serão exigiveis liojc as prestaçõesdos títulos em moratória, a saber: aprimeira, de 25 olo, dos vencidos a.

, 13 dc dezembro; a se,guuda,de 350:0,ar aos quatro ventos que vao dir. O , ,' fJ ji de noveirJbro, e a terceira-,... Mesmo nm pastrana arranlana-. *¦ "¦" , ° . , . , *de 400.0, dos de 14 de setembro e ue

14 de ouhvbro. *» —.Quarta-feira, 14, termina o prazo

de 90 dias da lei da ultima moratória,preelcsVinatío Vè^er'"scr"o"chefe, de modo

' veilCClldo-Se por completo a prinK-ii\T>' exigivcl, de accordo com o mappa-que aqui ptíblicámos em 1*3 e 24 dejaneiro.

_*, --^Foram enviado? ao Ministério dai

Fazenda os.seguintes processos deaforamento, com as necessárias ih-formações: terreno cm Porto Guaya-mos, requerido pelo governo munici-pa! de Vilia Cariacidâ; terreno en»

cquerido por Sento Arau-,terreno á travessa -Dois Irmãos,

,,querido por Djalma Simessen. e«rrreno no logar Estreito, cm S.íntaCàthárinaj requerido por José*Caiou.,

(ine as colügaçõts são batalhas dc cava-lheiros a ver quem commanda o combateContra o Pinheiro.

Na Câmara, emquanto o batalhão dc Pi-nheiros, todos com a cabeça no bolso,evoluc, habilmente aceitando o auxilio dealguns voluntários, os colligados correm,andam, apparecem, desapparccem, lêmcartas, recebem telegrammas, segredamcoisas com o ar dc quem annuncia a qué-da da serra dos Órgãos, e, no fim, depoisdc terem agitado o paiz, depois de arran-jarem o reclamo de vários jornaes—nãofazem nada, absolutamente naüa, porque J «ocarna,não se entenderam, porque são apenas jo"vaidades p.mbulantes, porque não tinhamnem força nem prestigio.

O Sr. Manoel Borba, querendo st oleaâer dos colligados, porque é leader em

,

Page 2: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1915_11144.pdf · W. ."'.:¦.,**.'*."J*r>- "rm m

O PAIZ*m

SEGUNDA-FEIRA, 12 DE ABEIL DE 1915

::ly&0$y$ • V ";--'

"Mto

I

feiV

HBBBGOMIIESSO MCIOM»O senador Alencar Guimarães c o Sr.

Carvalho Chaves estudam meticulosa men-te as aetas do Paraná e tomam apontamen-tos sobre ellas. De outro lado estudam-n'astambem, os Srs. senador Generoso Mar-qües, João Pcrnetta e Luiz Xavier, errsesilois últimos candidatos.

O Sr. Paula Ramos; que bem conhecetodas as eleições de Santa .Catharina, estáa examinar as respectivas aetas. Os seus

CÂMARAA Câmara dos Deputados reuniu-se hon-

tem, em 9a sessão preparatória, ás ra ho-ras e 15 minutos, sob a presidência do Sr. 1 apontamentos estão em varios cadernos dcA-tolpho Dutra, secretariado pelo Sr. Joa- . p;,,,,.].quim de Salles. 0 senador Gonzaga Jayme estuda as

Não estando presentes os demais secre- ac'..-.? de Goyaz e os Srs. Lniz Adolpho etarios, o Sr. Astolplio Dutra convidou o Severiano Marques apreciam as de MattoSr. Pereira Braga para exercer as fun- ; Grosso,cções de 2" secretario, lendo a acta, o que jfoi feito pelo deputado carioca.

Depois dc approvada a acia foram lidospartcéics reconhecendo deputados pjio

_ .: , ., , 5" e 6" districtos _s Minas Ge-raes, sendo o.s mesmos mandados á im-primir, afim de serern votados hoje.

A sessão terminou ás 12 e 30.

Reuniu-se hontem, ás 14 lioras, na sala

O Sr. ministro da viação enviouo seguinte aviso ao secretario dasfinanças do Estado de -Minas Ge-raes:"Em resposta ao vosso officio nu-mero 320, de 8 de março ultimo, emquc solicitais a concessão de licença,

da comniissão dc tomada de contas, sob a j ,)0r parte deste ministério, para serpresidência do Sr. Irineu Machado, a pri-j co]locacls unra porteira lia ponte Af-meira commissão de inquérito, presentes ; - p,.,,,,, crlK,.P n rjn Paraimbatodos os seus membros, com excepção do | t011f;0 K;*°?J . 5 f__° ll°;i ¦.??¦ ,_Sr. Bueno de Andrada "

" " "

O Sr. José Lobo leu parecer reconhe-ccitdo deputados pelo Estado do Rio Gran-de do Norte os Srs. Bezerra de Medeiros,Juvenal Lamartine e Alberto Maranhão.

I.s-iç fiiiccer foi assignado por todos osmembros da comniissão presentes e en-viado á mesa da Câmara.

O Sr. Clodomir Cardoso communicoM acomniissão que resolveu individuar a suacontestação, declarando que contesta ape-nas o diploma do Sr. Luiz Domingues. A'vis'., «dessa declaração, o Sr Irineu Ma-chado convidou o Sr. Joaquim Ozorio alavrar parecer reconhecendo os demaisCandidatos do Maranhão.

A comniissão recebeu telegramma do Sr.Floro Bartholomeu, devidamente authenti-cado, constituindo o Sr. Virgilio Brigidoseu procurador para contestar as eleiçõesdo Ceará.

O general Thaitniaturgo de Azevedoapresentou procuração do Sr. 'HeliodoroBalbi, passada ao Dr. Arthur Pinto daRocha, e telegranuna des.se, recebido hoje,constiluindo-o seu procurador r daquellecandidato, para contestar as eleições do•Estado do Amazonas.

O Sr. Antonio Nogueira apresentou pro-curaçãn do general Pantaleão Telles, dele-garido-lKc poderes para contestar por elleas eleições do Amazonas.

O Sr. Felicio dos Santos Torres inter-rogou a commissão se aceitaria procuraçãopelo telegrapho sem fio, sendo-lhe respon-didr que cim; desde que a mesma f.ssc de-vidnmente áutlicüticada.

Resolveu a commissão admitlir o Sr.João Augusto fle Bezerra como contestan-te, resolvendo, assim e questão suscitadapelo candidato Correia Lima, nuc apresen-tou procuração daquelle candidato cearei.-sc. Ao Sr. Correia Lima foi concedido oprazo, já dado aos demais candidatos,para formular a s<ia contestação. .,

Foram deferidas todas as requisiçõesdc documentos c papeis eleitoraes, semprejuízo dos prazos regimentaes para ascontestações.

O Sr. Irineu Machado convocou reuniãoda conimissãn para hoje, ás 11 i]2 horas,afim de ouvir a leitura do parecer sobreos candidatos não contestados do Mara-nhão e comnnmicoii nos interessados nue acommissão sc reunirá todos os dias, ás 14horas.

Não se tendo reunido, hontem, 9 se-gunda commissão de inquérito, continuamos candidatos a examinar, n 1 sala de suastoda a noite, aetas eleitoraes.

Os candidatos da ParatiyM. de Pernam-htteo, de Alagoas c de Sergipe, folhearam,fluriin1? fodo o di 1 e fi* nam-n'o durantetr.il-i a norle. a.!_. elei-, .-_>

Da Paralivlia, os walfredist.is pre-occiipam-se mais em estudar as aetas deqi.e os cnitneÍ5*r.s. (|ue nor terem maioriade votos nellas não se têm dado ao traba-lho de cxan.__.-as.

De Pernambuco examinam oom cuidadoas aetas eleitoraes os Srs. ('unha e Vas-concellos, Bento Bov.es da Fonseca eGonçalves Ferreira. O primeiro dessescandidatos contestantes tem sido incánsa-vel no exame das aulhenticas do 3" dis-tricto do seu Estado.

De Alagoas, os dois grupos da politicaestadoal se acham reunidos, separadamen-te, cada uiial examinando netas c pales-trando sobre o assumpto. Apenas não seacha presente o Sr. Cost.i Rego, por haversido diplomado pelas dim* fricções parti-darias e nio ser, asiin, contestado.

Dc Ser .ipe, acham-se na sala da segun-da conimis.ão, a estudar as sua» aetas, nsSrs. Rodrigues Doria e Ernesto Garcez,este procurador do candidato FraiioinoMello.

A segunda comniissão tle inquérito rc-unir-sc-ha somente quarta-feira, ás 13 ho-ras.

E' na terceira commissão de inquéritoque se nota maior movimento na Cama-ra. Pudera não, =e nella sc encontram,além dn Espirito Santo, a Bahia e o Dis-tricto Federal.

Só d-a Bahia ha (juasi unia centena decandidatos para ns vinte e dois log.ire

pil. território mineiro, no intuito deacautelar os interesses fiscaes desseEstado, cabe-me conununicar-vos querèsoÜvi conceder a autorização itque se trata, para o fim indicado novosso mencionado officio."

Uma idéa estapafúrdia.

Actuaiidade^O ELÁSTICO CARNAVAL

< O operariado do liio de Janeiro, jtisla-menle indignado contra o projecto ab-ur-ilo de transformar lambem o dia 1" dcmaio em data carnavalesca, fez ouvir 11 suarevolta num protesto que foi publicadoliontcni cm todos os jornaes.»

Somos, não lia duvida, um povo origi-nal: não ha idéa estapafúrdia que nãoalcance logo proselytos e paladinos entrenós e não falta quem leve a vida a lançaridéas assim bizarras e esdrúxulas,

Idéa estapafúrdia, e a que se deve desdejá dar combate, é essa dc se realizar umnovo carnaval a iD de maio, como se nãobastassem o triduo de Momo, o sabbadodc alleiuia com a desenxabida falsifica-ção da mi-carême e o... domingo dc Pas-choa. qúe foi este anuo, como nunca fora,um dia de mascaras.

Felizmente o operariado desta ca-pitai já se insurgiu contra a infelicíssimaidéa dc se carnavalisar a data da festado trabalho, protestando contra uma com-mem. ração desta ordem ás victimas deChicago, cuja morte, cm 1886, determi-nou a escolha da data de i° de. maiopara a consagração da solidariedade uni-versai do proletariado."Nós, operários desta capital e repre-sentantes das associações abaixo men-cionadas, assim se manifestaram, hontem,em mensagem ao chefe de policia, aoprefeito e á imprensa desta capital, quasitodas as associações operárias do Rio,vos ..cientificamos que, reunidos em ses-são, realizada hoje, ás 20 horas, na sededa União dos Foguistas, sita i rua doHospicio n. 159, afim dc deliberarmossobre a attitude que devemos manter emface de um projectado carnaval para odia i° de maio próximo, offerecido peloClub dos Fenianos,' em homenagem ásclasses trabalhadoras, resolvemos protes-tar, vehementeinente, contra a realizaçãodo referido carnaval 110 dia i* de maio,por julgarmos essa festança affrontosaaos brios das classes trabalhadoras, poisque, além das mesmas não poderem acei-tar, sem quebra de sua dignidade, home-nagens de classes que lhes são antagoni-cas em interesses e consideradas eomosuas oppressoras, accre.ee ainda mais,(pie o dia escolhido para tal festançac o de 1° de maio, dia consagradopelo proletariado como uma data de uni-versai protesto contra a exploração eco-nomicn-social que soffrem os homens dotrabalho, dia em que se relembram os tra-gicos acontecimentos de que foram vi-cíimns os operários da cidade de Chica-go, Estados Unidos da America doNorte, em maio de i.8f>, quando reela-niavrun a jornada de oito lioras de tra-balho.

Seienlificamo-vos, tambem, que resol-vemos empregar os maiores esforços pos-siveis afim de evitar qur seia levado aeffeito o projectado carnaval no dia t°de maio. caso o nosso protesto não sejaattendid.."

Contra o carnaval do domingo de Pas-choa surgiram as mais justas reclamações.A policia teve de intervir, por vezes,para evitar incidentes de que se tornavamprotagonistas os foliões que se apresen-taram com disfarce em publico naquelledia.

Será possivel que se pretenda fazer doanno inteiro carnaval? Por que. então,não se inverte o estado actual das coi-sas, deixando de cultuar Momo apenas110 triduo que lhe é consagrado c dedi-cando-llíc todo o anno!?

Os nossos costumes resvalam por umplano inclinado vertiginosamente. A nossa

da sua bancada.-Além dns varias correntes , degradação moral é cada'vez maior. Este

\y ::-0yyêy-Yyyyy::\ ¦;;. yyy /<¦¦¦"_/ ¦¦¦¦ '-ywy\_\. :...-ypnyyy.-y

/__..___**___ ''-^JÉA '--y- ':'¦-¦•¦"¦¦¦•¦¦I y':. :j^^S&^^mt\ 'y-^yy^Âyyy:.

^i__^___^5WR!^-^ISi___K " v^n -*'.-¦",-. jR^_dÉ________Ç__^___?*Q_____ _B___i__-''¦

j**** -rjçT^ v_____i ^^**w t^íí '\*'?^mwam _____P_-' ''^- ^'^^^_IB_________P_!_^B___' ^r^-jH-.'.-.-^'i..-"víWvi^k"-'-'

ro t03|S, dc 5 dc março findo, de-claro-vos, para os devidos fins, quefica aquella companhia autorizada amontar, de accordo comi o projectojunio, um ptilsomctro 110 poço de ali-iiientação das locomotivas na- estaçãode rRosario, linha de Saycan a SanlaAnna do Livramento, devendo a des-peza, que for convenientemente apu-nula, alé o máximo de 4:36^708,importância do orçamento apresenta-do pela dita companhia, ser levada áconta de capital, dc conformidadecom o paragrapho 5° da clasuulaVIII do contrato celehrado <em vir-tude do decreto 11. 5.548,, de 6 de ju-•mlio de 1905. Junto vos são devolvi-das as segundas vias do projecto eorçamento, devidamente rubricadas."

LUm guarda civil assassinou a es

posae fenfou suicidar-se

lli Ilu Í HIHOAH

O IDOLATRADISSIMO MOMOtambem um «habeas-corpus!...

Ah! sim?... Pois vou requerer

111I lll»

partidárias que se disputam o^ reconheci-mento—situacionistas', severinistas, mar-celüur-rris e viannlstas—ha varios cnndi-datos avulsos. Entre ns varios candidatosque têm estado a postos, estudando asaetas c demais paneis eleitoraes, estão osSrs. José Maria Tourinlio, Moniz Sodré,Alfredo Ruy. Souza Brito. Raul Alves,DeraMo Dias, To.n Mangabeita, Leão Vel-loso, Elpidio de Mesquita. Pedro Mariani,Campos França e Costa Pinto.

Dos candidatos do Espirito Santo acha-sc na sala da commissão de finanças a es-tildar o pleito o Sr. Moniz Freire, eniqi.an-to o Sr. Torquato Moreira passeia peloedifício a palestrar c a pillieríar com oscollega:,

Do Districto Federal ha .uatro con-testãnles que estudam com afinco n piei-to: os Srs. Barbosa l.íina e Figueiredo Uo-cha, do i" districto. e ns Srs. Raul Bar- .-, . , ,. ,„• • ,. . _ •ros. e Honorio Guwl. do 2". p°<" prdem do Sr. ministro da agn

A terceira comniissão reune-se hoje. ás Cllltlira, realiza-se, 110 (lia 21 do COr-t,i horas, para receber a contestação do 1 rente, o .leilão de 30 animaes de puroSr. Vicente Piragibe *os diplomas dos Srs. | sai).gllCi procedentes do posto zoote-

faclo, de se pretender transformar a vidada nossa gente em um .carnaval eterno,em uma orgia permanente, é bem umsyt.iploma disso.

Não é possivel, porém, que as autori-dades publicas c os homens de bom sensoconsultam que se intensifiquem hábitosindecorosos entre nós. E o carnaval, talqual o desejam c o praticam os nossosgrandes foliões, nada mais é do que umafesta innnoral, de resultados os mais per-melosos possiveis, quc sc deve restringirás suas proporções de outrora, moralizan-do-a e realizando-a apenas em época op-p_ ruína.

Thòiuar Delfino e Floríàtiò d2" districto desta capital.

Brito, do

A quarta commissão de íliarr •:' ¦>,func.cronn nn sriln da eoriimi

que

clinico de Pinheiro e fazenda modeloSanta Monica.

O leilão será effcetuado nas de-«são dc justi-l.pendências do (Mwnsteno da_ 'Agn-

ça. estava hontem pouco concorriiln. o ."''cultura que servem (le coohciras, áí de admirar, s.ibendn-se quc ¦¦ dia estão p'_„;. v. rm. Mi .affectaSi nléni das eleições de S. Paulo, asdo Rio de Janeiro.

O Sr Pedro ! H.n, s-cu nrr-u'lente, con'-vncou unia reunião n-ira hoje. ás 1.. ho-ras, afim de serem feiras, pelos respecti-vos relatores :is exposições verba es sobreo pleito. iT.oxo apos essas exposiçõçs, de-verão ser lavrados .-.; mreceres reconlic-cenrlo os deputados paulistas, por não te-rem sido contestados.

Praia VcfmcHia.

FLORIANO PEIXOTOSob a presidência do illustre Dr.

Raul Guedes, se reunirá amanhã, ter-c,a-fc'ira, ás 20 ihoras, a commissão

\To 1" (listrieio do Fstodo do Pio o Sr. I ifloriíicadora da memória do maré-..vlro Moacyr não foi ponte»!.dn pelos

'cariidídatos botélhíst-is, mns o foi n;lo can- jdidaío avulso Sr. Mvares de Castro, razão

Pedro Moacyr não foi conte et .(In pelos j cllaj FloriatlO Peixoto, na Sede do

por que unonhecendo-o.

cr;'- lavrado já parecer reco-

Devia rcmtir-.c liontem, ás 13 horas,conforme a convoc.-K.-7'o feita, dç véspera',pelo Sr. Justinlano de Serpa, seu presi-dente, a oirinta comniissão dc inquérito.Como, porém, á hora designada apenas cs-tivessem presentes dois do» seus mem-bros, o Sr. Justiniano dc Sei-pn e LuizCarvalho, deixou dc se realizai- a reunião,que ficou adiada pnra hoje.

Xo gabinete do director dá secretariadaGamara. on«'!e f-uncciona essa eomniíssãoio Sr. Rrud Abreu, proctu-ãdor do seu pai,o Sr. Duarte Ac Abreu, estuda eom em'-dado as aetas do _" districto dc MinasOeraes. E na sníi dn secretaria os Srs.Vianna do Castello e Vianna Roniánellianalysam as acías do i" districto, o Sr.Costa Senna as do 5" e os Srs. Leopoldo' Correia C 'Baptista de Mello, esse roailiu-vado pelo coronel Francisco Giffoni, ex-amínam as aclas do 4" districto. todas dcMinas Geraes.

O presidente (lessa comniissão recebeutelegramma do juiz seccional de Minascommunicando ter dado as necessárias pro_-videncias para attender immediatamente átodas as suas requisições.

A sexta comniissão de inquérito só sereunirá quarta-feira para ouvir a leiturado parecer do Sr. Carlos Peixoto sobre oRio Grande do Sul e receber as contesta-ções dos candidatos quc tiveram prazo pa-X. feruiulai-as.

Grêmio Nacional! Beneficente Fio-riano Peixoto, á rua General Câmaran. J56, afim dc tratar das (homena-.cens que têní"de ser tributadas á me-moria desse notável soldado-cstadis-ta. A essa reunião poderão compare-cer todos os rcpiílilicanos que preten-derem apresentar qualquer idéa arespeito das futuras solcmnidadcs.

Pelas primeiras horas da madru-gada de hontem, o Sr. Manoel Mi-randa, chefe da fiscalização dos ser-viços municipaes, acompanhado dcseus auxiliares, deu uma batida nasmattas dos Trapichciros. á caça dosindivíduos que exercem ahi o officiode lenhadorcs clandeslinos.com gran-dc prejuizo das nossas bellezas na-turaes.

Os lenhadorcs, porém, avisados atempo, operaram uma retirada cmordem, não deixando nenhum nasmãos do inimigo.

Vendo que era impossível apa-nhal-os em flagrante, o Sr. ManoelMiranda, com o auxilio de um coii-tingente de policia, sitiou o morro,á espera quc ps contraventorei screudam ^ela fome.

O grande acontecimento da semana foio festival do theatro Lyrico, em honrado rei Alberto, da Bélgica, no dia doseu anniversario. A multidão que inva-diu o vasto theatro e o encheu de altoa baixo quiz render uni preito de admi-ração e mostrar o scu enthusiasmo poresse bello typo de rei, cidadão c solda-do, que parece antes uma nobre figu-ra de legenda do quc um homem destestempos, egoisticos, utilitaristas, mercantis.Outro fosse ellc, e deixaria passarem tran-quilamente as tropas do kaiser, quc, nes-te caso, estariam, sem duvida, almoçan-do em Paris. A Bélgica era neutra, por-que era fraca I Era á Inglaterra e aFrança, tanto como á Allemanha, quecumpria defendel-a, se essa neutralida-de fosse violada. Cruzando os braços,elle observava os tratados, e, dessa ob-seryancia, tiraria para o seu paiz van-tagens materiaes apreciáveis. Longe dis-so, tudo arriscou e tudo perdeu... foisVhonneur. E para um rei cavalheiro, ro-mantico, compenetrado dos deveres 1110-raes, seduzido pela gloria, só não perdera honra é sufficiente recompensa. Sejaqual for o destrnlace dessa guerra, quetanto tem custado ás nações que nellase envolveram, nenhum povo tirará áBélgica, nenhum rei tirará ao rei Albertoesse luminoso florão de gloria, nascidoda sua própria desgraça heróica I

** •

Eu comprelicndo que, nesse caso que.dados o feitio e o temperamento brazi-leiros, tanto nos deve commover, hou-vesse a multidão affluido a dar o seuobolo ás crianças belgas, victimas daguerra, Não me snrprehende que con-corramos com a nossa esmola para at-tenuar a desgraça dos outros. A reli-gião em que nos criamos e crescemosensina-nos que o nosso dever é fazer obem sem olhar a quem. A solidariedadehumana só existe justamente sob essacondição, de não indagarmos a quc ua-ção pertence aquelle que soffre.

Assim, penso que não têm razão osque censuram que tanto nos preoecupea sorte dos crianças belgas e tão pouconos importe a das criancinhas palricias.O que me impressiona é o exclusivismocm favor dos estrangeiros. Certo é min-to digno de lastima que estejam crian-ças belgas orphanadas, abandonadas, vi-ctimadas pela guerra; mas, tambem, quãodignas de lastima são as crianças brazi-leiras cujos pais, na miscria dos sem tra-balho, não têm aqui com que lhes pagaro tecto e o pão, e ainda quão mais di-gnas de piedade, as vielimadas pela guer-ra no contestado ou orphanadas porella I

Não c a primeira vez que tenho o des-

prazer de registrar aqui a indiffercnçacom que foi recebido esse triste episódio danossa vida de nação. Não sei — e creioque ninguém sabe — a razão de serdessa rebelião, cm que appareccm serta-nejos que dispõem de armas e muniçõesde guerra, fazem trincheiras e reduetose sabem fazer movimentos envolventes,Xão ha duvida, porém, que, fanáticos,bandidos ou agentes de politicos, os re-sponsaveis por esses movimentos são osdirigentes, são as classes superiores dopaiz. que nada fizeram para lhes elevara mentalidade ou lhes melhorar as con-dições de existência. Seja como for, oque ha é a guerra. O exercito marchoupara lá, travaram-se combates, houve as-sedios c assaltos e muitas vidas se per-deram, dir-sc-hia ingloriamente, sc, paraum soldado, não fora sempre gloriosa amorte cm defesa da lei. A quem im-pressionaram essas mortes ? Os jornaesregistravam-n'as friamente; a populaçãolia essas noticias interessando-se menosdo que pelas dos suicídios, dos vieux mar-ckcurs, cansados das exploraçõer, com-muns. O exercito não leu uma só pala-vra confortadora da sua galhardia, doscu brio, do seu heroísmo, tanto mais di-gno dc louvor e <le admiração quantoera o heroisnío obscuro a que a própriaPátria era indiffercnte. Os que morremnas trincheiras franco-rtisso-allemâs mor-rem á plena luz da gloria: os que mor-reram acompanhando o valoroso Vol?-guará, invadindo a todo o risco o redu-cto de Santa Maria, sabiam quc mor-riam, só, exclusivamente, por cumpriremo scu dever militar.

»* •

Não acham os senhores quc esses tam-bem são heroes c merecem dos br ._i-leiros um preito de admiração ? Xãoacham as senhoras que a sorte das viu-vas c dos orphãos desses heroes iam-brm nos deve locar o curarão ?

rill-YSW. Hl'r.Mr..

Srs. Macedo Serra & €., para o for-necimento de oleo para machinas egraxa nacional, para consumo da Es-trada de Ferro Central do Brazil, du-rante o corrente semestre, e com osSrs. A. G. Fontes¦&£., para o íor-necimento de 80.000 kilogrammas deestopa branca d. algodão, para con-sumo da mesma estrada, tambem 1101° semestre do corrente anno.

Melhoramentos municipaes no Ria-chuelo.

Neste momento, cm que a mensagem doDr. Rivadavia Correia, prefeito munici-pai, tão agradavelmente vai impressio-nando pela segura orientação que revelaquanto ao proseguimento da obra de remo-delação da cidade, parece-nos muito op-portuno chamar a sua esclarecida atten-ção para ã singular situação em que seencontra Riachuelo, uma das mais popu-losas estações suburbanas.

Para o largo trecho comprchendido en-tre as ruas Vinte c Quatro de Maio, Ma-chado Bittencourt, Diamantina e VictorMeirelles, de longo tempo existem, cs!u-dados, decretados, reconhecidos como dcimmediata necessidade, melhoramentosque, não obstante isso, ainda não tiveramqualquer andamento.

Numerosos negociantes, proprietários emoradores desse trecho já têm endereçadorepresentações á Prefeitura, mas até ago-ra debalde.

Estamos certos dc que o illustre gover-nador da cidade examinará devidamenteeste caso.

Ein virtude do decreto n. 814, de 9 denovembro de 1910, foi, quando ainda pre-feito o general Serzedello Correia, orga-nizado o projecto n. 404. Mais tarde, de-vido ao requerimento n. 10.257, dc 8 dejulho de 1913, o prefeito general BentoRibeiro, depois de longo e minucioso tra-balho no local c pareceres dos mais con-cludentes da respectiva commissão, man-dou orçar os melhoramentos referidos.

E o projecto 404 foi modificado e sub-stituido pelo 663, com a declaração ver-balmente feita por diversas autoridadesda Prefeitura, entre quaes o próprio ge-neral prefeito e o director de obras e via-ção, de que taes melhoramentos eram" necessários c imprescindíveis ".

Assim, Riachuelo está nessa situaçãoevidentemente pouco commum, de ter hacinco annos melhoramentos decretados econvenientemente estudados, sem que, en-tretanto, se tenha sequer lançado a pri-meira pedra.

Com isso a salubridade do populosobairro soffre consideravelmente, poisatravessa-o uma grande valia, terrívelfoco produetor de mosquitos, verdadeiravergonha no estado de adiantamento emque se encontra a capital da Republica.

Depois, o seu desenvolvimento estáparalysado. Os proprietários de valiososterrenos nelle existentes de facto os aban-donaram, não podendo edificar, uma vezque estão desapropriados por lei.

E os prejuizos são consideráveis, tendoa Prefeitura mais de uma vez negado li-cença, tanto para construir, como paratransaeções de venda.

Não se trata de uma novidade e sim denecessidades reaes c antigas, de que ospoderes municipaes dc ha muito se aper-cc-ieram e tentaram attender, sem que,entretanto, nada se fizesse.

Caso de tal importância e anormalida-de naturalmente ha de encontrar junto aoDr. Rivadavia Correia solução conve-niente e rápida.

Transporte gratuito,

Como está noticiado, o governo do Es-tado de Minas, com o louvabilissimo in-tuito de melhorar a producção pecuáriae desenvolver a sua agricultura, acaba deregulamentar o serviço de transporte gra-tuito nas estradas de ferro de reprodu-dores de raça, machinas agrícolas, se-mentes e adubos.

E' incontcstavclmente um do9 grandesproblemas do Brazil o preço do frete emtodas as vias de communicação. O exage-ro das taxas tem sido um dos grandes cm-pccilhos ao desenvolvimento das boasiniciativas pelo interior do paiz.

iNão lia agricultura, não ha pecuária,industria possivel diante de insuperáveisdifficuldades de transporte, diante de ex-orbitantes, tarifas ferroviárias.

Por tanto tempo esteve, por assim dizer,paralysado o desenvolvimento do interiordo paiz devido á forte taxação dos trans-portes, que só mesmo a medida ora ad-optada do serviço gratuito poderá fazerrecuperar parte do tempo perdido. E se,apesar de tudo, a actividade de alguns deforte animo e inquebrantavel constânciatem produzido resultados apreciáveis, quãobrilhantes não serão os obtidos quando,favorecidos pela medida referida, os des-animados se entregarem de novo cheiosde ardor ao amanho da terra, ao aper-feiçoamento da pecuária?

Essa providencia do governo de Minasvem completar admiravelmcnte a acçãoqtte a União desenvolve nesse sentido,pois, por sua vez, o governo federal con-cede notáveis facilidades á introdticção dereproduetores de raça e á distribuição desementes e adubos para os trabalhos decalnpo.

Se ha anais tempo os nossos estadistastivessem olhado pahi a lavoura e a pe-cuaria, o carinho que o governo do Sr.Delfim Moreira está agora traduzindo eramedidas praticas e de resultados seguros,com outro desafogo estaríamos atrave3-sando agora esta época de crise mundial.

Um forte accesso de neurasthenia foi omovei da horrível tragédia

Já está em estudos na directoria deobras e viação, sob a direcção dosengenheiro; Cupertino Durão, dire-ctor geral dessa repartição, e VieiraSouto, consultor technico do Sr. pre-feito municipal; o projecto de nivela-mento e arborização das praias deIpanema e Arpoador, formando umsó parque de 66 metros de largura,do typo dos boulevards americanos.

Essa obra vai ser em breve ence-tada.

Estão no embrulhoXím policial que hontem estava de

serviço na Avenida Uio Branco, des-confiou de tres indivíduos que porali passavam ainda madrugada es-cura, eom um grande embrulho, peloque 03 prendeu e conduziu a. delega-cia do 1" districto, onde se verificouque o embrulho continha ternos deroupa.

E, como a procedência dessa mer-cadorla não fosse convenientementeexplicada, o commissario que estavadc serviço conservou-os delidos.

Cliamárrr-se elles Cláudio Cabral,Albertino _ilva e João .Fraga.

O Iliaria Qjficial publicou liontem' o. c* mr.-.ío? cv-rt-UniiUis pela listradade Ferro Central do Braa.il com os

O Sr. ministro da viação dirigiu oseguinte aviso ao inspector dc es-tradas:"Attendendo ao que requereu aCompagnie Auxiliaire des Oiéminsde Fer au Urésil, arrendatária darêdc de viação férrea do Rio Grandedo Sul, c de accordo com a informa-

âção que prestastes em officio nuiue-

fl FUGELLO DIS SECCASSERVIÇOS DE PROTECÇÃO E

PHEVENTJVOS

Proseguindo, tanto quanto lhe temsido possivel actualmente, na tarefade minorar os effeitos causados pelaactual secea no Ceará, a inspectoriade obras contra as seccas localizouna lagoa Jijoca, município de Aca-rahú, cerca de trezentas familias deindigentes. O açude Papara, situadono municipio de Maranguape, só per-mittiu abrigar oitenta pessoas, vistojá se achar oecupada por grande nu-mero de pessoas do local a mawrparte das terras frescas. São más,infelizmente, as condições em que seencontra esse açude, conseqüência denão cuidar da sua conservação a Mu-nicipalidade, á qual foi o mesmo cn-tregue depois de reconstruído, apósa grande secea de 1900, pela extinetacommissão de açudes e irrigação.

Em 1910, a inspectoria, para salvaro açude de imminentc arrombamen-to, executou ali trabalhos de conser-vação, tendo sido extinetos cerca de70 formigueiros, facto esse suffícien.te para mostrar a que ponto chegaraa falta de conservação.

Em idênticas condições se encon-tra o Breguedoff, no municipio dePalma, com capacidade para cerca deseis milhões e meio de metros cubi-cos de água, tambem entregue aoscuidados da Municipalidade depoisde reconstruído, em 1910, pela inspe-ctoria, com a despeza de 13:000$, ecujas margens já estão oecupadas,gozando igualmente o publico dos be-neficios da aguada e da pesca.

O Horto Florestal de Quixadá, noCeará, fundado e mantido pela in-spectoria de obras contra as seccas,tem, como os demais departamentosdessa repartição, prestado á popula-ção local os serviços possiveis, orafornecendo, da sua producção, for-ragem para o gado, ora distribuindocereaes aos indigentes.

Continuando a desenvolver o planotraçado pela referida inspectoria,para o seu serviço topographico, n.sentido de concluir a serie de mappasde todos os Estados assolados pelasseccas, foi feito, em 1914, o reconhe-cimento; no campo, de uma parte nãoestudada do Estado dc Pernambuco,—a que sc estende do meridiano 37opara leste — e cujos dados, com osanteriormente obtidos em estudosparciaes a que a inspectoria fez pro-ceder, asseguram a boa organizaçãodo mappa geral do Estado. Além deoutras pequenas viagens, feitas cmzonas já estudadas do mesmo Estado,visando apenas ligeiros trabalhos deverificações ou resoluções de duvi-das referentes a serviços anterior-mente feitos, foi effectuado o reco-nhecimento de uma parte considera-vel do Estado dc Alagoas. A regiãoestudada 110 Estado de Pernambucotem aproximadamente uma área de_8.5ook2 c, no de Alagoas, a de i8_2,ou seja um total de 46.5001.2.

Foram percorridos cerca dc 8.000kilcmelros de caminhamentos e lo-cadas centenas de pontos entre Cida-des, yillas c povoações, sendo calcula-da a altitude aproximada de 483 des-ses pontos, como mais importantes, eassim distribuídos: sete 110 Ceará,380 em Pernambuco e 96 em Ala-goas.

Da serie alludida de, mappas temjá a inspectoria alguns publicados.outros eni via de conclusão e outroscujaÃorganizaçâo depen<le ainda deestudos dc campo indispensáveis,como o que abrangerá tod. a zursasecea do Uni_r.il.

\ai se tornando fértil de tragédiassanguihpléntas o anno ilo 1015. Tresmezes apenas delle são decorridos, ejá so encontram re-gistt-atlas nos au-naea da policia nada monos do seisdessas . tragédias, que tanto impres-sionam, que tanto commo.-em pelohoirivol de que ellas se revestem.

Ha poucos dias ainda, nesto mez,era o negociante Nogueira que imitavaa decaída iSonia e se suicidava omseguida, depois de sacrificar todos osseus bens de fortuna, o futuro de suafamilia, portanto, em proveito dessasua victima.

Agora, nova tragédia, dentro tiamesma semana, e da qual saiu semvida uma senhora ainda joven, dei-xando na orphandade quatro filhi-nhos, um dos quaes ainda era porolla amamentado. O assassino delia,seu próprio marido, impulsionado porum accesso mais forte de neurasthe-nia, praticou irreflectldatnente o hor-rivel crime, seccionando-lho a coro-tida com unia afiada faca, com aqual sempre andava armado. A en-fermictade deu-lhe alguns Instante., doreflexão apóa o delicto e foi nessaoceasião que o infeliz, medindo a ex-tens. o do seu acto, deliberou renun-ciar fi vida o desfechou sobro a ca-beea varios golpes violentos Ue ma-chadinha.

Despodacaria o craneo o ali ficariadormindo o somno derradeiro ao ladodo corpo daquella que soube ser suadedicada amiga, se nüo lhe arrancas-sem das mãos o instrumento' quefora substituído pela faca, comomais adaptável ao fim que o alluci-nado queria da't â sua existência.

Impressionante tragédia essa, quese desenrolou em uma modesta ca-sinha da rua Lima Barros, em ÍSãoChristovão.

IjAR FELIZ

Ha 11 anno8, aproximadamente,Pedro Mathia. da Souza, que entãoera empregado no commercio, con-traiu matrimônio com a menor OlgaConreia, filha do guarda municipalAntonio José Marques Correia, resi-dente em S. Christovão.

Em uma casinha desse mesmo bair-ro Pedro e Olga montaram um larmodesto, mas cheio do felicidades.

Elle, que durante alguns annosconquistara essa que até se tornarasua esposa, pelo multo amor que lhevotava, não cessava de lhe proporcio-nar todo o conforto permittldo pelassuas posses financeiras, conforto queolla, tambem tendo nelle o ente que-rido, recebia com extremado carinho.

Eram positivamente felizes.Passaram-se os annos e aquelle lar,

sempre feliz, se enriquecera com qua-tro criancinhas, que eram estremeci-dos filhinhos do casal.

Ha dois annos. mais ou menos,Olga, muito de levo, manifestou aseu marido o desejo de morar comseu velho pai, o guarda municipalAnlonio José Marques Correia, queentão trabalhava no mercado de fio-res da praia do Cajrt, o o bom ma-rido, percebendo esse desejo do suaesposar, promptificou-se logo a rece-ber em seu lar, ja agora fi. rua LimaBarros n. 44, o velho servidor da Pro-feitura.

Foi asssim quo Olga sentiu-se ain-da mala feliz, bem ligada aos seus en-tes caros.

MALDITA ENFERMIDADE

Ha um anno, mais 011 menos, a fo-licidade do lar de Pedro foi um tan-to alterada por uma enfermidadenervosa que o atacou, tornando-o me-nos carinhoso, um tanto irritado, en-fermidado que adquirira 116 pavorososerviço da guarda civil, onde. elle játinha trabalhado ha alguns annos.

A despeito das proscripções médicase do interesse que o seu ultimo medi-co, Dr. Araujo Vianna, tinha em fa-. el-o melhora.., ao menos, a enfer-midade do guarda Pedro do Souzafoi se aggravando dia a dia até quedegenerou em uma fonto •ncurasllie-nia. _ •

,Em fins do fevereiro, nao -podendo

mais supportar o trabulho de ronda,quo até então fazia mcsiiio enfermo,Pedro requereu tres niezes de liceu-ça a rpolicia, para sc tratatr. lieen-que foi immediatamente concedida oque devia terminar a 21 do corrente.

O Dr. Araujo Vianna submetteti-tentão ao mais rigoroso tratamento, fa-7.endo-o melhorar em pnrle. pois o in-feliz guarda, que jíi. passou (Uns se-guidos com manias próprias de neu.rasthenicos, passou a sô sea- atacadodó horrível mal, uma vez por semi-na, em fôrma de accéfisos.

A aitAGEDIADovido ao seu mal, o guarda Pedr-..

não mais sabia só, reeeiaudo ser ae-cümmettido de um accesso mais for-te na rua o praticar um desastre qual-quer.

Quando tinha necessidade de sair iirua, sempre era aeon.puiiluido doseu sogro, de um 1ut1i.ro ou de suaesposa.

Montem, pela manhã, Pedro, saindodos seus hábitos >de sõ vir â cidade aserviço, convidou sua dedicada espo-sa para um passeio, convite que logoella accedeu, porque o., passeios erammesmo recommendados pelo seu me-dico assistente, como meio pratico dedistrail-o.

Olpa. preparou-se, o que tambemfez Pedro, e sairam a passear por SãoClirlstovão.

Cerca do 10 horas da manhã volta-ram á casa o foi ao chegarem a estaquo so desenrolou a tragédia.

O desventurado guarda Pedro, ex-altara-se subtiamente, Impulsionadopela sua enfermidade, 0 atracou-se ftsua boa companheira, eravaiido-lheno -pescoço a faca que sempre tinhacomsigo.

A lamina sõccionara.lhe a, carótida.O sangue jorrou vk.leiitaTne.nte e Olgatombou pesadamente ao solo sem dei-xar escapar um só germido. Estavamorta.

Pedro atirara para. longe a faca.Mirando o- corpo imuiimailo de suacompanheira, roflectiu um momentoe, alluclnado, passou a mão em uniamachadlnha que estava ao seu alcan-ce, desfechando golpes seguidos nacabeç-a, .procurando fugir ft vida.

Já havia aberto no craneo duas fe-ridas, quando o velho sogro ManoelCorroía e os vizinhos da ca-ia P.rau-lino de Oliveira, José Barbosa e Ce-salina de Oliveira, correram para ellee siil.jugaram-n'o a custo, arrancan-do-Ihe da mão a rnachadinha.

Pedro, 'do olhos osbugalhados, sem-bla.iit.6 cheio de pavor cs completamen-to ensangüentado-, depois do subjuga-do, tentou atirar-se sobro n. sua victl-ma, gritando como verdadeiro loucofurioso.

A essea gritos acudira.ni Qoi. guar-das civis, que tornaram effectlvar aprisã,o do desgraçado, levando-o logopara a delegacia do 10° districto.

A policia desse districto tomou co-nhecimento do triste facto e fez me-dicar Pedro pela Assistência Munici-pai, para depois auloal-o em flagran-te, como fora seguro-.

No posto central da Assistência,, aoser medicado, Pedro teve um novo ac-cesso do neurasthenia o, terminadoelle, o Infeliz perguntou, cheio ile. hor-rc-r:

E a minha mulher morreu?Falaram sobro o crime e elle ape-

nas respondeu:Ha quatt-p uíezes estou doente e

ha tros licenciado. Esta manhã sahia passeio com minha mulher, por-quo eu nã.o posso sair sõ. Voltámos &casa 'o nã.0- vsei dizer o que so passeu,

Terminado., os curativos, Pedro foilevado ft delegacia e recolhido ao xa-drez, dei.ois de autoado.

O cadáver ida desventurada Olga foiremovido para o necrotério da poli-cia, afim de ser submettido á no-eropsia.

Pedro de Souza conta 35 annos deidado e a sua viotima apenas 28 an-nos.

Ficaram na orphandade quatrocriancinhas: Anlonio, de oito annos;Dulce, de seis annos; Pedro, de quatroannos, o Loonor, de quatro mezesapenas.

Essas crianças ficaram na compa-nhia do avó dellas, o guarda muni-cipal Antônio José Marques Correia.

Todas as testemunhas da horríveltragédia, que foram ouvidas pela po-licia; do 10" districto. foram accorriesem salientar o péssimo estado de san-de do criminoso.

» • •

OS FANATICOSJfl CONTESTADO¦FLOMANOiPOLIS, 11.Os jornaes desta capital transcre-

ven», coinmcntando-a, a carta dc umoffieial do exercito, que sc acha emPorto União, dirigida a um amigo-,e que ahi foi publicada por um jor-nal vespertino, na qual sc diz que oParaná especula com o exercito, 110caso de limites, lisonjeando os offi-ciaes e fazendo crer que o Estado deSanta Catharina instigou o movimen-to dos fanáticos.

FLORIANÓPOLIS, ii.O jornal 0 Dia publica uma carta

vinda do contestado, ridicularizandoa manifestação catharinophoba reali-zada em Coritiba, pela mocidade. Dizessa caria que o ultimo meeting alirealizado foi tão ridículo, que o 'Dr.Carlos Cavalcanti, sabendo que osmanifestantes pretendiam ir ao pala-cio do governo, fez constar que seadiava ausente, para não os receber.A carta termina dizendo ser assimque se procura convencer o paiz deque a população do. contestado é in-fensa á execução da sentença.

FLORIANÓPOLIS, ri.O coronel Felippe Sohmidt, gover-

nador do Estado, sabendo que o ca-pitão Potyguara se acha cm Canoi-nhas, onde lhe foi feita festiva rece-pção. tclegraphou ao superintendentedaquella cidade e ao juiz de direitoincumbindo-os de cumprimentar, emseu nome, aquelle offtcial.

(.agencia Americana,)

que, em umas obras embargadas porfalta de licença, haviam recomeçadoos trabalhos.

O contraventor foi multado, fienn-do as dbras guardadas pela policia.

Matar-se aos 14 annosUma criança, tendo apenas 14 an-

nós de idade e, portanto, não tendoainda esgotado uma Ínfima parte doque a viiía reserva ao homem de máo,talvez levado por pequenas corftr,.-riedades, praticou a suprema lou-cura de se matiu-, ingerindo paraisso uma forte dose de - sublimadocorrosivo.

Chamava-se esse precoce deser.po-rado João Soares Pinto, o residiaem companhia de sua mãi, na estra-da dc Inhaúma, n. 1C2.

Hontein, as pessoas da casa fica-ram surpreheudillas pm- ver o menora gemer. Procurando saber o queoceorria, ouviram delle que havia In-gerido o terrível tóxico, pelo que,cum a máxima urgência conera.mao telephone chamando a AssistênciaMunicipal. Infelizmente quando aambulância chegou .quella longínquaestrada, jâ o menor havia fallecido.

A policia do 2." districto tambemrecebeu aviso do caso, c compareceurio local, fazendo a remoção do ca-daver para o necrotério,

rrocurando.se saber qual os mo.tivos que podiam. levar o menor aesse anto de loucura, eneontrou-se,além da causa remota que ó a de sera criança naturalmente um degene-rado. a causa iininediata que é o fa-cto de estar o menor desempregadoha tempos, desde qne perdeu um lo-gar (|iie tinha na Casa da Moeda.

_.___r»„-..;*>.* Tfm* *¦

O Sr. Jorge Henrique Pacheco,fiscal da Kesistencia dos Trapichesde Café, esteve hontem nesta reila-cção, reclamando-nos contra o pro-cedimento do Sr. Alfredo Miranda,sublocatario do predio em que resideo queixoso, por ter, hontem, inopina-damente, invadido sua morada, acom-panhado dc trabalhadores, a titulode effectuar 'ali obras reclamadaspela hygiene.

O reclamante, que est.1 quites eomo senhorio at6 o dia 30 do mez cor-rente, íoi forçado a retirar sua fami-lia; mas, segundo nos affirmou, nãoabandonará a casa.

fío verdadeira a exposição que nosfoi feita, não _ regular o procedi-mento do Sr. Alfredo Miranda.

Xa (Latida que deu hontem nosTirapidiciros, verificou o chefe dafiscalização dos serviços municipaes'

OSIiLR.IOnNIE.SIATROPl.M,.\lJO POR VM

Al.KOn.AXOCopacabana leve hontem um espo-

ctaculo unico e grandioso, que mui-to ha dé desvanecer aos que descia-rem ver aquelle arrabalde ostenisa-do, pois, embora . e trate de um des-a.tre, elle foi ullra-moderno.

Nada menos do que um atropela-mento causado por um aeroplano.

O aV.fa_.or r.!no de San Felice', de-pois- de fazer varios vôos, procurouaterrar. íi tarde, no I.eme. Quando ofazia, um menor, que corria peliareia, foi por elle colhido, ficandocom a perna esquerda muito machu-cada.

O aviador compareceu A delega-cia do 7" districto, onde deu cxpU-cações, depondo no inquérito que foiaberto.

O menino chama-se João Alve»Barbosa, tem oito annos de idade,. filho de João Alves Barbosa, resr-dente na rua da Carioca n. 57, par*onde se recolheu, depois de ser ma-(üeado na Assistência Municipal.

í_

. , . "s. -^-rr *'*v . . .i - ' ¦ v-_-'.Jsií^''"r

Page 3: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1915_11144.pdf · W. ."'.:¦.,**.'*."J*r>- "rm m

çstó«?jSHav i v7R"Te¦'." -

O PAIZ — SEGUNDA-FEIRA, 12 DE ABRIL DE 1915

f í REFOÍÜ Dl EH

**».

Escrévc-nos distineto estudante:"Sr. redactor — Muito se tem dito so-bre a reforma do ensino. Entretanto, oupela natureza delicada do assumpto, ou.pelo propósito de estabelecer controver-sias, não so attinge nunca ao âmago daquestão. A cada proposição ou argumen-to succcdc um arrazoado ladeador c quasisempre em contraversão á lei.

Assim, ainda ha poucos dias, o Impar-ciai inseriu cm siias columnas alguma»correspondências epistolares e commcnta-rios sobre o ensino e a situação dos in-stilutos creados no regimen da Lei Or-ganicá e dos ex-iequiparados, não chegan-do afinal ao desejável resultado.

Ora acontece que a Lei Orgânica, emseu art. i°, declarando não mais goza-rem "privilegio de qualquer espécie" osinstitutos creados pela Uuião, dando-lhes,no art. 2", autonomia "tanto do pontodc vista didactico, como administrativo",estabelecendo (só para elles), no art, 5°,cm substituição á "funeção álscal do Es-tado", apenas um apparelho (o Conse-lho. Superior do Ensino) necessário aoregimen dc transição da "officializaçãocompleta do ensino á sua total indepen-dencia futura", o que vale dizer em ca-racter provisório, supprimiu, ipso-facto,todos os privilégios de que gozavam osantigos institutos officiaes ou equipara-dos, tornando-os iguaes entre si e todosnas mesmas condições dos novos insti-tutos que se viessem a fundar, effecti-vando dest'arte a liberdade do ensino.

Foi o que aconteceu, e só neste pontoconsistia a liberdade profissional, cujainterpretação, tão elástica que lhe qui-zeram dar, produziu os péssimos effet-tos da detracção e mercantilismo que to-dos observámos e -motivaram a urgentereforma que foi decretada pelo Congres-so e regulamentada pelo salvador decre-to 11.530, de 18 dc março ultimo; aliás,dentro do programma do illustre Dr. Ri-vadavia, que, elarividente, resolveu o pa-radoxo e inseriu em iua exposição demotivos, ao fiin da primeira parte, aasseveração de que "ao ter inicio a ex-ecução de um plano dc ensino, elle jáprecisava ser reformado".

Mas... aqui é que está o bltsilis.Se todos esses institutos (os regula-

res), ijuí se fundaram na vigeucia ia LeiOrgânica, o tivessem feito aitfeè Ç a som-bra do código de 1901, oerto gozariamos privilégios decorrentes das disposiçõesdo art. 361 e seguintes desse código; po-rém, ainda assim, a «Ua duração seriaa mesma dos antigos institutos, emboraa tradição seja para muitos delles umpadrão dc gloria, como a Faculdade Li-vre de Direito desta capital (sobre_ a desciencias jurídicas o Sr, ministro já fa-lou na sua exposição), e que, no entan-to, foram colhidas pelo desnudamento desuas prerogativas, em face do citado ar-tigo 5° da Lei Orgânica, que suprimiua fiscalização, restringindo-» aos institu-tos.da UniSo, mesmo assim em caractertransitório c muito relativo. Este é oponto objectivo da queatão e . só o so-jrhisma pódc torcel-o.

Agora, que tal regimen, por emquanto,não se coaduna com a Índole do brazi-leiro, é fora de duvida, e isso o próprioreformador de 1911 presentiu, mas sopi-tou esse sentimento pelo louvável dese-jo de dar liberdade ao ensino (liberdadede cnsino)( como corollario fundamentaldo principio da liberdade profissionalconsagrada pela Constituição aa Republi-ca, segundo elle o disse na referida ex-posição que precedeu o decreto 8.659, dc5 de abril.de 1911.

Infelizmente, a mens legis foi em gran-de parte desvirtuada peios interesseirose soplustas, advindo a confusão entre es-colas que funecionavam com moralidadede accordo com os regulamentos que lhesdavam a feição legal c as que não tinhamnem cursos rcgulares. Refiro-me á Uni-versidade Lawrence, da rua da Asscmbléa,por exemplo, que, absolutamente fora dasprescripções legaes, arrogou-se o direito,abroquelado na decantada liberdade pro^íissional.

Para moralizar o desvirtuador ensinoera necessária uma reforma radical, mastambem era preciso manter as conquis-tas da Lei Orgânica, c, felizmente, estáfeita.

Uma e outra coisa soffreram um cri-terioso e acurado estudo, com a analysce previsão das conseqüências e possiveisdesvirtuamentos na pratica, e, d'ahi a so-vera reorganização de 18 de março.

O primeiro momento foi como o dapassagem Ue violento cyclone: tudo des-abou e a grita não sc fez esperar; sobOS escombros da derrocila estavam tinigualdade do castigai os ncgoeistas, as vi-ttiniás e os laboriosos e honestos. Dis-sipado o torpor, soergueram-sc os ele-mentos sãos c, reunidos, foram buscaro remedio providencial que lhes dará anova lei.

Diz-se que esta não é apenas coerci-tiva, mas também qnc feriu direitos ad-quiridos,..

Esle é o ponto subjectivo da questão,t só competentes podem resolvel-o, com-quanto se tenha nítida e insophismavcl-mente a certeza dc que todos cllcs, di-reitos anteriores e actuaes, ficaram con-fusos ou perdidos no labyrintlio da trans-ição de abril de 1911 a março de 1915,Bendo Isso categoricamente declarado peloSr. ministro da justiça, quando, em suaexposição de motivos, affirma: "Servi-ço relevante prestou a Lei Orgânica...",o n!tio rápida de acabar, sem litígios,com o privilegio dos equiparado"?, F.steSdtsptdiiam logo os fiscaes; de sorte i)uc,em face do próprio Código do Ensino,que ihe dera vida e prosperidade, perde-ram o direito á equiparação".

Os institutos aue, pelos seus recursosintcllectuaes, podem subsistir, fal-o-hãodentro das disposições da reorganização,e é isto o que já estão fazendo os iraisantigos.

Isso qt onto aos antigoí, porq-t», quan-to eoj novos, não bista que estes este-jam com registro e pcrscnV.id.uk" juridi-ca, por isso que tal só produz effeitoquanto ás transacções, a capacidade dcfazer contratar, etc, e eram exigênciasdo art. 365 do código dc 1901, já revo-gado; c preciso, dadas as restricções dosarts. 25 e 26 da reorganização, que estespossam ter a adaptação consoante ás no-vas disposições.

A nossa quasi nacionalidade ainda nãocomporta a liberdade plena ensaiada nodecreto 8.659,, e d'ahi o seu razoável fe-char de portas.

Por uma serie feliz de coincidências,senão por intenção ou gesto magnânimodo digno Sr. ministro, salvaram-se asfaculdades ITahneníanniana c a dç Direi-to Teixeira de Freitas, por estarem cl-las nas condições exigidas pelos artigos11 a 14 da reorganização, amparadas pe-las excepções do art. 25, devendo produ-zir os effeitòs do art. 20, logo sejamconcedidas as providencias já requeridas,o mesmo suecedendo ás que estiverem namesma cspiiera dc acção.

Entretanto, é preciso que sc não oc-culte a importância do seguinte: em faceda—Lei Orgânica, por senso jurídico, asituação dc todos os institutos, (salva acaplis diminutio das seis officiaes), eraunia unica — agiam por si, sem nenhumainterferência official, e, assim viviam oudesapparcciatn. Donde os privilégios ?Donde as relações officiaes ? Afora osseis institutos da União, todos eramipuaés entre .si ("sob o ponlo de vista ju-ridico), desde que se regessem pelo quedeterminava a Lei Orgânica.

Agora, não: a situação está modifica-da pria reorganização de iS de março.Mas. nenhum instituto. além das Ea-Ctildãdcs dc Medicina do Rio c da Ua-li ia, Collegio Pedro lí é Escola Polytc-cHnicá-do Rio c facilidades de Direitode Ki-cifc c de S. Paulo íufíiciaes), pódcjactar-sé de officializada ou equiparada,porque a reorganização dó ensino aindaestá na sua phase dc coordenação, appli-cando-sc e obrigando, por emquanto; <:Ião somente, a esses seis institutos do••overno.

Qfjii' isso é a verdade, o Sr. ministro IDr. Carlos Maximilianq é quem o afi

mez, consoante o que dispõe o art. 33da reorganização, salvo sessão extraordi-naría que o presidente julgue "inipre-scindivcl c Urgente" (vide arts. 31 e 33)."

Todos terão definição depois de evo-luirem pelo art. 11 e seguintes até o ar-tigo 20.

Penso, Sr. redactor, haver falado coma lei na mão e, apoiado pelas palavrasescriptas do governo, faço uma mnoceu-te pergunta: Por que não «e resolve aquestão dos acadêmicos das faculdadesconceituadas da Lei Orgânica, fazendo-lhes validos para transferencia ás anti-gas- faculdades, que afinal são tambéms<<nnepitii9da9". 09 exames oue têm. in-conceituadas", os exames que tem, in-dependente de novas provas, senão a deos haverem feito ?

Se elles estudaram e fizeram exameem nossas faculdades, confiantes na lei,que não sejam agora_ decalcados, pois es-tavam dentro da lei, e não têm culpaque outra a reformasse^

Parece-me viável o alvitre, pois c todopossivel, dependendo apenas dc boa von-tade das congregações, inclusive, e, sc as-sim não_ fora, eu silenciaria, porque aditnpossibilia nemo tenelur...

Agradecendo a publicação desta, a?rn-deço a intercessão do distineto órgão daimprensa em favor dos acadêmicos de di-reito, que pensam e estudam, entre osquaes quer estar o signatário desta —P. M„»

'A devastação das florestas.

Tivemos ha dias oçcasião de dar sucein-ta noticia da inspecção realizada pelochefe da comniissão fiscalizadora dos ser-viços municipàes, acompanhado de ai-guns dc seus auxiliares e do agente daTijuca, nas mattas do Sumaré, sendo aascensão feita pelo morro do Trapicheiro,por caminhos e atalhos de difficil accesso,até o cimo daquella montanha,

Foi então examinada toda a situaçãodo criminoso negocio dc lenha e carvãoahi realizado, sendo feitas as necessa-rias intimaçSes e tomadas as providen-cias complementares para impedir a deso-ladora devastação das mattas. Na mes-ma oçcasião foram obtidas precisas infor-mações sobre a pratica de caçadas nessasflorestas por parte de amadores continua-zes, que todos os domingos, pela madru-gada, se entregavam á matança de avese pequenos animaes ahi existentes. Aindano ultimo domingo, os caçadores haviamapanhado algumas pacas.

Consoante o plano que assentara, ochefe da comniissão fascalizadora, com oauxilio da força policial, tomou todas assaidas do morro do Trapicheiro, afim de

A GRANDEJ\s operações no ocddeníe europeu

»fl campanha m Rússia--Ogoverno inglez pede mais fro-pas ao Canadá —Os submari-nos allemães meffem a piquemais um navio inglez.

Às noticias «obre a oonflagraçãi trou hoje, pela manhã, na bahia clceuropéa evidenciam a triste situação v'---'

da Áustria, collocada entre as formi-ãaveis massas moscovitas e a ímmi-nencia do uma aggressão pela Itália,sem nos referimos á acção servio-montenegr.ina .0 a possibilidade dè in-tromissão na lucta que ora flagellaa Europa da Rumania.

Os russos, repellindo os austríacosde cidade em cidade, de aldeia emaldeia, de localidade em localidale,conquistaram-lhes a GaP.icia e a Bu-kowina e começam a se despenharnas planícies húngaras. E' assim queos telegrammas sobro a guerra, notheatro oriental das suas operações,noticiam que, após galgar as maisaltas cristas dos Carpathcs, apode-rando-se das suas principaes passa-gens, das suas gargantas c dos seusdesfiladeiros, as tropas do czar des-cem vertiginosamente aquella cadeiado montanhas, a caminho do Danti-bio. E fazem-n'o com tal impetu^si-dade, .que nada poderã resisitir íi"avalanche" humana moscovita.

Tão precária é a situação da Au*apprehcndcr ahi qualquer quantidade dc j tria, que, apesar dos desmentidos feilenha ou carvão trazida daquellas mattas.

Esse policiamento vem sendo feito hatres dias, não tendo os devastadores ap-parecido, o que bem patenteia a efficaciada medida, visto como, por ahi, era dia-ria c constante a passagem daquelles com-bustiveis criminosamente obtidos com pre-juízo da belleza dc nossas florestas c daconservação dos maiianciaes.

Completando as providencias estabelc-cidas, foi realizada de sabbado para do-mingo nova inspecção na zona do Sumaré,resultando d'ahi a convicção de que asmedidas postas cm pratica pelo chefe dacomniissão fiscalizadora vão dando os re-sultados que eram de esperar.

Pela tarde dc sabbado subiram para oSumaré, pela encosta da Lagoinha,, tresauxiliares da commissão fiscalizadora,acompanhados de tres guardas municipàese dc dois soldados dc policia,

Pernoitando abi, em plena matta, cmmeio dc uma temperatura sensivelmentefria, puderam aquelles funecionarios rea-lizar, pela madrugada de hontem, ao ama-nhecer, uma rigorosa batida em buscanão só dos lenhadores como dos caçado-res, pois era essa a hora predilecta parao exercicio de seus criminosos misteres,

Percorrida a vasta região, perlustradosos sitios preferidos, nada mais foi encon-trado de anormal, nem vestígio havia dosviadantes malfazejos que costumeirameii-te ahi andaram, poucos tempos antes e dcha muito, fazendo a brutal derrubada dearvores e animaes. Tudo vivia tranqüila-mcnle.

A floresta e os seus inoffcnsivoè po-voadores — as aves e os pequenos ani-mães — estavam agora garantidos. Osdcsalmados devastadores, certos dc que aautoridade estava vigilante c disposta a

punil-os severamente, abandonaram- o bar-baro officio.

As providencias adoptadas produziram,pois, os mais salutares' effeitòs. E assimhão de continuar, pois o Dr. RivadaviaCorreia está vivamente empenhado na de-feea dc nossas florestas c, certo, venceráa boa causa.

LUCTA ROMANAA primeira poulo entre João Bai-

dl o Goldback foi suspensa após Huminutos pela empreza, em vista dascondições com que ella estava sendodisputada. Baldi deu uma "rata , an-nunciava coisas do outro mundo, eno entanto fez o papel que fez.

Seguiu a lucta entre Lo Bouclier eLa Pelada.

Esta lucta após vinte minutos desensação, ficou empatada para deci-dir-so hoje.

Hoje ãs 22 1|2 horas, terã inicioo "match" íi morte, entre Pampurie Kontiandy, caso seja decidido' se-gue-sc Le Boucher—La Pellada oPriano—Yousouf.

Terminada us luctas, Baldi decla-rou aos representantes da imprensa,porque motivo foi suspensa a sualucta, declarando ainda que a sualucta foi séria e nfio como as que tem.sido realizadas.

Um dos directores da empreza, de-elarou inimediatainente que a mesmaestá prompta a, dar um conto de réisa Baldi, se este derrotasse o maisfraco do actual campeonato, eni qual-quer dia, noite o hora.

Queixas 5 ~

tos a taes informações, corre codocerto que a monarchia dual trabalhapara celebrar a paz com a Russ!a,cedendo-lhe os territórios conquista-dos pelo tuar e só solicitando ao seuvencedor que lhe ampare contra asprentesões da Itália.

• A situação, pois, da conflagraçãoeuropéa, caracteriza-se, actualmentepor suecessivos reveses dos austro-allemães c pela contia-offensiva so-ral dos alliados, realizada coin exPosparciaes.

Parece que a estrelia das armas a!lemães, depois de haver scintilladccom a sua maior fulguração, começaagora a perder o brilho, a empa.li.lo,-cer. É, naturalmente, ao contrario,as armas aluadas come.-am a assi-gnalar os triumphos por que tanto an-ciavam o que esperavam com a ma-sima confiança.

Este o o aspecto actual da confia-gração bellica do velho . mundo.

As operações no oceidentePARIS, 11.

Commiinicado pffíclãl das 11 horasda noite de hontem:

"Entre o Mosa o o Mosella continii-mos a jvrogrcdii; o conservamos todoo terreno ultimamente conquistado.

O inimigo mantem-se inactivo,Toda a região de Les-Kpurges está

agora cm nosso poder,O.s prisioneiros que fizemos nos der-

radeiros combates, attestani a grandeImportância da victoria alcançadapelos frunoezcs, pois que as tropas ai-lemas tinham ordem do conservar to-dns as suas posições custasse o queeufltasse. O próprio general allemão,dizem os prisioneiros, estava dispostoa sacrificar mn corpo do exercito oumesmo cem mil homens rara mantera posse dos terrenos perdidos.

As baixas allemãs em Lcs-Eparges,nestes últimos dois mezes, attingem atrinta mil homens.

Ao norte de Montmarc tomamos no-vas linhas de trincheiras e ao norte deRegnlevillc avançamos ligeiramente.

Em Hezange perdemos metade deuma companhia que se extraviou e foiparar no meio das linhas allemãs.

Mampton Road.

NOVA YORK, ii.

A eonimissão fiscalizadora muni-cipal precisa levai- ,-t sua magnífica!inspecção até a ilha dn (iuvernudor.Ha muitas inspecções a apurai"; umadellas refere-so ao uso de redes pro-hibidas, que IA so usam iinpiineinen-te, devastando a pujante fauna mari-tinia das enseadas olrcumjacehtes.

Escreve-nos, de S. Paulo, um nos-so assignante:•'Peço a V., por intermédio do seuindependente jornal, advogar, peran-te o Sr. ministro da fazenda, a causadós còllectòres federaes, que estãoso (fren do perseguição do delegado o.contador da delegacia d'aqui, como

fjrl i passo :i narrar:uando, despachando ò"requerimento , O regulamento, manda qué, aos col-

le interpretação da lei do ensino, que i l«ctoi"r-.s soja fornecido sello üdhesi-'he íircr.i o Sr. Galdino Pimentel Duar- ! vo- »° Iimitfi da fiança, c, no entan-

•• i"' annista de uma das antigas facul- I t0- :i flelegacla envia o sello em pe-ladès de direito desta capital, resolveu ! (luelia quantia, com grande vexameconhecer da applicação da lei com esta \ P*ra os cpllectores e prejuízo do com--csãlva :**... porém, esfe ministério não \ mera o do interior do Estado,resolve duvidas decorridas com academias I Alé",' dlsíjo" a delegacia e.stã fazen-lind.-, hão insneccionadas por ordem da I do selecção política, porque, collo-nao ínspeccionauas per

.lho Superior do Ensino,"l'"s?íí deâpacbo o Imparcial, de 8 ulti-

¦•o. p'ihlico"u, e delle «e infere, além doie cypuz. que não ha ainda equipara-'¦.¦• e. os que o vão ser, só gozarão as

¦•.p'ia.- em' prerogativas delia oriundas.' -pai; de iullio. visto o Con.-elho Supo-. .or do Ensino reunir-se de 16 s aj dem

ctores afiançados com 3 c 4:000$,recebem Ii00$ e 800$ de sellos, aopasso que collectores com fiança de1:000$, têm recebido o sello no limi-te da fiança!!

Contando com o apoio do vossoconceituado jornal, subscrevo-me,etc."

PARIS, 11.

Communicado official das 3 hora:ida tarde:

".Na Bélgica, no Ajsíie e na CÍiám-pague, combates de artllheria.

Os progressos das nossas tropas, en-tre o Mosa e o Mosella, que aniiuii-ciámos no communicado de hontem dcnoite, foram confirmados.

Na floresta de Montmutre estende-mos para léste a nossa linha dc fren-te, c avançámos na orla de oeste dafloresta dó Le Pif-te."

(Serviço do "iPaia'.'.)

A campanha na RússiaPKTHOGRAIK), 11.

Oommunieado do quartel-general doexercito:

"A oíste do Niemen atacámos as po-sições allemãs situadas entre Kalvu-rys e Lubvinoiv e tomámos duas Unhasdc trincheiras, fazendo nessa oçcasião600 prisioneiros e upprchendeiHio oito

peças de artllheria.Xos Cnrpathos pçcuiVihios as aldeias

de AVIrava e Zvolln Jílchqyu e bem as-sim a coluna 909.

O inimigo foi expulso de toda a prin-cipal cadela dos Carpnthos.

Continua o movimento offensivo dasnossas tropas na linha Nijnia-Dcste-ei/.ea-líuUovocz, que se prolonga poruma extensão dc seis kilometros, novalle de Vs/.ok."

(Serviço do "Paiz".)

XOVA YORK. n.

Um radiogfamma trausiniuido <lcBerlini informa que os russos foramcompletamente batidos cm Kalvana,sendo consideráveis as suas perdas.

. (Agencia Americana,)

O "Kronprinz Wilhelm"XOVA YORK, n. .Telegramma recebido dc Xewport-

News anntincia que o cruzador auxi-liar allemão Kronpríns WiUielm en-

Telegrapham de Newport-News:"O cruzador auxiliar allemão

Kronprins Wilhelm, que ancorouesta manhã cm Hainpton-Roads, met-teu' a pique, durante o seu cruzeirono alto inur, doze vapores inglezes,dois francezes e um norueguez.

A bordo do Kronprins Wilhelmexistem sessenta e um prisioneiros deguerra, pertencentes aos vapores Ta-mar, da Royal Mail, e Dalaby, tam-bem inglez, que tinha zarpado deGalveston a 19 de fevereiro, comdestino á Europa."

(Serviço do Pais.)

O governo inglez pede tro-pas do Canadá

OTTAWA, 11.

O ministro da guerra da Grã-Bre-tanha, lord Kitchener, tclegraphouao governo pedindo-lh'e que façatransportar immediatamente para aEuropa o segundo corpo expedicic-na rio.

(Serviço do Pais.)

NOVA YORK, 11.

Conununicatn dc Ottawa que o mi-nistro da guerra da Grã-Bretanha,lord Kitchener, tèlegraphóu ao go-verno do Domínio do Canadá pedin-do-lhe a remessa do segundo corpoexpedicionário canadense.

(Agencia Americana,)

Mais um vapor inglez vai apique

•ROTT.F.RDAM, 1.1 (via Nova

York).

O vapor inglez Hqiipaly.ee, cujonaufrágio annunciámos em telcgram-ma anterior, foi mettido a pique porum- submarino allemão, ao largo deNord-Hinder, segundo relatam diver-sos sobreviventes, que acabam de jchegar á ílolianda.

Parle da tripulação do Harpalycepereceu, por não ter tido tempo dc scsalvar, nem de esperar soecorros.

O vapor sossobrou cm cinco mi-nutos.

ROíTT-ERDAÍi;. íií (via NovaYork).

Noticias aqui recebidas annunciamque o vapor inglez Harpalyce foi a

pique no mar du Norte, ignorando-se se bateu cm alguma mina ou íCfoi torpedeado peios submarinos ai-lemães.

(Serviço do Pais.)

A guerra no marLONDRES, 11.

O jornal The Star publica um tele-gramma de Sofia, antiuiiciando quequatro couraçados e quatro cruzado-re's, comboiando vários transportesde guerra, foram avistados de Do-deeagatoli, navegando eni direcção aEnos.

LONDRES, 11.

O Ki/í/v Mail diz que as unidadesda esquadra inglczaum submarino cada tres dias, de unidestròyer cada semana e de um cru-zador-couraçado cada mez. traba-Hiando-se dia c noite, sem cessar, emtodos os estaleiros do Kcitio-ljnidii.

XOVA YORK, 11.

Telegrapham de Genebra infor-mando que L'i;lanchões allemães, ar-mados de canhões de tiro rapido.che-garam a Friednchshafen, procedeu-

Dizem ainda, da fronteira italiana,que o professor Mussolini, leader dossocialistas, declarou, por oocasião deuma manifestação popular, havidaem Roma, que, se a monarchia não écapaz de satisfazer as aspirações, na-cionaes, não tem, portanto, razão deexistir.

(Agencia Americana,).

Um boato desmentidoROMA, 11.

Correu aqui, insistentemente, oboato de que o núncio apostólico emVienna, monsenhor Scapinelli, tinhavindo a esta capital, entregar ao pa-pa um autographo do imperadorFrancisco José.

O Osservelore Romano desmentehoje essa noticia, e acerescenta quemonsenhor Scapinelli não saiu dcVienna.

(Serviço do Pais.)

Um jornal suspensoPARIS, 11.

Foi suspenso por 48 horas o jor-nal La Libre Parole, por haver pu-blicado artigos contendo apreciaçõese noticias sobre a marcha das ope-rações de guerra, infringindo as dis-posições da lei de defesa nacional,relativas á imprensa.

(Agencia Americana.)

Generaes condecoradosPARIS, 11.

Foram promovidos, na ordem daLegião de Honra, os generaes Ilcy-man, Boello e Bolger.

(Agencia Americana.)

Varias informaçõesLONDRES, 11.

Numerosos parlamentares c va-rias outras personalidades, resolve-ram levar a effeito, cm todo o Rei-no Unido, unia campanha patriótica,destinada a obter novos alif/.mentosde voluntários para o exercito. Acampanha, que durará quinze dias,foi iniciada hoje, com dois mectings,um no Hyde Parle, e oulro em Tra-Íalgar-Square, nos quaes usaram dapalavra deputados libcraes, conser-vadores, nacionalistas c socialistas.

Os jornaes annunciam já a orga-nização dc mais mil e quinhentosmectings, em diversas povo;'/"íes.

Durante ;t campanha, as tropasdesfilarão com freqüência pelas ruasdas localidades dc todo o paiz.

PARIS, 11.

O correspondente do Petit Pa-risien, em Sofia, tclegraphou ao seujornal o resumo de uma entrevistaque teve com o presidente do conse-lho, Sr. Radoslavoíf, a propósito daguerra e da altitude futura ila Bul-garia.

ü chefe do governo búlgaro dc-elarou que, o seu paiz, tem mantido,até agora, a mais estrieta neutralida-de, mas a acção dos alliados nooriente criou uma nova situação, aque a Bulgária, de maneira nenhumapôde scr exlranha. Além disso, amarcha recente dos acontecimentosobrigará a Bulgária a alterar os

augn.rnin.n de , seus.primitivos planos. ,O Sr. Radoslavoff terminou decla-

rando que t> primeiro dever do go-verno era executar o programma na-cional, para depois se voltar, de.fi;nitivãmente, na attitude que deveassumir.

(Serviço do Pais.)

já tem so tornado sympathica íl classemedica, pelo seu modo do trabalhar.

L6 depois o Dr. Paulo um traba-lho eeu sobre a vaccino.therapia daasthma bronehioa, 110 qual se revê-lou, além do seientista. de valor quetodos conhecem, um fino estylista,pelo sou modo claro e elegante deexpCr o assumpto.

Terminada a leitura do seu traba-lho, pede o Dr. Paulo da Silva Arau-jo continuar inscrlpto para a pro-xlma sessão, o assumpto sobreque tratou, afim de que terminea série proveitosíssima de conside-rações que vinha fazendo sobre o as-sumpto. A com-munlcação do Dr.Paulo impressionou vivamente o au-ditorlo.

Foram depois lidas as conclusõesdo Dr. Octavio Pinto sobro durthresiaterritorial, tendo o Dr. Raul Baptista,que ia sob o assumpto dizer algumacoisa de sua observação, pedido oadiamento da discussão, porquanto ahora jâ. se achava adiantada.

Levantou-se, assim, a sessão, ten.do íi- mesma comparecido os Drs.Caetano da Silva, Raul Baptista,Paulo da Silva Araujo, Alexandre jCirne, Ramlro Magalhães, Salgado 1Lima, Vargas Dantas, Mario Reis, jCampos da Paz, Octavio Pinto, Sou-za Carvalho, Oliveira Aguiar, Mon-teiro Lopes, Capanema de Souza, Ma-•rio de G-ouveia, Geroncio Alvarenga,Artidonio Pamplona, Mario Piragibe,Fernandes Dantas, Carlos de Carva-lho Pinheiro e o pharmaceutico Car-los da Silva Araujo.

lESEir1

—««*¦

te; de Sícttin. Ejsçs lancbõcs são!destinados ao serviço de vigilância jdo algo de Constança e á defesa das |officinas dc eonstrucção dos dirigi-1veis' typo Zeppelin, que ali se achaminstaladas.

PARIS, n.

Um telegramma de Copenhagucd:Z que os jornaes dc Bergen annun-ciam que nas costas da Noruega está i!1^,1.1.11'™101110travada uma batalha naval, ignoran-do-se, porém, a

'nacionalidade «los

combatentes.'

(Agencia Americana.)

A situação.na na Itália•GENEBRA, ir.

'Communicam de fronteira italiana

que cresce ó descontentamento naItália, pela passividade com que seestá assigiiaiatnb o rei Victor Ma-noel, relativamente á realização dasaspirações nacionaes.

Assegura-se, por informações damesma procedência, que GuglielmoFerrero e outras personalidades ita-lianas declaram -que o rei Victor Ma-noel será desthronado, caso a paz en-tec os paizes alliados surprehcnda altaüa, não tendo esta libertado as

provincias irredentas, acerescentan-do-se que a proclamação da Repubü-ca' será inevitável, teudorse em vista•a excitação actual do povo italianoc o movimento a favóí da participa-ção da Balia na guerra, manifestadopelos constantes vectinus eni innu-meras cidades e villas.

ASSOCIAÇÃO MEDICO-GIRURGICADO RIO DE JANEIRO

Comn senijire', com todo o brilhan-tisriiii, lioalizou ci-sa bcmiiiista iikso-ciarão, a sua :M' sessão ordinária.

Aberta a Hôsstto pelo presidente!Dr. Caetano da Silva, secretariadopólos Drs. liainiro .VUiijalhão.s o Octii-viu

'Pinto, foi lida a acta c após o cx-

pedienle.Por essa oçcasião foi proposto

sócio o conhecido microlnologistaDr. Paulo da Silva Araujo, o qual foi

acciamado pela as-sistenciã.

A MISSÃO BAUDINSubiu hontem, para .Petropolis, a mis-

são franceza, chefiada pelo senador PierreBaudin..

A' sua chegada aquella cidade serrana,posto que não fosse conhecida, foi assis-tida por muitas pessoas illustres da socie-dade petropolitana e pelos membros dacomniissão de recepção.

Na gare de Petropolis, entre outras mui-Us pessoas, notávam-se as seguintes:

Dr. Alberto Faria, Dr. Graça Aranha eExma. senhora, Sr. Emilio Grandniasson eExma. senhora, senador Antônio Azeredoe Exma. senhora, ministro Tanco y Ar-gaez e Exma. senhora,- Sr. José Carlos Fi-gueiredo c Exma. senhora, coituiu-ndadorCarlos Leal, e Exma. senhora, Sr. Eugc-nio Gutiu e Exma. senhora, Dr, Albertode Queiroz e Exma senhora, Dr. CarlosLeal Filho e Exma. senhora, Sr. Albertodc Oliveira, cônsul de Portugal; Dr. LuizBetin Paes Leme, Dr. Miran Latiíf o ou-trás muitas distinetas pessoas,

Na sua chegada foi o seitador Baudincumprimentado pelos presentes, seguindoS. Ex. no automóvel do Dr. Grandinasson.Os demais membros da missão tomaram oautomóvel do Sr. Latiff, acompanliiindo-ostambém o Dr. Graça Aranha.

Depois de curto passeio á tarde, o Dr.'Baudin e sua senhora e mais membros damissão, seguiram cm automóvel paru ulegação franceza, onde tomaram parte 110banquete offerecido pelo ministro Lanei.

A' mesa, ornamentada artisticamentecom flores naturaes, cristacs, pratariacustosa e porcelanas, sentáram-se o mi-nistro da França e senhora, ür. Baudine senhora, Dr. Lauro Müller, Mr. Ed-win Morgan, embaixador americano, mi-nistro Lêfevre Pontalcs, Dr. Graça Ara-nha e senhora, Sr. Grammasson c senho-ra, Dr. Alberto Faria, Ronclet Estint cpenhora, Sr. Emile Levei e senhora, Sr.Louis Guillain, Srs. Domingos Braga,Mareei Paul, Roger Block, Braga Filhoc Paul Irrent-s. Findo o banquete os con-vivas retiraram-se. afim dc tomar partena recepção offerecida pelo- douto-"Alberto de Faria, eni seu bello palácete, ápraça Mariano Procopio. O aspecto daresidência agora á noite é deslumbrante,sendo impossível a descripção em relê-gra 111111:1.

Na- casa, fééricanierite illuminada comlampadiis de varias cores, distribuídas ar-tisticamente em canteiros floridos ao par-(jue, toca uma excellente banda de mu-Bica; os salões, cuja ornamentarão anis-tica é das mais encantadoras, c/uer pelosricos moveis, tapeçarias, bronzes c qua-dros custosos, quer pela profusão de fio-res de ricos speciniens, quer pela illunii-nação, acham-se- repletos de tudo quantoha de mais elevado na sociedade brazi-leira.

Uma excellente orchestra excc tia esco-lhido proRiiiiuma. O serviço de buffet édelicado c profuso.

Entre as pessoas presentes, cujo nume-ro difficil enviar cm telegrammas, nota-mos:

Dr. Lauro Müller, coronel Tasso Fra-roso c senhora, deputados Antônio Car-los e Pedro Lago, senador Leopoldo deBulhões, niíncio apostólico, ministro Gra-ça Aranha e senhora, toda missão franCNfii, embaixada americana c ministro deFrança e senhora, ministro do Chile esenhora, ministro do Japão c senhora, en-carregado dc negbcios de Inglaterra, se-cretario do Chile e senhora, condes deAffonso Celso, cônsul de Portugal e se-nhora, senador Fpitacio Pessoa c senhora,príncipes dé iiclford, cônsul de França,condes Paranaguá .: senhora, senador An-tonio Azeredo e senhora, ministro CostaMona, conde Froniin c senhora, Dr. Fran-Idin Sampaio, Dr. íleitor Silva Costa csenhora, Dr. Carlos Sampaio e senhora,Dr. Octavio du Silva Costa e senhora,deputado João Penido, ministro Chermont•..- senhora. Dr, Barreis Moreira, FranciscoFajnrdn,' Percival Farqhuar, ministro daColômbia e senhora, Dr, Leitão da Cunha,Dr. Pedro Nolasco c senhora, Dr. Gui-llierme Guinlc, Dr. Mina Kibeiro c sc-nhora, barão dc lbirocahy, Dr. FranklinSi-.mpaio -c Dr. Afranio 'Peixoto.

— A missão franceza descerá amanhãpara essa capital.

-— O Dr. José Carlos Rodrigues offe-rece um jantar, na próxima quinta-feira,aos membros da missão franceza.

Toma a palavra o Dr. Raul Pa-ptista, que disserta longamente ecom muita erudição sobre os abees-.sos sübpllrènicos de Lcyden, citandodois casos de sua clinica o chegandoa conclusões interessantes sobre oassumpto, com. as quaes em absolutoficaram concordes todos os membrosda associação. A propósito dos casosmagistralmente descriplos pelo Dr.Raul Baptista, toma íi palavra opresidente, que conta um caso seu,semelhante, que vem -corroborar .1conclusão do Dr. Itaul Baptista, so-bre a propagação da infècção porl.vmiihanyitc, consecutiva As- appcn-dicites.

Passando-se á primeira parte dasçonuiiuiiicações oraes, toma a pala-vra o Dr. Octavio Pinto, que descrevoum caso dc 0111 nntuiysma da norta,dc marcha aguda, sobrevindo rapi-mente em um indivíduo que mezesantes apenas tinha uma leve aortite.O caso interessou ú. casa sobrema-neira o, sobre a observação do Dr.Octavio Pinto pondera o Dr. A. Parn.-ploria sujppÒr tratar-se de um casodo aríéurisma dissecânte da aorta erefere também uni caso seu em que,mezes antes virn o seu doente ape-nas com uma aortite leve, o qual,pouco tempo depois, mostrava fran-ca dilatução. einpollar, com saliência,a esquerda do externo.

Fala eni. seguida o Dr. Paulo daSilva Araujo, quo agradece a gentilrecepção do sua. pessoa naquella cor-pora(;ão scieiitiíica. que, nova, sinda.

DESASTRE DE AUTOMÓVELJoaquim Pereira da Silva, quando

embala o automóvel 11. 21 de que C•'chauffcur", é um homem altamentenocivo. Hontem, vinha elle peUi ruaíi. Francisco Xavier, procuranuo ba-ter um record, quando pegou o menorOzorio yãsjjües, filho do Dr. Arr:?ricoVusqjies, residente na mesma rua. Omenor ficou Qòm a perna di-reita friicturudu, pelo que foi soecor-rido pela Assistência Municipal, re-eolhendo-se depois íi. residência pa-terna.

A policia do 15° districto prendeuo "chauffeur" cril flagrante.

^ a&9 1 O •

FACADAJosé Gonçalves de Oliveira, tomou

hontem, um. automóvel e andou gran-dc parte da noüo, a passear por estasruas, ati"- quo pela madrugada, jã. umpouco embriagado mandou o vehiculotocar para a ladeira do Faria.

Ahi teve elle uniu discussão com oajudante dc "ehiuiffeur'" .losé Dias,acabando por dar uma facada 110 pei-to do seu eontéudor, A policia do 8odistricto, prendeu o criminoso 0111 fia-grãiito, providenciando tambem paraque a Assistência Municipal, medi-casse o ferido, liste depois de soecor-rido na Assistência Municipal, reco-lheü-so a «uut». C?«a«

Tlieatro S. Pedro.Continua no cartaz do S. Pedro a neÇlde Souza Rocha, com musica Ac FelippeDuarte, intitulada Trinta dias em Pari,Nem a empreza pôde mudar tão cedo,em vista do suecesso que a peça tem ai-cançsdo.

Theatro S. José.A linda opereta As pupillás do Sr. Rei-tor, extraída do romance d.- Julio Diniz,

e tão conhecida do publico, 'figura

hojeno cartaz do S. José.Os artistas que têm a scu cargo o des-empenho da peça são uma garantia doseu suecesso,

Apollo.Não ha espectaculo hoje, no Apollo.

para realizar-se ali o ensaio geral e agrandiosa montagem da reuista nacionalVá pela sombra, cuja. primeira represen-tação terá logar amanhã.

Fu' pela sombra i original dc Ruy Ma-chado, e tem musica do maestro FelippeDuarte. A opinião dc quantas pessoas as-sistiram aos ensaios da nova peça é quea mesma vai fazer um grandioso suecesso,sendo peça para fazer mais de um cente-nano. A empreza, como sempre, não sopoupou a despezas para d-ar a referidapeça montagem deslumbrante. O publicolu muito tempo que espera por essa pri-meira, com certa anciedade.

Recreio..Hoje, mais uma noite de enthusiasmo

no Recreio,, com o Casamento da meninaBeulcmaiis, inaiigurando-se na quinta-fei-ra as recitas elegantes, com .a mesma eencantadora comedia.

"Mar de rosas", no Republica.Repete-se hoje, no Republica, cm mais

duas sessões, a revista Jlíaí" dc rosas, peçique, parece, dará rios de dinheiro á cm-preza do popular theatro, tão suecessivase colossaes são as enchentes.

O delicado quadro Numa e a.Nympha.desperta sempre grandes appiausos, e osfados, quer o do JCmir, quer o do Brasil-Portugal, são sempre bisãdós. Tambem tem.sido alvo de grandes appiausos a deslmn-brante apotheose final, intitulada Cruzei*ro do sul.

Riso amarelo.Podemos já dizer que a nova revista

Riso amarelo, em via de conclusão, porseus autores, destina-se ao theatro Recreio!e á nova companhia a estrear ali em maiopróximo.

Dc capoto e lenço.Lá para o dia 18, se não puder ser an^

tes, será dada no Republica a revista Decapote e lenço, tal qual foi dada em Lis-boa, com guitarras na orchestra.

Uma peça nova.A revista Quatrocentos c vinte, de Ar*

mando Braga e Cesar Junior, entra, cmensaios, hoje, no theatro S. José.

Imprensa musical.•O Sr. Manoel de Faria, conhecido edi-

tor musical, nos offereceu um exemjilardo maxixe de Eustorgio Wanderley e de-idicado ao actor Pinto Filho, Preto nobranco,

CINKMATOGRArHOS

1'ulals.

O dia dc hoje í consagrado ao ciuoiüroda elite carioca, e o programma é o se-guinte:

Em primeiro logar exhibç-sc o film na-cional representando o cruzador Cama-von, no dique Affonso Penna.

Segue-se o cine-drama cm tres actos,Entre a gloria e a morte, de que damos oresumo, e por fim o drama social A-vi-clima.

O resumo a que 1103 referimos c o sc-guinte:

Estava a Itália em guerra e a mocidade.alistava-se nas fileiras do exercito paradefender a integridade da pátria.

.Um dos primeiros a se alistar foi Ben-jamin, o filho primogênito dc um velhoagricultor, que lambem cm dias dc suamocidade vestira a blusa vermelha dos he-roicos garibaldinos, e que agora ápplaudecom enthusiasmo o acto espontâneo ç pa-triotico do scu filho querido.

Benjamin era noivo e antes dí partirpara a fronteira, foi se despedir da suabem amada.

Jacques Carr, o irmão de sua noiva,vendo-o vestido galhardamente coma brio-sa farda do valoroso exercito, qui/. tan:-bem seguir para a guerra, cm companhiade seu futuro cunhado.

A sua velha mãi não podia deixar dcapplaudir este acto dc patriotismo, mas,lembrando-se que elle era débil e doente,rccomnicnilou-o á Benjamin.

Assim foi, partiram para a frontcir.i oBenjamin nunca sc esqueceu da reçomiuca-ilação que lhe haviam feito, c foi semprede uma dedicação extrema para com oseu futuro cunhado.'Dois mezes são passados !..._

Tanto a familia dc Benjamin conio adc Jacques Carr estão ávidas por noticiasdos seus entes queridos c, no entanto, ain-da não receberam uma carta sequer.

Um dia, o velho agricultor, pai dc Ben-jamin, recebe a dolorosa noticia de que seufilho havia sido condemnado a morte pelotribunal marcial ¦•*¦.-

O laconismo desta dolorosa noticia veiuencher de dor e de anciedade a alma dopobre, pois elle não podia calcular a ra/.ãopela qual o seu filho havia sido condemna-do a pena atros.

Mas nesta oçcasião cheira pelo correiouma carta do condemnado, despediu..' " -dos seus bons pais e explicando a causada sua condemnação.

Assim cllcs vieram saber que o motivopelo ((uai o condemnado não era fcliv.mcn-te, por nenhum crime de lesa-patria.

Benjamin fora victima da sua dedica-ção para com o seu amigo Jacques.

Jacques, débil, franzino e doente, nãosupportou as canseiras da viagem c bai-xou ao hospital.

Logo que teve alta, foi enviado nova-mente para as fileiras, mas tal era o_ seuestado de debilidade, que Benjamin via-seforçado a carregar juntamente com o scuequipamento o do seu amigo.

Uma noite, Jacques foi escalado comosentinela avançada do exercito e ahi ti-nha que pas=ar a noite inteira, dc cara-bina ao hombro.

Benjamin, vendo que seu futuro cunha- ¦do não resistiria a tão espinhoso encargo,resolveu siibstituil-o. embora andasse tam-bem tresnoitado e fatiçadissimo.

Indo, finalmente, substituir o scu com-patiliciro, ficou algumas horas de cãr.ibinaao hombro, mas, cedendo ã fadiga, sentou-se para descansar uns minutos c, por fim,adormeceu profundamente.

O seu despertar foi horrível, pois. as-sim que abriu os olhos, encontrou diantede si o general Fox, commandante 1111chefe das forças de terra, c que por alipassava cm revista ao.s seus soldados.

Quiz explicar-se, mas não pôde; foipreso e submettido a cousoHio de guerra,onde então- explicou aos juizes o quo sehavia passado.

Podia ser verdadeiro, como realmente .0foi, mas as leis de guerra são implacáveise o "vercdicti-m" -Io tribunal foi a condemnação á morte 1

E o pobre corri, ninado terminava a si\acaria, pedindo a seus pais a sua benção,-para que ao menoi elle tivesse este con-solo na extrema hora !

Branca, a meiga c boa irmã de Benja-min. não podia comprehcndcr que por talmotivo tivessem condemnado á morte oseu pobre irmão c resolveu procurar nc.-".cmesmo instante o presidente do conselhodc ministros, afim de pedir-lhe a cor-nmi-tação da pena.

De posse da carta que seu irmão haviaescripto, Branca correu ao ministério eimplorou ao ministro o -scu perdão.

O ministro, vendo que o pedido dc Brai'.-ca era um pedido justo, immcdiatamenteagraciou o condemnado !

O telegrapho, porém, estava interrom-pido e, para que tal ordem chegasse atempo, era necessário partir iiicbntiliuiticm bons e feeosos cavallos, sempre cmuma marcha forçada.

Branca, seguiu com um emissário ¦ doministro, para o campo onde devia ser <•>:-ecutüdo o scu irmão c, felizmente, che-gou a teripo dc salval-o.

—.-¦'i «fc-

Page 4: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1915_11144.pdf · W. ."'.:¦.,**.'*."J*r>- "rm m

4

,8Ç|||jgpsw5???*

O PAIZ — SEGUNDA-FEIRA, 12 DE ABRIL DE 1915-\.^><;*"-'i ;jè

hstas.Com o brilhantismo de sempre, o Derby

Club inaugurou hontem a estação spor-tiva dc 1915.

Uma aclecta e numerosa lassistenciaencheu o prado do Itamaraty, dando umanota alegre á festa de hontem, para oque muito tambem concorreu o dia, claroe animado, de hontem.

Foi notada uma grande animação nasapostas, tendo corrido todo o programmaa contento geral.

Alem das muitas familias de sóciosc convidados, que enchiam as archibanca-das do prado, numerosos carros e auto-moveis cufilcirarani-se ao longo da cer-ca que limita a raia.

Entro as pessoas presentes, cm avultd-do numero, tomámos nota das seguiu-tes:

General Caetano de Faria, ministro daguerra; general Pinheiro Machado c se-nhora, capitão Carlos Eiras, coronel Al-vares da Fonseca, Dr. lAurelino Leal,chefe de policia; Dr. Paulo de Frontine familia, Dr. Aguiar dc Almeida, co-ronel Pedro Vieira, senhoritas Maria Ri-bas, Ruth dc Escobar è Maria AntonietaSilva, Dr. Álvaro Rodovalho e senhora,João í!oa Vista Filho, Dr. Oscar Vara-dy e filhos, coronel José Moniz, generalBento Ribeiro, Delmiro de Moura Ribel:ro, almirante Coimbra, Manoel CasimiroCosta, general Bello Brandão, Dr. LimaRocha e csnhòra, Dr. Eduardo da Fon-seca, coronel Gustavo Braga. Raul deCarvalho, coronel Benjamin Salgado, Dr.

A' tarde haverá lauto jantar entre aspessoas da família Nogueira, e á noite agraciosa Gigy offerceerá uma recepção ássuas amiguinhas e demais pessoas que aforem cumprimentar, havendo em seguidauma soirc dansante.

*Passou hontem a data do anniversario

natalicio da senhorita Vera de Vasconcel-los. professora do Instituto de Musica efilha do Sr. Aureliano de Vasconcellos,chofe de secção da secretaria da Câmara.

*Festeja hoje o seu anniversario nata-

licio o coronel Francisco de Pinho Sepc-da, residente em Sahará, cidade mineira.

*Muito cumprimentado será, por certo,

hoje, por motivo da passagem do seu an-niversario natalicio, o Sr. Victor Fer-reira Alves.

*Faz annos hoje a senhorita Rosalina

Silveira de Almeida, filha do Sr. Maxi-mino de Almeida Guimarães, cirurgiãodentista.

*Faz hoje annos o coronel Egydio Tallo-

ni, commandante da fortaleza de S. João,e um dos mais distinetos officiaes do nos-so exercito.

*Passa hoje o anniversario natalicio do

Sr. Arthur Mourão do Couto Lima, fun-ccionario da Estrada de Ferro Central doBrazil. .

Casamentos.Hcrculáno de Freitas Filho, coimncnda-dor Gregorio Garcia Seabra, Oscar deCarvalho, Dr. João dc Carvalho Borges,José l.opes Leite, Justiniano FigueiredoHocha, Dr. Cleantho Jequiriçá, doutorEduardo de Souza Leite e filho, LuizAugusto da Silva, Ovidio Saraiva, Dr.Allredo Regulo Valdetaro, senhorita Vi-çciltina Paiva, capitão de mar e guerraApollinário. de Carvalho, coronel ManoelYalhu.lão, tenente Epatninohdàs dc Fa-ria, tenente Levy de Faria, barão da Taquarà, Cincinato Pinto Braga. Dr. .loseValentim Dunham, Ricardo Ramos, Dr..Ricardo de Gusmão. Maurício de Abreu,- ^° P-roximo dia -'6Augusto Luiz de Freitas, Dr. Joaquim ! capital, o casamentoMurtinho Sobrinho, coronel Clito Perei-ra e família, Dr. Augusto Brandão, JoséFrancisco -de Sá Junior, Eugênio Paiva,Dr. lüriciò Filho, Dr. Octavio de Al-jneidit (lama, coronel Leite Borges, Ur.Eduardo Amaral, B. Vienna Junior, co-ronel Antônio Carlos de Araújo Bastos,c:ipitão Salvador Rissio, Simões Ferreira,Cardoso de Almeida, Eduardo Motia,Mauricio Bélmár, Ildefonso Falcão, Net-1to Machado, Manoel do Valle, Ozorio Du-1tra, Aristides Machado, Ludgcro Giiima-1rães. Guilherme Seixas. Briani Junior j. casamento da gentil senhorita Maria dcDaniel lüatter, Mario Alves. Floriano de | Lourdes. filha do senador João Luiz Al-Lemos. Jayme Cunha. Jorge Cunha, RauiWaldcch, Rigoberto Baptista, Alio Elaes,Victor Alacid, Dr. Ernesto Carvalho Bor-

Realizou-se ante-hontem o casamentodo Sr. Nelson Filgueiras, funecionario doscorreios, com a graciosa senhorita MariaIsabel Cordeiro, filha do Sr. Manoel Cor-deiro, Eunccionairio da Estrada de FerroCentral do Brazil, e de D. Maria José R.Cordeiro.

Ambos os actos, civil e religioso, reali-zára-m-sc na residência dos pais da noiva,á rua Carolina Meyer n. í.-), tendo sc re-~

\ vestido de toda intimidade,._¦

No próximo dia --C realizar-se-ha, nestado Sr. Antônio da

! Costa Souza com a senhorita Marieta Gui-. ma rães Carvalho, filha da Exma. Sra.; D, Thereza GuimaTãcs Carvalho e do Sr.! Antônio Ferreira Carvalho.i O acto civil terá logar ás 7 horas daI noite, á rua tle S. João Baptista n. 70, re-I suli-Hcin dos pais da noiva, c a eeremo-I nia religiosa, ás 7 1J2 horas, na matriz de, S. João lia-ptista da Lagoa.»J-

Realizar-se-ha no dia 28 do corrente o

unia só vez, exame das matérias dos tresprimeiros annos, 011 de dois e munia- épocae do terceiro na outra.

Paragrapho unico. A prova será apre-sentada até novembro do corrente mino,perante faculdade official ou equiparada,cabendo recurso, da recusa da congrega-ção, paia o ministro da justiça c nego-cios interiores. "

*A commissão de quadro, da turma de

1914, da Escola Livre de Odontologia,pede o comparecimento dc todos os colle-gas de anno, na escola., boje, ás i~ horas,afim de tratar de assumpto concernenteao quadro. ¦»

VNa Fscola Livre de Odontologia abrir-

ee-hão, hoje, as aulas do periodo lectivode 19'S.

Essas aulas serão: para a primeira se-rie, anatomia descriptiva e histologia, epara a segunda, prothese; a primeira, das4 ás 5 horas, e as duas ultimas, das 5ás 6.

São convidados a receberem, hoje, nasecretaria da escola, suas carteiras dematricula, todos os alumnos que aindanão a receberam.

Na Faculdade Livre de Direito, 110 dia20 do corrente, encerrar-se-hão as inseri- Ipções para os exames dos alumnos que jáfizeram e moufras faculdades, de accor-do com a nova lei.

Resultado do.s exames dc hippólògia (-'"épora). do Curso Pratico de Veterináriosdo Exercito, realizados no dia 10 do cor-rente :

Oídcrhni- Canipellò Nogüéirol e Fran-cuco Pinheiro, simplesmente.

Acham-se fmicoióna-ndd ns aulas da Es-cola tle Estado-Maior, desde 3 do cor-rente.

Effectuáram matricula este anno qua-torze officiaes, sendo dois -capitães, sete1"" tenentes e cinco -'"" tenentes, os quaeshaviam sido approvados 110 concurso exi-gido polo regulamento ein vigor, além dcsatisfazerem outras condições prescriptaspelo alludido regulamento.

Por oceasião do inicio dos trabalhos cs-colare.--, foram inaugurados uma sala dcarmas e um cassino para os alumnos.

MEllISíflPORTUGAL

LISBOA, it.Conforme estava annunciado, rea-

Iizon-se hoje. nesta capital, a ma-nitestação nacional de apoio ao go-verno. No cortejo que, para esse fimsc organizou, incorporaram-se ai-gvms milhares de pessoas, entrequaes sc viam numerosos represen-tantes das diversas classes sociaes cdc varias regiões do paiz. Os mani-festantes reuniram-se em frente aoMinistério da Guerra, e saudaram,calorosamente, o general Pimenta deCastro, mantendo-se sempre na maiscompleta ordem.

Uma commissão entregou ao pre-

BUENOS AIRES, n._ Perante grande massa popttlar.rea-¦lizou-w hoje, na praça San Martin,

a inauguração da estatua erigida alitm dio men agem á memória do gio-rioso militar c estadista argentino,general San Martin.

Estiveram tambem presentes aoacto da inaugura-çãô o generaí Alia-ria, ministro da guerra;-muitos offi-ciaes do exercito, veteranos, autori-dades provinciaes e pessoas gradas.Pronunciou o discurso official, in-auguraudo a- estatua, o general Al-laria, ministro da guerra.Ao som do hymno nacional, ex-

l3 ecutado por varias batidas militares,foi descerrado o panno que encobriaa estatua do valoroso cabo de gtter-ra, ouviudo-sc. por parte do povo, vi-yas cnthusiasticos e applausos frene-

| ticos. Afim de prestar continências,! formou, Brilhantemente; o corpo dej alumnos da Escola Militar.

¦BUENOS AIRES, n.Aí. directoria do Jockey Club Ar-

geutiuo, acompanhando o movimento

ícccbeu significativas .manifestaçõesde apreço per motivo do anniversa-rio da fundação da referida associa-ção.—Chegou ao porto desta capital otransporte de guerra Sargento Albu-querque.

BELÉM, 11.O caricatürista Antônio do Nasci-

mento inaugurará, no próximo mezde maio, uma exposição dc seus tra-balhos.

— Ncrs primeiros dias do mez vin-douro surgirá, nesta capital, uniarevista seientifica, orgâò da Socie-dade Medico-Cirurgica, dirigida pe-los médicos mais notáveis aqui resi-dentes.

(Serviço do Paiz.)

CEARA'

sidente do ministério uma mensa-gem declarando o apoio da nação aos | phiiantropico em favoractos do governo. Apoz a leitura j iniciadodesse documento, o general Pimenta1 resolveu fazer" o donativo de 100 to-dc Castro proferiu um discurso, que : neladas de farinha de trigo aos mes-foi enthusiasticamente applaudido. j mos, dando conhecimento dessa reso- jAo concluir, o chefe do governo lução .ao ministro da Bélgica nestedisse: j paiz, .Dr. Carlos Renez."Que refulja a liberdade! O cam-;po está desembaraçado c, graças ao j BC LVNOS AIRES, 11.apoio da nação e a confiança do [ , Soin-Jjr-an.de acompanhamento, rea-presidente Arriaga! O governo se- | Itzou-sc hoje o enterro do comman-guirá por esse caminho e continuará í'antc Nabor Cordoba. hontem falle-a remover todos os obstáculos. Tudo fará com cautela e prudência, mas jtambem coin firmeza!"

LISBOA, 11.Realizou-se hoje a sessão de on-;

cerrámehto do Congresso do Parti-do Evolucionista. Os congressistaspecuparamíse dos problemas religio-.so e operário, do imposto agricola,.de questões comnierciaes, da reorgà- Inizàção militar, da situação financei-ra e da administração colonial. Por:fim, foi approvada uma moção de.apoio ao actual governo.

(Serviço do Pais.)

FORTALEZA, 11.Hontem choveu bastante, havendo

pela primeira vez forte trovoada.Hoje o tempo chuvoso continuou,dando a impressão de que as chuvas

dos ibekas, 1 são Ker.aes- Espera-se que continuemaqm por varias instituições] j as chuvas durante a estação lunar.—Procedeu-se hoje á eleição da eleição ue

tres deputados estadoaes.Os benjamtnistas votaram somente

em um nome, considerando eleitosdois deputados, cuias eleições foramanmilla-das anteriormente pela As-sembléa. A õpposição votou na chapaem tres nomes.

Na capital a õpposição não quizcomparecer ás urnas, aceusando as

1 v»f**si*a*4é0*>iallO!>üú<K*ss&

INSTITUTO SECUNDÁRIO FEMININOSob a direcção pedagógica da inspectora escolar

lhes» Pedpei^sa eie IMloEXSKVÕ S?.<:i \]>\IíIO, XOUH.U, E IMÍOMSSIOXAI,

1'i'cpai'íim-so candidatas ;'t matricula 110 1? o no ií° anno» ilaHscolá \0iMi1al do Iti.striclo Federal.

Cursa ))i'u|>ai'at(>i'io <le odontologia e pliarmaeia.Aulas «liaria* das .'» ás <i lioi-au da larde.

ngn-

ge?. capitão Carlos Coelho, BernardinoFerreira Cardoso e familia, Adjalmc Cor-reia e Pereira Junior.

.-,-;¦. *

ll domingo próximo que sc realizará,no Jardim Zoológico, a prometttida les-ta em beneficio da matriz da Luz.

A grande solemnidade compor-se-ha dcum espectaculo literario-musical, a reali-zar-se no theatro ilo jardim, em que sccj.hiliirá a haibil pianista Maria José Pa-ranhos, tão admirada por sua aptidão ádifficil arte, devido á sua tão teuraidade.

Os convites, cuja distribuição já su-liiu a algumas centenas, rneberão o pit-toresco jardim da fina flor da sociedadecarioca.

; . *Cheios de júbilo, cercados de seus fi-

lliòa c das pessoas da mais intima am!-fade, eommemoram hoje o anniversariode seu feliz consórcio o capitalista Sr.Francisco Rodrigues de Souza e suaExma. esposa.

Pelo feliz acontecimento o ditoso casalabrirá.-as portas da sua aprazível viven-da, offcrecendo tambem lauto banqueteás pessoas de suas relações.

Almoços.

AIiPREDO BE SOUZA

Falleceu ante-hontem, ás 8 lioras danoite, era Juiz de Fora, o Sr. Alfredodc Souza, irmão do nosso director Sr.João de Souza I.agé.

Nascido na cidade do Porto, veiu parao Uio de Janeiro com a idade dc 16 an-nos, cm 1882, dedicando-sc á carreiracommercial, estabeleeendo-se, mais tarde,na Bahia com tuna casa de armarinhoe modas.

Ha cerca de um anno que foi attin-gido pela cruel enfermidade que acabadc o victimar, na bella cidade mineira,onde estava passando uma temporada, em

Ao Ur. Emilio Constantino Guerrero, CáSíl dc.scu outro irmS°' C.arlos de Sou"enviado extraordinário e ministro pleni- za' áocl° da importante firma daquellapotenciario da Republica da Venezuela, praça Dias Cardoso & C.foi hontem, em sua residência, offere- Ao nosso'querido coilega e á sua fa-culo pelo cônsul geral daquella Republi- ,„•,• . , . , ,, ¦ •ca coronel Benedieto Antônio Bueno nllha' todos os ?ue trabalham nesta casasua lixina, senhora D. Luiza da Cunha apresentam os seus mais sinceros senti-Bueno, um almoço, a que assistiram mon- mentos de pesar.senhor V>c. Clementino de Siqueira. Dr. a ,„,,,.(.. ,1. vir- 1 -rEsmeraldino Bandeira, sua Exma. senho- , A mortc <le Alírtdo Luf;<: cousou »ra"-ra c suas filhas e Dr. Eduardo Veiga. "e con»"rnação em Juiz de Fora, onde

Ao i-liampagne, disse o coronel Bueno era bastante relacionado c cuja primeiraTer n?™^™ ul Pf0'

d-r Sr- minif" socit'(lad<= Prestou-lhe as ultimas homena-tic as mais elevadas significações dei, ,agradecimentos, pelas exuberante provas I fclls'

concorrc-iido cm extenso cortejo,de ;,i>rcço que o governo da Venezuela I "omciii, ao seu enterro, conforme nos te-lhe tem •prodigalizado pelos serviços que j lcgraphou ovai prestando 110 cargo dc cônsul geral. |Ktòpondeu o Sr. ministro que' os actos

'do seu governo são sempre moldados pelovalor que reconhece em cada um dos ser-viilorc ila Republica.

Se-,"jii-am-se outros brindes, reinando in-

ves, com o Dr. Octavio Tarqui-nio de Sou-za, administrador dos correios do Estadodo Rio de Janeiro.

O acto civil terá logar ás 7 horas danoite, na residência dos pais da noiva, árua Barão de Itaiiiby n. 43, e o religioso,ás 8 horas, na matriz da Gloria, no largoào Machado.

Fallecimentos.

nosso correspondente.

padecimc.iitos e de

Viaja,

ialidade.

Jantes.Partirá no dia 16 do corrente, para o

Chile, o Dr. Alfredo Irarrazabal. ministrouanitelle paiz junto ao governo do Brazil.

S. Ex, seguirá a .bordo do paquete Ligcr,tencionando demorar-se em Santiago pou-cns dias, regressando logo depois: ao Bra-zil.

*i*Depois de doloroso

| uma longa cn fer 111 idade", falleceu hontem,1 em casa de seu cunhado Dr. CarvalhoI Azevedo, D. Albertina Guimarães Azeve-do, esposa do Sr. Luiz de Carvalho Aze-vedo e irmã do nosso coilega de impren-

sa '.Henrique Guimarães.

St 11 enterro realiza-se hoje, saindo ás8 horas para o cemitério de S. João Ba-ptista.

Foi jubilada, quinta-feira ultima, a di-rectora da escola modelo José de Alencar,'D. Alcina Oliveira Fortunato de Brito,que dedicou vinte e sete annos da suaexistência ao árduo labor do ensino pri-mario.

A distineta professora exerceu sempreos cargos para que foi nomeada com gran-de dedicação e proficiência, motivos quelevaram os seus superiores hierarchicos aelogial-a innumeras vezes.

Ainda akunna da Escola Normal, ^ foinomeada adjunta, cm 1888, c ao terminaro brilhante curso, foi diplomada em mar-ço de 18St), sendo considerada professoraeffectiiva por decreto dc 31 de dezembrodo mesmo anno.

iRcgcu varias escolas, até que cm 1897foi distinguida com a nomeação para di-rigir o grupo escolar Benjamin Constant,honroso e difficil encargo, cm que mani-festou grande aptidão e intelligencia.

Em 20 de outubro de 1898, achando-seem organização a escola modelo José deAlencar, foi a hábil educadora nomeadapara dirigil-a, conseguindo com os seusesforços levar a referida escola a ser con-siderada por vários directores da instru-cção publica municipal como estabeleci-mento modelar.

Durante o scu longo firocinio no ma-gisterio a illustre professora nunca este--ve e.m gozo dc licença e foi designadapara varias commissões, regendo cadeirasda Escola Normal, tomando parte nos tra-balhos do conselho superior de instrucçãoaté o mesmo ser extineto, sendo encarre-gada dc organizar a secção de trabalhosescolares .para a exposição pedagógica co-lumbiana de Chicago 'c os programmas deensino das -escolas primarias, etc.

O magistério municipal deve honrar-secom o papel brilhante desempenhado du-rante tantos annos pela Exma. Sra. donaAlcina Oliveira Eortunato de Brito e la-mental- que a sua saude não lhe permitiacontinuar a prestar á instrucção publicaos seus valiosos serviços.

CASA PARIS, Uruguayana, 145 —SOS. 60$ è 70$. Ternoa sob medida.Tecidos de pura lã.

Dinhoírn 'ínl1 Jõlás o cautelas doKIIII|V>iiUf Monto Soecorro, condi-Qões especiaes: 45 e 47, Luiz de Ca-mõès.cusa Gonlhier.ftindada em 1801.

enhorita Maria Rosaprimeiras nupeias

Anna Rosa Gui-

Anniuersarios.O coronel Marcolinò Lopes Barreto fa«

annos hoje.Figura ein evidencia na politica paulis-

ta, de cuja representação no CongressoNacional fez parte, como deputado, o co-ronel M.-ircolino Barreto é uma persona-lidade sob todos os aspectos sympatlucae digna do apreço que lhe consagram.

Politico de largo e intenso prestígio, ocoronel Marcolinò Barreto tem se eleito,na actual e na legislatura finda, graçasá própria •influencia, que é bastante ex-tensa ein São Paulo.

Fazendeiro e industrial, o coronel Mar-colino Barreto é ttm e.-ipirito emprelien-dedor que tem dado um grande impulsoás emprezas que superintende.

O coronel Marcblinü Barreto goza. nãosó aqui como em São Paulo, de uma gran-de estima, razão por que ser-lhe-hão hojetributadas sinceras homenagens de ami-sabe pelas pessoas que gozam delaçõtí

*Faz annos hoje a Sra. D. Elvira luliados Santos, virtuosa esposa do Sr. Aifre-<n h. ilos Santos, conceituado eorrector

de fundos públicos e operoso presidente dacommissão de corridas Ho Jockey Club..A anniversariante, que goza de geralestima e consideração ua nossa mais altasocie.i.-ulc. receberá boje, por certo, gran-de numero de felicitaçõse*

Passa hoje o annnersario natalicio dojoven Rubem dc Mello Brandão, alumno doLyeetl de Artes e Officios e filho do Dr.(lelim Brandão, inspector da RepartiçãoGeral dos Telegraphos.

*O lar do Dr. Baptista Nogueira e de

sua Exma. esposa D. Gluditta Nogueira,estará hoje em festas em homenagem ásua queroa filha, senhorita Gigy Nogueira, cujo aunLeraario passa hoje.

suas re-

Falleceu hontem aGuimarães, filha da.da respeitável viuva D.marães Loureiro.

O seu enterro sairá hoje, ás 17 horas,oa rua Dr. Nabuco dc Freitas n. 93, parao cemitério de S. Francisco Xavier•I'Falleceu hontem o Sr. Francisco Joséde Puga Garcia,O seu enterro realiza-sc hoje, saindo

da rua S. Januário n. 180 para o cerni-terio de S. Francisco Xavier.*

Fallcccu hontem, nesta capital, a Sra.O. Henriqueta S. Peckolt.O seu enterro realiza-se hoje, saindoda rua Haddock Lobo n. 315 para o ce-nuterio de S. Francisco Xavier.

*Realiza-se hoje, ás 4 16 ila horas oenterro do menino Otto, filho do capitão-tenente Francisco Xavier da Costa, hon-tem fallecido nesta capital.O feretro sairá da rua Túnel Novo

para o cemitério de S. João Baptista.

Missas.Realiza-se hoje, ás 9 i|a horas, naigreja de S. Francisco dc Paula, a mis-sa de 30o dia do fallecimento dc DTKõsa1'urtado Soares dc Andrade.

Será celebrada amanhã, ás 9 horas, naigreja do Santissimo Sacramento, a mis-sa de ,-° dia por alma do Sr. Alcides Sõa-

O que os turcos sabem daguerra

Os jorníios turcos', especialmente osque são preparados pnra uso da ÁsiaMenor, pela censura allemã, estabele-cida em CoTistantinopla, dão, .sobre aguerra, asi noticias mais estapafur-dicas. Vejamos algumas:

O "Terdjiiiiiin-f-.VfUier" escreviaha pouco:"O discurso pronunciado por suamagestade islâmica Guilhermo IT, nothrono instalado no Parlamento daFrança, é um documento que ee nãopodo esquecer. Cercado pelos venci-dos, sua magestade deu a sua impe-rlal mão a beijar a todos os antigo

HE8PANHAMADllID, ir.O jornal a Época publicou hoje

uni artigo aconselhando p governoa facilitar, o mais possível, aos emi-grantes hespanhoes da America doSul, os meios de prestarem o serviçomilitar, e suggeré ao presidente doconselho a idéa dc tornar mais am-pia a graça real, recentemente con-cedida aos desertores.

MADRID, 11.A rainha Victoria partiu hoje

para Algeciras, onde vai encontrar-se com o irmão, principe Alexandrede Battemberg, que se acha em Gi-braltar, de passagem para o Egypto.

MADRID, 11.Nas províncias do norte da Hes-

panha têm desabado formidáveistempestades. As minas dos arredo-res de Bilbau estão completamentealagadas, e as communicações quasiinteiramente interrompidas.

O rio Oca transbordou, nas immc-diações de Munguin, provocando odesabamento dc numerosas paredes.

Até agora não consta que tenhahavido desgraças pessoaes.

(Serviço do Pais.)

ITÁLIAROMA, 11.O embaixador da Itália junto ao

governo francez, Sr. Tittoni, que hadias se encontrava nesta capital, re-gressou hoje a Paris, afim de reto-mar o seu posto.

ROMA, 11.Annuncia-se que, durante o comba-

te travado a 6 do corrente, cm Ua-dim-Arside, na Lybia, entre as for-ças italianas e os rebeldes, morreuo capitão do exercito Bernardini.

ROA! A, 11.Falleceu hoje em Pegíi (Gênova),o Sr. Giulio Delia Shiesa, irmão

mais novo do papa.'ROMA, ii.O papa recebeu hoje, cm audien-

cia especial, o historiador francez eex-ministro das relações exterioresSr. Gabriel Hanotaux, que ha diassc encontra nesta capital.

O Sr. Hanotaux offereceu a suasantidade um exemplar do seu rc-cente livro La Vie de Jcanne d'Are.

Bento XV recebeu tambem o abba-de dos monges de Cister, que offe-receu ao chefe da igreja o AgitasDei, do novo pontificado.

(Serviço do Pais.)

Prospcciná surte doOuvidor.

os, informaçOcs e matricula ilinriimieulc das 3ásü horas da tarde,lnstiluloj à rim da Quitanda 11. 72, Io andar, próximo ti ruu do

Tolojiliono Central 2O0MADMIXISTHAÇÃO K CORPO DOCENTE:

Esther Pedreira dc Mollo-Manii Joanna de Paiva Falhiíves—Maria SoaresVieira—Flpripes Anulada Lucas—Noemi dos Sanlos .Mello—Adelina DuarteSilvu—Amolin (Juudino—Mariana Piilhares do Pinho— Mai-iu JoVô Xiilti-on

ineriilila Masson de Azevedo—Alzira Barbosa da Costa iioclia—Souza Mari ins—Maria Gomes Arruda—Icui-ldc Cardoso.

HKAHEitTÜRA DAS AULAS A 12 D15 ABRIL

a linze—la llza dè

'¦ %tos0&*beíPs*:'

cido nesta capital.Sobre o coche fúnebre foram collo-

cadas innumeras cercas. Foram pre-stadas ao corpo do extineto todas ashonras militares, devidas ao setvaltoposten.

BUENOS AIRES, 11.Os empregados ferroviários, em

um memorial dirigido ao Dr. Ma-noel Moyano, ministro das obras pu-Wicas, especificam as denuncias fei-tas pelos mesmos contra as empre-zas a que pertencem.

Entre as denuncias salienta-se a deque alguns machinista3 trabalham 18horas por dia.

BUENOS AIRES, 11.Annuncia-se que o general Aliaria,

ministor da guerra, comprou para aCscola de aviação do exercito um bi-plano dc 130 II. P.

(Agencia Americana.)

CHILESANTIAGO, 11.La Union, El Mercúrio e outros

jornaes que aqui se publicam têmtratado largamente do annunciadoencontro dos chancelleres do AjB.C.,applaudindo cnt'husiasti'c'amenté acorrente ameriçanista que se observaactualmente nas tres prineipaes Rc-publicas sul-amerioaans, que, dizem,mais se fortalecerá cem a realizaçãodaquelle grande acontecimento in-ternacional.

(Agencia Americana,)

mesas de fictícias. No interior oscandidatos da õpposição já contamcom mais de 1.500 votos.

Na capital o candidato govcrtiistaobteve pouco mais de 200 votos.

(Agencia Americana.), PERNAMBUCO

RECIFE, 11.O Correio do Norte contesta a

existência de uni posto de radio-telc-graphia em terrenos da fabrica Pau-lista, de propriedade do Sr. FredericoLundgrcn.

RECIFE, 11.Foi nomeado director do presidio

de Fernando de Noronha o majorreformado do exercito Francisco deAlbuquerque Pajuaba.

RECIFE, 11.O aerolitho que caiu uo municipio

de Bezerros e que pesa 15 tonela-das vai ser transportado para estacapital, afim de ser recolhido ao mu-seu do Instituto Archcologico.

(Agencia Americana,)

ALAGOASMACEIÓ', 11.O coronel Clodoaldo da Fonseca

restabeleceu alguns actos cassadospelo coronel Fernandes Lima, vice-governador.—Teve hoje longa conferênciacom o coronel Clodoaldo da Fonseca,governador do Estado, o Sr. PedroPacifico, antigo senador. Nadatranspirou sobre o assumpto dessaconferência.

(Agencia Americana.)

Leiam os annuneios nosBONDS

Mc. Mi enARGENTINA

BUENOS AIRES, n.O fiscal de policia Valdez surpre-

iiendcu hoje, cm liberdade, o caftenFrancisco Roudcpierrc, conhecidissi-

deputados da Câmara franceza'; cujos mo nesta capital e no Rio de Janeiro

&

Edificio do ''Jornal do Brazil"

Findley

Pelas escolas.

sl

Na 1-acnldade Livre de Sciencias Ju-nciicas e Sociaes, hoje, das 14 ás 16 ho-ras, começará a inscripção para exame<los alumnos das outras faculdades <iuese acharem nas condições do artigo issda nova reforma do ensino.Üe accoido com este artigo, as petiçõesu-vem ser instruídas com a prova de queo candidato freqüentou as aulas do aca-utmla conceituada, bem como a dos «a-

?s« £" q,íe foi aPPr°™<lo e a declara-<.jo daquelles que pretender prestar.— Artigo 150 Uo decreto n. II.530, d»JíIde março de 191 < (vide Diário Òfflciai. de 19 de março):"O estudante que provar liaver fre-qtientado as aulas de academias concel-tiuda, porem, não equiparadas ás offi-c«e», poderá prenir peraate eitu d*

corações estavam to.cados pela ma-unanimidade de _ua magestado i.sla-mica".

O "Sabah" publica o seguinte dos-pacho recebido, segundo se diz, pelatelegraphla sem -fios:

"Ha dias, 25 balões allema.es che-garam a Andrlnopla com o primeirocorpo do exercito ottomano. lim bre-ve veremos esmagados os infiéis."

No "Hantimlar Ohazeltnsch de Ts- I mettel-okoudar" lê-se o seguinte:"O liarem de sua magestade islã-. . .,. ,mica Guilherme IT, e oa liarem* dos I «ukiofficiaes do estado-maior chegarão aConstantinopla brevemente. Dez dosmais poderosos "dreadnoughts'" bri-tanicos aprisionados, escoltarão o ha-rem imperial''.

Para terminar, maia esta amostra:No dia 10 do mez passado, os alie-mãea publicavam, em Constantinopla,o seguinte telegramma, com a notade official:"Segundo um radiogramma deAmsterdam, o governo Inglez offere-ceu a aua magestade ialsuuica, 2.000burros carregados d« ouro, no casode abandonar o plano de enviar a suapoderosa esquadra contra Londres."

Pelo menos na Turquia, é bemverdadeiro o nos«o ditado: "Em tem-po de guerra mentira como terra".

nntncdiatamente voz dedando-lheprisão.

Rondepierre, além da pratica cri-

PERU'LIMA, n.O Club Union está preparando'

ramosa do leripeinio, é accusãdo de j programma para as regatas que preter vibrado vários golpes de navalha tende levar a effeito em homenagemcontra a meretriz .Maria More!ls fa-! ao commandante e aos officiaes do Jcto aqui oceorrido

-As autoridades policiaes vão sub-a um rigoroso inquérito,

afim dc estabelecer as suas responsa-des, para proccssal-o conve-

nicntemenlc.RUFNOS AIRES, 11.Realizou-se hoje, com grande so-

lenmidade e com extraordinária con-1currencia, a ceremonia da entrega da

'

navio-eseola Presidente Sarntiento, ^da armada argentina, aqui esperadospor estes dias.

(Agencia Americana.)

BOLÍVIALA PAZ, 11.O Dr. Mujica, ministro do Chile

junto ao governo boliviano, despediu-se 'heje do Dr. Ismael Montes, pre-

Riva-

Impotência. Cura radical eemo auxilio d» dro-

gas. Informações GRÁTIS, verbaea,ou por oarta, Dr- P. T. Sanden. largoda Carioca 11. 15, 1° andar — Rio.

A9 aistgnaturns do "Palr" podem«er tfunada.i cm qualquer época, ter.ailauiii?o Bompro om SI de marco, 80u« .iutili >, 30 d* setembro c 31 de úfrzembro.

rica bandeira doada pela- Associação j sidente da Republica, c do ministrodas relações exteriores, por ter dc sc-gtiir, por estes dias, com destino aoseu paiz.

(Agencia Americana.)

PARAGUAYASSUMPÇÃO, 11.

•Foram expatriados os politicos Srs.Htginiò Arbo, Caetano Vallejos.Cac-tano Alvarcz e outros.

(Agencia Americana.)

San Martin ao "dreadnoughtdavia, da armada nacional.

A tarde, um enorme prestitó, for-mado por alumnos dc varias escolase por membros é delegações de di-versas instituições patrióticas, diri-giu-se ao cáes do porto e d'ali parabordo do Rivadavia, sendo a referidabandeira levada á frente do prestitó,por uma commissão para esse fimdesignada.

Após a ceremonia do baptismo dabandeira, por monsenhor Espiuosa,arcebispo dc .Buenos Aires, o Sr.Hector Mttssi, ,em nome da Associa-ção San Martin, pronunciou um dis-curso, fazendo!a entrega da mesmato capitão de níar c guerra José Mo-neta, command.ínte do Rivadavia,querespondeu, agradecendo, tendo pro-ounciado uia vibrante discurso.-

IfeãjgjcggPARA' *

BBLEM, 11.O visconde de Monte Redondo,

fundador e presidente da companhiade seguros Garantia da Amazônia,

SERGIPE *ARACAJU', 11.Foi hontem inaugurado o 3° posto

policial, no bairro Oliveira Valladão.ARACAJU', 11.Pelo balanço dado no material

existente na usina electrica, verifi-cou-se que o seu valor c de 159:000$.

ARACAJU', 11.Serão iniciadas no corrente mez as

obras do porto da cidade de Maroim.Projcctam-sc festas para celebraresse acontecimento.

ARACAJU', n.Vão proseguindo com toda a regu-

laridade as obras dos esgotos destacapital, assim como o aterro da zonabaixa, qüe já está bastante adian-lado.

Foram recebidas propostas para ocalçamento da rua Itabaiana, asquaes vão ser convenientemente cs-tildadas.

(Agencia Americana.)

RIO DE JANEIROPETROPOLIS, 11.Aggravaram-sc os padecimentos do

Dr. Hcrinogenio Pereira da Silva,antigo chefe politico no norte domunicipio. O seu estado inspira se-rios cuidados.

_— Esteve, esta tarde, na residen-cia do senador Leopoldo de Bulhões odeputado Pedro Lago, em conferen-cia com áquelle politico.

Serviço do Pais.)

MINAS GERAESJUIZ DE FORA, 11.Causou magnífica impressão nestacidade o sticlto publicado hoje notais.a propósito do reconhecimentodo Dr._-Francisco Valladares.A opinião geral aqui é que os Drs.Silveira Brum e Duarte de Abreuestão fora dc combate, certo como é

que a eleição do primeiro está inqui-nada de nullidade insanável, e nãotendo o segundo alcançado mais de12.000 votos, não .pôde, por issocompetir com o Dr. Francisco Vai-íadares, que obteve 16.000.O reconhecimento do Dr. Valia-

dares é aqui tido como solução -certa.—O Dr. Oscar Vidal, presidenteda Câmara, neste municipio, deverá

partir (brevemente para Bello Hpri-zorífc, afim de levantar ifm em-presti-mo de dois mil contos de réis com cEstado, no intuito de poder atacaias obras de saneamento desta cidade.

(Serviço do Pais.)BELLO HORIZONTE, n.A turma de bacharelando da Fa-

culdade dc Direito, composta dosSrs. Carlos Coimbra Luz, Coltimiu-no Duarte, Benicio Loures Valle,Celso Vasconcellos, Desmòulins Ya!Mourão, iTSalníà Aadrodè,' FranciscoFranco junior, Francisco Lesst.Francisco Rocha Lagoa Filho, Gle-narram Alvim; Jair Una, Joaq -'';:iQuerino Ferreira, iosé Patròçi íi.iPontes. rt!io Ferreira de Carvalho,Leopoldino Oliveira. Newton Ltr:,Odilon de Andrade. Orozimbo O-me? Altnri.a, Antônio GuimarãesPinheiro e Jacob Cavalcanti, todo-,mine.*res, com excepção dos dois t<i-

| limos, elegeu seu parauymphò o des-| embargador Tilo Fulgehcio e oradorj o bacharelando Rocha Lagoa ImIIio.I

—A directoria da agricultura está| recebendo numerosos pedidos de se-| mentes de cebolas, da parte dos| cultores do interior do Estado.—Realizou-se cm Sabará, ás 14| horas, a ceremonia da entrega de di-j plqnias aos alumnos que;terminaram

o curso Paula Rocha.I —Reuniu-se hoje a Associação Be-1 neficente Ty,pográphica, sendo lidoj por cs?a oceasião o relatório trimes-; Irai do presidente da mesma agre-\ tuiarão,

—Appareceu o semanário illnstra-do O Domingo, tendo boa aceita-ção.

(Agencia Americana.)

S. PAULOS. PAULO, 11.O jogo dc foot-ball, rcajizado hoje

no Vilodromo, esteve muito concor-rido. \'os primeiros teams entre oPaulistano e o Palmeiras venceu uultimo, por cinco goals contra dois.Nos segundos teams tambem venceuo Palmeiras, .por quatro goals contraum.

—O Sr. Carlos de Laet seguiu norápido para essa capital.

_ —Até agora (22 lioras) são infru-tiferas as activas -diligencias poli-ciaes procedidas para descobrir o pa-radeiro do gatuno ítalo Rinaldi, au-tor do grande roubo da casa EdmondHanau.

; Hontem foram presos vários indi-viduos suspeitos, sem resultado atéagora,

(Agencia Americana,)

PARANÁ'CORITIBA, 11.Desmente-se à noticia de que o go-verno transado deste Estado tenha

diminuído ditatorialmente as taxasde agua e esgoto.

A diminuição foi feita de accordocom a Empreza Paulista de Me.lho-ramentos do Paraná, conforme addi-tamento ao contrato assignado peloseu representante legal aqui,

—Eoi promovido a tóuentc-coronelo major Benjamin Lage, que com-mandou o batalhão do regimento desegurança na campanha do contesta-do.

(Agencia Americana,)

SANTA CATHARINA-FLORIANÓPOLIS, 11.A Santa Casa de Lages realizou a

compra de um vaslo edificio para ainstalação de sen novo hospiial.

FLORIANIOPOLIS, 11. '

O chefe da policia mililar de Ca-tioinhas officiou ao Dr. Ulysse.. Cos-In. chefe de policia do Eslado. .sa-Henlando os bons serviços ali presta-dos pelo tenente do regimenio dc se-gurança José Joaquim, no exercicioi'o cargo de delegado.

FLORIANÓPOLIS, 11.A bordo do vapor Anna seguir,

para essa capilal, em companhia dcsua esposa, o Dr. Estcllita Lins.

FLORIANÓPOLIS. 11.Não tinham procedência as rccla-

inações dc alguns commerciantes dodistricto de Nerval contra o capitãoCataldi, que apenas prohibira a ven-da de bebidas alcoólicas cm determi-nadas oceasiões.

(Afifencia Americana.)

GOYAZGOYAZ. 11.Seguiu para S. Paulo a 11" compa-

nhia dc caçadores, sob o commandodo capitão Manoel Brandão. Com amesma companhia seguiram tambemos 2" tenentes José Bastos e Francis-co Dutra.

GOYAZ, 11.Em gozo de licença seguiu para

essa capital o Dr. Olympio Costa,juiz federal, passando a jurisdição aoseu substituto, Dr. Sou^a.

GOYAZ, 11.Falleceu na cidade de Palma, em

avançada idade, o coronel ManoelBezerra Brazil, chefe politico local.

(Agencia Americana.)

So aceitamos assinaturas niensiic!>nrn o Districto í-eilcral.

fl PASSARINHO VOLTOUO deputado Mario Hermes, ha dias

foi roubado num lindo canário liam-burguez, que lhe custou a quantia de300$, e nue era tido em grande esti-rnat;fio. A queixa dada .1 policia di-6o districto não ficou, como multai:outras som seguimento, e tanto ;policia agiu ((lie o bichinho foi appre-hendldo na rua D. Manoel n. 2S, cnnl-os ladrões o tinham ido vender.

A ave ronbnda foi cntreí.11. ao s-"verdadeiro ilnno. mas a "ave"' ciuiroubou ainda anda solta.

/;\

Page 5: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1915_11144.pdf · W. ."'.:¦.,**.'*."J*r>- "rm m

gftM^&^gW*

O PAIZ£_____- ' .

—t^S. \—ff_?>!t~i—^—\r—v~t—y~,nrr 1<^à \^"~_J ix_^. L .^^ I _y 3b JL r^^-To-—1 v^^j-j

SEGUNDA-FEIRA, 12 DE ABRIL DE 1915"-#

8

. -'Jm- ¦

TU1F13e^>l35r Oltilb

Pareo "Dois de Agosto"

iTisrMartin

"llFiiJ"stud"

ii iauipril di lutai i blpArio i» michaels, o novo jockey do

Campo Alegre no Derby, sob osmelho-res auspícios —Le Mener trás ao ven-cedor o cavallo Sultão, tendo-o dirigidocomo um verdadeiro mestre-RohaIlionganha a prova mais importante do diasob a direcção de Martin Michaels, quejá caiu na sympathia do publico— Es-poleta derrota, com a máxima facilida-de, os seus adversários, no prêmio "Ini-tium" — O movimento geral da pouleattingiu a 88.936^000.

Don Itozo M|300Claimaat 11|200B. Agnes, . 46$600

MOVIMENTO E RATEIOS EVEN-TUAES »E DUPLAS

Pareo " Ini ti um "1.

1—Espoleta.¦2—Ouatambü.8—J_loah, não correu.4—Estillete.

12 65,1 ....13 não correu.14 • 73,2 23 não houve.24 2934 nílo houve.

21$100

17$600

.479500

Total... 172,3.

Pareo "Extra":

1—King's Star,2—Kalko.3—Boa Vista,4—Meduza.

121314232434

96,42G,4

172,0S,6

139,621,0

3SS500140SG00

21$500431?G00

26$500176Ç700

Total... '164,0.

Pareo "Cosmos"

Uma bella reunião levou honlem aeffeito o glorioso Derby Club, no souelegante hippodromo de Itamáraty,inaugurando as suas reuniões de1915.

A animação foi grande, t'.ndo pas-sado pela casa das apostas a quan-tia de 88:930?000.

O pareo mais importante foi ga-nho, em bello estylo, pelo cavalloItohallion, do "stud" Campo Alegre,dirigido, com calma e perícia, peloMartini Mlcliaéls; que é, incontesta-velmente, um jockey de primeira or-dem.

Le Mene., que pôde formar naclasse dos nossos melhores calque..,teve oceasião de pôr em pratica assuas habilidades, tendo recebido jus-ta e significativa manifestação dopublico, que o applaudiu delirante-mente." — o pareo "Initlum", o primeirodo programma, na distancia de 1.000metros o com o prêmio de 1:500$,reservado aos dois annos nacionaes,marcou o encontro de Espoleta, do"stud" Aguiar & Souto, montado porDomingos Suarez; Guatambú, depropriedade do distineto . turfma.n"general Pinheiro -Machado, dirigidopelo Dlftarte Vaz, e Estillete, dacoudelaria Brazil, pilotado pelo LuizAraya.

Espoleta demonstrou grando su-perioridade sobre os seus dois adver-sarlos, tendo galopado todo o per-curso' ganhando a carreira faeilmen-té, por um corpo, sobre o cavallo Es-tillete, no bom tempo de G3 2|5 so-gundos.

Guatambú que, a nosso ver, aindanão se acha em forma, chegou aostres corpos do segundo.

Para a conquista da victoria, nosegundo pareo, o denominado "Ex-tra", apresentaram-se ao "starter",ns animaes King Star (D. Ferreira),Kalko (Domingos Suarez), Boa Vis-ta (üinarte Vaz), e Medusa (LuizAraya.)

Esta ultima foi a vencedora, ton-do que se empregar seriamente; nnfinal, devido á tenaz resistência deBoa Vista.

King. Star foi terceiro, a várioscorpos do segundo.

Foram concurrentes ao pareo"Cosmos", na distancia de 1.(109 me-tros, os animaes Velhinha, Joliette,Bnnnie Agnes, Jurou, Cruz Alta, Bar-celona o Stromboli.

Velhinha, sob a direegão de Zabala,foi a vencedora, ganhando a earrei-ra facilmente por dois corpos sobre aégua Joliette.

Barcelona foi terceiro, tendo feitolina corrida.

Joliette, mostrou ser uma boaégua; tanto correndo na frente comode alcance. Sr. Barbosa deve estarsatisfeito em não ter vendido a filhade Greovan.

Os demais pareôs foram ga-nhos pelas animaes, Dreadnotight cClaimant.

Passamos, em seguida, ao resultadogeral dos pareôs:

Io pareo — IXITTUM — 1.000 n:.e-tros — Prêmios: 1:500$ e 300$000.

ESPOLETA, f, castanho, dois an-nos, 50 Kilos; Bio Grando do Sul,por Foxy Flyer e Ortiga, do studAguiar .Kc Souto,Domingos Suarez 1"Estillete, 51 kilos, L. Araya.... 2"Guatambú, 51 kilos, Dinarte.... ,':°

Xão correu Eloah.Tempo. 03 2|5 segundos.Rateios: Espoleta em 1". 14$300;

dupla com Estillete (14), 17$«00.Movimento do pareo: 4:894$000.Movimento do 1" logar:

Espoleta —176,7Guatambú— 71,2

Estillete— «9,2Total—317,1

Dada a saida deste pareo em boascondições, despontou a égua Espoleta,seguida de Estillete e o cavallo Gua-->hú.

- nntes do portão de Tta-•o vinha ern

ado de Luiz'ilho de Foxyta metros.

tillete desven-ta do general

do dar caca aIsivelmente sc-

final, a repre-guiar ít 'Souto

>nte de Estillete.¦reira facilmentebre o pensionista

. a tres corpos do

:riado pelo Dr. As-atado por Manoel

-TRA — 1.000 me-.:600$ e 320$000.mo; dois annos, 51rgentlna, por Flu-

,x coudelaria Brazil, 1°

os, Duarte í*

King Star, 51 kilos, D. Ferreira.. 3oKalko, 53 kilos, D. Suarez 4°

Tempo, 65 _ 15 segundos.Rateios: Meduza em Io, 19$400;

dupla com Boa Vista, (34), 17tí$700.Movimento do pareo. 9:8G1?000.Movimento do 1" legar.

King-Star — 162,5: Kalko — 110,7Boa Vista — 2"8,6

Meduza — 214,3Total — 522.1

King Star foi o primeiro a sair, le-vaiuadaa fita do "starting gate",nestepareo, seguida do Boa Vista, Meduza eKalko, tendo este ultimo se negadoa correr, logo depois. No portão doItamáraty, Boa Vista passou rápida-mento por King Star, indo oecupara principal posição.

Na setta dos 2.000 metros, Meduzapassou pelo pilotado de DomingosFerreira, indo dar caça ao defensorda jaqueta cereja.

Ao fazerem os animaes a ultimacurva, Boa Vista desgarrou um pouco,levando tambem a egna Meduza.

Na antiga passagem dos carros, Me-duza avançou muito, vindo ganhar acarreira eom algum esforço por umcorpo sobre Boa Vista.

King Star foi terceiro, longe.O vencedor foi importado pelo Dr.

Tobias Nunes Machado o é tratadopor Santiago Villaíba.

3" pareo — COSMOS —- 1.609 me-troa __ prêmios: 1:500$ e 300$000.

VELHINHA, f., tordilho, 2 an., 52kilos, Inglaterra, por Uncle Mac oGrey Ilair, da coudelaria Americana,Zabala }°Joliette, 53 kilos, Torteroli! i"Barcelona, 52 kllns, Le Mener. . . 3B Agnes, 52 kilos, D. Ferreira •>"Stromboli, 54 kilos. D. Suarez... r°Cruz Alta, 52 kilos, Dinarte .... C°Jurou, 54 kilos. J. Zuchy •

Tempo, 107 1|5 segundos.Rateios: Velhinha em 1", 14$300,

e dupla com Joliette (12), 23$300.Movimento do parco: 14:174$000.Movimento de 1" logar:

Velhinha 341,9Joliette 42,2

Bonnie Agnes G4,5Jurou 32,4

Cruz Alta 17,0Barcelona 36,3Stromboli 99,7

Total 634,0

Campo Alegre foi o primeiro a ap-parecer, seguido de Argentino, BelloAngevine e Sultão, nessa ordem.

Ao ser feita a curva do antigo TurfClub, Argentino desgarrou um pouco,aproveitando-se a Belle Angevine quefoi oecupar a segunda posição. Logoapós, o pilotado de Araya bateu a re-presentante do stud Imprensa, indodar caça ao defensor da jaqueta azule preto, que "trainava" fortemente acarreira.

Um pouco antes do Itamáraty, Sul-tão passou por Belle Angevine, eol-locando-se em terceiro.

Nos 2.000 metros, Argentino atacouo "leader" que resistiu a investida,emquanto Sultão avançava, vindo to-mar parte na peleja.

Na entrada da recta final, CampoAlegre destacou-se, parecendo já. es-tar com a victoria garantida, quandoinesperadamente surge por fora ocavallo Sultão, que o pequeno Le Me-ner, como um mestre tocava com vi-gor, emquanto nas archibancadas oenthusiasmo era indescrlptivel.'No distanciado, 'Sultão dominouCampo Alegre, vindo ganhar a earrei-ra, firme por differença de um corpoe melo, sob geraes applausos.

Argentino foi terceiro a igual diffe-rença do segundo.

O vencedor foi importado pelo Sr.Henrique Joppert e 6 tratado por Edu-ardo Ferreira.

6o pareo — INAUGURAL — 2.000metros — Prêmios: 2:000$ e 400$000.

ROHALLION, m. zaino, 4 an., 55kilos, Inglaterra, pòr Mauvezin eFaskally, do stud Campo Alegra,Martin Michaels . IoCalepino, 55 kilos, Aurélio .... 2"Voltlge, 57 kilos, Alexandre,... 3o

Tempo, 129 3|5 segundos.Rateios: RohalliOn em Io, 15$100,

e dupla com Calepino (12), 15$500.Movimento do pareo: 17:974$000.Movimento do Io logar:

1—Velhinha.2—Jrfliette—iBonnie Af, .éS.3—Jurou—Cruz Alta.4—-Barcelona—'Stromboli.

12 ...... 268,4 ;......¦ 23$30013 100,9 ..,...., 62$10014 226,3 27$60022 18,8 ....... 333$30023 25,2 248$G0024 80,3 ........ 78$00033 6,8 921$G0034 40,4 155$10044 : 16,3 ........ 384Ç400

' TotaL.y 783,4.

Pareo "Progresso"* I

1—Cangussú.2—Dreadnought,3—Le Vollá.

12 146,4 « ...... 1_$90013 35,3 .-.,. v...| 53$80023 56,1 34$400

¦Total. 237,8

Paireo "Rio de Janeiro":

1—Campo Alegre.2—Sultão.3—Argentino.4—.Belle Augevine.

12 158,3 40$40013 395,6 1G$10014 22,7 2S1$90023 17S.6 35$80024 20,0 _' 320$00034 24-8 258$000

Total. S00,0.

Pareo "Inaugural":

1—Rohallion.2—Calepino.3—Voltige.

só aos "footballers" argentinos couro |aos "rowers" de S. Paulo, o Contropromoveu cordlaes recepções, emquo tomaram parte activa a LigaMetropolitana e a Federação Brazi-leira das Sociedades do Remo.

Edú Chaves, no seu "raid" SãoPaulo-Rio, effectuou uma ''perfor-manco" digna de nota, a que o Cen-tro não podia ser Indiferente e, comodelicada homenagem ao arrojadoaviador patrício, offereceu-lhe umbanquete no salão Paschoal. Todasessas festas, de cuja deseripção seoceuparam os jornaes desta capital,com os conceitos mais honrosos parao Centro, tiveram uma nota sympa-thlea e de notável destaque.

Os nossos sócios, feridos pela ad-versidade, encontraram tambem no.centro um auxilio opportuno, compa-tlvel com os recursos de que dis-punha a associação.

Eduardo Machado, o saudoso com-panheiro, alegria de todas as nos-

sas festas, que a sua alma de poetabem sabia cantar, falando-n-os ao co-ração, Imprevidente como todos nós,teve e Infelicidade de morrer justa-mente no momento mais critico dasua vida.

O Centro prestou-lhe sentida ho-menagem, concorrendo co mo "Jor-nal do Brazil", para as despezas doenterro, e auxiliando a sua desoladafamiiia com a quantia precisa parao lucto. Com o concurso do VeloClub, do Club Internacional de Rega-tas e do nosso consocio Ed. Motta,promovemos um festival cujo produ-cto se elevou a 1:500.$, que foramdivididos igualmente entre a viuvade Eduardo Machado e a de Argeu deSouza, dedicado "rower", sncioprestante do Internacional, roubadoao carinho dos seus pela bala assas-sina de um irresponsável.

Ao Velo Club, cujo presidente, onosso consocio Cardoso de Almeida,manifestou sempre o maior interes-se pelo centro, devemos ainda a gen-tileza do festival em beneficio docorredor Pedro Vasques, que nos ha-via sido recommendado pela UniãoVelocipedica Portugueza.

Ao ser lançada, na Federação, aidéa do Grande Campeonato Nacio-nal do Natação, resolvemos offerecercomo prêmio dessa importantíssimaprova uma "Copa Challenge", ligan-do, assim, perenemente, o nomç doCentro dos Chronistas Sportivos auma das mais importantes provas dosnossos "sports". A nossa offerta foirecebida pela Federação com a maiordeferencia, o o seu presidente, ocommandante Faria Ramos, de accor-do com o conselho e como homena-gem ao centro, resolveu dar o nomeda nossa associação a uma das pro-vas de honra, que será disputada poroceasião dos concurso asquaticos.

Os Srs. Dr. Caio Monteiro de Bar-ros e Henrique de Freitas Bastos of-fereceram os seus serviços profissio-naes ao centro. O primeiro, é distin-cto advogado do nosso foro, e o se-gundo ê um perito cirurgião-dentis-ta.

A esses cavalheiros, que assim seinteressam pela nossa sociedade, le-vamos a expressão dos nossos agra-declmontos."

Eis o que 6 o Centro dos Chronis-tas e a acção que vem desenvolvendono nosso meio sportivo."

— Pelo Dr. Paulo de Frontin,presidente do Derby Club, foi feita,hontem, na tribuna de honra, peran-te a imprensa, o general Caetano deFaria, ministro da guerra; a directo-

Rohalion —' 607,7Calepino — 356,2

Voltlge — 183,5Total —-"1.147,4

Levantada a fita do "slartlng", emboa., condições, despontou a égua Ve-lhinlia, ..endo imnioiliatamente sub-stituida pela égua Bonnie Agnés, quefo,i oecupar o commando do pelotão,seguida de Velhinha, Joliette, Barcc-lona, Stromboli, Cruz Alta e Juro í,nessa ordem.

Nos 1.000 metros, Bonnie Agnes -3Velhinha, destacaram-se uns cincocorpos dos seus adversários.

Um pinico antes da entrada da re-cta, Zabala soltou a sua pilotada, pàs-sando facilmente por Bnnnie Agnes.

No meio da recta, Joliette e Baree-lona bateram tairibem a filha de Bo-narosa., vindo em perseguição de Ve.-lhiiOia. que corria á vontade.

¦No antigo dJjStanciadfo, Velhinhadestacou-se novamente, vindo ganharfacilmente por dois corpos.

Jollelo foi segundo o Barcelonaterceiro, :t igual differença do segun-do.

O vencedor foi importado pelo Sr..T. ,'f. Brandão e 6 tratado por MiguelPenalva.

¦i" pareo — PitOCMtlOSSO — 1.609metros—.Prêmios: 1:500$ e 300$000.

DlíE.VDNOUOHT. m., castanho, tr3Rannos, 51 kilos. Rio Grande do Sul,por Guaycurú e Estocada, da coude-

laria Brazil, Luiz AravaCangussú, 5G kilos, DinarteLe Voilíi, 51 kilos, Zackey ,

Tempo. 105 4l5 segundos.Rateios: Dreadnought em 1

13?700; dupla com Cangussii12... 00.

Movimento do pareo: 9:G31$000.Movimento do 1" logar:

róis(12),

Cangussú — 201,2Dreadnought — 422,0

Le Vollá — 42,1Total — 725,3

Dada a saida em optimas condições,surgiu Dreadnought, seguido de Can-gussft e Le Voilíi.

Ao ser feita a primeira curva, o pi-lotado de Araya desgarrou um pouco,.aproveitando-se deste incidente o Can-gussú que foi oecupar a primeira po-slqilo. Na recta du rio. -Dreadnoughtatacou o pensionista de M. s. Pelxo-tu. derrotando-o de "passagem" paravir ganhar a carreira, firme, por doiscorpos.

Le Voilfi. n dez corpos do segundo.O vencedor foi criado pelo Dr. As-

sls Brazil o é tratado por Santiago Vil-lalba.

Saida boa.Levantada a fita, saiu na frente o

cavallo Calepino, seguido de Voltigeo Rohallion, nessa ordem. Logo de-pois, Rohallion bateu o pilotado doAlexandre Fernandez), indo ao en-calço de Calepino.

A ordem não se alterou, até á re-cta do rio, onde Rohallion, que, diri-gldo com calma durante todo o per-curso pelo Michaels, o exceilente jo-ckey norte-americano, passou franca-mente para o Io posto, vindo ganhara carreira, facilmente, por melo cor-po.

Voltige a tres corpos.O vencedor foi importado pelo Dr.

Mfredo Novis, e 6 tratado por JoãoFrancisco Azevedo,

7o pareo — DOIS DE AGOSTO —-1.609 metros — Prêmios: 1:500$ e300$000.

CLAIMANT, m., castanho; 3 annos,50 kilos, Inglaterra, por ACclair eSans Facon, do stud Campo Alegre,M. Michaels IoDon Rozo, 53 kilos, C. Tavares 2oB. Agnes, 48 kilos, .1. Coutinho 3"

Não correu Enygma.Tempo, 110 segundos.Rateios: Claimant em Io, 11$200;

dupla, com Don Rozo (12), 14$500.Movimento do paren, 12:073$000Movimento do 1° logar;

Don Rozo — 41,0Claimant — 253,5

Bonnie Agnes — 81,0Total — 355,5

Dada a saida, despontou Don Rozo,acompanhado de Claimant e Bonnie,Agnes.

Lego depois, Claimam. .passou parao primeiro posto, mantendo essa po-sição até transpor o disco, ganhandofacilmente por um corpo o meio.

Bonnie Agnes, que não fez empe-nho de victoria, ehegoti a dois corposdo pilotado de Claudionor Tavares.

O vencedor foi importado pelo Dr.Alfredo Novis e é tratado por JoãoFrancisco dc Azevedo.

RATEIOS EVENTUAES DE IoLOGAR

121323

Total. ,

335,0200,9108,1

650,0.

15$50025$10048$100

Escrevem-nos:"Sr. redactor — Não é só uma ola-morosa injustiça que irrita, senão umdescaso, um menosprezo que avilta, amaneira por que é tratado o sadio etradicional ibalrro do Andarahy pelosencarregados dos diversos serviços dacidade.

Para justificar o nosso protesto, ou,para melhor dizer, a nossa supplica,basta uma ligeira olhadela para o An-daraliy Leopoldo, e especialmente pa-ra a rua Leopoldo. Esta rua, trafega-da por bonds, illuminada á luz ela-ctrica, está apenas calçada, e mal cal-Qada, em parte; na sua maior exten-são não ha calçamento, nom nivela-mento siquer.

Outras ruas novas, e até becos semsaida, ostentam os seus bellos paral-lelipipedos, emquanto a pobre e antigarua Leopoldo jas humilhada com seusburacos o lameiros. Cada prefeito no-vo promette executar essa obra indis-pensavel e urgente, mas tudo fica empromessa.

A policia não conhece essa rua:não se vê um soldado, um guarda civil,nem um fiscal "de verdade".

Isto aqui é o paraíso dos cães vadios;o viveiro dos mosquitos e moscas; ocampo largo da garotagem e desordei-ros; o purgatório dos pomares e gal-linheiros e o inferno da hygiene.

uVus abas e encostas dessa serra, en-oostas conhecidas por —das Orrellys,ou Alegria, está se organizando umaverdadeira Favela, um redueto do pe-rigosos malandraços.

E quanto á água, é um Ceará Mirimem plena secca. De certa parte da ruapara cima, o precioso líquido nos che-ga, uma ou outra vez, em quantidadetal que não passa de 300 litros; e emdias continuados, nem uma gota pararemédio.

Antigamente não era assim, haviasempre água em abundância. Essafalta inexplicável se observa de umanno .para cfi.

Temos constantemente reclamadofl. agencia do 4o districto, que é o nosso,sem nenhum resultado pratico. Quan-do ella se digna apiedar-se dos queixo-sos e prejudicados, llmita-se a mandardois pobres homens boçaes, que pou-co entendem do officio e nenhum in-teresse tomam ua execução das ordensrecelbidas.

Tocam um pouco a bomba (c aquinão ê o caso de bomba) e lá se vão muilampeiros, deixando tudo como dan-tes. Por que não mandam um empre-gado de categoria superior, um ho-mem intelligente e de responsabllida-de, que verifique a causa dessa deplo-ravel falta d'agtta e ponha termo devez a tão Inqualificável abuso'.'

Nada obtendo da agencia do 4o dis-tricto, dirigimo-nos fi directoria geral.O secretario, ou quem suas vezes faz,relanceando o olhar sobre o nosso me-morandum, gentilmente nos aconse-lhou que requeresseinos em termos,com a devida estampilha e outras for-malidades do estylo, porque só assimpoderia chegar a nossa supplica âsmãos do director.

O guarda, ou fiscal de águas, destebairro, é por demais modesto e esqui-vo; ê uma entidade invisível. Não sa-bemos se haverá quem lhe saiba onome o morada.

Em princípios de fevereiro, surgiu-nos um emissário da directoria orde-nando-nos a todos substituíssemos no

ealizou-so [iara com- \llfil tnmn. l

Pareo "Dois de Agosto":

1—Don Rozo.12—Claimant.3—'Bonnie Agnes.—Enigma.

12 468,8 ..'....-1323232434

34,3 ....não correu.348,7 não correu,não correu.

14$500198$G00

16|600

Total.., 851,8.

Jockey ClubO Jockey Club realizará no pro-

ximo dia 21 uma corrida extraordi-naria, na qual será disputado o cias-sico "Outono", devendo as inseri-pções ser encerradas amanhã, is1G 112 horas.

Diversas

-A- _MTJ3STIDI-A.LCompanhia de Seguros Terrestres Marifimose de Vida

Ks. 3.000:000*000Oi_.IPIT-l-.I-..

Sorteios em 20 do correnteSÓ CONCORRENDO AS APÓLICES QUITES

Pagamentos effectuados: „,„.0-cmnpecúlios Rs ;2prêmios 252:810$000

Rs 514:9355000

de

Pareo "Initlum1

Guatambú. . . ,Espoleta. . . .Estillete

Eloah, não cor:

Pareo "Extra":

Cl parer, — RIO DE1.750 metros — IPremic300:5000.

SIJI-TAO, in., alazão,kilns, Inglaterra, porberg e Pcnctrate, do

JANEIROs: 1:500$

i .: annos, •>-Count .Sehom-òronel Antenor

1"A. d" Araujo.l.'',i"ii:ii-,l Le MenerCampo Alegre, 55 kl los, M. Mi-chaells 2"

Argentino. 5C kilos. I,. Araya.... 3"B. Angevine, 52 kilos, Alexandre. . -I"

Tempo, 113 segundos.Rateios: Sultão em 1'. 37-M00; du-

pia com Campo Alegre (12), 40$ 100.Movimento dn pareo: 20:320$000.Movimento do 1" logar:

Campo Alegre - 435,3Sultão-- 2113,;:

Argentino — SOS,3Belle Angevine — 25.1

Total — 1.232,9Boa saida.

King's Star .KalkoBoa VistaMeduza

Paireo "Cosmos":

VelhinhaJolietteB. Agnes ,JurouCruz AltaBarcelona•Stromboli

Pareo "Progresso":Cangussú ,Dreadnought ,De Vollfl, ,

Parco "Rio de Janeiro":Campo AlegreSultãoArgentinoBelle Angevine

Pareo " InauRohallion. . .Calepino. . .Voltige. . . .

rural"

36$50014$30036$G00

25370035$700

14G$000195400

14$800120$10078$G00

156$50020S$300139$70050$S0O

22$20013S700

137$S00

22$G0037$ 1001. $4003SS$300

15J10025J70060$000

São do "Jornal do Commerciohontem, as seguintes linhas:

"Depois da ultima ássembléa ge-ral do Centro dos Chronistas Sporti-vos, alguns chronistas aventaram aidéa de se fundar uma outra agre-miaçao com o mesmo objectivo da)íi existente, que, a seu ver, nSo con-stituo "um verdadeiro Centro doChronistas Sportivos". Realizou-souma primeira reunião preparatóriae, por fim, convocada uma outra paraa Instalação da nova sociedade, ficouassentado o seu adiamento,á vista dasrazões apresentadas, que não tiveramopposiqaro.

Sem querermos discutir as idéasdos chronistas que, bem ou malorientados, pretendem justificar afundação de um outro grêmio, limi-tamo-nos, contestando a asseveraçãode que o Centro dos Chronistas "não

constitue um verdadeiro centro dechronistas", a transcrever sem com-mentarios alguns dos artigos de seusestatutos e um dos relatórios da suadirectoria:

"Art. 1". O Centro dos ChronistasSportivo3 á uma sociedade civil comsede no Rio de Janeiro, e tem porfim a defesa dos interesses do sportno Brazil, e o auxilio aos seus so-cios.

Art. 2". O Centro comprchendequatro classes de sócios:

Effectivos: os que são chronistasdos jornaes ou revistas desta capital,únicos deliberantes e elegiveis paraos cargos do administração;

Cooperadores: em numero illiniita-do, com direito a todas as vantagense benefícios decorrentes dos fins aque se propõe o centro.

Paragrapho unico. Os sócios effe-ctivos que deixarem de ser chronis-tas, passarão a ser considerados comosócios cooperadores e, se exerceremcargo na administração, continuarãoCimente até íl primeira ássembléageral ordinária."

Como se vê. todos os chronistaspodem ser sócios do Centro e assimê que no respectivo registro figuram,chronistas quer de turf, quer de "ro-wing", quer de "foot-ball" e sportsathleticos.

Quanto íl acção do Centro no nossomeio sportivo, transcrevemos a se-guir, alguns trechos de um dos rela-torios da direetoria."Srs. sócios: Ao dar-vos conta dosprincinaes factos da, nossa vida so-ciai no anno que findou seja-me li-cito felicitar-vos pelo prestigio queo nosso modesto grêmio logrou, emtão pouco tempo "alcançar entre asassociações de sport nacionaes.

Para conseguir esse resultado, quetanto nos honra, traçamos-nos umadirectriz da qual não nos temos afãs-tado, luetando, embora,, com diffi-euldades e embaraços, que a nossaboa vontade e o auxilio dc dedicadoscompanheiros levaram a bom fim.

Autorizado por vôs, o conselho di-rector procurou uma instalação con-digna para sede do Centro. Era umanecessidade premente que ha muitoso impunha, e. não. obstante os sa-crificios peeuniarios que demandava,não tivemos duvida em metter bom-bros a essa empreza, com o maiorenthusiasmo. O interesse por todos ossports, parte integrante do nossoprogramnía, induziu-nos a receberhonrosamente os "sportsmen" dosEstados e os estrangeiros que vieramá nossa capital, e foi assim que, nf.o

ria do Derby Club e muitas outraspessoas, a entrega dos prêmios "Sea-bra". aos jockoys Luiz Arava e DavidCroft, que- obtiveram, na temporadapassada, maior numerb de victõrias,sem terem soffrido penalidades.

Pelo distineto "turfman" gene-ral Pinheiro Machado, foi adquirido,ao Sr. A. O. de Oliveira, pela quan-tia de 25:000$, o cavallo Calepino,Republica Argentina, quatro annos,por Orange e Enfantlne.

O Derby Club fará o pagamen-to dos prêmios nas quintas-feiras,depois da sessão.

TIROEscola Athletica Modelo

José FlorianoE' o seguinte o programma offi-

ciai para a disputa da grande provade resistência do Campeonato Brazi-leiro do Atirador, em provas intei-clubs":

Campeonato Brazileiro do AtiradorProva inter-clubs — 18 séries de

cinco balas, a 15 metros, com armade 6 mim — Inscripção por club comdireito a indeterminados representan-tes, 10$. Inscripção por atirador 10?

Prêmios: ao club vencedor, dipio-ma conferindo-lhe o titulo de cam-peão de 1915 e artística taça; no ati-rador medalha de ouro de campeão,medalha de prata aos collocados em1" e 2o logar nas provas dos dias lá,15 e 17; medalhas de bronze aos col-locados em 3", 4° e 5" logares nasmesmas provas.

O titulo de campeão serã. conferidoao atirador que alcançar o melhornumero de pontos nas 18 séries, ob-tidas nas provas iparciaes, e cuja apu-ração será feita no dia 17 do corren-te,' findo o torneio.

Prova "Consolação" — Destinadaunicamente aos atiradores não collo-cados em qualquer das provas do cam-peonato — Quatro séries de cincobalas e 15 metros com arma de t> mimInscripção, 4$ — Prêmios: medalhasde prata ao 1° e 2' collocados; me-dalhas de bronze ao 3" e 4o collo-O £1 d o s

Ensaios, nos dias 12, 14 e 16 Qocorrente, das 8 ás 10 horas da noite,serão realizados estes em séries ini-mltadas de cinco tiros, cuja Inscripçãope • série, será de $500, sendo nodia 16 apuradas as séries entreguese premiadas com ricos objectos dearte as duas melhores séries.

Deseripção:Terça-feira, 13 do corrente, Ia pro-

va, ás 8 horas, seis séries a 15 me-tros Prêmios: medalhas de praiaao Io e 2o; medalhas de bronze, ao3", 4o e 5o collocados.

Quinta-feira, 2a prova, ás 8 horas,seis séries a 15 metros — Prêmios:medalhas de prata ao Io e 2o; me-dalhas de bronze ao 3", 4" e 5° collo-cados.

Sabbado, ultima prova, ás 8 horase meia da noite, seis séries a 15 me-tri)S — prêmios: medalhas de prataao 1° o 2"; medalhas de bronze ao3", 4o e 5o collocados.

Segunda-feira, ás 8 horas da noite,prova "Consolação", quatro séries dccinco balas a 15 metros com armade 6.m|m, destinada exclusivamentea atiradores não classificados nas pro-vas do campeonato — Inscripção, 4$— Prêmios: medalhas de prata ao 1°e 2° eollocados; medalhas de bronze-ao 3" e 4" collocados.

Distribuição geral dos prêmios nofinal deste torneio.

O jury será constituido por um re-presentante de cada club concurrente,e para sua formação, em caso de se-rem mais de tres. será feito sorteio,ficando os demais como supplentes.

prazo "de oilo dias" as caixas ex-istentes, por outras de 1.200 litros.

Ponderámos-lhe que se não haviaagita para G00 litros, inútil se nos afi-gúrava a acquisição de novas caixascom capacidade dupla.

Não attendeu. Eram ordens supe-riores. Todos obedecemos á severa in-timaçãu, e alguns, com grande sacrifl-cio pecuniário. Já lá se vão mais dedois mezes e as caixas.estão vasias eseccas. E o mais Interessante do casoé que até hoje ninguom veiu ainda Ve-rlflcar, se a Intimação fora cumprida.

Outro facto edificante: no fim darua Souza Cruz e na rua Gomes 'Bra-ga, esquina da do iBarão de Mesquita,romperam-se os canos, ou registros,jorrando água a valer, ha mais de doismezes, sem ique providencia nenhumaseja tomada.

•Emfim, Sr. redactor, atê as tabole-tas dos nossos bonds foram modifica-das com prejuízo- desta rua. Em vez'de — Andarahy Leopoldo—como foisempre; ou Uruguay—Leopoldo, comodevera ser actualmente, os nossosbonds trazem o letreiro—Uruguay —simplesmente.

Isto, além de injusto é aibsurdo.A rua Uruguay fica muito aquém

da rua Leopoldo. Quem, razoavelmen-te cuidará que, tomando, por exemplo,a barca de Nitheroy, irá directamentea Cabo Frio?

Não sabemos mais para quem appel-lar. A imprensa que nos proteja anós, que-somos tambem contribuintes,nos ampare nessas duras emergências,o nos obtenha, ao menos, água, quede todo nos falta. — Os habitantes doAndarahy Leopoldo, "

iFerreira, Otton Siqueira, MartinlanoRodrigues Outeiro e Quirino Novolll.Por ter se portado ineonvenien- 'temente quando, uniformizado, pra-tlcando actos contrários ã disciplinahilitar e prejudiolaes ao bom nomeque goza o Tiro n. 7, foi expulso da Icompanhia de atiradores, o excluído Ido quadro social, a bem da moralida- \de e disciplina, o atirador Alberto Pa-ladini.

Na sede do Tiro nã 7 realihontem um exercício geral pnpanhia de atiradores, no qual toma,ram parte os atiradores unlformisa. ,'dos.

O exercício prolongou-se até íis 19horas, e constou de marchas, evolu-çOes e manejo de anuas, e foi minis-trado pelo respectivo instr-uetor, 1°tenente lldefonso Escobar.No polygono de tiro da Quintada Boa Vista realizou-se hontem,mais um exercicio regulamentar dofogo, com grande coneúrrencia doatiradores.

O "stand" funecionou sob a díre-cção do respectivo director do tiro,2o tenente atirador Atigenor Césarde Barros, achando-se presentes osSrs. Io tenente Escobar, presidente;José Cardoso Mendes Sobrinho, se-cretario, e David Cardoso Mendes,vogai do Tiro n. 7.

Foram obtidas optimas series dofuzil e do revolver, destacando-se osatiradores Fernando Vigarano, no fu-zil, e Aureliano Reis, em revólver.

O fogo iniciou-se ãs S 1|2 e foi sus-penso ás 13 1|2 horas.

As aulas destinadas aos atirado-res inscriptos no concurso para pre-enchimento das vagas de inferiorese graduados, existentes no Tiro n. 7,serão realizadas ás segundas-feiras,das 20 ás 21 1|2 horas.

As aulas para os atiradoresmatriculados no concurso do tiro e 'evoluções; e que irão fazer exumopara reservistas do exercito, no mezda junho, funecionarão, de agora emdiante, ás quartas e sextas-feiras, das20 horas em diante.

Os ensaios para a banda de mu-sica serão realizados ãs terças e quin-tas-feiras, das 20 ás 22 lioras.

Os ensaios para a banda, docorneteiros e tambores serão realiza,dos ás segundas e sextas-feiras, das20 ás 21 1|2 horas.

i m%\ «30-XJE-- -¦+}+- ¦ '—. —

Tendo todas as pessoas indicadaspelo conselho da União dos Emprega-dos do Comniercio do Rio de Janeiropara constituírem a mesa que deveráorganizar o festival em prol das vi-Ctlmas do Contestado aceitado a indi-cação, já deram inicio aos seus traba-lhos preliminares.

Ficou maircado para o dia 22 docorrente uma grande reunião no sa-lão nobre do "Jornal do Commer-cio", que sua directoria gentilmente,poz á disposição da União.

•Serão opportunaniento expedidosconvites a todas as.-ipessoas que devemconstituir a grande commissão sobcujo patrocínio a União colloca a suahumanitária iniciativa e das quaes es-'pera o valioso concurso para o exilodesta causa tão justa e sympathlciu

•Nessa, 'reunião será assentada afôrma como deverão ser organizadosos festivaes e a mesa dará conheci-mento de todas as adhesOes que. temrecebido, sendo lido então um nppelloá população, associações de bene.i-cencia, clubs e sociedades recreativasem prol das victimas. ¦

Seguiu hontem para S. Paulo oSr. Winicio da Veiga, .secretario damesa do "comitê" em prol das victl-mas do Contestado organizado pelaUnião, sendo portador de vários of-flc.ios ás associações congêneres da-quelle Estado, . ás quaes pedirá aadhesão e valiosa interferência juntoá imprensa paulista ipara maior exltoda sua iniciativa.

Diversos estudantes das escolas su-periores desta capital, manifestaramseu firanco apoio á idéa da Uniílo, epediram a inclusão de seus nomesna grande commissão, rogando-lheso "comitê" comparecerem no dia 22á reunião no "Jornal do Commer-elo".

O "comitê" pede a todas as pessoasque queiram trazer sua adhesão, diri-giirem-ee á sede dn União dos Em-pregados do Comniercio, á rua daÁssembléa n. 71.

—«->-¦¦ —-^-> 0-<íT »—

INSTRUCÇÃO MILITARPara commemõrar o seu 10" an-

niversario, o Tiro n. 7 realizará umagrande- festa de tiro, na qual farádisputar os campeonatos de fuzil e derevolver do anno de 1915.

O campeonato de fuzil de guerrado Tiro Federal, será disputado comGu tiros, na distancia de 300 metros.

O campeonato municipal de revôl-ver será disputado a 50 metros, tam-bem com 60 tiros.

Opportunnniente será publicado oprogramma desse concurso, que terálogar no dia 13 de maio vindouro.

Dos velhos atiradores que consti-tuiram o grupo fundador do TiroFederal, em 13 de maio de 1906, ape-nas os Srs. Ernesto Durisch, Io tenen-te Flavio Augusto do Nascimento, eDr. Herbert Chrockatt do Sá aindasão sócios dessa sociedade, na qualtêm oecupado, repetidas vezes, car-gos de sua directoria.

O tenente Escobar, instruetor doTiro n. 7, emprega todos os esforçospara que, no dia 13 dc maio, formea companhia de atiradores e as respe-etivas bandas de musica e cometei-ros, em homenagem a essa data, queé o marco de 10 annos de ingentes oabnegados esforços para mnnuten-ção dessa veterana sociedade civico-militar, esperando, esse official, oconcurso e boa vontade do todos ossócios do Tiro n. 7, para que a fes-ta commemoratiya tenha o maiorbrilhantismo.

Solicitaram transferencia doTiro n. 5 (Leme), pnra o Tiro n. 7,os atiradores Manoel Fabello, Theo-domiro Mariano de Oliveira, EdgardBrugger, Augusto César da Cruz, as-pirante a official Eloy (.'amara Ca-tão, aspirante a official GustavoAdolpho Murgol, 2o tenente EurlcoMariano de Oliveira, Appio Cláudiodc Oliveira e Caio Mariano de Olivei-ra.

Pediram inclusão, como sóciosdo Tiro n. 7, os Srs. Antonio Perei-ra do Gouveia. Ignacio José Virissi-mo, Manoel 1'erelra Borges, NestorFerreira de Souza. Raul da Costa

AERO CLUB BRAZnglMQuinta-feira ultima e&tove reunida,

em sua sede, a directoria do AeroClub Brazileiro.

O 2o tenehto M. Bento Ribeiro,aviador brazileiro, que ha potteo cho-gou da França, onde obteve o seu"brevet" na Escola Farmann, compa-re.ceti á reunião, para agradecer assaudações que lhe enviara o club, poroceasião da sua chegada ao Rio e, aconvite do presidente, áJSslstir aostrabalhos da sessão, tendo lambemannuido ao desejo do comniendad >rSeabra, para incluil-o como sócio doA. C. B., o que foi feito com sutis-facão geral.

Tratou-se nesta reunião do umprojecto a.presentado para a constru-cção dos "hangars" do. club, projectoesse que mão foi aceito em vista doseu elevado orçamento, tendo a dire-ctoria resolvido fazer um outro mo-nos oneroso.

Par iproposta do Dr. SebastiãoAlencustro Guimarães, foi lançadoem acta um voto do profundo pesarpelo fallecimento do membro Ap con-selho Ciscai do A. C. B., genorai Pe__dro Ivo da Silva Henriques, e o pie-sidente encarregou os Srs. tenente-coronel Estanisláo Pamplona o Dr.Sebastião de Alencastro, para repre-sentarem o club na missa do 7° dia da-quelle IMustre sócio.

Foi tambem determinado que seenviasse ao Aero Club do Chile umtelegramma de pêsames pela mortedos aviadores militares do paiz irmãotenentes Pucapel Ponce e Borquolro.

— Não se realizou nesse dia, cfrmoestava annunciado. a ássembléa geralextraordinária, por falta de numerottendo ficado marcada, om seguíidaconvocação, para o dia 22.

O LOPES iE' quem dá a fortuna mais rápida nsi

Loterias e offerece maiores vantagens.Kua Ouvidor, 151 c Quitanda, 79

Io de Jlnrço 53FILIAL : ti. Novembro 50 (S. Paulo)

Fugindo ao desprezoNa casa n. G7 da rua Floriano, em

D. Clara, vivia, em companhia d»seu amante, a preta Poreiana Mel-relles da Silva, dc 24 annos de idade.

U s°u amante, porém, abandonou-'a, o a infeliz, tal desgosto sentiu comisso que, honteni, resolvida a mor-rer, despejou uma grande quantidadode kerozene sobre as vestes, atean-do-lbes fogo em seguida.

Quando, atrahidos pelos seus gri-tos, os populares e vizinhos chega-ram á easa de Poreiana, para soe-correl-a, já ella estava gravementequeimada.

A policia do 23" districto soube dofacto e fez remover a desesperadapara a Sanla Casa, depois de conve-nientemente medicada na AssistênciaMunicipal.«—«an»*»——«_

FALSÁRIO PRESOFoi hontem preso o Italiano Lui_

Capo Bianco, residente na praça daRepublica n. 13, na oceasião em quopussava nickeis falsos, na rua Miguelde Frias.

A policia está ciente que Lianco 6o chefe de uma quadrilha dc falsifica-dores, pelo que o mantém preso iii-comniunicavel o sujeito á repetidosinterrogatórios.

O preso, porém, nada deixa transp-recer, uilo sendo facilmente â pulicUarrancar-lhe qualquer confissão.

i

. SÍ

P

i ¦'iíiS.'.'.'¦ ¦¦¦¦ ..;,._-~-i :.-_.—

jfí

Page 6: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1915_11144.pdf · W. ."'.:¦.,**.'*."J*r>- "rm m

6-->-¦

«Mb».'.*&&*iwW^

' O PAIZ - SEGUNDA-FEIRA, 12 DE ABRIL DE 1915.-»¦ ¦

;-.' ."'¦•

• '•"***"*.

sf-Y-

INSTITUTO DJ ORDEMDOS ADVOGADOS MINEIROS

Como estava annuncíado, realizou-se na quarta-feira ultima. ás 8 ho-raa da noite, no Palácio da Justiça,de Bello Horizonte, a sessão solemnedo instalação do Instituto da Ordemdos Advogados Mineiros.

O sumptuoso salão do jury ostenta,-va simples e elegante ornamentaçãotoda de flores naturaes, vendo-se aofundo, sob rico docel, a imagem deChristo.

Além de numerosas familias denossa alta sociedade, estavam pre-sentes, entre muitos outros, ,os £tí-guintes cavalheiros:

Dr. Delfim Moreira» presidente doEstado, acompanhado de seu ajudan-te de ordens, tenente-coronel VieiraChristo; Dr. Américo .Lopes, secreta-rio do Interior; Dr. Theodoniiro San-tiago, secretario das finanças; Dr,Raul Soares de Moura, secretario daagricultura; Dr. Cornelio Vaz de Mel-lo, prefeito da capital; Dr. VieiraMarques, cheio do policia; tenente-coronel Pedro Jorge Brandão, des-embargadorés Arlhur Ribeiro, Ama'.-do de Oliveira, Carvalho Drummonde Contlnentinò, Dr. Rodrigues Cam-pos, procurador geral do Estudo; De.Coelho .lunior, juiz federal; Dr. Sa-nuíol Libanio. presidente da Asso-ciação Mcdíco-Çirurglca; Dr. EmilioLoureiro, Dr. David Rabello, Dr. Al-íredo Pimenta Bueno, Dr. Lc-vy Coe-lho, Dr. Emilio Jacob, por si e piloDr. Paula Santos; Jorge Davis, J.Verdussen, eommendador EvaristoMachado, Dr. Aurélio Pires, profes-Sor Sebastião Rabello-, Alberto Cio-tra, Dr. Carlos Sá, Mr. S.idler, dire-ctor do Collegio Anglo-Mineiro,acompanhado de diversos professoresdesse acreditado estabelecimento doensino, e qnasl iodos os sócios do In-stituto, representantes da imprensa,etc, etc.

O Dr. Afranio de Mello Franco, 1"vice-presidente do Instituto foi »e-presenlado, no acto da posse, peljDr. Gudestou do Sá Pires, c- Dr. L°-

. Vindo Lopes pelo Dr. Cicero Lopes.A'« 7 l|2, assumiu a presidência

da sessão o Sr. Dr. P. Mendes PImen-tel, tendo como secretários os Srs.Drs. Paul Soares de Moura e Godns-teu de Sã Pires.

Depois de terem sido lidos pelo 2°secretario os nomes dos .sócios quecompõem a directoria e as commis-soes, foram pelo Sr. Dr. Mendes Pi-montei declarados empossados 03mesmos,

Logo depois tomou a palavra o il-lustre professor e conhecido adve-gado Dr. Mendes Pimentel, quo ernuni magnífico discurso, vasado embello estylo, emittlu os niais elevadosconceitos, delineando, em uma syn-these admirável e perfeita,qual ha dede ser o prògramnia da promissorafasUtuiçSo.

Publicamos abaixo, na integra, aexcellente oração do eminente iuris-.cejisulto; dita por entre repd-llaoâ

, applausos calorosos da selecta assis-tencia:"Pela primeira vez mo enconroeom os mens companheiros do Insti-tulo dos Advogados Mineiros, depoisque, em minha ausência, me elege-ram seu presidente, Devo a elles aexpressão do meu reconhecimento.

Recebi a escolha como homenagem;1. Faculdade Livre de Direito do Es-tado de Minas Geraes, da qual t-»-nlio a honra de ser o director. A dis-tlncçuo não era individual, o por issonão caberiam as escusas, que, porsua procedência, demoveriam fácil-mente os meus collegas do intuito de«xaltar o seu humilde camarada aoposio su.ifomo da corporação dosadvogados do Minas.

Com o ser um preito rendido áquel-le reputado collegio de juristas, apreferencia de. um professor paraChefo da Ordem dos Advogados eratambem um symbòlo da união estrel-ta cn ire a doutrina e a pratica entroa soienoiã o a arte, entro a aula e otoro. Sem a theoria, quo illuinina oviviftca o texto, o advogado 6 o "can-tor formulam m", incapaz de perco-ber que cm cada caso judiciário haum problema social em equação o queas regras quo o disciplinam são corol-ln-rios de princípios fundamentaes,cujas raízes mergulham na tradição,mantendo no processo evolutivo a pu-reza das linhas geraes da construcçãomilionária. Sem a appI.le.ação,. quecontrastoia e verifica, a especulaçãosclentifica ê estéril, degenera na "nl-mia subtilitas", nas abstrações nu-nienacs, na phantasia pnlavrosa,"congcmlnatio vorborum", que consti-tun o privilegio dos pedantes eathe-dratleos.

Xos bancos acadêmicos é que ceapprende o direito; mas no pretprloé que se vive O direito. "Jura et le-gc-s",' disso Plinio, "in scholls audi-uiilur sei in foro discuntur".

Eu creio firmemente, meus eolle-gsrs, na vossa boa vontade o na vossaperseverança, o. por assim acreditar,confio no exito do nosso einprehetidi-mento. Para quo vossa iniciativaresulte benemérita-, basta que alean-ceis um so dos fins da vossa criação,e o órgão official do nosso pensa-mento, o illustre orador do instituto,lios dirá como são elles variados c em-polgantes.

Corporação profissional om que nosconstituímos, a nossa primeira pro-occiipação serã verificar se nos bastaa organização voluntária que oilo-fitámos ou si devemos pugnar pelo re-conhecimento legal da Ordem dosAdvogados Mineiros, autônoma c donaexclusiva do seu quadro para quepossa tuftóar eom eglial solicitude osHüSioa devores e os nossos direitos.Teremos de indagar se os cânonesconstituciohaos permittem realizar avelha aspiração de .Monte/uma. Alen-cor, Nabuco, Caetano, Alberlo, Fran-cisco Octávlano, Perdigão Malhelro(para só falar dos grandes advogadosbrazileiros desapparecldos), o se. anossa organização judiciaria tornaOpporturia a creação, legislativamentereconhecida', do oi gão forense tão ne-ccssijrlq, e. por isso mesmo devendoser tão IndejSéndònte como o dó mi-nistério publico.

Quando, porém, não se offectívedesde logo esse intuito capital, o Insti-tuto terá muito por onde tornar glo-ríosa sun existência, mantendo viva atradição jurídica da terra mineira, aqo."l vem desde a colônia, pois que aInconfidência Toi um movimento 11-ber.tticlor organizado pelos juristas dcVilla líica, a-fflrniòu-so no império,quando com Bernardo dii Vasconcel-los. deu ao ürazil o seu maior estadia-ta, continuo na Itepubllcn, porquê oprestigio montanhez na politica na-ciona] fi devido menos ti vastidão dosen solo e á densidade de sua po-pulação do que mo "sonso grave daordem", dc que falava João Pinheiro,e oue impõe medida e equilíbrio âsreformas, disciplina, as paixões, alba-na o leito por onde fine perennementesem saltos e sem recuos, a correnteda evolução.

13' cyclico o momento em que sur-giiuos como corporação; 6 a hora, quese repele do longe em longe, em quea nação procura affaiçoar suas insti-tuições ás necessidades novas quo lheangariou o nfogrcssó, o sente que n.-ifOrmas assecuratorios das relações dedireito, creadas para outras épocas,'comprimem e. entravam o organismosocial.

listão em elaboração o novo Co-digo civil, n novo Código Commercial.o novo Código Criminal — para sédizer das grandes reformas em prepa-ração.

Os juristas mineiros podem e de-vem intervir nessa tarefa ingente deremodelação do direito brazileiro.

Di. Faculdade de Direito de Mina-;Geraes sairam integralmente duas dasmais importantes leis ultimamente vo-tada-- im Congresso Federal, a leicambial • » lei da extradleçiio, uma- outra devidas a professores daquelleestabelecimento de ensino superior.

13 si ;i Iniciativa individual í ca-paz destes sucoesos, a corporação de•eclfni ; multo poderíi alcançar nm!ienefi"l.i da civilização brazileira e

iu te-: nho da cultura Jurídica•i '¦¦¦ rr i mineira.Mas -oi principalmente pensan l-i

aos niuços que m.ils me sorriu a Idéa

dos collegas quo intenclonavami afundação do Instituto.

A fama é quasi sempre esquiva, enem sempre bastam o talento e -o tra-balho, para a conquista do renome eda gloria.

Quantos, dotados dc intellcctualida-dc brilhante o de justa ambição decombate, esperam quo a oceasião lhespropicie o ensejo de luetar e do ven-cer?

Quanta energia creadora immanen-te, só dependendo da opportunidadepara ser útil, do momento azado parase affirmar triumpliadora!

Com a creação do Instituto, aosjovens advogados -'é ora aperta t'o-norata via", e só depende da capa-cidade e do esforço de cada uni arealização das nobres aspirações pre-fiesionaes.

E', talvez, pelo meu amor ao ma-glsterió, que eu não sei do alegria tãoampla, de prazer tão consolador, decontentamento tão vivo como o de as-sistir ti eclosão de um espirito deeleição, desses que nas primeiras seio-tlllações ja denunciam os fülgores quelilluminarão uma existência inteira.

Na nossa profissão, que pareceria oprivilegio da experiência, ha exem-pios dessas revelações prematuras; e,si não devemos contar .que em cadasessão do Instituto desabroche umDemosthenos, quo aos 18 annos pos-tulava, em orações immortaes, contraos seus tutores, ou um César, queaos 21 annos proferia a acousaçãoformidável do Dolabella, ou um Vlco,que aos 15 defendia o pai com adml-ração dos juizes e com espanto tio ve-lho advogado contrario, ou um OdilonBorrot, que aos 19 Já enchia o pre-torio francez com a fama da sua elo-quencia judiciaria — podemos e de-vemos esperar da mocidade, que nanossa ter.ra so encaminha para a actl-vidade forense, que ella recebera commão firmo o facho da tradição,, queas gerações passam umas ãs outras,para que so mantenha inextinguivolo fogo incorruptível da fé no eternoaperfeiçoamento.

(13 todos nós, veteranos e estréan-tes ne foro, manteremos com zeloigual a honra da corporação, o espi-rito de classe, que em cada um im-prime decoro da profissão, ciosos deque sé não desconheça um só dosnossos direitos, escrupulosos de quonão se nos dispense o cumprimentode um só dos nossos deveres.

Com orgulho, sentiremos que todaa dignidade da milícia dos juristascombatentes se personifica nesse ve-lho o bravo advogado de Reims, per-anto cujo tribunal, que funeciona aotroar dos canhões invasores, cumpreaté o fim o seu dever, e só não con-chie a peròração magnífica, em queaffirma a supremacia eterna do di-reito sohre a força, porque na pro-pria tribuna cai ferido pela metralhainimiga.

E então repensaremos a nobrezadas palavras dos imperadores Leão eAntônio ao pretor da Illyria, quandodiziam que os advogados não são me-nos beneméritos para a humanidadedo que os soldados que, no campo debatalha, salvam, ti custa de íeridisgloriosas, a honra da pátria e da fa-milia: "non minus provldent humanogeneri, quam si preellis atquo vulne-riims patriam pa.rentesque salvarent";e que, a par dos que combatem em-puiiliando o gladio o o escudo, ha ospatronos abnegados, os quaes, pelapalaVra lllumlnada, reconfortam doesperança os que soffrem, defendem-lhes a vida e restituem-lhes as dosfilhos; "neo enim solos, nostro impe-rio, milltare eredimtts illos, qui gla-dlis, clypeis et thoracibus nittindur,sed stlani advocatos; militant namquecaüsarum patronl, qui glorloste voeisconfisi munimine laborantlum spem,vitam et posteros defendunt".

Ainda que com a consciência dc já.mais alcançar a perfeição quasi in-accessivel do advogado completo; te-remos sempre presente, como umaaspiração collectiva, o typo modelardo patrono forense, que Affonso Pall-let. descrevo nestes termos: Dai a umhomem todos os dotes do espirito,dal-lhe todas as virtudes do caracter,fazei eom elle tudo tenha visto, tudoapprondfuo, tudo Sõnservado, que du-rante trinta annos tenha trabalhadosem esmoreclmentò, que seja, a un:,só tempo, um literato, um critico eum moralista, que tenha li experiefi-cia de um velho o o'ardor da juventu-de. . . o talvez com tudo i-s.so consi-gaes formar uni advogado comple-to."

O favor publico, a larga syir.pathiacom que íoi recebido nosso empre-hendlniento, aggrava ainda a respon-sabilídade que pesa sobre os juristaspraticantes. "Seniinarluni vlrtutum",cognoínilioT.1 a nossa Ordem um gran.de advogado. Nesta época de gravodesequilíbrio na moral social, basta-rá, para que tenhamos cumprido nos-so dever cívico, que demos o exemplodo exercício profissional, sem temore sem mancha; sem receio, na defesaabnegada de todas as liberdades pu-biicas e privadas; sem macula., só ad-niittindo om nossa companhia os queforem capazes do manter irepolluta adignidade de nossa profissão.

E porque me dirijo especialmenteaos meus collegas do Instituto, .nãotenho meio de. lhes exprimir niaiseloqüentemente- a minha inteira con-substanciáçâò eom o seu pensamen-to, todo de amor e de dedicação tinossa gloriosa profissão, do (íue ter-minar este agradeeluiet.no, com o olo-glo delia, feito por Flot de )a Mar-che, cujas palavras Zanardelli, gran-de advogado o grande estadista daItália nova, reproduziu como synthe-se dos discursos memoráveis que pro.feriu como chefe da Ordem dos Ad-vogados Italianos: "Sem armas, estaprofissão doma a força; sem forçaarrosta a violência; sem violência re-dus o fausto e a prepotência ti modes-tia e ao temor. A pobreza a procuracomo o seu asylo, a riqueza como oseu apoio, a honra como a sua luz, areputação como a sua égide, a pro-pria vida como meio de conservação.A Justiça a venera como um dos in-strumentos dos seus oráculos; a elo.quencia, tem-na como filha predlle-cta; a virtude 6 especialmente o seumotivo e a sua recompensa; a scien-cia lhe serve do regra e dc gula, o afama amplifica o esplendor dos seussuecesisoa e da sua gloria. Ella com-inove os indifferentes, conftlrla osfracos, delem os poderosos; e, se to-dos a admiram, os juizes a estimam,a protegem e a amam. Emfim, attra-hir sem constrangimento, conquistarsem império-, succuhiblr som oppro-bio e triunipliar sem vaidade e semorgulho, ahi tendes as suas caracte-ristieas; prosperar sem explicações,acredltar-se sem cabala, elevar-sesom favor, manter-se sem baixeza, en-velhecer sem. corrupção, eis as suasvantagens; ter alegrias puras, gloriasem macula, reputação sem retieon-cias, mérito sem inveja, nisto a suafelicidade, em tudo isto a sua per-feição,"

Teve a palavra, em seguida, o Sr.Ur. Heitor de Souza, 1." orador doInstituto.

O festejado tribuno proferiu umdiscurso magistral, descrevendo, naeloqüência sempre feliz, e applaudida¦le sun jihrase elegante, as bellezas daprofissão do advogado, a nobreza desua vocação .social,e enumerando eru.dltamente, rápido eseorço histórico,as diversas phases que têm atravessa-do as corporações de juristas, sobrocuja missão civilizadora expendeuconselhos originais o elevados.

A's 1>> horas, oncerrava?se a festa,de que trouxeram inapagavel impres-são quantos, hontem ti noite, estive,rahi no palácio da justiça.

CADÁVER^ BOIANDONa iiha do Governador pereceu, ha

dias, afogado, quando se banhava, umIndivíduo, cujo nome a policia nãoconseguiu saber.Hontem, um cadáver appareceu

boiando, em uma das praias da mes-ma ilha, semi-, removido para o cães•Pharoux. por uma lancha da policiamarítima.Esse cadáver, que se suppõe ser o

ao mesmo banhista que acima nos re-ferimos, íoi removido para o necro-teri».

*"*"" "g^J^^——tmmtm^^nmm n— ^^——

Uberaba

Bello HorizonteDesapparecliuento dos peixes — B'

um facto que vem sendo de ha muitoconstatado, sem quo surjam provi-dencias por parte dos poderes publl-cos que venham cohibir o abuso ouremediar o mai, é o desappa.recimen-to dos peites em vários rios do Esta-do, sendo tal coisa ãttrlbulda a variascausas, Ui.1».: :-':':zv. fáceis de. remover.

O "J&ro^; -io Commercio", de Juizde Fúí». ç.iõáa ha dias noticiava queo Paí'&ii|li'.j!:a. já nOfO produz peixes,alimentação rão preferida pela popu-lação \..-.'srf- ribeirinha, e procurandoindaga: év um pescador as causas,este, cK-wéo/do, respondera:

—Sabiá ia ! Eram tantas ! Mas, oque lhe parecia mais grave eram aspescarias feitas por meio de dynamite.Esse processo varre tudo quanto en-contra ! Morrem peixes grandes e pe-quenos, de modo a prejudicar a todaa criação. Já não valem de nada os"cevelrós" que se fazem nos "poços";não ha peixe para "cevar". As trai-ras, até ellas, que eram ariscas, nwisnão escapavam á rede ou "tarrafa",desappar»ceram quasi que completa-mente, aconteoendo o niedmo coip osbagres, os surubis, as ptabas.

E, concluiu com tristeza:—Nem peixe ! A gente acaba mor-

rendo de fome. ..No rio das Velhas, de ha muito que

se vem reclamando contra o abuso depoderosa companhia ingleza, proprle-taria de minas de Morro Volho, quefaz correr para o córrego, tributáriodaquelle rio, Innumeras impurezas etóxicos empregados na cyanuretação, Ide modo que, além de matai" o peixe,envenena as águas, para outros mis- Itéres, sendo grande o numero do cria- jção morta. ;

Um grande numero de pessoas queviviam da pesca, nesse rio tão fértiloutrora, em deliciosos surubis, dou-rados, ele., tiveram o seu lar invadidopela miséria e foram obrigadas a pro-curar outros pontos, em busca demeios de subsistência.

Infelizmente, a lei que trata da mi-neração não cogitou de semelhanteabuso, porém, ainda está em tempo dese ir ao encontro de tão palpitantenecessidade, Introduzindo num dos re-gulainentos a serem expedidos dispo-sições taxativas, prohibindo as com-panhias proprietárias de jazidas attri-feras desviarem para os rios e cor-regos os detritos e demais matériastóxicas empregadas no beneficiamentodo minério.

Contra o absurdo emprego da dy-naniite as câmaras municipaes têm emsuas portarias os necessários elemen-tos de combate a esse mal.

O quo se observa nesses dois rios,outrora tão plscosos, é igualmente no-tado nos demais.

Para combater esse mal é necessáriauma acção combinada das autorida-

curador, Joaquim Baptifrta dos Santos.Conselho fiscal, Dr. José Sebastião

do Souza, capitão Joslas Marinho eGraeiano José dos Santos; e secreta-rio, Jeronymo E, de Figueiredo, dire-ctor do grupo.

Feijão Tepary — A direetoria deagricultura, ha tempos teve scienciade que em terras áridas dos EstadosUnidos se cultiva unia variedade defeijão, denominado Tapary' e quepoderia ser empregado em terras se-melhantes,existentes em nosso Estado.Nesse sentido comnuinicou-se com oSr. Dr. Garcia Leão, cônsul do Bra-zil em Nova York, solicitando a re-messa de boa quantidade daquellassementes, As sementes pedidasjá chegaram, porém, em quantidadeinferior a um litro.

A directoria de agricultura resol-veu,então, que as mesmas sejam plan-tadas na fazenda da Gameltelra, e,colhida maior quantidade de sêmen-tes, serão estas distribuídas com oslavradores do Estado.

Conselho superior do instrueç&o —Realizou-se ante-hontem, sabbado, ás7 horas da noite, no gabinete do Sr.secretario do interior, a sessão doconselho superior de instrucção pu-blica, relativa a este mez.• Constam da ordem dos trabalhosos seguintes processos;

a) n. 3, de 1915 — Livros de leitu-ras Moraes e Cívicas, do professorEulalioBaptlsta de Assis;

b) n. 5, de Í915 — "Noções deEconomia Domestica", pelo Sr. HeitorGuimarães;

c) n. 6, de 1915 — O CommereiahtePrático ç Moderno", pelo professorPiudieelli Jean Brando.

Para essa sessão, que é publica, fo-ram convocados todos os membros doconselho., effcctivos o supplentes.

Batata arroba — O Dr. Álvaro daSilveira, director de agricultura doEstacio, tendo conhecimento de quena fazenda do coronel Ernesto Cor-rela Netto ?e cultiva uma variedadede batatas, Intitulada "batata de ar-roba", dc grande efficacia na extin-cção de formigueicos, quando nosmesmos plantada, officiou aquelle la-vrador, consultando-o sobre as con-dições em que poderá fornecer ti di-rectoria, de agricultura mudas Ou tu-berculos dessa planta, para expe-riencias aia fazenda da Gamelleira.

Partido Rópublicanò Mineiro—-A Odo corrente reuniu-se o P, R. M. deSanta Luzia do Carangola que elegeuo seu novo (lirectorio. Em seguida,foi votada uma eloqüente moção doapoio aos governos de Minas e daUnião.

O directorio logo após deliberouter corno interpretes do partido osDrs. Raul Soares, .Arthur Bernardes

des e do povo, cabendo a acção de- e Astolplio Dutra, aos quaes se diriclslva ao professorado publico e aos gira para a solução de todos, os casos

politicos e administrativos' daquellomunicipio junto aos governos fe-deral o estadoal.

Tribunal da Relação — Pela ca-mara criminal foram julgados os se-gulntes feitos:

Habeas-eorpus — N. 1.044, BelloHorizonte; paciente, Sylvio 54ampiCre;relator, desembargador presidente daRelação — Concederam o "Habeas-corpus-'.

N. 1.0-15, Bello Horizonte; paciente,Ismael Pimentel de Barros; relator,desembargador presidente da Rela-ção <— Concederam o "habeas-cor-pus".

Recursos crimes — N. 4.167, MinasNovas; recorrente, o juizo; recorrido,José Vieira da Silva; relator, o des-embargador Rabello; revlsores, des-embargadorés Aurellaiio e Contlnen-tino — Negaram provimento.

N. 4.Kil, Sabará; recorrente, ojuizo; recorrido, Henrique Teixeirade Carvalho; relator, desembargadorRabello; revisores, desembargadores

Negaramprovimento.

N. 4.162, Carangola; recorrente, ojuizo; recorrido, José Evaristo de Al-buquerque; relator, o desembargadorAureliano; revisores, desembarcado-res Continentino.e Kibeiro da Luz —Negaram provimento..

N. 4.171, Manhunssú; recorrente, ojuizo; recorrido, Floriano José ' doCarvalho; relator, o desembargadorLoreto; revisores, desembargadoresRabello o Moreira dos Santos—Ne-gara-m. provímefntòi

N. 4.160, Marianna; recorrente, ojuizo; recorrido, José Hippolyto deOliveira; relator, desembargador Mo-reira dos Santos; revlsores, desembar-gadores Rabello e Aureliano — Ne-garanti provimento.

N. 4.166, Minas Novas; recorrente,o juizo; recorrido, José Alves daSilva; relator, desembargador Mo-reira dos Santos; revisores, desembar-gadores Rabello e Aureliano—Nega-ram provimento.

Conquista

vigários, que bem podiam, prestar esseserviço a nossa terra, evitando o de.s-appareeimento de tão importante ri-queza.

Fallecimentbs — Causou o mais in-tenso pesar aqui a noticia do fallecl-mento oceorrido no Rio de Janeiro, dojornalista Julio Ramos, quo durantealguns mezes oeeupara um logar naredacção do "Minas Geraes", fazendoum largo circulo de amigos e admira-dores de suas qualidades moraes e ln-telleetuaos.

Aeeomniottido, ha muito de cruel en-fermidade, o desditoso moço, que erauma admirável organização de jorna-lista, começara muito cedo a sua vidana imprensa, trabalhando no "CorreioPaulistano", o depois em vários jor-naes do Rio.

Possuidor de um talento primoroso,que madrugou na mais bella e promis-sora producção literária, como seguroauspício de urna rápida carreira intel-loctual, cheia de ascensões brilhantesdo triumphos compensadores, teve,entanto, ò -mallogrado moço, o mao I Aureliano e Contincntiuofadario de uma vida escura de soffrl-mentos contínuos, do desalentos fre-quentes, trazidos pela Impiedade damoléstia incurável, que, para maiorcrueza de sua desdita, o assaltou nodia de seu casamento, em S, Paulo,quando o seu nome começava a reco-ber, na imprensa, a. consagração dos•mais animadores applausos.

Paciente e soffredor, o pobre- JulioRamos nunca teve uma palavra de re-volta contra a sorte cruel, quo tão im-piedosamente flagelava sua radlosamocidade, matando as suas mais bel-las Illusõos.

Deixa o Infeliz moço, quo era filhodo Dr, Gonçalves Ramos, viuva e umfilhinho.

Suicídio — Repercutiu dolorosa-mente nesta capital a inesperada novado suicidio da veneranda D. Amazi-les Vidal Gomes, senhora multo esti-mada em nosso meio social e viuva dosaudoso coronel Francisco OctavianoGomes.

A distineta senhora, desde <iuo fi-cou viuva, mostrava-se profundamen-to abatida e vivia em tratamento, de-monstrando sempre grande aversão tivida, falando mesmo no suicídio, co-'ino o meio de pôr fim ás maguas quelhe causara a separação do esposo es-tremeoido, ao qual vivera ligada du-rante mais de 30 annos.

Os filhos redobraram de cuidadose não a abandonavam um instante.

Ante-hontem, como ella sc mostras-sc um pouco agitada,estiveram ao seulado até ás 2 horas da manhã. A essahora, como ella estivesse adormecida,foram os moços descansar.

A desventurada matrona, despertan-do pouco depois, burlou a vigilância e,dirigindo-se a unvw?,dependência dacasa, poz termo a sua preciosa existen-cia.

Dado o alarme, compareceram logomuitos vizinhos e ainigos, bem comoa policia.

A Exma. Sra. D. Amazllis Vida!Gomes era uma senhora muito intel-II gen te e illustrada, tendo dirigido va-rios estabelecimentos de ensino. Eraainda um espirito profundamente reli-gloso e só se podo explicar o fim tragi-co de sua vida consagrada ao bem e áfamilia, a uma forte perturbação, deque ha muito vinha soffrendo.

Deixa a extineta quatro filhos, osSrs. Dr. Jarbas Vidal Gomes, advo-gado nesta capital, Francisco Octa-vio e Amynthas, sendo os dois ultimesainda menores.

O seu enterro realizou-se no dia 10ás 5 horas, com grande acompanha-mento, vendo-se sobre o carro ítine-bre varias o riquíssimas grinaldas.

Melhoramentos municipaes — Afimde assignar as novas bases do con-trato lavrado com o presidente domunicipio de Guarani, pelo Dr. Este-vão Leite de Magalhães Pinto, paraa Introducção do luz e energia ele-ctrien.s no municipio, estiveram na-quella villa os Drs, João .Maria deMiranda Manso, Joaquim GonçalvesRamos. Estevão Cinto e coronéisTheodorlco de Assis e Nunzinato She-tini.

E de suppor-se pelo que disse o co-ronel Theodorioo de Assis, um dosdireetores da Companhia .Mineira deEleetricidade dc Juiz de Fora, a. fluemvai ser transferido o contrato acimareferido, que até dezembro próximovindouro será aquelle municipio do-tado desse grande melhoramento.

do ''mandatum'', pelo Revmo. padreMancos Penna.Sexta-feira — Missa de "Bré-San-

lifieados" i; sermão da paixão, peloRevdo. po-dro Dr. José Antônio Mar-ques, vigário de Sabará; ás 7 da uoi-te,; deseiniento da cruz e sermão peloliad.ro Marcos Penna e procissão deenterro.

Sabbado — A's 10 horas da manhã,benção do fogo e missa solemne; ás7 horas da noite, niatinas da Re.ssu-reição.

Domingo — A's 10 horas do dia,missa cantada, liwoclssiló da Ressnr-reição e benção do Sa-ntissimo' Sacra-mento; ás 7 horas da noite, coroa-«ão do Nossa Senhora, sermão peloRevmo. padre Maircos Penna e."Te-Deum".

Durante as solemnidades funecionouUma excellente orchestra, organizadapelo distineto professor coronel Fran-cisco José dos Santos e regida velomaestro Justino da Conceição, a qualorganizou as seguintes composiçõessacras:

Quinta-feira — Ouverture "Zam-pa", missa e "Domine lavas-pedes"",do padre José Maria; o "Credo", deVicente do Espirito Santo.

Sexta-feira — "Popule- meus e Vo-rito adoremus", a cinco vozes, do pa-dire J. Maria; "Trietis est", do JoséFelippe Correia.

Sabbado — "Tractus", do padre Jo-sé Maria: "Gloria", de Francisco Ma-noel; e "Magnifica-t", 'de Vicento doEspirito Santo, o "Matinas", do pa-dre José Maria.

Domingo da ressurreição — Ouver-tura; "La Souveraine", missa deJustlno da Conceição; "Credo", deBorgartte; "O' Salutaris", de F. Ma-noel; "Solo ao pregador"; "Tota pul-ehra", de V. do E. Santo, e "Te-Deum", de, F. Mainoel.

Encarregaram-se dos solos as ex-eellentissimas Sras. DD. FranciscaAmbrosina., Virgínia de Carvalho eAlmèrinda da Conceição, e os Srs. Ju-lio Garboeci o coronel Carvalho Bran-dão.

O celebro Quartuo-sepulto domino''foi cantada por D. Francisca, Ambro-sina, D. Almèrinda da Conceição, Tc-dro Gonzaga e- J. Conceição.

Representaram: a Verônica, a so-nhorita Sinhá Velloso, e as Tres Ma-rias, as senhoritas Chaves Soares de.Magalhães o Dina Correia de Maga-lhães.

Santa Rita do SapucahyTrens diários — Dentro dc poucos

dias, esta cidade contará com maisum trem diariamente.

O horário da Rêdo Sul-Mlneiraque, coincidindo em Cruzeiro, com orápido paulista ás 12 e 40, fica actual-mente em Itajubá, onde chega ás Shoras da noito, virá alô ti estaçãoAffonso Penna, depois do uma viagemde menos de duas horas.

Aqui pernoitando, voltará, no diaseguinte, pela madrugada, a Itajubá.

De então em diante vai ter estacidade, ao mesmo tempo, communica-ção diária com o Rio e com S, Paulo.

O viradouro que foi mandado con-strulr, especialmente para o movi-mento de locomotivas, já so achaconcluído, tenda a experiência feita,

I em dia da semana atrazada* dado sa-tisíatorio resultado.

Vida escolar — A freqüência médiaescolar desta cidade, durante o mezde março rocem findo, foi de 43Salumnos, distribuídos assim pelos dl-versos estableocimentos de ensino:

O Instituto Moderno, dirigido peloSr. João Camargo, com a matriculageral do 229 alumnos, comprehenden-do alguns alumnos de íóra, aindanão chegados, teve uma freqüênciade 202 alumnos.

O grupo escolar Dr. Delfim Morei-ra, dirigido pelo Sr. Raposo Lima,com 450 alumnos matriculados, in-clusive os feitos "ex-oíficio", teveuma freqüência de 203 alugnos.

A escola nocturna, dirigida peloprofessor Cornelio Silva, com ma-tricula dc 02 alumnos, teve umafreqüência de 33.

Mez de Maria — O Revdm. padreDomingos da Fonte, vigário desta pa-roehia, está trabalhando activamen-te, para que as festas de maio, dos-to anno, sejam revestidas da máximasolemnidado.

Clnb dos Fenianos — Domingotransacto, ãs 13 horas, no salão '

docinema Triângulo, teve logar a reuniãoõ.o grande numero de associados- doClub Carnavalesco Feniano.s, elegeu-d-ó-se nessa oceasião a nova directo-ria que terá d-o gerir os destinos daesplendida associação.

Foi reeleita a mesma directoria,odm pequena modificação, isto é:

Presidente, Dr. Alcides bobo; vice-presidente, major Augusto MonteiroFalcão; thesoureiro, major Theophiloda Fonseca o Silva; Io secretario, ma-jor Adolpho Machado; 2o secretario,Leonidas Vieira.

Foram reeleitos todos os membrosdo conselho deliberativo.

Finda a votação o apregoado o re-sultado da eleição, todos os sóciospresentes provomperam em vigorosasalva de palmas.

Em seguida o Dr. Tancredo Mar-tins, 'proferindo um bello discurso decongratulação pelo magnífico sueces-so alcançado pela associação no tri-duo de Momo, terminou propondo quena acta daquella sessão se consignas-se um voto de agradecimento e svm-pathia á distineta direetoria. do ClubFenianos pelas brilhantes festas car-iiavalcscas ultimamente realizadasnesta cidade. Foi unanimemente acei-ia essa proposta.

Pelo thesoureiro foram apresenta-dos diversos balancetes pelos quaes soverifica que o Club Fenianos a nin-guem deve e tem em caixa cerca deum conto de réis.

Conira o carbúnculo — A CâmaraMunicipal recebeu 30.000 doses devacolna contra a peste da manqueira.

Essa remessa está sendo distribui-da gratuitamente entro os criadoresdo niunicipo.

Caixa escolar—Sob a presidência doDr. Epamiiiondas Bandeira do Mello,servindo do secretario o Sr. Franciscode Mello Franco, director do grupoescolar, esteve reunida em sessão or-dinaria. quinta-feira ultima, a dire-ctoria da caixa escolar João Pinheiro.

Lida e approvada a acta da sessãoanterior, o thesoureiro eommunicou aentrada de 249$, produeto das men-saudades pagds pelos-sócios em outu-bro, novembro o dezembro do annopróximo passado e janeiro ultimo.

Pelo secretario foram apresentadas,sendo pela direetoria approvadas, di-versas contas de despezas autorizadase feitas, na importaneia de 206$'200,com a compra de prendas que se dis-tribuiram em dezembro transacto ecom o fornecimento, em fevereiro ul-limo, de livros e mais utensílios esco-lares a 50 alumnos reconhecidamentepobres.

Ainda pelo secretario foi communi-cado que o major Silverio Silva haviafeito doação á caixa de uma nova col-Iecção de remédios não deletérios,destinados á pharmacia escolar.

Por ultimo, foram propostos parasócios da caixa o com especial agra-d.) aceitos pela directoria o.s Srs. Dr.Nicodemos de Macedo o ItanulphoTaveira.

Afim de deliberar sobre forneci-mento de vestuário a alumnos reco-iihecidamentc pobres, o presidente dacaixa escolar convocou uma sessãopara hoje.

Villa Braz

Poços tubulares — Segundo remo»informados o coronel José Jorge Mas-carenhas, agente executivo munici uai,trata presentemente da acquisição dequatro moinhos de vento, por comada Gamara, para serem collócados eihpoços tubulares, sendo um no Cedro.Este, como e sabido consta do projectodo ex-vereador Azaria» Reis, e, já ho.dois annos oue a Câmara autorizou a-sua compra; quanto aos destinados aesta villa a sua demora só é justifica-vel em virtude i.le vir a nossa eiiilida-de, desde a instalação do municipioluctando com difficuldades financei-ras.

Fora os concertos havidos em ai-gunias pontes, o na estrada de Tabo-cas' serão o.s moinhos de vento o- uni-co melhoramento que vamos ler de-pois ila nossa autonomia.

J0^a^ãMcÕ~.

TJberabinha

Caixa escolar — Conformo commu-nlcação recebida pela secretaria dointerior, foi instalado, a 28 de mar-ço próximo findo a caixa escolar Dr,Joãíi Pinheiro, annexa ao grupo dcCarmo do Rio Claro.

Sua primeira direetoria ficou assimconstituída: presidente, coronel Adol-pho Pinto Villela; vice-presidente, Dr.Julio R. dc Aguiar; thcsnurelrb, capi-tão Pedro Augusto Correia; pro-

Professor Dr. Jose Tosi — Acha-sónesta villa, hospedado no hotel dosViajantes, o illustre clinico italianoprofessor Dr. José Tosi, especialistaem moléstias do estômago e oculistade grande mérito.

S. S. pretende fixar definitivamen-te sua. residência nesta'villa, tendo¦providenciado no sentido de transpor-tar da Itália para esta . localidadesua Exma; familia.

O professor Dr. José Tosi, no diaimmediato á sua chegada, procedeu,gratui lamente, a uma importante,operação cirúrgica, extraindo uniabala que se achava alojada na regiãorenai do Sr. Francisco Eugênio, vi-Ctima de um desastre e cujo estadoera'gravíssimo.

Com a «ua perícia e comprovadoapto do caridade, conquistou o Dr.José Tosi a sympathia do povo destalocalidade.

Água potável — ,\ Câmara 'Muni-cipal acaba de levar em hasta publi-ca, com garantia do juros de 6 ojo oforça, electrica, gratuita, o serviço dcabastecimento de água potável a estavilla.

Acreditamos, em vista das vanta-gens offerecidas pela Câmara, quenão faltarão proponentes.

O edital de coneurrencia. está sendopublicado pelo "Lavoura e Commer-cio", do Uberaba,

Construcções — Além dos vistososprédios que embelieznm a nossa villa,"cremos brevemente o elegante cine-ma, que o capitão Alexandre Polatti,importante proprietário, está con-struido em unia das principaesrua.s.

O phanmacèutico major Miguel An-gelo dc Oliveira vai atacar, nestespoucos dias, a construcção de umvistoso palacete, na praça DomingosVillela, cuja planta muito recommen-da o hábil construetór que a, confo-oclonou.

Ouro PretoSemana santa — Sendo ivrovodor o

Dr. Ootaviu de Biyito; secretario, opharmaceutieo Christiano Lopes, eprocurador, o Sr. Odorico Neves, rea-lizarain-se, este anno, com muitapompa, os actos da semana santa, namatriz de Ouro Preto.

A coneurrencia de fieis fod extra-ordinária, sendo executado o seguinteprngrn ironia.:

Domingo de raino.s — Missa canta-da, ás )U horas, o benção dc ramos.

Quarta-feira. — officio de trevas,ás 7 horas da noite.

Quinta-feira —- Missa cantada, -Is11 horas do dia; sorinfio sobro «, in-Blitulção da Euclinristhi, pelo Revdo.padre Artliur, o proeisfão do Santissi- jmo Sacramento. A's 7 horas da noite,a solemnidade do lava-pés e sermão

Administração municipal —• Temosontre mãos o relatório apresentado iCâmara Municipal desta cidade, pe-10 seu presidente e agente executivoSr. J. S. Rodrigues da Cunha e refe-rente ao exercício do 1914.

Neste lacônico documento o repre-«entanto do município trata da pre-stação dc contas durante aquelle aa-no, destacando entre outros, os se-guintes assumptos: "Finanças, obraspúblicas, serviços dc água, grupo es-colar e escolas, illuminação publica,patrimônio. O que é preciso dizer, au-torizaçõos".

Pelo que expõe vê-se que a rendaordinária do município soffreu sen-sivel decréscimo no exercício proxi-mo passado: foi orçada em 108:400$tendo sido arrecadada, apenas a Im-portancia de 80:8261.451, havendo,portanto, uma. differença para mentsde 21:57435-19. Concorreram paraessa diminuição o serviço irregularde água, o imposto predial e o detransmissão, calculados quasi pelodobro do quo realmente rendeu.

E' notável, entretanto, que as ver-bas industrias e profissões o carrosdo fora do municipio hajam exce-dido á previsão orçamentaria. E' umbom ©ymptoma-de prosperidade pavaUberabinha. Não obstanie a crise, af-firma o poder executivo, a renda de914 excedeu ti anterior em 588$2r>3,sendo que a do 913 foi a maior, atéhoje, clevando-se a 86:237?198.

Ao lado da renda que tem augmen-tado, em um crescendo lisongeiro, asdespezas ò necessidades se avolumamtambem dc modo assustador.teiido-segasto, no ultimo periodo, 110.:368f038,de modo que, para 1915 passou um"déficit" de 4:326$I82.

Muttiallsino — Está definitiva-mente estabelecida nesta cidade VProtectora Dotal Mineiro, sociedademutua de dotes e pecúlios por ca-samentos, que da cidade do Araxâtransferiu para aqui a .sua sede.

A sua instalação teve logar no dia11 do corrente, ficando assim organi-zada a directoria: presidi nte, majorAlexandre Marquez; vice-presidente,capitão Carmo <Sf£oni; (secretario,major Bernardo Cupertino; thesou-reiro, major Alexandre dc AndradeVillela; gerente, Alfredo Epiphanio;superintendente, Urias Rodrigues daCunha.

Caixa, escolar — Em reunião effe-ctuada no dia 21 do corrente, pe.Vc 'li-rectoria da Caixa Escolar Dr. Ame-fico Lopes, o presidente dessa insti-tuição deferiu o compromisso doposse aos fiscaes eleitos, majoresLeoneio do (.'armo Chaves e Adolphoda Fonseca Carneiro.

Nessa reunião, o novo thesoureiro,Sr. Aristides Bernardes de Assis, r;-cebeu o saldo da caixa, sendo463Ç400, (ino estavam em poder doex-theso.tireiro, major Adolpho Car-neiro, 131-?7O0 em poder do presiden-te, major Custodio da Cosia Pereiro,resultado total do beneficio que omesmo offereceu á caixa, cm 24 défevereiro, lio cinema S. Pedro o ãíom pní-e.!* do secretario, professorHonorio Guimarães, mensalidadespelo mesmo recebidas, 'perfazendotudo a Importância de OoosiOO.

A directoria da caixa deliberou dis-tribuir a-- caixas para arrecadaçãopelos seguintes pontos: Grupo Esco-lar, casas Carneiro £ Irmãos, Car-mo Giffonc, José Nonato Ribeiro,Antônio de. Rezende & Comp., Tei-xeira Costa íC-, Comp, pharmaciasChaves e Espirito Sar.to e boteis doCommercio e Central.

Incêndio cm um trem — Na se-gunda-feira da semana passada, notrem da manhã, logo ao passar o pon-tithão da. estrada da Candelária, ma-nifestou-se no carro da bagagem umviolento incêndio, sendo notado acusto pelo chefe do trem, pois o carroia nx cauda, e o estatela do correioambulante, que estava na divisãodesse carro, não pôde dar o signalde alarme, por falta da corda nueatravessa o comboio.

A muito custo, na passagem dacurva do João Pereira, o machinistapôde ver o enorme clarão, parandoImmediatamente o trem.

>To meio das labaredas, que Iam-blam os lados do carro, houve umhomem corajoso, J. da Silva, que seprecipitou nelle, salvando alguns ja-C&s de gallinhas. lendo sido outrosreduzidos a. cinzas, com as suas respe-olivas aves.

As malas do correio foram salvaspelo empregado ambulante, Sr. JoãoLuiz Rebello, que so viu em risco deser assado, no seu compartimento,pois que estando a divisão do correiono extremo do carro, as labaredas-chegaram a entrar pelas janelas la-teraes, difficultaiido-liie o serviço desalvação das malas e pondo-lhé emserio risco a própria vida.

Desligado, que foi o carro, do tremda carreira, em 15 minutos era elleum montão do ferragens, único ele-mento quo se salvou do incêndio.

Finalmente, não passou do umgrande susto e de bastantes prejui-zos jiara. o com mercio local o paraa estrada, qno perdeu o carro dc ba-gagem, mas so em logar de ter sidoo ultimo carro do trem, -fosse o daprimeira bagagem, quo precede oscarros de passageiros, não se teriamdado grandes scenas de terror e talvezperdas do vida?

E tudo íoi dWldo a uma fagulhadesprendida da machina, que nãoestá munida, eom o respectivo res-guardo corno é de praxe nas compa-nhias (pie prezam os seus créditos oa vida e os interesses do publico.

As firmas da nossa praça. A, Oli-veira Castro & C, .Santos «fe C. oJosé Pinto Gonçalves, tinham nessedia exportado grande numero do ja-cás de aves, para o Rio de Janeiro.

Circo em chammas — Foi um dfarubro para nós, a segunda-feira destasemana

Não bastava o incêndio dc um va-gão de bagagens, na Rede, no tremda manhã, quo poz em polvorosa apopulação da villa; ás 8 horas da noi-te desse, dia, um clarão foi avistadopara os lados da rua 15 de Novem-bro, cujas chammas se avistavam delongo, tal a intensidade do fogo.

Os populares subiram a rua, aneio-sos o curiosos por saber onde semanísfestara o enorme fogaréo, e jáde longe observavam que o circoeqüestre do Sr. Thomaz Landa esla-va preso das chammas, que lambiamcom rapidez o panno da coberturado circo.

Nesse tempo, já os empregados dacompanhia o populares estavam oc-copados em clucumscrevcr o fogo, oque conseguiram depois do grandese tenazes esforços, salvando a custoa parte lateral c a bancada que lhefica junto.

A autoridade, jio dia seguinte, fezo auto respectivo, e abriu um rigorosoinquérito, afim dc apurar se houvemão criminosa, ou se o incêndio foracasual, opinando por esta ultima hy-po these, tendo em vista a hora e olocal onde levo inicio o incêndio.

Os prejuízos foram calculados omcerca, do oitocentos mil réis.

O inquérito continua.

Villa ParaopebaCrimes c criminosos — Em uma das

suas ultimas edições "A Rua", sema-nario Ja vizinha cidade de Sete La-goas, diz a "Gaze'a de (Paraopeba",chamou a attenção das autoridadeslocaes para. os iriminosos quer deste,quer daquelle municipio, que sc achamforagidos nas zonas de sua residênciasem se preoeeuparem com a acção dajustiça."A Rua," aponta Victor Barbosa eManoel Leonarda, este, que dizem as-sasslnou, ha. 12 annos, mais ou menos,a sua mulher, neste Jogar o aquelleque, recentemente assassinou barbara-mente, tambem, a sua mulher e ten-tou contra a vida de Égydlo e JoséBahiano, no districto da villa, achan-io-se ambos,-os criminosos no IPom-peu.

Segundo fomos informados, Victor,ha dias, esteve no Paiol, de Sete La-uou.? e fez promessas dc dar cabo davida do Egydio e José Bahiano.

Já que as autoridades competentesnão se movem para a repressão do3crimes, principalmente de morte, quese suecedom tanto no município vizi-nho, como neste, ó justo, sem duvida,qu.? a imprensa, clame contra esseestado de coisas, não obstante estejacerta de que nenhum resultado advirftci.-.-í. »uã attitude.

Accusou-se ao presidente do Centrode Navegação Trasantlantica o rece-bimento do officio n. S2, de 7 do cor-rente mez;

Comniunieou-se ao inspector doprophylaxia do porto do Rio de ,1a-neiro que a barca de dosihfece&o"Carneiro de Mendonça" osmá, prom-pta e apparelliada para funecionar;

Renietteram-se:Ao Sr. ministro, o requerimento do

Dr. Adolpho Luiz Hassolmann, ins-pector sanitário e Caudicio de SouzaRangel, inspector de pliarinocias des-ta directoria geral, pedindo mandarapostilar, nos seus tilulos do nomea-ção, a vltallcledade a que se julgamcom direito, nos respectivos cargon,dc accordo com o art. 3-19 do ileere-to ii. 10.821, de 18 de março do anuopróximo passado;

Ao director geral de hygiene e -\-j-sistencla Municipal, as informaçõesrelativas á fabrica do lingüiças, sã1.-ehieas o aproveitamento do nieudoade rezes, sita ã rua Dr. Maciel li, 50;

Ao director geral de contabílldadadeste ministério a conta, na impo"-tancia de 500$, correspondente aoaluguel dn parte oecupada polo Ins-pectoria dc saude do porto, no pro-dio da rua Clapp n. 17, durante omez de marco ultimo;

Ao director da Estrada, de FerroCentral do Brazil, os laudos du e\a-me de validez de Antônio Rocha, Ali-ilibai de Sá Freire, Arthur de Azevo-do Leal, Cesario Mineiro, Chrisiovàode Tfollaiula Cavalcanti, Cosmo 111).drigues de Almeldu. Isiiios Mbier-vino dos Santos, José Alfredo da S!'--va, José Pedro da Silva, João Fran-cisco Vaccani, Joaquim Vieira da lio-cha. Josué de Macedo Cordeiro, .Ali-tliiias Pereira da Silva Guimarães,Pedro de La Vega, Vicente Ribeiro,e Armando Mario Rodrigues Dã'i-tas.

— Requerimentos despachados;Joaquim-, da Silveira Duarte < i"districto) — Deferido;Antônio Vieira da Rosa

cto) — Certifique-se;Annibal Lopes da Silva

cto) — Certifique-se;José O da Silva (2" districto) •—

Indeferido;Mme. Fanny Kahan (2" districto)'—' Certifique-se;Ferreira & C. (2° districto) ¦

tifique-se;Monteiro & O. 1.2" districto)

ferido;Jeronymo Castro (3° districto) —

Certifique-se; ..João F. C. (3» districto) — Cerl'-fique-se;Marques it Luzes (6" dislricto) —

Certifique-se;Julio José Soares (6" districto) —

A questão está affecta ao S" promotoradjunto;Capitão Dr. Rodolpho Vossio Br1-

gido (8" districto) — Deferido;Domingos Rodrigues Fcrnandos—,

Certifique-se;Dr. Ernesto de Azevedo Alves —-•

Deferido;Rodolpho A. Lopes — Deferido;José Viogas Vaz — Deferido;João IC. Tavares — Deferido;Francisco Antônio Furtado —Còm-

pareça a esta directoria:Theophilo Alves dos Santos —• lie.ferido;

Bernardino Ifolippe - •

(2

12

distri-

distri-

Cer-- De-

PaschoalDeferido;

GrazlellaArchive-se;

Graziella

Vidal Pereira da Silva—Vidal Pereira dn. SilvaCompareça a esta direetoria.

Liga Brazileiracontra a TnJ)ereiilose

Continua sendo muito procuradopelos tuberculosos indigentes o ser-viço que a Liga Brazileira contra aJuberculose ba dois anmos instituiucom o fim de levar os soecorros gra-tuilos ao próprio domicilio dos ólifer-mos.

Esses auxílios são agora prestadospor aquella associação beneficente, emtoda a zona urbana do Districto Fe-deral.

O director da assistência domicilia-ria dirigiu o seguinte officio ás socie-dades pias e aos pharmaeeuticos destacapilal:"Acompanhando o movimento ge-ral em favor do combate, sciéntlílcoá tuberculose cm nosso paiz, a LigaBrazileira contra a Tuberculose vemprocurando dar cumprimento ao seuprogramma de educação das classesmais sujeitas ao terrivel mal, propor-cionando-lhcs assistência desvelada ocontinua nos seus dois dispensa rios.

Isso, porém, não a embaraçou decrear mais um importante serviço docaracter permanente, que muito con-forto, parece, levará aos infelizes tu-borculosos.

Trata-se da Assistência Domicilia-ria, que, tendo sido iniciada lia doisannos, na freguezia. dc SanfAnna,acaba, de ser ampliada á toda a zonaurbana do Districto Federal.

O doente- desvalido quo não podocomparecer ao dispensado é assisti-do gratuitamente por um medico cmseu próprio domicilio, recebendo, aomesmo tempo, os medieamepto.spreseriplos o o leite que fór julgadonecessário.

Nesta confromidade venho, emnome da mesma associação, solicitare precioso concurso do V. S., paraessa obra do beneficência publica.Mais uma vez seria posta em praticaa conhecida phllan-th-rò-pta de V, S.se, pela acreditada, pharmacia sobdirecção, caso fosse possivel, seraviado graciosamente o receitua-rio para. os enfermos. E maior seriaainda o favor se V. S. com a possi-vel urgência me honrasse com uniaresposta favorável, dizendo cm quecondições poderia, ser elle exercido.

Antecipadamente offéreço a V. S.as expressões de alta consideração oos protestos de meu ¦ «conheoimontomuito vivo c muito sincero — O director, Ataulpho Nápoles d<*

—_o_

APPAREO inglez A lher

honteni pei o caosleve a sua attcnçSvulto de uni lliãivi

Aproximando-semorto William Fai.compatriota .

Avisada do caso atricto, esta fez remora o necrotério e, õ.procedeu,apurou serhabitual, sendo provmorto fosse produzld;álcool.

OA.TIIIPara os pobres da

cebemos dc um anon.,í; "iuco mil rêin.

\1 .

i _t - .-#*«.

Page 7: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1915_11144.pdf · W. ."'.:¦.,**.'*."J*r>- "rm m

—it;*

. . '• '-'-. '*' '•.-«_<i%si mm? ._ ^-.V^V

* V***' ;.i,5-_.''

•m •-? .3...'?-'. - :**'\ww• - H *

O PAIZ - SEftUNDA-TEIRA, 12 DE ABRIL DS 1&15

f ÜBLICAÇAO DIÁRIA DOS ACTOS OFFICIAES

estação de Madureira e fabrica docartuchos;

A 5* brigada dá os guardas para oMinistério da Guerra e HospitalCentral, patrulhas para o novo Ar-sotial e departamento da administra-ção;

A C* brigada dá as guardas dos pa-Iacio do Cattoto e Guanabara e a pa-trulha A disposição do official dadia;

A 4" brigada d íi as ordenanças parab quartel-general da divisão;

O 20" srupo dá a patrulha para aestação de D. Clara;

Uniformo, 5°.

SECÇÃO COMMERCIAL

DIA 9CEMITÉRIO DE S. FRANCISCO

XAVIER

Horacio Luiz da Fonseca e Silva, 58annos, viuvo, rua do Rezende n. 112; co-ronel Pedro da Silva Conceição 23 an-

RIO, 12 de abril de 191S-

NOTICIAS DIVETÍSAS

Assembléas geraes.

A Victoria, ás 14 horas de 14. para con-tas e eleições.

— A Preciosa, ás 14 horas de 14, parapreenchimento de cargos na directoria eoutros assumptos.

Companhia Ácidos, as 13 horas de

Secretaria do Gabinete do PrefeitoEDITAL

Venda cm hasta publica

íelo presente se faz publico que, ás 13 horas de 12 do corrente, ser .vendido em leilão, pela agencia da Prefeitura abaixo indicada, apprelien-dido de accordo com as leis e posturas municipaes :

Do 20" districto, Irajá, à Estrada Nova do Engenho dn Pedra n. 94(deposito municipal) :

U,m cavallo.

Sc.retaria do Gabinete do Prefeito, em 7 de abril de ^91S—O*. CAU-QTTEJA, lu official—Conforme, J. CARVALHO, ofüeial-malífr—Visto, A.MOUTINHO, sub-secretario.

EDITj' ,

Vendas cm basta publica

Pelo presente se faz publico que, ás 13 horas de 14 do corrente, serãovendidos em leilão, pela agencia da Prefeitura abaixo indicada, apprehen-_idos do accordo com as leis o posturas municipaes:

Po 4o districto — S. José, â rua da Carioca n. 32, sobrado:

Lote n. 1

Doze toalhae de algodáo, 13 suspenso rios para homem, tres pares de 11-gas idem, uma tesoura, 12 carreteis de linha, nove papeis de agulha, umpente de alisar, dois ditos fino, dois pores de travessa para cabello, quatrodúzias de botões e cinco ditas idem de pressão.

tenente Carlos

Lote n. 2 '

Lote n. 8

Lote n. 4

res batas de renda e uma saia branca para senhora.

Lote 11. 5

Lote n. 6 ¦

Uma estufa para empadas.

Cinco lapizeiras de metal.

Uma lata para refresco.

Nove gravatas de algodão de cores (para homem) e nove pegadores degravata.

Lote n. 7

Uma corrente de plaquet para relógio tle homem,

• Lote n. 8

Uma camisa de meia, dois pares tle meia para homem, um dito paracriança, um dito para. senhora, uma caixa com botões avulsos, 10 carreteisde linha, seis pares de liotCVcs de punho, sela dedaes de aco, tres caixinhasdo pó do arroz, uma dita de dentifricio, trep cartas de alfinetes, urna tesoura,dois pentes de alisar; um dito fino, um par de travei, a.s paru cabello, doissabonetes, uma caixa com alfinetes de .segurança, mn bico de umrnadeira,cinco dtizlas de botfiès de louca, nove ditas de colchetes, um maço do gram-(pos, quatro canetas de orciehet e um espelho para bolso.

Lote n. 3

Sete caixinhas com um sabão dn costa cada uma o duas ditas com setesabonetes ao todo.

Secretaria do Gabinete do Prefeito, em 8 dc abri! de 1Ü1B—U. CATl-QUE.IA, l" official—Conforme, .1. CARVALHO; official-mtiior—-Visto, A.MOUTINHO; sub-secretario.

EDITAI,

Venda em hasta publica

Pelo presente sc faz publico que; ás .13 horas de 14 do corrente, serKovendidos em leilão, pela agencia da Prefeitura abaixo indicada, apprehen-(lidos de accordo eom as leis e posturas municipaes:

Do 25° districto, Ilhas, á rua. Dr. Cesario Alvlirt n. 54, Paquetá:v

Lote 11. 1

Vinte e dois vestidinhos de chita de diversas cores, para criança.

Lote n. 2

Qualorze. metros de ÍURtão de diversas cores, vinte metros de zephir dediversas cores, vinte o tres metros de põniiirtá de diversas cores e cinco me-tros de morlm, tudo de inferior qualidade.

Secretaria do Gabinete do Prefeito, fl de abril de 1915—U. CARQUEJA,1* official—Conforme, J. CARVALHO, officlal-irmior—Visto. A. MOUTINHO,aub-sajrctarlo.

Guarda Nacional.Serviço para hoje:Official tis ordens,

Calvet Velloso;Serviço especial de Inspecção, oa-

pitão Josô Ernesto Giialller;Dia ao quartel-general, tenente

Alipio Leal;Rondam doÍ3 officiaes, sendo um

do 8° e outro do 20" batalhões do in-fanteria;

Ordens ao quartel-general, um ca-bo do Io batalhüo do infanteria;

As ordenanças são dadas pelos S°e 20° batalhíles de infanteria;

Uniforme, 8o.

Brigada Policial.Serviço para hoje:Superior de dia, capitão Diniz;Official de dia a brigada, tenente

Henrique; • ,-,.Dia ao hospital, tenente Dr. Mira-

beau, o interno, alferes honorárioFurtado;

Dia íi pharmacia, tenente pharma-coutico Figueiredo, e pratico Cesa-rino; ,, ,,

Ronda as patrulhas, alferes Mo-raes; ,. ,..

Ronda no 4o districto, alferes Vi-

Musica de promptidão, meta bandado Io regimento;

Auxiliares do r.Ticial de dia, sar-Bentos Calazans o Machado da Sil-

Promptidão na cavaliaria, alferesPrado, e no 1" regimento, alferesMartins; ,/•'•__!

Guardas: Amortização, alteresEustaquio; Conversão, alferes l ai-meira; Thesouro, alferes Estellita, oMoeda, alferes Lage; ._

Estado-maior nos corpos: no 1 Da-talhão. tenente Messias; no 2', capi-tão Barrãb; no 3", capitão Lima; np4» capitão Marti ni; na cavaliaria,capilão Odòvico; no quartel du bati-do, alferes Roque, e no Meyer, tenen-te Sylvio;. Uniformo,

nos solteiro, hospital de marinha; João c01ll:l- e eieiçíies^Alfredo \thayde, <. amlos- casado, rua | __ Tecidos Industrial Campista, a3 14Dr Costa Ferraz n. 74! Alfredo Cunha, j j_ras de ,5. para conta3 e eleições.31 annos solteiro, beco do Salgueiro sem |. __ Companhia Edüicadora, extraordi-numero; Margarida üorges Teixeira, 33 : „ar*a e ordinária, á3 13 e 14 botas de 17,atine* casada, rua Cárolina Reydner nu- I respectivamente, áquella para reforma demero

'-o; Astor, sete mezes, ma do Lavra- I estatutos' c esta para contas c eleições.

dio 11/155; Almerinda de Almeida, 20 an- | __ \ Familia, ás 14 horas de 18, geralnos solteira,

'travessa:da Universidade 1 extraordinária.11 80 * Júlio Gonçalves Ramos, 36 annos, l _ Banco da Lavoura e do Commer-cisado' rua Hospício Nacional; El. y, « cio, ás 13 horas dc m, para contas e elei-dias rua Páo Perro n. 43; Adelia, sete \ ç3fSi

Vapores a sair.13 at» (U Vrsit, FrislaIS Rio <1_ Prati, hi*tr.14 l'ortiis âa logf__rn; Arnfriwt_.ta itlo Cirande e escalos, Bino.1. Porto Ales. » e osraU» . Itapu*]/.15 PelotiS e escala . Itaitulia.ir. lllo da Prata, Oarar íf.18 .tt o. GOS (! escala», Sejuana.IT Blieáos Aires i* e«oala.s. Oarrs.17 Pará e <_c_ lis. OuaHl/OS.17 Aracaju' o e. .«Iaa. Itaperuna.17 Píniu!u'.vie*i> e Mossorí, Corneis.IS Rio dn Pr.it», Tubantia.IS Iaiíui» e MC*lMi Anna.20 Aiu_raelo e «calas, PiauliU.20 nr.mâos o «cila-i, líaimiíiao.UO Sova fork, Byratt.21 Ufa .a c escala . Regina Elens.31 nu» Ua Prata, Otstaio.2*1 lu,-latcrr_ e esc ala 9, Demerara.

mezes, rua Catumby ti. 46'f Uuiz, sete me- j * __ Minas de S. Jeronymo, rs 14 horas

zes' riia P.leonc de Almeida n. 24; Anlia I de 23, para contas e eleições.fu.iS Gaspar dos Santos, 63 annos, ca-; - S. A. Usina Ferrimi, as 13 horassada rua Paula Mattos 11. 183; Dulcccléa, ; de 23. para contas e eleições. _11 dias travessa Cerqueira Lima n. 29;; —Companhia Morro da Mina, as 14Maria

"Clarice Appolonic Albert PoitgeC, ; horas de 30, para coutas e eleições.

30 ànnos. c"sada. rua itapirú n. .40; Tar- . _ Emp. Águas Mineracs de Ouro Fino.Í\ni Freitas Pereira, 33 annos, viuva, i as 13 horas de 30, para contas e eleições.nn -uuidihan n. 174; Alzira, um anno. j — Companhia Usinas Nacionaes, as 14

rua Gencrà Pedra n. 8; Diamanliva. .0 1 horas de 30, para contas e eleições.mezes, rua

"da Gamboa n. 285 ; Adelaide ,

Joanna Conceição. !8o annos, solteira, ba-h- jta Casa; Or. Eduardo Augusto de AraujoForce 58 annos. casád . rua MenezesVieira n 133; Seraifina de Fábio'. 65 an-nos viuva,

"rua boulevard Vinte e Oito de

PAGAMENTOS DKCLAUADOS

Juros o dividendos. ,

Apólices municipaes de £ 20, ouro,os juros, desde já, no Banco do brazil,

Setembro'-n 389; Guilherme, nove mezes, I scll,iP ;1S nominativas ás segundas, quartasrua Haddock Lobo ii. 36; Maria dos San- | e sextas-feiras c as ao portador ás terças,

E^PECÍAE*

ADVOGADOS

Dr. JoSo Alaximiano de PlgfUOlred»— Advogado, rua do Rosário n. 157.

Dr. Honorio Coiiubru — Promotorpublico. Advoga no civcl o commer-ciai. Escriptorio: na rua da Assem,bléa n. 22. Teleph. n. 4.475. De 1 di4 horas.

Di*. Joifê de Azurem Furtado —Advogado — Escriptorio, rua dos Ou«rives n. 89.

Dr. Auto de Sá -— Advogado. Uru-cruayana, 98. vuínos

Flsnelredo A C, commissarios aivinhos do Mlnbo e Douro, encarre-tram-s» da compra, venda e hypotho-ca de predio* a terreno . na rua doHospício n. 198.

FROTAS E GEI.O

Ferreira IriuSo * O. — Ilua Prl«meiro de Marco n. 4.

101 em aino, rua Brito Teixeira n. 23; I quintas-feiras e sabbados. .,Waldèmar, seis dias. rua General Cana- I _ Locativa e Constructora, desde ja,barro n 260": Virtíhia Soares Mello, 27 05 jur03 d0 "coupon" u. 4. .annos casada, necrotério da policia, e An- I _ Tec. Corcovado, desde ja,_ os jurostonio Francisco, nove mezes, rua. Jockey I dos emprcülimos das 1" e 2" series.Club n. 1.

CEMITÉRIO DF. S. JOÃO BAPTISTA | [°s' be

SLEDICOSDr. Caetano da SUva — Trat. e«p.

da tuberculoso. Urucuayana, 8S, da»âs 4 horas, âs terças, quintaa e sab-

bado».Dr. Annibal Pereira — Vias uri-

narlas — Estando ausento desta ca-pitai, durante os mezes de verão, vi-rfi, ao consultório, (l rua da Carioca,40, âs segundas, quartas e sextas, das12 Ô.3 15.

Di-, Tamborim Giilnim-Hes — Mo-lestias internas, em geral, e espe-claítnente moléstias das orlanças.Rua da Assembléa 11. 73, das 2 ás

horas, todos os dias uteis.dr; o .01110 mascarenhas —¦

Formado e laureado pela Faculdadede Medicina de Paris, ox-lnterno doahospitaes de Paris. Cirurgia em ge-ral, vias urinarias, moléstias de se-nhorns, cirur. ia infantil, cirurgia da

..r.i.iv.piuiis nas . ¦¦ - --.-— fgàrsanta.; nariz e ouvidos. Consultas.«dp

"Wrança. desde já, os ju-1 das 3 ás Dda tarde, na Av- Rio Bran-

LOTERIASèr»l, saboa-

Manoel Brito Leão. 48 annos, solteiro,rua Benjamin Constant n. wCr; Mana Do-lori"',, 42 dias, rua Major Freitas 11. 5 A;Romana Augusta do Espirito Santo. 57annos, viuva, ruá Marquez dc Olindan 56; José Caries'Gomes. 25 annos. sol-teiro, rua Sc'r.>_&r Vergueiro n. i|ij Cre-mitda, 10 w/.-cí. run Christovão (..ulem-lm 1*. 1 .2 c Xot-man Bem. 42 anno . ca.iadd riia NTossn Senliora dc Copacabana

s dás "debentures" é.ó capital tle 73 ti- ! co.' 25. eàquina da rua Santa Luzia,losfresealados^alsiiu como pagará tam-1 Tel. 9l0.cent Ites. Volunt. Pátria. 229.

^S. das ac,õesPá\azão de | _ Dr. Frnnh.in IM« - Orur^m

11. 941. DIA m

CEMITÉRIO TM. S. FRANCISCOXAVIER

,„„ ,„___„_ J

,'__Ts. VICTOR, Al. I.

CiSono. , ., ,Comp. America Fabril, de 5 emdiante. ... „ ,. •, 1Mercado Municipal, o 2" dividendodc 6$. desde já. ¦¦ ,.:, ,,n

Centros Pastoris, o 20o dividendo'innuai. desde já. , .

Companhia VVuli.no, o dividendorle i_ o|o, desde já. '

Companhia Cinematographica Lrazi-leira, os juros e os titulos sorteados, des-de- já

moléstias da mulher ResidênciaMotel dos Estrangeiros. Cons, larso da Carioca n. 9. Das 3 ás 5 1|2.

Dr. Carvalho Azevedo—C. R. Trezedc Maio 27, Senador Vergueiro 73,tcleolione sul 11.24.

Dr. Evcrartlo Barbosa — lledieoadjunto da Santa Casa. Partos, ope-ra.õés é moléstias de senhoras (es-pecíal mente perturbações da men-slriiaoün.. Consultório: Quitanda, 48.tio 3 1 . as 5 r[2 horas. Rssldencia:

12 DE AI5KM

Mu triz cie S.Lagoa.

João Buplislu <l'i ! rua Boiitfím 11

Feto, filho de Rodolpho Hnggipll, ruaGeneral Hruee

"n. 80! Joaquim, dois au-

uos, rua da AineficiTn. 161 : Carlos EuitpBarreto. 4('> annos.- casado, rua CamposSallei; 11. 134; .ictór lluiío Ferraz. 28 an-nor-, solteiro, rua Feljppe Camarão íi. 1.3,4;Adozinda. um mez. nul dò Livr.inieiito •11. 161 : Rubcuí, Ètiicò nie-e-, rua S. Car-'es n. 27; Fraiiei-eo Xavier Gomes, 49.nines, casácío, rúa fío ffopositó "•. -'':|\ntonio Augusto, de Azeredo Çotitinho, |27 anuos. casado, rua Major Fonseca j11. 28; Ode.tte. dois niczcs, travessa do | réu . ..•

] Carneiro il. IJ ¦'.'•Alina. 4... dias', rua do Li-I vrameiitu u. t's'i.1 Sebastião, 23 mezes,

_'r,-e'ulos Tijuca desde já. os juros, \ Burfio de J.tesquila, 126.— Ordem' .dos Minimos de São Dr. Oliveira Botelho — Cura rapi.-

Francistíò os juros dos consolidados, des- : da da tiibcrculosc; residência e con-

d.-;•_.-.-Scèuròs Prevideiile. desde já, umabonificação de 20$ pur acção. _

— Maiuifaciora ProRresso. o couponn. 9 de suas "debentures", desde m.

-'- irmandade cio Sanlissimo sacra-monto da Candelária, os juros dos conso-lidados, de 12 ein diante.

ile Kcíiilas do Estitilo do Rio1;*. neiro.

Ia semana de 5 a n do cor-mesma da semana anterior, com

Metle

A pautanésní.i .

excepção dos gêneros abaixo declaraüos,(íue «offrcram as alterações seguintes:

$200

Directoria Geral de Fcizenda Municipal

1* SD11-D11.EOT01U.

( CoDtabilliltide .

EDITAL

Empréstimo niimioliml de 190B

Para conhecimento dos interessados, faz-se publico que, de 5 a 30 do•bril próximo, das 11 horas da manhã fts 2 horas da tarde, serão pagos, nestailrectoria, os juros deste empréstimo, coupon n. 18.

EDITAL

imposto liieell .1

Para conhecimento dos Interessados, faz-se publico quo fica prorogado,por trinta dias, o prazo concedido aos Srs. proprietário., para liquidação dosdebites de .seus prédios; dos exercícios de lftll a 1914, sendo a divida remet-tida a juizo, para n cobrança; executiva, findo esse prazo.

Directoria Geral de Fazenda Municipal, em ú de abril d 191G—JOA-QUIM FALSEARES; polo Director Geral.

EDITAL

A F K li 1 Q Ã O

Santo Antônio o Gloria."De ordem do Rr. Dirictor Geral de Fazenda, faço publico, para conheci-

mento dos interessados, quo a aferição das casas commerciaes do districto doSanto Antônio serã feita na sede-da respectiva agencia até o dia 12 do cor-rente, e do districto ila Gloria, na sede da respectiva agencia até o dia 18,tambem dó corrente, incorrendo nas penalidades, da lei os-que nSo cumpriremo presente» edital.

SuU-Dlrèctoria do Rendas, cm Io de abril de 1915—CARLOS FLOREN-CIO FONTES CASTELLO, sub-director.

EDITAL

Imposto dc alvarás do licenças tias casas eomuicreiae.

Para conhecimento dos interessados, faqo publico que o imposto de ai-varíis de licenças sorl cobrado até 30 do corrente, com a multa de 16 %,_eu<to, (io..u data em diante, cobrada mais a multa de 100$, imposta por estaSub-Directoria, conforme determina o art. 33, § Io, da lei orçamentaria emvigência.

Sn.-Directoria. de Rendas, em 1* de abril de 1915—CARLOS FLOREN-CIO l.'O.Vr_S CASTELLO.

O bispo auxiliar, D. Sebastião Leme

da S. Cintra, administrará a sagradachrisma, hoje, ás 14 horas, nessa ma-

triz.

Matriz, do Divino Espirito Santo.

I.aus pcrcnnc.

De accordo com- o mandamento pro

pr.ee, do bispo auxiliar, após a missa pa-roehial. nessa nutri', ficará exposto o

Santissimo Sacramento, que será encer-rado á tarde, com benção.

Diversns.

,N_ capela de S. Gerado, do curato doalto da Roa Vista; Tijuca, ha hoje missarrzad.i. ás. V tle horas.

-- Na igreja abbacial dc S. Bento ha-verá hoie- missa-; ás

'... 3I4. 7 '•' . l}- "°-

ras. sendo esta milina a conventual, can-tada. ,

A's 13 horas ha vésperas c lien.ao.Na" matriz da Candelária, missa con-

ventual, ás fí horas, da Veneravel Irniau-dade de S Miguel e Almas.

Na matriz do Santissimo Sacramentoda antigít Sé será rcztid.-i hoje a missaconventual cm louvor á S. MÍRttel e Al-mas. ,. , , •

• •• Na cathedral metropolitana lia hojemissa da veneravel irmandade da SantaC-m*. dos Militares:

Catlicilrul incirojiolilauti.

ppi ci-lrbrii !:i liontem. na calhedral, amissa conventual cantada do cabido me-tropoliiiuo e celebrada pelo-mesmo.

A orchestra, sob a dire-c.ão musical doconego Alplieti: executou esplendido pro-gramma vocal-instntniental.

Igícja Evangcilcu Flninlncnsci

Deu-se hontem nesta secção uma de-

píorável troca de títulos. O noticiário (piedeveria subordinar-se ao qtte encabeça |estas linhas saiu sob a rubrica "Igreja de- |S. Affonso de Ltgorio" e Vice-versa.

[•'lòrisbella, quatro' \leool fpor_ litro)ànnos. rua da Liberdade 11. 3.*; : Maria Ma- ' Café (por kilo).ri', ií.: annõs. viuva, travessas das Parti- ^ ^^lhas ti. So: Ileiiiáni. 3 14 áhnos, rua doItapirú 11. 241; Manoel Ribeiro dns Sau-los! 47 annos. c.^i.o. Irnvcssa Vascon?eellos 11. 20.; líenedicto Dias Ribeiro, 45annos. solteiro; hospital de Marinha: Ade-Ini cl. Pinho Bravo, 20 annos. rua D c.-.ni-jincgfidôr Iziclro 11. 23: Anna CárolinaTinoco de Mattos. .." annos. viuva, ruaVinte e Quatro de .Maio n. 400: lorttc daConceição, quatro annos, rua liarão dcItapaginc n. 230: Ricardo, sete dias, ruaNova' SI Leopoldo n. 8,., c Manoel Joa.quim. 27 mezes. rua Barão de S. Felixn. hiS.

OF.MITF.inO DO CARMO

Manoel Gonçalves de Almeida, 73 an-nos, solteiro, rua Augusta tu 200.

CF.MITKRIO DE S. JOÃO BAPTISTA

Maria da Conceição, "í • annos. viuva,travessa S. Seh.-i .ti..o; Combc FernandesCarvalho. .67 anhós! vie.\:i. run CoronelJoão Gardosq ii. 1»: Manoel Pereira, 2Sar."es. solteiro, Hospilul da Brigada Po-lici.-il; •T-Istc-ão Pipi fi-í annos, . casado,hospital de S. João B.ptiijtn.; Odcltc, unianno. rua das Laranjeira., n. iii; Ar-mando Bortres Fontoura; 2Í5 annos. sol-teiro. IJenefireneia Pe.rtutrueza: Francis-co, 10 mezes, r.na Pelimidl Vascoreeilosn. 1 ii : Ivo, uni rumo. rua Paysaiilú nn-mero 1 í.i. e Odette, 14 niczcs, ladeira doLeme ri.'.8.

Rcetdiedorin do Minas nn Capital |Federal;

sultorio, im rua Marechal Niemeyern. 01 (antiga Sorocaba). Botafogo;Üas S fia 12 horas.

IIOIA.AS DE GAfU.ANTA. XAR1'/.OlViDOS E IMK A—GORA <í\-K.WilDA I. ÜAflDA IX) O/1'.N'A(FKTIOl*/, X1V/M1) POU l'RO-CESSO INTCUtAAlKNTl. NOVO.

Di-, iMirico tle Lemos—Professorlivre da Faculdade de Medicina doRio de Janeiro. Cons-. Rua dec Cario-ca, 31!, das 12 ás li dn tarde.

KSPF.CIATiIDADE KM SYIMULIK KVIAS ilíl.NAItl.AS. SUAS COM-i-lm \r_F.s r<; coxsEQüExeiAS.\!*I'I,ICA «!)«, «11 e I.IIII.

I Dr. .'baldo Veiga — Curti das RO-nóiTliéos agudas <¦ chrónlcas pelos

Houve as seguintes alterações nas pau-: proi.._ o. mais modernos. Convi li as;

tas da semana que findou, a saber:i Café em grão (por kilo).

Ouro (por gramma)$400

2$430

CENTRO CO>f>lF.T!CTATi DECERE.VES

l&çixiÈm&rè.x.»--*---'-'.'*"*"''*''"''

Timxr.w di: .Vltlilí,l lüMIOS AOS I 01S MAlllHIiS Ul Cli» llMlOIIEi

i" ¦• <> ii 11- ni ii 11. — r»

cuacaiu rou liòts 1'Mio^vmohfPnmoirhlh)

2 — r*.:u'in*ii*<> ó muitas vc/os

itniti.ii ¦¦¦¦'¦¦¦mu '¦ '¦¦¦ iMirrri i

iilórto |mh- mu vani|>yi-o.

jL.rnii.lcmn n. -<»

¦•Ml.tlA rillOMIi. in

CR!*í'Of1 f.VUA I.OTIÍHírnw n:iflui. I. nóiierlor

(100 IdlnslTVIt-i ii,'iirinl. (.1.110 kllnslDite. iitiMii lniin í 100 k_lDllii lilem ri* (100 k«.)DU.! IiIimii H" iiiirléi hriiiicn

(•ioo un...-*»I». lem. Mem. ¦ r::J.-itio

dcn '.il"siim.- i".:Mii:i. estrimisulfo

. {10.M I.-Í1..S*!Pito liijile. HflO lál.isi...

Riiifnlíii d* iiiaimloca,ti* 1'hríli A! .ir:

flliin (UIO tll.>-'i|'|.|l!-ir:i'l:l (U"1 UilivO....l''_sp«'l:ilGrnssn 1 l'lt' Wm)

r, 1 '..lininin:tlrn_u ÇtflO Ullnsl........j.-,.|i;.., :.:¦•!.. ,!•• I'iirtii ,\li'|ife

(ioi) WIÍWl ;••:pitn !<¦ [-<¦> 1IÍ1 lerra (Km K..)l)ll'l Her.l U" Slllllll Çlrtllll-

c] lin (1.0 k1l>'s)pito nunti'l|!ii'. mielnniil

(ICO tlliisi:..' •••••0!m ii rea illivisiia ttO»>

fjtl . iiiiilntViiJÍi.i iii''»' 'ino

rmi'i "1

_. i..i'iiti.'MrirTiin.

hllo 'liniViéò 'Íiii-Vi! 1 fi. £••¦¦)CÍr". li-riu.Ilu. Iilviu. OCOlíll,i_ •

I>il,i |..iinl'i-i.. MeMli d UU kl.)DU. lí.nen. 1'Hlriiiiií'tro

í l no kl!..Oito nnvuilnlin, Mj-iii ""0!_-,...

Pi|,, rr:''li»!i". IiU'111 ""C

UÍIIm 'iranii''iii

il" »¦"'"¦(•fui kitmi •

D"t" UÍ'Uii 'IO lvrit <ln

\v.u. 'ír-í

ni-o""Úm" têrní' í iÒÓ

urin"!Ciiiialeii ftUO I.-I1.IS1...'.;.,>i, (itr. n!i"l«ii_ i'n e .r.in*

„..|n, (lím _JIo.it!*;u-.-l.> ilf IriK» O."? '¦',''.',

AjiwiiiIí'Iiii ••"' ,;IS'*1 """

líi'ni'110 TSaslma

¦|.1_7iil) 11.ir.<?T'.M) a.111.700 :*.. .ami:*. $1. w :;:!í:!00

aiiüTOO *.700itosòoo aaíiipo

rua (',o!iculve_ Dias 11. 73, das 3 iis ti,todos o» dias.

.;i.I'CT .OITIFK.VPt.. — FMX-TnO-|il.Á(;.V(»STKO -- RAIOS \ —Ti:.\r.\MF!.'fO DAS MO .KS'l. AS1)0 SVSfFSSA NJHUO.SODr.. 1'ires (1. Cni-vulho e IWuiilIn

C-impii.. CoUíiuliorio : rua. SenadorDíuitiis 11. « . de 1 ífa ú hoias da tir-de. Tclcp.. \ 4-'1, Central.

míIÍoo ! or.iros. ouvidos, nautz e gafíGANTA

Dr. Aristides C3miB.ui.it Filho—Cons.*.Hospicio. TS, esn. de (i.irhes, das '-'

ft. _. Tet. SSt'., Sul.

r.r.s-ton.ii4í$2flO a

rta_:tfi0-•13..ÚU0

iLȒ-i(in atVSHOO a1 :_.i . 11

n .sou :iliSSOO a

IlíTOO 11NiVu h:i

12*400lli.iinoa:ti4noojanoi)$:too

.1 .$.0.

.•OltAFÃC., tlSTO^rAfiO, FÍGADO «.«I.NS

f)r. níílliurn Mai.R.1; dc 2 fts 4 --15tm ilo Citi-ni» 11. <!•'">. sobrado-D(W. IAS DA V-KÍ.I.ÍM «ü f-i'l*niX.»íl

Dr. Wcrnrck Stnclttulo. Primeiro d_Vlart.o. IU. (Só nUonde a doeiilci.!e'S.<ã esi>ecl«ltdatle.)

Dr. F. A'i*r:i — Profeasior da Facul-tude de .Medicina—20. Asaembleulas 2 aa 4.

I/ot«vlu da Capital Fjjtwal. bido, IT do corrente, ITo:000 ., por4J09D.

Loteria de S. Paula — Quinta-feI-ra, 15 da abril, 100:000., por 4J60O.

Casu Lopes — Bilhetes de lotwiaa.Faz-.»» qualquer pagamento, no mes-mo dia da e_tracç&o; rua. da Qul-tanda 11. 79; canto da rua do Ouvidor.

Ao vale ciuem tem —- Agencia il»'.otárias—Rua do Rosário, 96, osuitl-na da rua da Quitanda—Telephono.1.737 — Jos* ^.abanoa.

Oasa Guimarães — Agencia de lo-terias — Rua do Rosário n. 71, esqui-au do beco das ütt_ec.ll_a.

TINTURARIA»

Tinturaria Parisiense — Cas» d» 1.ordotn. A. Daverat . C, Marduaz díAbraates, 22. Marca registrada Tel.»phone. 1.049. Bul. . ,

CXIVEKSAD

Casa de cnmblo. loterias « açten-clna de passagens — 100 contos —Loteria de S. Paulo, em 15 de abril,íl venda nesta oasa, sem cambio.Aceita pedidos do interior — Avenl-da Rio Hnmoo n. 38, de AlSo & C.— Teleph. n. 4.107, norte — Rio.

FLORES E PLANTAS

Hortiilanla—Semente . flores, plan-a-í, etc, Ouv. 77 -- Eieklioíf, Car>oelro Leão et C.

LIVRARIAS

Livros de leitura, do Vltinna tCop.lt .Pulssarl-Barreto. Arnaldo Barreto,Abílio, BiUc, .pamlnondas e Fclisber-to dc Carvalho, Ferreira da Rosa, Ca-.bardo. Hilário, Sabino e Costa eCunha e outros autores! nu LltrnrliiFi-anci. *(> Alves, Ouvidor n. liiti, Rio•le Jtlíietro — Rua de £.'. Bento n. ü.,S. PilUlO — Ruu da Bahia n. l.OGii.Ifellu lloriaonle. Minas.

JOALIIFRIAS

Jnnlliorín Soares, Fillio ft C—.lolnin pro .l;i'.õ>.-i ,:eir..inao» de 'it, oom dl-reito u troa sortoloJ: ttcpltamao sócio..Itua dos Andradas n. 1 . em frente aolargo ti _ Sé.

HOTÉIS K Rli'KT_ URANTE8

Rollsserio Ilio Rrnnco — Cozinha ds!¦ ordoii). Aberto nté 1 hora di no.itae servido por plegantes e modernoselevadores el.e'ctr'100s, Concerto todttías noitt'... Avenida Rio líranco, 134.

HoleI Avcnitbi — O niuior e mauiirícsrtatite do Brazil —- avenida Cen-Irai — .\l:iK'irtit-.íis aoeommodaqõe.. 1.próftos iiv.ii-lieo.. Ase-ensiiio*» electrico..

Gctintlu Hotel, largo tia Lnpn—Canaparu fiimüias e cavalheiros de trata-mento. Qptlrnos aposentos rlcameutsmobilados de novo. Àseensor, ventila-dores e cozinha de 1" ordem.

PFUPUMARIAS

Cnsii Poslítl — A que mais sb dis-tliisfúe ent perruniarias. qualldadss tpi;e(iCi.l i-f.lir/.ido. Compiirom oh i>r9-ços; rua do Clrvidor 11. 141.

Pcrrunitirtti HoriHiue — CompletesoiitlmMHn de pci-fniiiarlàs *.» tódóifos aiitçireá . cbjecton pura ''í.olletto ._u .tisio .odi-i.'i( . ttórta—Rua Set»_e Setiitnbro n. 123, antigo 105.

DIVERSASFonnlclda ruscJioal—O maior ami-

so da lavoura—Não tem competidor?»e 0 o único rio gênero. Kserlptorlo, ruido Hospicio, esquina da rua dos Ou.-t»ves.

ítSJtlilll 11

45SO00 a

Kisooo afoiãESTtÁS DAS SF.NHORAS,tMTOfl!

VIAS VRIXAUIAS

! Dr. Valinco ilu Gouveia — Profes-p.ntfOOO d. 11.700 | t.0[. l]n paculdade dc Medicina, chefo

.mona -t 8M70Ò! do serviço clinico do hospital da1 Clamhõa. Consultório, rua Primeiro

111*700 ; ,io Manjo u. 10, das 4 .Is G horas daÍIP4700 11nr,. mo it:tss ano 11:_). tuo it

ncf;;"rt i tarde.ÍK MOLF.STIAS D.lí-, SPINIÍOltAS F10'* DAS CRIANÇAS

Silo lia

Niio lia

r,t_<. 0 11 51$000

Xflo lifl

iu.:_0 n lfifilOO I

Drs. F.vwrlsin ile Sn reltot.»—Cli-ulcs-incilir.i parti senhoras e criançaspartos c gyueeòIÒBlá. pràca Gonçui-ves Dlae. ?t De 1 fts 3. Teloph. 3.tiL2.Kortc.

Y

. O BIFEForam absttldos honteni uo mata-

douro de Santa Cruz para consumodesta capital 4 92 bovinos, 45 porcos,22 carneiros c 2S vitellas, sendo, deDurich & C, 13 bovinos; do Teixoto& Castro, 44 bovinos; de Cândido Es-pinolu de Mello, 00 bovinos o cincoporcos; da Sul Mineira, 13 bovinos;Retalhlsta C. Verdes, 37 bovinos; deAlexandre Vigorltd Sobrinho, 15 bo-vinos e oito porcos; de A. Lopes & C,16 bovinos; do Francisco Vieira Gou-iart, li; bovinos, ll porcos e tres vi-lellit. . a Oeste de Minas, 11 bovinos;de A. illondos, 61 bovinos; de Olivei-ra Irmãos í_ C, 21 bovinos, 14 porcose 10 vitellas; de Pimenta . Villela,30 bovinos; de Luiz Camuyrano, novecarneiros; de .loão Rocha Ferreira,38 bovinos e- .seis vitellas; de Santos& Fontes, tre. porcos e 13 carneiros;de l.ima Tavares & C, 00 bovinos,quatro porcos e tre« vitellas, e de Sil-veira >v\ Sobreira, 17 bovinos e tresvitellas.

Rejeitados, 12 1|4 2;S bovinos edois porcos.

Foram vendidos om Santa Cru-'.:27 bovinos o IM. com _.4T,0 leilos.Kin S. Diogo venderam-se:4T.2 bovinos e 1[4, com 110.910;

43 porcos, com 2.S94; 22 carneiro»,com .".7(1, e 25 vitellas com 1.793.

Vigorara!, cm S. Diogo os seguin-tes preços:

Bovino . Í540; porcos, de .900 a1%; carneiro*, de 151*00 a 1.800, «Vitcllti.-, de JtíOO a .900.

" 11 1 ¦ 11 1 _____ai

Grcinii) Niiclonal Ilencficcnlo Fio-ritmo Peixoto.

A's 20 horas, aberta a sessão pelopresidente Dr. tt.-iul Guedes, Ioi lidi |e appróvitda u acta da sessão clõ 30de m,ii'.'o.

Foi lido no espodlente um cartão doillusire Dr. Tavares de Lyra agrade-cendo as eondolé-nóidi*! pon morte doseu cunhado CtirloS Maranhão'.

O [in sidente (••.•nuounic-oii aò con- |selho qüe o geneftil I''errcirti líamos, ;genro do Ssaudpso marechal Floriano jPeixoto, ot*t'erl:ii.i ao grêmio um busto jdo nosso glorioso patrono; liem como 1a artistieu i)i":i qué o encerro, ripando ,collocndit 110 síiliXo das sessões, ofterta :de inestimável valor que pnivpçou aos |

nsuclos a mais viva c res-poilosii

!

1

(lisbenjen.) I

| Treini1 V/'V

lli") l£ll»i. ,._rr,iL'.'li'ii< '100

1ÍS OOO 11

¦-•.IOO íl2i;..'íi'0 u

tí:)ít'i''Ki 11uís;*. 11

(ti*im nl'_.t.-.l - II

jn_ei8RwiKíws_TOmT«c<_n__raiB.

Ho. i^ieta SíOBrbnH Pockolt

t \ thnilíia Pockollaos seus parentes e

PARTOS F, MOLViSTIAS DA MU-Mtraól

TAVSit -l _ ;1 Dr. KmlrF .nes L:ei» — ProtesSOl

'•!*¦*!!!» -tin FuC-uMiirte de M. Ilcinn Consulto- F,,.im.isi.„ Xtt,'I"?'"H) i rio, riu. Assemblí-ii 11. 00. Kesldonela,j [^á (JS aoug ,

l' .illlll'!1.*». SS-,Dr. Sllvcii-ii Lobo. medico e partel-

ro. ('liiiicu medica do senhoras t>

participaamigos o

foUtviinenlo de sua suudÓRà mãi,* sogra n avô HEXRIftlíKTA

SAll^filIRONX PFCKOÍ/T, o os con-vida páTÜ uoompanharem os seusrestos mortaes, hoje, segunda-feira,12 do corrente, fts 10 horas, unindo oferetro da rua Hnddock Lobo nn-hiero llirt, para o cemitério de São

Xavier. Pesdo .iã hypo-igradeci mentos.

OtSÍMIO7$10A

iM»O00

Fnlt. tt" iilltli" ftUO l.*1'""1rtSuiloen 11'ii'liillil MU»»!»:)Iliírltlt. I.I.--'»» ttP'> Ml"*»Mi._'. iiiiM» tattiomu t«lntit_:li'ii l.l(lli'l-,.i\|.,i,í. .¦111 Mim il;l'"i...'|I'PI*. í .lli»'..

_tll|i.« (ldlo)llilln....,. Soitll

:'l I n 1

•> 9\P!S___'X*"A.™'_f^> ítíw 1*

. t .ih-sr'fuCTii íli' por.Pit- ,1.1 1'tKiui

CtiiHuirt,'!*'Tiim in!"' IMI»'1 ••••¦

1 .jV-t»tl" •! • l'«r!t> .'eli---'-. Iitltií" '_ 'U'l"i d''1' MliH»..

D.i-i (_•''iti, Iiilil ile '-'•" W"»Cii ti' .O

t)!tM il. l.-i:t"t-'. Iiítíi tri1»',1.- («O Io!*-1 ;•

tui-, .••. lóilnlo". t:¦ t:t ile" isü» (110 lól'"1'1

{,-,'¦¦ -le V"tll--. Ill'i 'll' 2.

k.liw ÍU" Ui"'.. :•líi. iiitiii. Iitl.-t .ninile

fl'.'! Ml 11>]¦• K. P.fiinlp.^ttci

, ., Rln Õnuiile

íio. ihiii n lonsoont*.:.«riw> h ittfmm:tii_inn u

«ílll ieS-. li» :iÍ.IIII :i.«•.V'.íl :l

Tt_t«() :ií.-rlIV 11

:.,» : tii.'iii<.*ns. Cor.. Assombi .a, 'J, uns •»! fis 5. Res, IL do Itapüglpe. 81- Teleph.

_i.""ii!,)' .('.•!

Í'2IV).«'.'llll.11111W- '/•

•JCieo

5Wffij1«nanaa_oi____wa3ewiK'n^^

Ira. etsee Jarsé ie Pob* Oaicis

Dr Masson da Fonseca — De voIa do sua viageui fi Europa. Cônsultorio, '-ua l'i'ur;uaynn:i. 37. Io andarilus :: :ia "1 horas. It-^idencia: _-_r_njclritu 11: Síí.4. I norrenfe — ¦

Dr. Dtmiéqtio de Dttviws — Lon .a ^ p^^^ggó Xavier, saindo o fere-tro da rua Si Januário n. 180.

¦\ Caiiiilin de FliANOlSC l»,rt)SlS! I»K PPtíA GiVKOlA com-iiiitnioii ò seu fallttoimento, o-iparticipa que o seu eiilerrainento

terá logaí- hoje. se-unda-feira, 12 dofis ti horas, no cemitério oe

•> _ \ cíiv.illamar — '- *.

Piiiblcniii n. -7

( U.tU.lUA I1IMIM TIVA'(llnsec,)

é um jiei.vo do

ri<lijn.r',.|,. !•¦•

ll-viui

(li

S7('« :iS7IW il

ni$s.n a«RÍOftíl :t

'

(;iS'-on u

r,7<2i'm it

nifund a

r, i*.nn n1Í20O 11

nítltifl n

«-,;.; "pnil. dos iii-ino. hosp. da . uropn ç e:c ,' '¦¦ a^BÍ9. dos prof. Bttuitn em BerUm a-\

jinoo ..,,„.•, r-)r 1'iirís. Ouitainla 11, üs * l-|.''.i.!»40 "- -¦¦"'¦

•lo llto (ir-tiulelir.SWMi ,i I8OÍ0O0

PEMPCENTIWLNo dia 20 do corrente terminará, o

contrato de trafego mutuo entre estaestrada e a Leopoldina, 110 trecho deEntro Rios a Pacto Novo.

—Pedem-nos que reclamemos pro-videncias contra a falta de illumina-ção em alguns carros dos trens desubúrbios, o que tem jproduzido sê-rio desgosto ao publico.

Esperamos que o Dr. Arrojado dêas necessárias providencias para queseja remediado o mal.

<;i>i*i'i'->p(iiiiicMi<'i.-i

Sinhà Zoti.-i — Agora, sim, seráb pu-blicudos.

I). SlOliAS.

corm .nlfestaqão do grrillduoí

Conimunicnndo ainda o presidentequo áquella se seguira óntrii nÜEerla;Igualmente valiosissima: n do archivode documentos, que oppprtiinnmqni.cremetterâ o mesmo general Ciamos,nosso dedicado consocio.

Communicou o presidente haver vi-sitado o nosso digno consocio, capi-tão Leitão de Almeida, por algunsdias enfermo, felicitando ao grêmiopelo seu prompto restabelecimento, j:'«hojo comparecendo íi sessão. O coa-sócio Leitão agradeceu a visita ccarinhosas palavras ilo pre.sider.te.

Ordenando sc consigne em acta. umvot" de profundo pesar pelo fallccl-mento do consocio Dr. Eduardo deAraujo Jorge, o presidente designou 'uma commissão para representar 1grêmio em quaesquer officios funcbres, .-i qual ficou composta dos con- •

Sirio, pr.ra Santos c porios do sul, rc-sócios Leitão, Gonzaga da Costa e Os- , Cl.i,t.n<l0 impressos ale as 8 lio-a;. e-arta«cair Torres. 1 até ás .S ',i e com porte duplo até as o.

Pelo consocio Gonzaga foi proposto | Tupy. para portos do norte, recebendo

(VfOVfMF.XTO DO POUTli

Vnnoi't'9 culrados:

Dn P.-iraliyba1 nttl Uapiihi': vários genen1 mão

escalas, paquete nacio-a Lage Ir-

ÍV: avenida Guines Freire n.irí*.07íS(lÓ Tel. 5.872, C.

--i>T$ai»'.QT.Hos. ouvidos. xAitr/. te gah-GASTA

Dr Giicilf. do jrolloJ medico oculta-ta ..! .divo da Pol.vcllnlcu de Crian-cas di l.iiii.'i Oa"a de Misericórdia,e cia PolvcUnira de Botafogo, chefede vários _cr>! .us clínicos de moles-tias dc olhos, i.uvldos, barte o B^;-ganta. Consiilti.s: Rúa S. .fosé n. 51,ilus 2 1|2 fis 5 1,2 da larde. Hcsiden-ci-„ Ftiia Muphrasia Correia n. 28'aiitigíi Alurque/.a de Santos), largolio Maoliiido.

GONOIlíUIF.'AS F. SUAS COTIPLI-CAÇÕES

Dr. João Abreu — Cura radica1. —Pua S. Pedro, 61. das 8 &j 4,

07Í200 ;

«7. SOO

574000,-,7<t,H>l)lí-lOíi

iliWH)

OXavier

Qt!ocfíoitão-tenento

daFrancisco

('osta e senhoraparticipam o fallecimento d»seu filhinho OTTO. cujo en-

torro será realizado hoje, segunda-itó_ ir-do corrente, is 16 H 2 horas,

sa im o o feretro da rua Túnel Novo22, Botafogo, para o cemitério da,To'ão Baptista.

sainS

Alcides Soares

t Astrolindo Soares, senhora. •filhos; Francisco da .Silva Pes-soa e senhora, Dr. Carlos LagoSayiio, senhora e filhos; doutoi

Severino da Silva, senhora c f hos.

Oscar Lage Sayão, sen^ra. c, fllho.1

D."S.. João da Barra, ^^J?^] I)r. Heleno S Dr. Leão de Agenor ;Sevonno^« -»-

g ;;*fUh(,s;ff0M: vários centros, a eouM,nnlia Antonino Ferrari, Dr. AnnavJ^el a Al ve s soa

___mmmm_»—.—- Dc,Noya Vorke-escalas ingl«« 1- Pereira ,,a silva. Dr. 1'^tlc pam que ^¦¦ lembrado

— - = t-hlaml Pnnce: vanos gêneros, a Davi cai valho. Dr. Osv.aldo PW.alm^d? 8 ou ^^n^g SOA-

, *~ • «to" P«llen; • • „:, 7nhn. vario, Seabra, Dr. Braulio Conrado, Dr. An- ^l»»0'^^^ amanhã, terça-fei-

?';jU*T,\MYà, * \ Dc P.nui .tu:, .naciona /o/.a. ^ar.oS f ^ noiningos de Aze- UIiA scr&CQ™t* àa 9 horas, na ma-tót1* .-S^e. gencros. a.Jõsé Viegas Vaz: h p pQche de 1?aria, Dr. An- ra, 13 do corruuo, ^ iir.il_tlBnto aKia-

ZZ. í .

' Dc Vorto Alegre c escalas, naciona ^.^y. ^ípnil(i_ fla si!va_ r>1

CORREIO.—Esta rcp.*.icrio expedir)malas pelos seguintes paejuetesi

Hoje:

Dc 1'orto Alegre c e-sc.iias. nacio;:.Ibiapaba: vários gêneros, ao Lloyd.

Vapores snidos:

A. Qon-èaíves." í)"r." Álvaro Heis, Dr. Fortu-nato do Brito, Dr. Octacilio Pessoa,Dr. Juvenal das Neves, receitam 0

íaz vi ver.

fDRB\Guerra.

Serviço para hojo:Dia ao posto medico ria Villa Mili-

tar, o ctip!t_o I>r. Antenor 0'P.eillyde Souza;

Official de dia ao quartel-generalda divisão, sargento Nogueira;

A 8" brigada di o official para oserviço da divisio, patrulhas para a

tambem um voto de pesar por falle-cimento de uni irmão do consocioCarlos Ferraz.

IPor intermédio do consocio Jerony-mo Cerqueira. foi entregue ao conse-lho um donativo feito pelos consocios.Tosé Augusto Ferreira da Costu. coro-nel José Pinto Guimarães, TertulianoJo.sô de Carvalho, I.uiz Felippe Mal-gi*e Restier da Gama,'Mandei A. Mou-teiro de Castro e Alberto Bernardesda Silva, no valor total de 40?, impor-tancia qtto elevou a 50$ o tronco debeneficência dc hoje.

Encerrando-se a sessão ia 21 1|2horas, foi designado para a seguinte, odia 20 do corrente, com a me_.na or-dem do dia, hojo prejudicada em bo-menagem íl memória do consocio dou-tor Araujo .lorje.

impressos até as .. horas, cartas ate as5 1.'. e coni porte duplo ate as 6

Highland 1'rincc. para Santos c Rio da(Prata, recebendo objectos para registraraté as 10 bor.-is, impressos alé as n, car-tas para o interior até as 11 }'•• com por-te duplo c para o exterior até as 12.

Frisin. para Santos c Rio da 1'rata, rc-cebendo objectos para registrar até as 14horas, impressos até as 15. earlas para ointerior até as 15 . , com porte duplo epara o exterior até as 16.

A manliã:

I.iacr, para Santos e Rio da Prata, re-cebendo impressos até a.s 6 horas, cartaspara o interior até as 6 !¦_. cotn porte du-pio c para o exterior até ;is 7 e objectospara registrar alé as 18 horas de hoje.

V.r.hvba e c<=ralas. nacional ItaPnra;}peptol que digere, nutre,_,_•__. ires in_oz Cclovia: Manáos e inventor o fabricante pharmaceu-Btieftps \ires, ineiez

g* j. nacional (ic0 Pn(,,,(, Toix(,iril Dantas. Doposi-sealas, na- j tario: J. il. Pacheco. Andradas, 4o

ttiò tle Janeiro.pscalas. n_r ionnl Tupy:Pirarigy, t Porto Alegre ecionaes Petrel e Asso.

tri. do Santissimo ,, ,dècendo: desde jâ. a todos «W^lça.

ue se dignarem assistir a esse

acto do religião e caridade.

A CASA1

Vapores esperados.

lü Porto Alegro o MCálas. Iheipaba.1" Ocnora o csóild . Coroava.12 Pàrtnn ilo norte. Itnitutnu12 Aihctwtlara o c_»l». Irisla.V2 Bonlúò» c csi-aln.. r.i.mr.li) Portos tio norte, /ijtini.

Portos il" norte-, íraguarg.p.olos ilo norte, Fm iu.portos ilo norte, Mucurii.Portos do norte. 1'iiin.Portos fl'1 nopfp. Pitiuhjf.lllo ila Prit.*!. /Ii""'i'"/'i.Porto» do sul. /'ii'.'i'u.ii'i.Portou 'l' '*

13ir.14.14141414-151518

Porta*Wo'.'1p

ia i*17 *1S

¦ Crran.l.Htt lt.

'liantH.

«ia.letitl.

/!• mtrsn.

Ti:\T\M!í\TO DA tiLRNOIUIUA-GIA B VACCINA ANTt-GONO-COCCICA DO DR. N1COLF. DI-RKCrOH DO INSTITUTO PAS-TKCR DF. TÜNIS..

Dr. Carlos M. Novaes — Decente-mente chegado da Europa, o te.idotrazido tubos desta vaccina. faz aiapplicaÇrües no seu consultório, aruu Carioca n. 50.

ANALISE DE UIUNAS. ETC.

César Diogo, chim!co annlysta. Qui-tanda n. 1 ti, cso.uina da da Assembléa

PAUTF.TKA5Imc. Helena D. Parodâ;

cento de Souza, antigan. 24, Botafogo.

imígos e fre-u^iqrsrach_^.nprir prevenidaelíorea para w^»^.*-

*„_ .ic firiroq náturaes, a rua38. Telephone nu-

rua Vi-Bamblna,

ios seusijuezes queele flores p_.de corOas de flores _ natu raesGonçalves Dias n.nero '-'Sõi — Central.

M_^_J«__g.»___:t__w*»iai»^JwjJ

D. Rosa Furtado Soares da Meirelles(F^OLó)

A familia do D^gOS^WjRiT VDO KOAHES DE MEUIEI.-1,F.S convida aos parentes e ami-c ^ para assistirem ft missa de

„6« dia, que Por alma da mes.,,-.ferfi. rezada hoje, segunda-feira.'"lo

corrente, âs 9 1|3 hpru.; mvtereia de S. Francisco de Paula, con-fe_síndo-se desde j& agradecida.

t

,

Page 8: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1915_11144.pdf · W. ."'.:¦.,**.'*."J*r>- "rm m

^w •céBt

O PAIZ - SEGUNDA-FEIRA, 12 DE ABRIL DE 1915

CÜ! s i__;

m

t)j Ia praga, com o prazo de nove dias,para venda e a_-rematação do im-movc-1 á rua Hodrigues dos San-tos n. 3, antigo, hoje com frentepara a rua Conselheiro PereiraFranco n. E3 (12° distrieto) no ex-ecutivo fiscal ciue a fazenda muni-cipal move contra Bella e AmericaSilva.

) doutor Joüo Buarque de Ll-ma, juiz dos feitos da fazendamunicipal, nesta cidade do Rio deJaneiro, Capital Federal da Repu-blica dos Estados Unidos do Bra-zil:

Faa saber aos que o presente edi-tal virem, ou delle tiverem noticia,que no dia 12 de abril de 1915, f.»âoze horas do dia, após a audiência de_eu juizo, no Fórum, a rua MenezesVieira, antiga dos Inválidos, ni 152, oporteiro dos auditórios trará a pregãode venda e arrematação, em hasta pu-blica, o immovel penhorado a Bellae Ameriea Silva, no executivo fiscalque lhe move a fazenda municipal,por seu 2° procurador dos feitos, paracobraneja do 1" e 2o semestres do 1900,do imposto predial, devido pelo pug-dio á rua Rodrigues Santos n. 3, aa-tigo, cuja descripção e avaliação, con-Btantes dos autos, são do teor seguin-te: Laudo — Os abaixo assignados,avaliadores privativos dos feitos dafazenda municipal, em obediência aorespeitável mandado annexo, exami-naram o predio sito a rua Rodriguesdos Santos ri. 3, antigo, que descro-Vem e avaliam, na fôrma seguints:predio térreo, sito á rua Rodriguesdos Santos n. 3, antigo, hoje comfrente para a rua Conselheiro Pere:-ra Franco n. 53, construído de tijolosdobrados, cobertos dc telhas france-zas, em feitio de platibanda, com duasportas do frente, e uma no anguloe pela rua Rodrigues dos Santos, duasportas o duas janelas, tendo portadasde cantaria, medindo de frente 4m,10no angulo lm,95 o do comprimento9rn,20. Este predio se acha divididoem armazém ladrilhado o forrado ecommodos para moradia, forrados eassoalhados; sendo edificado em ter-reno que abrange a construcçíto. Ava-liamos o immovel em cinco contoB deréis (5:000$). Rio, 9 do marejode 1915. F. C. Duval e Augusto Amo-rim. E quem o mesmo pretender ar-rematar deverá comparecer no dia,«ora e local acima declarados, ad-vertido de que a praça sô será ef.fectuada com dinheiro & vista. E, naohavendo licitantes sobre o dito preç*da avaliação, voltará o immovelft 2* praça.com o Intervalo de oito dia*,e com o abatimento de 10 o|o, e, s_ainda assim não houver quem o ar-remato, irá á 3* praça com o mesmoIntervalo, o abatimento d_ 20 o|o, «o-bre a primitiva avaliação;e,neste caso,ne não apparecerem licitantes, seráentão vendido em leilão, pelo maiorpreço que for offerecido. sem que,em hypothese alguma, seja permlttl-da acção de nullidade, por lesão dequalquer espécie, na conformidadedu que preceituam os artigos dez-enove, capitulo quinto, do regula-mento que baixou com o deoretonumero nove mil oitocentos e oitentae cinco, de vinte e nove de feverei-ro de mil oitocentos e oitenta e oito;* duzentos e oitenta e tres do de*creto numero oitocentos e quarenta, oito. de onze de outubro de mil oi-toeentos e noventa. E, ipara que che-gue ao conhecimento de todoà os ln-teressados, faz expedir o presenteedital, que será affixado no logardo costume pelo porteiro dos audl-torio», que lançará a competentecertidão, afim de sar junto aos au-tos, e .publicado .pela imprensa dia*ria. Dado - passado resta cldado doRio de Janeiro, aos 31 de março de191 õ. Eu, Tobias N. Machado, escri-vão, o subscrevo — João Buarque diLima.

horas do dia, apôs a audiência de seujuizo, no Fórum, á rua Menezes VI-oira, antiga dos Inválidos, numero152, o porteiro dos auditórios traráa pregão de venda e arrematação, emhasta publica, o immovel penhoradoa Julio Chagas, no executivo fiscalque lhe move a fazenda municipal,por seu 2o .procurador dos feitos, pa-ra cobrança do Io e 2o semestres de1907, do imposto predial devido pelopredio á rua Barata Ribeiro nume-ro 195, hoje numero trinta o dois,cuja descripção e avaliação, constan-tes dos autos, são do teor seguinte:Laudo—Os abaixo assignados, avalia-dores privativos dos feitos da fazendamunicipal, em obediência ao respei-tavel mandado annexo, examinaramo predio sito á rua Barata Ribeiron. 195, que descrevem e avaliam nafôrma seguinte: predio térreo, sito árua Barata Ribeiro n. 195, antigo 32,construído de tijolos, coberto de te-lha3 francezas, em feitio de chalet,com duas janelas e uma porta nafrente, aando para uma varanda dcmadeira. Dividido em commodos for-rados o assoalhados para moradia.. Oterreno é em fôrma irregular, abertoe mede 5m,80 de frente e de eompri-mento, até ás vertentes. Avaliamos oimmovel em 10:000.. Rio, 22 de mar-ço do 1915 — F. C. Duval e AugustoAmorim. E quem o mesmo pretenderarrematar deverá comparecer no dia,hora e local acima designados, adver-tido de que a praça só será effectua-da com dinheiro á vista. E, não ha-vendo licitantes sobre o dito preçoda avaliação com o referido abati-mento, voltará o immovel á terceirapraça, com o intervalo de oito diase abatimento de vinte por cento sobrea primativa avaliação, e, nesse caso,se não apparecerem ainda licitantes,será então vendido em leilão pelomaior preço que for offerecido, semque, em hypothese alguma, seja per-mittida a acção de nullidade, por lo-são de qualquer espécie, na conformi-dade. do que preceituam os artigosdezenove, capitulo quinto do regula-mento que baixou com o decreto nu-mero novo mil oitocentos e oitenta ocinco, de vinte e nove de fevereiro demil oitocentos e oitenta e oito, o du-zentos e oitenta o tros, do decreto nu-mero oitocentos e quarenta e oito, doonze de outubro de mil oitocentos onoventa. E, para quo chegue ao co-nhecimento do todos os interessados,faz expedir o presente edital, queserá affixado no logar do costumepelo porteiro dos auditórios, que Ian-cará a competente certidão, afim deser junta aos autos, e publicado pelaimprensa dlarla. Dado e passado nos-ta cidado do Rio de Janeiro, aos31 de março de 1915. Eu, Tobias N.Machado, escrivão, o subscrevo —João Buarque tle Lima.

da assim não houver quem o arremate,Irá a 3* praça com o mesmo intervaloe abatimento de vinte por cento, eo-bre a primitiva tievaliação; e, nestecaso, se não apparecerem licltantcs.se-rá então vendido em leilão.pelo maiorpreço que for offerecido, sem cjjje,em hypothese alguma, 6eja per-mittida a acção de nullidade,por lesão do qualquer espécie,na conformidade do que preceituamos artigos dezenove, capitulo quintoAo regulamento quo baixou com odecreto numero nove mil oitocentose ol-tfmta e cinco, de vinte e nove defevereiro de mil oitocentos o oitentae oito, e duzentos e oitenta a tre»do decreto numero oitocentos e qua-lenta o oito, de onze de outubro Atmil oitocentos e noventa. E para quechegaie ao conhecimento de todos o>interessados, faz expedir o presenteedital, que será affixado no logar docostume pelo porteiro dos auditórios,que lançará a competente certidão,afim de ser junto aos autos, o pu-blicado pela Imprensa dlarla. Dadoe passado nesta cidade do Rio de Ja-neiro, aos 31 de março de 1915. Eu,Tobias N. Machado, escrivão, o sub-screvo — João Buarque de Lima.

de 1' praça, com o prazo de nov.dias, para a venda e arremataçãodo immovel no morro da Babylo-nia ri. 1 antigo, hoje sjn (1.0? dis-tricto), no executivo fiscal que afazenda municipal move contraAntônio José de Almeida.

O doutor João Buarque de Lima,juiz dos feitos da fazenda muni-cipal, nesta oidade do Rio de Ja-neiro, Capital Federal da Republicados Estados Unidos do Brazil:

Faz saber aos que o presente editalicirem, ou delle tiverem noticia, queno dia 12 de abril de 1915, á3 12 ho-ras do dia, após a audiência de seujuizo, no Fórum, á rua Menezes Viei- ¦,,*,.., , „i ,.„.,„.. ,i,,,.v,ia, antiga dos Invalidos.numero cento SM^Si;?^'^!1.?-?*! üífeSSÍS

De 1" praça, com o prazo de novedias, para a venda c .wemiUaçã-.

do immovel á rua Coroní! .PedroAlves n. 287 antigo, hoje s|fl .*>distrieto), no executivo fiscal qu?a, fazenda municipal move contraAlbino Dias de Azevedo.

O Dr. João Buarque de Lima, juizdos feitos da fazenda municipal,nesta cidade do Rio de Janeiro,Capital Federal da Republica dosEstados Unidos do Brazil:

Faz saber aos que o presente edi-tal virem, ou delle tiverem notloia,quo no dia 12 de abril de 1915, ás 12lioras do dia, apôs a audiência deseu juizo, no Fórum, á rua MenezesVieira, antiga dos Inválidos, n. 152,o porteiro dos auditórios trari apregão de venda e arrematação. emhasta publica, o immovel penhoradoa Albino Dias de Azevedo, no ex_ecvtüvo fiscal quo lho move a fazen-da municipal, poi* seu 1" procuradordos feitos, para cobrança do Io e 2osemestres de 1906, do imposto pre-dial devido pelo predio á rua CoronelPedro Alves n. 287 antigo, cuja de.scripção e avaliação, constantes dosautos, são do teor seguinte: Laudo—Os abaixo assignados, avaliadoresprivativos dos feitos da fazenda mu-nicipal, em obediência ao respeitávelmandado annexo, examinaram o ter-reno sito á rua Coronel Pedro Alvesn. 287, que descrevem e avaliam nafôrma seguinte: terreno sito á ruaCoronel Pedro Alves n. 287 antigo,hoje s|n, e depois* da Companhia Usi-nas Nacionaes, murado pela frentee em commum com outros terrenos,medindo llm.,00 de testada e esten-dendo-se até á pedreira, segundo ln-formações. Avaliamos o immovel em2:500.000. Rio, 19 de março de1915 — F. C. Duval e Au-gusto Amorim. E quem oe .mesmospretender arrematar deverá compare

Do 1" praça, com o prazo do novedias, para venda o arrematação doimmovel á rua Jogo da Bola n. 44antigo, heije s|n e junto ao li. 76moderno (5° distrieto), no executi-vo fiscal ciue a fazenda municipal

move contra João José Lopes Guerra.

_ doutor João Buarque do Lima,juiz dos feitos da fazenda munici-pai, nesta cidade do Rio de Janei-ro, Capital Federal da Republicados Estados Unidos do Brazil:

Faz saber aos que o presente edi-tal virem, ou dello tiverem noticia,quo no dia 12 de abril do 1915, ás12 horas do dia, após a audiência doseu juizo, no Fórum, á rua MenezesVieira, antiga dos Inválidos, numero152, o porteiro dos auditórios traráa pregão de venda e arrematação,em hasta publica, o immovel penho-rado a João José Lopes Guerra, noexecutivo fiscal que lhe move a fazen-da municipal, por seu Io procuradordos feitos, para cobrança do Io se.mestre de 1907, do imposto predialdevido pelo predio á rua Jogo daBola n. 4 4 antigo, hoje s|n, cujadescripção e avaliação, constantesdos autos, sfto do teor seguinte:Laudo—Os abaixo assignados, avalia-dores privativos dos feitos da fazendamunicipal, em obediência ao respei-tavel mandado annexo, examinaramo terreno sito fl. rua Jogo da Bolan. 44, que descrevem o avaliam nafôrma seguinte: terreno sito á ruaJogo da Bola n. 44 antitfo, hoje semnumero e Junto ao n. 76 moderno,completamente aberto, e medindo oito

• metros de testada por 18 metros defundos, pela linha do centro, medln-do na linha dos fundos tres metros o80 centímetros. Avaliamos o immo-vel cm duzentos e cincoenta mil réis.Rio, 17 de fevereiro do 1915—F. C.Duval e Augusto Amorim. E quem omesmo pretender arrematar deverácomparecer no dia, hora e local aci.ma declarados, advertido do quo apraça sô sorfi effectuada com dinhei-ro á vista. E, não havendo licltan-tes sobre o dito preço da avaliação,voltará o immovel ã segunda praça,com o prazo de oito dias, e com oabatimento de dez por cento; e, sonão houver ainda quem o arremate,Irá á terceira praça, com o mesmointervalo, e abatimento de vinte porcento sobre a primitiva avaliação;e, neste caso, se nio apparecerem li-citiintes, será então vendido em lei-lão, pelo maior preço que for offe-reciclo, sem que, em hypothese algu-ma, seja permittida a acção do nul-lidade, por lesão de qualquer espe-cie, na conform idado do quo precei-tuam os artigos dezenove, capituloquinto, do regulamento que baixoucom o decreto numero nove mil oi-toeentos o oitenta e cinco, do vintoe nove de fevereiro do mil oltocen-tos e oitont». e oito, e duzentos o oi-tenta e tres do decreto numero oito-«entoa e quarenta o oito, de onze deoutubro do mil oitocentos c noventa,ft, para que chegue ao conhecimen-to de todos os interessados, faz ex-pedir o presente edital, quo será af-fixndo no logar do costumo peloporteiro dos auditórios, que lançaráa competente certidão, afim de serJunto aos autos, e publicado pelaimprensa dlarln. Dado e passadoreofta cidade do Rio do Janeiro, aos31 de março de 1915. Eu, TobiasN. Machado, escrivão, o subscre-vo — João Buarque do Lima.

De 1* praça, com o prazo de nove dias,para vencia o arrematação do im-(novel á rua Barata Ribeiro n. 195mitigo, ho.j^ n. 32 (10' distrlcto),íui executivo fiscal que a fazendamunicipal move contra Julio Cha-gas.

O doutor João Buarque de Lima, juizdos feitos ela fazenda municipal,nesta e-idade do Rio de Janeiro,Capital federal da Republica dosEstados Unidos do Brazil.

Faz saber aos que o presente oelitalvirem, ou delle tiverem noticia que,rio dia 12 ele abril de 1915, to lt

De 1* praça, com o prazo de novt,dias, para venda e arremntaçãodo immovel á ladeira João Homemn. 52 antigo, hoje s|n e entro os nu-.meros 72 e 82 modernos (5° distri-cto), no executivo fiscal que a fa-zenda municipal move contra Ma-noel Gomes Costa Figueiredo.

O doutor João Buarque de Lima,juiz dos feitos da fazenda munici-*pai, nesta cidade do Rio de Janeiro,Capital Federal da Republica do*Estados Unidos do Brazil;

Faz saber aos que o presente editalvirem, nu delle tiverem noticia, queno dia 12 de abril de 1915, ás 12horas do dia, apôs a audiência do seuJuizo, no Fórum, á rua Menezes Viei-rá, antiga dos Inválidos, n. 152, o por-teiro dos auditórios trará a pregão devenda e arrematação, em hastapublica, o immovel penhorado aManoel Gomes Costa Figueiredo, noexecutivo fiscal que lhe move a fa-sendo, municipal, por seu Io procura-dor dos feitos, para cobrança do Ioc 2o semestres de 1908, do impostopredial devido pelo predio á ladeiraJoão Homem numero 52 anti-go, hoje sem numero, cuja dc-scripção o avaliação, constantes dosautos, são do teor seguinte : Laudo \ renta o oito, de onze de outubro— Os abaixo assignados, avaliadores mii oitocentos o noventa. E, paraprivativos dos feitos da fazenda mu- i que chegue ao conhecimento de todosnicipal, em obediência ao respeita- oa interessados, faz expedir o presentevel mandado annexo, examinaram 'terreno sito á ladeira João Homemn. 52 antigo, que descrevem c ava-

e cincoenta e dois, o porteiro dos au-dltorios trará a pregão de venda e ar-rematação, em hasta publica, o im-movei penhorado a Antônio José doAlmeida, no executivo fiscal que lhemove a fazenda municipal, por seu2o procurador dos feitos, para co-branca do 1" e 2" semestres de 1899,do imposto predial devido pelo pre-dio do morro da Babylonia nume-ro 1 antigo, hoje sem numero,cuja descripção e avaliação, constan-tes dos autos, são do teor seguinte:Laudo — Os abaixo assignados ava-liadores privativos dos feitos da fa.zenda municipal em obediência aorespeitável mandado annexo exami-naram o terreno sito no morro daBabylonia n. 1, que descrevem e ava-liam na fôrma seguinte: terreno,sito no morro da Babylonia n. 1 an-tigo, hojo s|n e completamente aber-to nos lados e nos fundos, onde con-fina com quem de direito, tendolim,00 mais ou menos de testada,Avaliamos o immovel em trezentosmil réis (300$). Rio, 18 de março do1915—F. C. Duval e Augusto Amo-rim. E quem o mesmo pretenderarrematar deverá comparecer no dia,hora e local acima designados, adver.tido de que a praça só será effectua-da com dinheiro á vista.E.não haven-do licitantes sobre o dito preço daavaliação, voltará o Ímmovel á 2apraça, oom o Intervalo de oito dias, ocom o abatimento de 10 o|o; e, seainda assim não houver quem o ar-remate, Irá á 3" praça, com o mesmoIntervalo e abatimento de 20 o|osobre a primitiva avaliação; e, nes-te caso, se não apparecerem aindalicitantes, serft então vendido emleilão, pelo maior preço que for offe-reeido, sem que, em hypothese algu-ma, soja permittida a acção de nulll-dade, por lesão do qualquer espécie,na conformidade do quo proceituamos artigos dezenove, capitulo quinto,do regulamento que baixou com odocreto numero nove mil oitocentos eoitenta e cinco, de vinte e novo de te-vereiro de mil oitocentos o oitentae oito; c duzentos c oitenta e tres,do decreto numero oitocentos e qua-

do

edital, que será affixado no logar dt.costume pelo porteiro dos auditorlon,quo lançará a competente certidão,

lianvná fôrma seguinte: terreno sito ( aflm dc acr junto aos autos, o publl-''' '"" r" '"""" cado pela imprensa diária. Dado epassado nesta cidade do Rio de Ja-neiro, aos 31 de março de 1915. Eu,Tobias N. Machado, escrivão, o sub-screvo—Joüo Bnnrquc de Lima.

á ladeira João Homem n. 52 antigohojo s|n e entre o n. 72 e o n. 82 mo-demos, medindo 12m,80 de testadapor 2üm,00 de comprimento. Avalia-mos o immovel cm 2:500$0O0.Rio. 18 de março de 1915— 'F. G. Duval e Augusto Amo-rim. E quem o mesmo pretender arre-matar deverá comparecer no dia, horae local acima declarados, advertido deque a praça sô será effectuada com dt-nheiro á vista. E, não havendo licltan-tes sobre o dito preço de avaliação,voltará o Immovel á 2* praça com oIntervalo d. oito dias, e com o abati-memo do dez por cento;'e, se aindaassim não houver quem o arremate,Irâ á 3* praça com o mesmo interva-lo, e abatimento de 20 ajo, sobre ftprimitiva avaliação; e. neste caso, senão appareec-Tem liccitantes, será en-tSo vendido om leilão, pelo maiorpreço que fôr offerecido, sem que.emhypothese alguma, soja pormittida aacção de nullidade, por les&o de qual-quer eapeiie, na conformidade do quepreceituam os artigos dezenove, capi-tulo quinto do regulamento que bai-sou oom o decreto numero nove miloitocentos e oitenta e cinco, de vintee nove de feverel/ro de mil oitocentos eoitenta e oito; e duzentos e oitenta etres do decreto numero oitocentos 9quarenta e oito, de onze de outubro dcmil oitocentos e noventa. E, para quo-negue ao conhecimento de todos oaInteressados, faz expedir o presenteedital, que será affixado no logar donoetumie pelo porteiro dos auditórios,que lançará a competente certidão,aftai de ser Junto aos autos, o publi-cado pela Imprensa diária. Dado epassado, nesta cidade do Tíio de Janei-ro, aos 31 de março de 1915. Eu, To-blas N. Machado, escrivão, o sub-screvo — Joio Buarque do Lima.

De 1* praça.com o prazo do nove dias,para venda o arrematação do lm-rnovel á travessa Torres Homemm. 1'5 antigo, hoje n. 17 (6" distri-cto), no executivo fiscal que a fa-Kenda municipal move contra Fran-cisco Soares de Castro.

O Dr. Joio Buarque de Limajuiz dos feitos da fazenda munici-pai, nesta cidade do Rio de Janeiro,Capital Federal da Republica dosEstados Unidos do Bratzil:.

De 1' praça, com o prazo do novadias, para venda e arrematação doimmovel no beco João lgnacio nu-mero 3 antigo, hoje n. 5 (5" dis-tricto), no executivo fiscal que afazenda municipal move contra Jo-sé Francisco Ribeiro.

O doutor João Buarque ele Lima,juiz doa feitos da fazenda muni-cipal, nesta cidade do Hio" de Ja-neiro, Capital Federal da Repu-blica dos Estados Unidos do Brazil:

Paz saber aos que o presente editalvirem, ou dello tiverem noticia, queno dia 12 de abril dc 1915, ás 12horas do dia, após a audiência, do seuiuizo, no Fórum, á rua MenezesVieira, antiga dos Invalido», n. 152.o porteiro dos auditórios trará a pre-gão de venda e arrematação, em hastapublica, o immovel penhorado aJosé Francisco Ribeiro, no executivofiscal que lhe move a fazenda muni-cipal, por seu 1" procurador dos fei-tos, para cobrança do 1° c 2o semes-tres de 1908, do imposto predial de-vido pelo predio no beco João lgnacion. 3 antigo, Roje n. 5, cuja de-scripção e avaliação, constantes dosautos, são do teor seguinte: Laudo —Os abaixo assignados, avaliadores pri-vativos dos feitos da fazenda munici-pai, em obediência ao respeitávelmandado annexo, examinaram oterreno sito no beco João lgnacion. 3, que descrevem e avaliam nafôrma seguinte: terreno silo no becoJoão lgnacio n. 3 antigo, hoje n. 5,tendo ria frente uma fachada emruinas, onde ha uma porta e umajanela e medindo -lm.00 de testada.por lfim.00 do fundos. Avaliamos oIminovel em dois contos e quinhentosmil leis. Hio, 22 de março dc 1915 —F. Ci Duval c Augusto Amorim. Equem os mesmos pretender arre-matar deverá comparecer no dia,hora c local acima declarados, adver-tido dc que a praça só será effectua-d., com dinheiro á vista. E não ha-vendo licitantes sobre o dito preçoda avaliação, voltará o immovel á 2*pr.i.';a. com o intervalo de oito dias, o

' crivão, o subscrevo

ccam o abatimento de 10 %; e, se, ain- «Io I .in.it.

Faz saber aos oue o presente edital.irem ou delle tlverom noticia, que nodia 12 de abril de 1915, ás 12 horasdo dia, apôs a audiência de seuJuizo, no Fórum, á rua Menezes Viei-ra, antiga dos Inválidos, n. 152, o por-teiro dos auditórios trará a pregão Anvenda o arrematação, em hasta pu-blica, o immovel penhorado a Fran-cisco de Castro, no executivo fiscalquo l.ie move a fazenda municipal,por seu Io procurador dos feitos, paracobrança do 1° semestre de 1900, Animposto predial devido pelo predio átravessa Torres Homem n. 15 an-tigo, hoje n. 17, cuja descripção eavaliação, constantes dos autos, são doteor seguinte: Laudo — Os abaixoassignados, avaliadores privativos dosfeitos da fazenda municipal, em obe-diencia ao' respeitável mandado an-nexo, examinaram o predio sito átravessa Torres Homem n. 15 antigo,quo descrevem e avaliam na fôrmaseguinte: predio de sobrado sito á tra-vessa Torres Homem n, 15 antigo.hojen. 17, construído de pedra, cal o tijo-los, coberto de telhas francezas, emfeitio de platibanda, tendo na frente eno primeiro pavimento tres janelase o mesmo no segundo pavimento, ha-vendo tambem tres mezzaninos comgradil de ferro; ao lado ha um. portãode ferro, dando para um vestibulocalçado a ladrilhos. O predio estádividido cm commodos forrados e as-soalhados para moradia. O terrenomede 8m,70 de frente por 20m,00mais ou menos de fundos. Avaliamos

immovel em quinze contos de réis.Rio, 22 dc março de 1915 —F. C. Duval e Augusto Amorim.E quem os mesmos pretenderarrematar deveria comparecer nodia, hora e local acima declarados,advertido de que a praça só seráeffectuada com dinheiro a vista. Enão havendo licitantes sobre o ditopreço da avaliação, voltará o immo-vel á segunda praça com o Intervalode oito dias, e coin o abatimento dedez por cento; o, se ainda assimnão houver quem o arremate, irá

terceira praça, com o niesmoIntervalo e abatimento de vln-te por conto sobr« a primitive.avaliação; e, neste caso se não appa-recerem ainda licitantes, será entãovendido em l-Mão, pelo maiorpreço que for offerecido, semque, cm hypothese alguma, se-Ja permittid.i a acção de nul-lidade, por lesão de qualquer espécie,na conformidade do que preceituamos artigos dezenove, capitulo quinto,do regulamento que baixou com o de-creto numero nove mil oitocentos eoitenta o cinco, de vinto e nove de fe-vereiro de mil oitocentos e oitenta, eoito, e duzcnto3 e oitenta e tres dodecreto numero oitocentos o quarentac oito, de 11 de outubro de 1890.E, para que cheguo ao conhe-cimento de todos os Interessados, faiexpedir o presente edital, quo serfaffixado no logar do costume peloporteiro dos auditórios, que lançará scompetente certidão, afim de sor Juntoaos autos, o publicado pela Imprensadiária. Dado e passado nesta cidadedo Rie> do Janeiro, aos 31 de mare;ode 1915. Eu, Tobias N, Machado, es-'

rados.advertido de que a praça só seráeffectuada com dinehiro á vlsta.E, nãohavendo licitantes sobre o dito preçoda avaliação, voltará o Ímmovel á 2'praça, oom o Intervalo de oito dias,e oom o abatimento de dez por cento:e, se ainda assim não houver quem oarremate, Irá á 3a praça, com o mes-mo intervalo e. abatimento de vintopor cento, sobre a primitiva avalia-ção; e, neste caso, se não apparece-rem licitantes, será então vendidoem leilão, pelo maior preço quo forofferecido, sem que, em hypothesealguma, seja permittida acção Aonullidade, por lesão do qualquer es-pecle, na conformidade do que pre-ceituam os artigos dezenove, capitu-lo quinto, do regulamento que bai-xou com o decreto numero nove miloitocentos o oitenta e cinco, de vintee nove de fevereiro do mil oitocentose oitenta e oito; e duzentos o oiton-ta e tres, do decreto numero oitt>cen-tos e quarenta e oito, de onze de ou-tubro de mil oitocentos e noventa.E, para que chegue ao conhecimen-to de todos os Interessados, faz ex-pedir o presente edital, que será affi-xado no logar do eostume pelo por-teiro dos auditórios, que lançará acompetente certidão, afim de serJunto aos autos, e publicado pela lm-prensa diária. Dado e passado nestucidade do Rio de Janeiro, aos 31 demarço de 1915. Eu, Tobias N. Ma-chado, escrivão, o subscrevo — JoãoBuarque Uo Lima.

De 1* praça, com o prazo de novedias, para venda e arrematação doImmovel á rua Dr. Nabuco de Frei-tas n. 91, moderno, antiga rua BomJardim (11° distrlcto), no executi-vo fiscal que a fazenda municipalmove contra José Lourenço Vianna.

O doutor João Buarque de Lima,juiz dos feitos da fazenda munici-pai, nesta cidade do Rio de Janeiro,Capital Federal da Republica dosEstados Unidos do Brazil:

Faz saber aos que o presente editalVirem, ou delle tiverem noticia, queno dia 12 de abril do 1915, ás dozehoras do dia, após a audiência do seujuizo, no Fórum, â rua Menezes Vi-eira, antiga dos Inválidos, numerocento o cincoenta e dois, o porteirodos auditórios trará a pregão de ven-da e arrematação, em hasta publica,o iminovel penhorado a José Lourcn-ço Vianna, no executivo fiscal que lhemovo a fazenda municipal, por seu2" procurador dos feitos, para cobrar-c;a do Io semestre do 1910, do im-posto predial devido pelo predio árua Dr. Nabuco de Freitas n. 91,antigamente rua Bom Jardim,cuja de-scripção e avaliação, constantes dosautos, suo do teor seguinte'. Laudo —Os abuixo assignados, avaliadores pri-vativos dos feitos da fazenda munici-pai, em obediência ao respeitávelmandado annexo, examinaram o pro-dio sito á rua Dr. Nabuco de Freitasn. 91, moderno, que descrevem e ava-liam na fôrma seguinte: predio asso-bradado, sito á rua Dr. Nabuco deFreitas n. 91, moderno, antigamenterua Bom Jardim, construído de tijo-los, coberto de telhas, e em feitiode platibanda, tendo na frente duasJanelas e uma porta; mede 4m,80 delargura por 14m,70 de comprimen-to, e acha-se dividido om duas salas,dois quartos e corredor, forrados eassoalhados o cozinha cimentada. Oterreno medo 4m,80 de testada, es-tendendo-se até á linha da E. F. Cen-trai do Brazil. Avaliamos o immovelem nove contos de réis (9:000$). Rio,dezenove de março de 1915 — F.C. Duval e Augusto Amorim. E quemo mesmo pretender arrematar deverácomparecer no dia, hora e localacima declarados, advertido de quea ipraça só 6erá effectuada comdinheiro á vista. E não havendolicitantes sobre o dito preço da avalia-ção, voltará o Ímmovel á segundapraça com o intervalo de oito diase com o abatimento de dez porcento; e, se ainda assim não houverquem o arremate, irá á terceirapraça com o mesmo Intervalo, e aba-timento de vinte por cento, sobre aprimitiva avaliação; c, neste caso, senão apparecerem leitantes, será en-tão vendido em leilão pelo maiorpreço que for offerecido, sem que, emhypothese alguma, seja permittidaacção de nullidade, por lesão de qual-quer espécie, na conformidade do quepreceituam os artigos dezenove, capi-tulo quinto, do regulamento que bai-xou com o decreto numero nove miloitocentos e oitenta e cinco, de vintee nove de fevereiro dç mil oitocentose oitenta e oito: o duzentos e oiten-ta e tres, do decreto numero oltocen-tos e quarenta o oito, de onze de ou-tubro de mil oitocentos e noventa.E,- para que chegue ao conhecimen-to de todos os interessados, faz ex-pedir o presente edital, que será affi-xado no logar do costumo pelo por-teiro dos auditórios, que lançará acompetente certidão, afim de serJunto aos autos, o oubllcaáo pela lm-prensa dlarla. Dado e passado nestacidade do Rio dc Janeiro, aos 31 demarço de 1915. Eu, Tobias N. Ma-chado, escrivão o subscrevo — JoãoBuarque dc Uma.

De 1* praça, com o prazo de novodias, para venda e arrematação do

do teor seguinte: Laudo — Os abaixoassignados, avaliadores privativos dosíeitos da fazenda municipal, em obe-diencia ao respeitável mandado an-nexo, examinaram oa prédios sitos árua Chefe .de DivisSo Salgado n. 3,que descrevem e avaliam na fôrma se-guinte: dois prédios, sendo um asso-bradado o outro de sobrado, e maisainda dois outros térreos, em fôrmade barracão de madeira, a saber: umpredio assobradado, construído emterreno de morro acima, de pedra,cal e tijolos, coberto de telhas fran-cezas, em feitio de platibanda, tendona frente tres janelas sobre tres mez-zaninos que dão para um porão habi-tado, portaes de cantaria e escadatambem de cantaria; acha-se divididoem commodos forrados e assoalhados,.para aluguel. Nos fundos deste predioexiste um puxado, construído de tijo-los, coberto de telhas francezas, divi-dido em commodos forrados e assoa-Ihados para aluguel. Ha ainda doisprédios térreos em fôrma de barracão,construídos de madeira, cobertos detelha franceza e dividido em commo-•dos, assoalhados, para aluguel. Maisacima, sobre a encosta do morro, ex-iste um predio de sobrado em .feitiode chalet, coberto de telhas francezas,tendo no sobrado e na frente tres ja-nelas e na loja, portas e janelas, cons-truido de pedra, cal e tijolo, tambemdividido em commodos forrados e as-soalhados, pura moradia. Todas estasconstrucções estão em differentes ni-veis acima do da rua. O terreno é oer-cado na frente por muro, sendo ajar-dlnado ao lado do primeiro predio etendo portão de ferro; medo 16m,00de testada e estende-se morro acimaaté confrontar com quem de direito.Avaliamos os immoveis em vinte con-tos do réis. Rio, 18 de março de 1915— F. C. Duval e Augusto Amorim.E quem os mesmos pretender arrema-tar deverá comparecer no dia, hora elocal acima declarados, advertidode que a praça só será efffectuadacom dinheiro á vista. E, nãohavendo licitantes sobre o dito preçoda avaliação, voltará o immovel á se-gunda praça, com o prazo de oitodias, o com o abatimento de dez porcento; e, se não houver ainda quem oarremate, irá á terceira praça, com omesmo intervalo e abatimento de vin-te por cento sobre a primitiva avalia-ção; e, neste caso, se não apparece-rem licitantes, será então vendi-do em leilão, pelo maior preçoque for offerecido, sem. quo, emhypothese alguma, seja permittidaa acção de nuilidade, por lesão dequalquer espécie, na conformidadedo que preceituam os artigos dez-enove, capitulo quinto, do regula-monto que baixou com o decretonumero nove mil oitocentos e oitentae cinco, de vinto c nove de feverei-ro de mil oitocentos e oitenta e oito;e duzentos e ofenta e tres do de-creto numero oitocentos e quarentae oito, de onze de outubro de mil oi-toeentos e noventa, E, para que .ihegueao conhecimento de todos os Interes-sados, faz expedir o presente edital,que será affixado no logar do cogtu-me, pelo porteiro dos auditório», qu»lançará a cumpetonte certidão, afimde ser Junto aos autos, e publicadopela Imprensa dlarla. Dado e passadonesta cidade do Rio de Janeiro, aos31 de março de 1915. Eu, Tobias N.Machado, escrivão, o subscrevo —-João Buarque dc Lima.

De 1" praça, com o prazo do novedias, para venda e arrematação doimmovel á travessa Carneiro nume-ro 23 antigo, hoje sem numero ejunto ao n. 35 moderno (5U distri-cto), no executivo fisoal que a fa-zenda municipal move contra RI-cardo Ferreira dos Santos.

O Dr. João Buarque de Lima,juiz dos feitos da fazenda munici-pai, nesta cidade do Rio de Janeiro,Capital Federal da Republica do»Estados Unidos do Brazil:

Faz saber aos que o presente editalvirem, ou delle tiverem noticia, queno dia 12 de abril do mil nove-centos e quinze, ás 12 horas do dia,após a audiência do seu juizo, no Fo-rum, á rua Menezes Vieira, antiga dosInválidos, numero cento e cincoentae dois, o porteiro dos auditórios traráa pregão de venda e arrematação, emhasta publica, o iminovel penhoradoa Ricardo Ferreira dos Santos, no ex-ecutivo fiscal que lhe move a fazendamunicipal, por seu Io procurador dosfeitos, para cobrança do 1" semestrede 1895, do imposto predial devidopelo predio á travessa Carneiro n. 23antigo, hoje sem numero o junto aon. 35 moderno (5U distrieto), cujadescripção e avaliação, constantes dosautos, são do teor seguinte: Laudo—Os abaixo assignados, avaliadores pri-vativos dos feitos da fazenda munici-pai,em obediência ao respeitável man-dado annexo, examinaram o terrenosito á travessa Carneiro ri. 23 antigo,quo descrevem o avaliam na fôrma se-guinte: terreno, sito á travessa Car-neiro n. 23 antigo, hoje sem numeroe junto ao n. 35 moderno, medindo13m00 de testada e estendendo-semorro acima, até confrontar comquem de direito; acha-se intetramen-te aberto. Avaliamos o immovel emquatrocentos mil réis. Rio, 18 de mar-ço de 1916 —- F. C. Duval e AugustoAmorim. E quem os mesmos preten-der arrematar deverá comparecer nodia, hora o local acima declaradosadvertido de que a praça só seráeffectuada com dinheiro á vista.B não havendo licitantes sobreo dito preço da avaliação, volta-rá o Ímmovel á 2* praça, com o ln-tervalo de oito dias. o com o abati-mento de dez por cento; e, se aindaassim não houver quem o arremate,Irá a terceira praça, com o mesmo ln-tervalo, e abatimento de vinte porcento, 6obro a primitiva avaliação; e,nesto caso, se não apparecerem Ucl-tanto», será então vendido em leilãopelo maior preço que for offerecido,sem que, em hypothese alguma, sejapermittida acção de nullidade, por ie-são de qualquer espécie, na conformi-dado do que preseituam os artigos dez-;nove, capitul'j qalnto, Ac regula-mento que baixou com •- eiecretonumero nove mil oltocen tor _ oitentae cinco, dc vinte e nov. à. reverel-ro dc mil oitocentos e o.tonta e cito;e duzentos e oitenta e tres do de-creto numero oitocentos c quarenUe oito, de onze ae outubro de mil oi-toeentos o noventa. E, para que che-gue ao conhecimento de todos os ln-teressados, faz expedir o presenteedital, que será affixado no wgatdo costume pelo porteiro dos audl-torios, quo lançará a competentecertidão, afltn de ser junto aos au-tos, e publicado pela Imprensa dia'¦i Dado o passado nesta cidade doRio dc Janeiro, aos 31 dc março de1915. Eu, Tobias N. Machado, escri-vão, o subscrevo — João Buurque deLima.

De !• praça, oom o prazo do novedias, para venda e arrematação doImmovel á rua do Paraíso n. XVIIantigo, hoje sem numero (6o die-tricto), no executivo fiscal que afazenda municipal move contra Jo-sé Antônio do Araujo.

O doutor João Buarque do Lima,

naram o terreno sito á rua do Pa-raiso n. XVII, que descrevem e ava-liam na fôrma seguinte: terreno, sitoá rua do Paraíso n. XVII antigo, hojesem numero e com entrada pelo nu-mero 29 moderno, medindo quatrometros de testada por 5m,50 de fun-fundos. Avaliamos o immovel em400.000. Rio, 22 de março de 1915—F. C. Duval e Augusto Amorim.E quem o mesmo pretender ar-rematar deverá comparecer no dia,hora e local acima declarados, adver-tido de que a praça só será effectuadacom dinheiro á vista. B não haven-do licitantes sobro o dito preço daavaliação, voltarão os tmmovesi á so*gunda praça, com o intervalo de oitodias, e com o abatimento do dez porcento; e, se ainda assim n3o houverquem os arremate, irão á terc?'rapra-ça, com o mesmo intervalo, o abati-mento de vinte por cento, sobre aprimitiva avaliação; e, neste caso, senão apparecerem licitantes, serão en-tão vendidos em leilão,pelo maiorpreço quo fór offerecido, sem que,em hypothese alguma, seja permit-tida a acção de nulllidade, por lesãode qualquer espécie, na conformida-de do que preceituam os artigos de-zenove, capitulo quinto, do regula-mento que baixou com o decreto nu-mero novo mil oitocentos e oitenta ecinco, de vinto e nove de fevereirode mil oitocentos o oitenta e oito; eduzentos e oitenta o tres do decre-numero oitocentos o quarenta e oito,de onze de outubro de mil novecen-tos o noventa. E, para quo chegueao conhecimento de todos os interes-sados, faz expedu* o presente edital,que será affixado, no logar do cos-tume, pelo porteiro dos auditórios,que lançará a competente certidão,afim de ser junto aos autos, e pu-blicado pela imprensa diária. Dadoe passado, nesta cidade doRio de Janeiro, aos 31 de março de1915. Eu, Tobias N. Machado, esciri-vão, o subscrevo — João Buarque doLim».

De 3» praça, com o prazo de oito dias,para venda e arrematação do im-movei á rua Bernarda n. 21 an-tigo, hoje sem numero e depois don. 253 moderno (18° distrlcto), noexecutivo fiscal que a fazenda mu-nicipai move contra João Coelho.

O doutor João Buarque de Lima,juiz dos íeitos da fazenda nvu-nicipal, nesta cidade do Rio deJaneiro, Capital Federal da Repu-blica dos Estados Unidos do Brazil:

Faz 'saber aos que o presente edi-tal virem, ou dello tiverem noticia,que no dia 12 de abril de 1915, ás12 horas do dia, após a audiência doseu juizo, no Fórum, á rua MenezesVieira, antiga dos Inválidos, n. 152,o porteiro dos nuãitorios trará apregão do venda e arrematação, emhasta publica, o immovel penhoradoa João Coelho, no executivo fiscalque lhe move a fazenda municipal,por seu 3" procurador dos feitos, paracobrança do Io e 2o semestres de 1906,do imposto predial devido pelo pre-dio á rua Bernarda n. 27 antigo, hojesem numero e depois do n. 253 mo-derno, cuja doscripção e avaliação con-stantes dos autos, são do teor seguln-te : Laudo — Os abaixo assignados,avaliadores privativos dos feitos dafazenda municipal, em obediência aorespeitável mandado annexo, exami-naram o terreno sito á rua Bernardan. 27, que descrevem e avaliam nafôrma seguinte: terrenc., sito á ruaBernarda n. 27 antigo, hoje sem nu-mero e depois do n. 253 moderno, me-dindo de frente um metro por 44metros de comprimento, alargandonos íundos cm 10 metros. O terrenodesoiipto so acha em commum coin odo n. 253, nos fundos do qual existeas ruinas do predio executado. Ava-liamos o immovel em duzentos milréis (200.). Rio, 22 do setembro Ap1913 —F. C. Duval e Augusto Amo-rim. E quem o mesmo pretender ar-rematar deverá comparecer no dia,hora e local acima declarados, adver-tido de que a praça só será effectua-da com dinheiro ft vista. E nao ha-vendo licitantes sobre o dito proçó daavaliação, com o referido abatimento;so procederá o leilão, vendendo-se pelomaior preço quo for offerecido, semque, eni hypothese .alguma seja per-mittida a acção de nullidade, pur lesuode qualquer espécie, na conformidadedo que preceituam os arts. 19, capitu-lo quinto, do regulamento que ba',xou com o decreto numero novo miloitocentos c oitenta e cinco, do vintoe nove de fevereiro de mil oitocentose oitenta e oito; e duzentos c oiten-ta o tres, do decreto numero oitooen-tos e quarenta e oito, do onzo de ou-tubro dc mil oitocentos e noventa.13, para quo chegue ao conhoclmon*to de todos os Interessados, faz ex*pedir o presente odital. que será affi-xado no logar do <:'oslume, pelo por-teiro dos auditórios, que lançará acompetente certidão, afim* do serJunto aos autos, e publicado pela lm*prensa dlarla. Dado e passado nestacidade do Rio de Janeiro, aos 31 demarço de 1915. Eu, Tobias N. Macha-do, escrivão, o subscrevo — JoãoBuarque; de Llnift.

De 2* praça, com o prazo de oito dias,para venda e arrematação do lm-movei a praia das Saudades, semnumero (9U distrieto), no execut'.*vo fiscal que a fazenda municipalmove contra José Joaquim Bran-dâo dos Santos.

O doutor João Buarque de Lima,juiz dos feitos da fazenda munici-pai, nesta cidade do Rio de Ja-neiro, Capital Federal da Repu-blica dos Estados Unidos do Bra-zil:

Immovel á rua Chefe Divisão Salga- ju|z dos feitos da fazenda munici-ll f. íl 3 Í3° ri it*f vint _ _ 1 rií_ ftTOnlltlvn ~~ 1 «,-,,.*.. _,!,_ « A .-. An. Dln An Tn«nlnndo n. 3 (3° distrieto), no executivofiscal que a fazenda municipal mo-ve contra Viriato José Gomes.

O Dr. João Buarque de Lima,juiz dos feitos da fazenda muni-cipal, nesta cidade do Rio de Ja-neiro. Capital Federal da Republicados Estados Unidos do Brazil:

Faz saber aos que o presente editalvirem, ou delie tiverem noticia nu*no dia 12 de abril de 1915, ás 12 ho-ras do dia, após a audiência de scujuízo, no Fórum, d rua Menezes Viei-ra, antiga dos Tnval.dos.n. 152, o po.teiro dou auditórios trará a príg&ode venda o arrematação, em hastapublica, o immovel penhorado a Vi-riato José Gomes no executivo fiscalque lhe move a fazenda municipal,por seu 1" procurador dos feitos, paracobrança do Io e 2° semestres de 1895,do imposto predial devido pelo predioá rua Chefe de Divisão Salgado n. 3

João Buarquo antigo, 37 moderno, cuja descripção o

pai, nesta cidade do Rio de Janeiro,Capital Federal da Republica dosEstados Unidos do Brazil:

Faz .«aber aos que o presente editalvirem, ou delle tiverem noticia, queno dia 12 de abrii de 1915, ás 12 ho-ras do dia, após a audiência do seujuizo, no Fórum, ft rua Menezes Vi-eira, antiga dos Inválidos, numerocento e cincoenta e dois, o porteirodos auditórios trará a pregão de ven-da e arrematação, em hasta publicao immovel penhorado a José Anto-nio de Araujo, no executivo fiscal quolhe move a fazenda municipal, porseu 2o procurador dos feitos, para co-branca do Io e 2o semestres de 1903,dei imposto predial devido pelo terre-no sito á rua do Paraiso XVII antigo,cuja descripção o avaliação, constan-tes dos autos, são do teor seguinte:Laudo — Os abaixo assignados, ava-liadores privativos dos feitos da fa-zenda municipal, em obediência ao

avaliação, constantes doa autos, sao respeitável mandado annexo, exani

Faz saber aos quo o presente edi-tal virem, ou delle tlverom noticia,quo no dia 12 de abril de 1915,

6s 12 horas do dia, após a audien-ein dè seu juizo, no Fórum, á ruaMenezes Vieira, antiga dos Inválidos,mimero 162, o porteiro dos au-dltorios trará a pregão de venda earrematação, em hasta publica, osimmoveis penhorados a José JòajiüimBrandão dos Santos, no execu.iiofiscal que lhe move a fazenda muni-cipal, por seu 2° procurador dos fei*tos, para cobrança do Io e 2o semes-tres de 1909, do imposto predial devi-do pelo predio á praia da* Saudadess|n., cuja descripção e avaliação, con-stantes dos autos, são do teor seguin-te: Laudo — Os abaixo as-signados, avaliadores privativos dosíeitos da fazenda municipal, em obe-diencia ao rospoitavel mandado an-nexo, examinaram os prédios sitos ápraia das Saudades sem numero, quedescrevem e avaliam na fôrma se-guinte: cinco prédios térreos, sitos ápraia das Saudades, a saber: um pre-dio a esquerda de quem entra, con-struido de madeira e tijolo, em Ml-ma de barracão, coberto de telhasfrancezas, em feitio de chalet, comuma porta de frente, estando dividi-do cm commodos para moradia, ser-vindo tambem para deposito; 6 dotelha vã e calçado a parallelipipedos;mede 9m,,00 de frente; um predio emfôrma do barracão, com tres portasde frente, construído de madeira otijolo, coberto de telhas francezas, cnfeitio do chalet, e medindo 17m,50 defrente; um predio, â direita, em fór-ma de barracão, construído de tijo-los, coberto de telhas francezas, ocalçado a parallelipipedos, servindode deposito; mede Gm,80 dc fxente;um predio, em fôrma de barracão, et,-berto de zinco, em feitio de chalet,acinientado o de telha de zinco, ser-vindo de officina, um predio térreo,construído de tijolos, coberto de te-lhas francezas, com frente para rua,dividido eni commodos, forrados eassoalhados, para moradia. O terreno€* murado pela frente o pelos lados,tendo uma pedreira nos fundos; écalçado a parnllelipipedos, o medo80m,00, mais ou menos, de testada,estendendo-se pedreira acima, atéconfrontar com quem de direito.Ava-liamos o immovel em oitenta conto*;de réis (S0:000$). Rio, 23 de junhode 1914—F. C. Duval o Augusto Amo-rim. Importância esta que?, feito oabatimento da lei, isto 6, da 10 olo.fica reduzida ft 72:000f. E quem os IJiiurqiio d© Lim».

mesmos pretender arrematar deverácomparecer no dia, hora e local acimadesignjdos, advertido de qu?. a praçasó se effectuará com dinheiro ,1 vista.E não havendo licitantes sobre o ditopreço ela avaliação com o referidoabatimento, voltará o immovel a ter-ceira praça, com o intervalo tle oitodias e abatimento de vinte por cento,sobro a primitiva avaliação; e, nestecaso.se não a.pparecerem ainda ficitan-tes, será então vendido em leilão, pelomaior preço que for offerecido, semqtie, em hypothese alguma, seja per-mittida acção de nullidade, por lesãode qualquer espécie, na conformida-de do que preceituam os artigos dez-enove, capitulo quinto, do regula-mento que baixou com o decretonumero nove mil oitocentos e oitentae cinco, de vinte o nove do feverei-ro de mil oitocentos o oitenta eoitn;e duzentos e oitenta o tres do de-creto numero oitocentos e quarentae oito, de onze de outubro de mil oi-toeentos e noventa. E, para que chu-gue ao conhecimento de todos os in-teressados, faz expedir o presenteedital, que será affixado no logar docostume, pelo porteiro dos audito-rios, quo lançará a competente cer-tidão, afim de ser junto aos autos, opublicado pela imprensa diária. Da-do e passado nesta cidade do Riode Janeiro, nos 12 de abril do1915. Eu, Tobias N. Machado, escri-vão, o subscrevo — João Buarque lioLima.

De 2* praça, com o prazo de oito dias.para venda e arrematação doimmovol á rua Amalia n. 50 anti-go, hoje n. 260 (19° distrieto), noexecutivo fiscal que a fazenda mu-nicipal movo contra Anuuicio.

O Dr. João Buarque de Lima,juiz dos feitos da fazenda mu-nicipal, nesta cidade do Rio doJançlro, Capital Federal da Repu-blica dos Estados Unidos do Bra-zil:

Faz saber aos que o presente aditalvirem, ou delle tiverem noticia, queno dia 12 de abril de 1915, fts dozehoras do dia, após a audiência doseu juizo, no Fórum, á rua Me.nezes Vieira, antiga dos Inválidos,numero cento e cinooenta e dois,o porteiro dos auditórios trará apregão de venda, e arrematação, emhasta publica, n Ímmovel penhoradoa Amando, no executivo fiscal quolhe move a fazenda municipal, porseu 3o procurador dos feitos, para.cobrança do imposto predial devidopelo predio á rua Amalia numero60 antigo, hoje numero 260, cuja de-scripção e avaliação, são do teor so-guinte: Laudo — Os abaixo assigna-dos, avaliadores privativos dos feitosda fazenda municipal, em obedien-cia ao respeitável mandado annexo,examinaram o predio sito á rua Ama-lia n. 260, que descrevem e avaliamna fôrma seguinte: predio térreo,sito á rua Amalia n. 50 antigo, hojon. 260, construído de páo a pique, -coberto de zinco, em feitio do meia.cigua, tendo na frento uma porta, ouma janela; mede 2m,00 de frentepor 3m,50 de fundos o acha-se. dl-vidido em dois commodos de chão ode zinco. O terreno é cercado de es-pinheiros e mede de testada lim,00por 45m,00 mais ou menos do fun-dos. Avaliamos o immovel om tro-sentos mil réis, Rio, 80 do dezembrodo 1913 — F. C. Duval o AugustoAmorim- Importância esta que, feitoo abatimento da lei, isto è, de der,por cento, fica reduzida a 270!. 000.E quem o mesmo pretender arrema-tar deverá comparecer no dia. horae local acima designados, advertidode eme a praça só será effectuada eomdinheiro á vista. E não havendo liei-tantes sobre o dito preço da avaliaçãoeom o referido abatimento, voltará oimmovel á terceira praça, com o inter-valo de oito dias e abatimento de vin-te por cento, sobre a primitiva avalia-ção; e, neste caso, se não apparéceroinainda licitantes.será então vendido cjinleilão, pelo mulor preço que for of-ferecido, sem que, cm hypothese ai- -guma, seja permittida n acção dc nul-lidade, por lesão de qualquer espécie,na conformidade do que prcceltuaniob artigos dezenove, capitulo quinto,do rcRUlamento que baixou com o de-creto numero nove mil oitocentos ooitenta e cinco, de vinte novo de fo-vereiro de inll oitocemtos o oitenta ooito; o duzentos e oitenta e Ires dc»decreto numero oitocentos e qua-renta o» oito, de onze; de outubro domil oitocentos e noventa. 13, para quocheguo ao conhecimento de todos osinteressados, faz expedir o presenteedital, que será affixado no logar docostumo pelo porteiro dos auditórios,que lançará a competunto certidão,afim de ser Junto aos autos, e publica-do pela Imprensa dlarla. Dado e pa«-sado. nesta cidade do Rio do Janeiro,aos 31 de março do 1915. Eu, TobiasN. Machado, escrivão, 0 Fiiu-screvo — João Buarque do Lima.

De 1" praça, com o prazo dc novedias, para venda e arrematação de>immovel á rua da Saude n. 210,moderno (18" distrieto), no ex-ecutivo fiscal que a fazenda muni-cipai move contra Francisco Pintode Mello.

O doutor JoSo Buarquo de Lima,Juiz dos feitos da fazenda munici*pai, nesta cidade do Rio dc Janei-ro, Capital Federal da Republictèdos Estados Unidos do Brazil:

Faz sabor aos que o prenente edi-tal virem, ou delle tiverem noticia,que no dia 12 de abril Ue 1915, ás 12horas do dia, após a audiência deseu juizo, no Fórum, & rua MenezesVieira, antiga dos Invalidou, n. 152,o porteiro dos auditórios trará apregão de venda o arrematação, emhasta publica, o immovel penhoradoa Francisco Pinto de Mello, no ex-eoutlvo fiscal que lhe move a fazendamunicipal, por scu 3o procurador dosfeitos, para cobrança do Io e 2o te-mestres de 1910, do imposto predialdevido pelo predio á rua M. da Sau-de numero duzentos e sessenta moder-no, cuja descripção e avaliação,constantes dos autos, são do teorseguinte: Laudo — Os abaixo assi-gnados, avaliadores privativos dosfeitos da fazenda municipal, em obo-diencia ao respeitável nnandado anne-xo, examinaram o predio sito á ruada Saude n. 260, que descrevem oavaliam na fôrma seguinte: prediotérreo, em ruínas, construído de pe-dra, cal e tijolos, tendo de pé sóinen-te as paredes, onde ha duas portasde frente e tres ao lado; mede 6m,70por 16 metros de fundos. Avaliamoso immovel em um conto c quinhentosmil réis (1:500$). Rio, 5 de março de1915 — F. C. Duval e Augusto Amo-rim. E quem o mesmo pretenderarrematar deverá comparecer no dia,hora e local acima declarados, adver-tido de que a praça sô será effectuadacom dinheiro i, vista. E não havendolicitantes sobre o dito preço da ava-Ilação, voltará o immovel á segundapraça com o intervalo de oito dias,e com o abatimento de dez por cento;e, se ainda assim não houver quemo arremato, irá á terceira praça como mesmo intervalo, e abatimento de20 por cento, sobre a primitiva avalia-çao; e, neste caso, se não apparece-rem licitantes, será então vendidoem leilão, pelo maior preço que foiotforêcido, sem que, em hypothesealguma, seja permittida acção danullidade, por lesão de qualquer es-pecle, na conformidade do que pre-oeltuam os artigos dezenove, capitu-lo quinto, do regulamento quo bai-xou com o decreto numero nove mlíoitocentos e oitenta a cinco, de vintee nove de fevereiro dc mil oitocentose oitenta c oito; e duzentos e oiten-ta e tres, do decreto numero oltocen»wis e quarenta e oito, de onze de ou-tubro de mil oitocentos e noventa.E, para que chegue ao conhecimen-to de todos os interessados, faz r.x-pedir o presente edital, quo será affi-xado no logar do costume pelo por-teiro dos auditório.", que lançara acompetente certid*.'.. nflm de serJunto aos autos, e publicado pela lm-prensa diária. Dado c passado nestacidade do Rio de Janeiro, aos 31 demarçg dn 1915. Eu, Tobias N. Macha-do. escrivão, o subscrevo — Joãc

Page 9: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1915_11144.pdf · W. ."'.:¦.,**.'*."J*r>- "rm m

-s?5%: Ih^'^:O PAIZ - SEGUNDA-FEIRA, 12 DE ABRIL DE 1915

afâ «<:>'.':

é.

!

figffljAMCOlfè

111 llllGarantida pelo governo dò Estado

EOAGÇÕES BI-SEiaAHAES

¦ H03BPOR|S800

Quinta-feira, 15 do correnteExtraordinária Loteria

Por

20.0GOSOOOo-e"_>-<t»

30S000

ALUGAM-SE bons commodos, amoços solteiros; na rua Evaristo daVeiga n. 115.

30$ a 459000

AIiUGAM-SE casa* com frente pa-ra diversas ruas; tratam-se na ruaAmalia n. G5, estação Quintino Bo-cayuva, antiga Dr. Frontin.

11:18»Segunda-feira, 19 do corrente

20:000$000 PORi$8oo

ALT7GA-SE uma boa casa, comdois quartos, duas salas e oozinha; narua Christovão Penha n. 33, estacüoda Piedade.

B2$000

ALTJGA-SE uma casa, com doisquartos, uma sala e cozinha; na ruaViuva Cláudio n. 275, bonds de Cas-cadura.

rtf^ir liill.etos il venda em todas ascasas lotericaa do Kslado.

ANNUNCI0SAccl.iira-se nesta «eccão annunclos

Binliiltos de pessoas quo procuremenip. ej_o_.

r*y?a^<a*a*^*a1*afkaa*t?*fi

ALUGA-SE um rapazinho de boacondueta, para qualquer serviço por20$ u 25?; na rua do Riachuelo n. .»,casa 5. >

ALUGA-SE uma moça portugueza,com um menino de 10 mezes, paraqualquer serviço, incluindo ama deleito, não fazendo questão de ir parafora; trata-se por carta ou pessoal-mente., íi. rua Cardoso Junior n. 274,Laranjeiras.

35S00O

ALUGA-SE um bom quarto a pes-soa s*ria; na rua Joaquim Silva au-mero 59, loja.

ALUGA-SE um quarto, em casade família, a moço solteiro; na ladei-ra Senador Dantas n. 4, loja.

ALUGA-SE uma sala independenteem casa de familia respeitável es-tranueira a pessoas nas mesmas con-dições á rua D. Carlos I n. 113—C I,Cattete.

ALUGAM-SE quartos com janelas,a pessoas sírias e que trabalhemfora, em casa de um casal sem fl-lhos; na rua Santo Amaro n, 20, casaV, Cattete.

ALUGA-SE a um casal, boa sala,quarto e cozinha; na rua ChristovãoPenha n. 33, estação da Piedade.

ALUGA-SE, em casa de familia,um bom commodo, para, moço doçommercio; na rua do Rezende n, 130."" 409000

ALUGAM-SE as casinhas, comporta e janela, na rua Jorge Rudgen. 25; tratam-se ua casa n. 9, comD. Alpha.

ALUGA-SE um quarto ds frentí,com luz electxica; a rapaz decente,casa de pequena familia; na rua Tay-lor n. 5, Lapa.

659000

ALUGAM-SE, á rua de 9. Leopoldon. 223, uma sala o um quarto defrente, em casa de familia.

ALUGAM-SE as casas IV e VI darua Costa Guimarães n. 2; as cha-ves estão na casa II, e tratam-se narua do Ouvidor n. 80, com Osório.

ALUGA-SE a casa da rua Christo-vão Colombo n. 75, tendo" tres quar-tos, duas salas e cozinha; trata-se namesma rua n. 81, estação do Meyer.

ALUGA-SE um copeiro para ca-sa do familia de tratamento, dandoreferencias de sua condueta; na ruaPaysandfl n. 196.

ALUGA-SE uma menina de noveannos para serviços leves, em casa defamilia.; largo da Batalha n. .11".

ALUGA-SE uma cozinheira para otrivial, levando uma criança com 22mozesi aceita pequeno ordenado, purazona do Cattete; dorme 1'óra; tua doCatlcto n. 170, sotão.

40$ a 05.000

ALUGAM-SE sala e quarto ou umsó aposento, em casa do familia; narua Thereza Guimarães n. 10, em Eo-tafogo.

40$ a 759000 -

ALUGAM-SE quartos e salas.Jun-tos ou separados, em casa de muitosocego e respeito; na rua do Areai

.PltECÍSA-SE de um menino paracopeiro, .1 rua do Cattete n. 339.

PHEOISA--SE. de uma emprega-da; ná rua do Cattete n. 339.

PKECÍSA-SE de perfeitas corpi-nhein* e ajudantes saeiras.; narua Gonçalves Dias n. 19, Io an-dar.

459000

ALUGA-SE. na estaçüo dit Ria-chue, uma casa; na rua Vinte e Seisdc Maio n. 2.r>.

ALUGA-SE metade de uma casa acasal ou moços solteiros, em casa ra-spoitavel; não tem outros inquilino:.;na ruã Visconde dc Sapucahy n. S,casa 4. . ••

ALUGA-SE um quarto a um casalsem filhos; na rua Conde de Bom-firp. n. 255.

ALUGA-SE a casa IV da rua Tta-mar.ity ri". 21, Cascadura; informa-se nu casa o trata-se na rua da Qui-muda n. 127.

709000

ALUGAM-SE casas com dois quar-tos, e cozinha; na rua CamaristaMeyer n. 43, no fim da rua Engenhode Dentro.

ALUGA-SE o predio da rua Mar-quez de S. Vicente n. 80, tendo doisquartos e duas salas; as chaves estãono ti. 10, e trata-se na CompanhiaGarantida, á rua da Quitanda n. 03.

ALUGA-SE, em casa de família sS-ria, unia espaçosa sala a senhores doçommercio; na avenida Gomes rPeiren. 151.

ALUGA-SE uma espaçosa e aro-jada sala de frente em casa de fam.-lia; na rua Frei Caneca u. 40, so-brado.

ALU GAM-SE em casa de um ca-sal sem filhos uma grande sala equarto de fronte pintados e forradosde novo, com entrada independente,a moços solteiros na rua da Ame-rica n. 1S3.

ALUGA-SE um esplendido quartocom janela,, para senhores de trata-mento; na avenida Mem de Sâ n. 43,2o andar, casa de familia.

ALUGAM-SE duas casas assobra-dadas, com duas salas, dois quartos e\cozinha;

"na rua liarão de Cotegipen. isc, em Villa Isabel; trata-se namesrna rua n. 182, com Ferreira.

719000

ALUGA-SE a casa II da travessaCassiano n. 7, com dois quartos 3urna sala; as chaves estão no sobra-do o trata-so na rua do Rosário nu-mero 131, loja.

909000

ALUGA-SE o predio 6, rua Eoule-vard Vinte e Oito de Setembron. 2 79,V casa, tendo doía quartos, duas sa-las; as chaves estão no n. 2S6, pada-ria, e trata-se na Companhia Garan-tida, 6. rua da Quitanda n. 68.

ALUGA-SE, para pequena familiade tratamento, dois aposentos, comtodo conforto, tendo salas de visitas,jantar, cozinha, em casa de familia.Txata-se na rua S. Francisco Xa-vier n. 112.

ALUGA-SE uma boa casa para pe-quena fanVHa, c°m 't'odo confortohygienlco; na travessa José Bonita-cio n. 38. Todos os Santos; as chavesestão na padaria á rua Archlas Cor-deiro n. 46G.

ALUGA-SE a casa n. I da vi'.laBarcellos, á rua Visconde de liama-raty n. 104, Maracanã; com duas sa-las e dois quartos; as chaves estlona mesma rua n. SO A e trata-se 5.avenida Mem de Sá n. 41.

ALUGA-SE a casa n. II da ruaVisconde de Itamaraty n. 104, villaBarceÜcs, Maracanã, com duas sa-las, dois quartos c cozinha; as cha-ves estão na mesma rua n. 80 A, etrata-se á avenida Mem da Sá n. 41.

ALUGA-SE uma boa casa na tra-vessa José Bonifácio n. 38, Todos osSantos, para familia; as chaves es-tão na- padaria â rua Archias Cor-deiro n. 466, Todos os Santos.

ALUGA-SE uma boa casa comduas salas, tres quartos, cozinha obom chuveiro; iufornia-se na travessaTenente Costa n. 9, em Todos osSantos.

ALUGAM-SE as casas I e II da villaBarcellus, á rua Visconde de Itáma-raty n. 104, Maracanã; as chaves es-tão no n. 80 A, da mesma rua, etrata-se na avenida Mem de Sá ri. 41.

ALUGAM-SE as casas IV e VI darua D. Maria Romana n. 17; as cha-ves estão na casa I, e trata-se na ruado Ouvidor n. S0, com Osório; ten-do instalação electrica.

ALUGA-SE o predio da rua Dr.Dias da Cruz n. 363, Meyer, a umafamília pequena. Trata-se na ruaConceição, primeiro portão â es-(merda.

ALUGA-SE a casa n. 215 da ruaFigueira, própria para qualquer ne-goclo o com accommodaçõos para fa-milia. A chave está no n. 213.

ALUGA-SE uma magnífica sala defrente, com duas janelas, a pessoasde tratamento; na avenida Mem deSá n. 48, 2o andar, cm casa de fami-lia.

ALUGA-SE, em casa de família,uma esplendida sala de frente, a umou dol. senhores ou a casal sem f:-lhos; sô se aluga a pessoas sérias;na rua Senador Dantas n. 46 A.

ALUGA-SE um quarto, a rapazes,em casa de familia. á avenida Hen-rique Valladares n. 13, prolongamen-to da rua da Relação.

ALUGA-SE a casa da rua EngenhoNovo n. 110; as chaves estão na ven-da da esquina, tendo dois quartos,duas salas e cozinha; informa-se narua do Hospício n. 153.

ALUGA-SE o predio da rua Tuvu-ty n. 46, S. Christovão, com duas sa-Ias e tres quartos; as chaves estão noarmazém da esquina e trata-se narua Camerino n, 26.

ALUGA-SE a casa da rua S. Fre-derieo n. 16; as chaves cstfto na ruaS. Carlos n. 110, e trata-ae na ruada Alfândega n. 95.

1029000

ALUGAM-SE as boas casas da tra-vessa Derby Club n. 25, casas 4 e 5,tendo dois quartos, duas salas, cozi-nha, etc; as chaves eslão, por favor,no n. 1, e tratam-se na rua do Hos-piclo n. 150.

PRECISA-SE de duas empregadas,uma para ama secca, qlie seja cari-nhosa, asseiada e irtie tenha praticado serviço; outra para cozinheira e trata-se nnIboa) e que saiba passar roupa a fer- Em.onho I\ovo.ro; na rua Buarque de Macedo n. 61Cattete. •

509000

ALUGA-SE uma casa com cincoenmmodos, ã rua Del Vechio n. 4, ?s-lii.;»,, da Penha: trata-se na rua doOuvidor n. 78, loja.

75$000

ALUGA-SE uma casa nova. tendodois quartos, duas salas e cozinha;na rua do Morro n. 163, Rio Compri-do.

ALUGA-SF unia sala de frente, emcasa, dc familia. limpa e socegad.i;na rua Voluntários da Pátria n. 429.

90$ » 1009000

ALUGAM-SE as boas easas asso-bradadas, com dois quartos, duas si-las, cozinha e quintal; na rua deS. Ca.rlos n. 101 e 103. Tratam-se no110, venda.

1059000

ALUGA-SE a casa da tua Sergipen. 99, casa II; em S. Christovão, ten-do dois bons quartos e duas salas; aschaves estão na mesma rua n. 92.

ALUGA-SE o predio da rua Ma-xwell n. 117; trata-se na rua doaArtistas n. 100.

ALUGA-SE'uma cáslfilifl com gran-de terreno; na rua General Bellegard,

rua Fernandes n. 28,

PRECISA-SE de uma boa cozinhei-ra para tuna .pequena pensão; dlri-gir-se á rua Theophilo Ottoni n. 193.

OPFEUE.'l_-SE um menino de 14annos para empregar-se t.uma casafle pasto; na rua Pinheiro n. 17.

OFFEKFOE-SE um rapaz paraqualquer (Ser.vpfco, mesmo em ea*a,dc familia; na rua Frolik n. 42, Mor-ro ile S. Roque.

OFFEKECE-SE uma senhora pa-ra ci.)-/.ei- e fazer serviços leves, om ca-sa de familia de tratamento; trata-sena rua Visconde de Inhaúma nu-moro 5 3, 2" andar.

ALUGA-SE um nuarto, cm casa defamília; na rua da Lapa n. 57.

".".$000

ALUGA-SE o armazém da ruaCosta Guimarães n. 24; as chaves cs-tão no n. 22, casa II, e trata-se narua do Ouvidor n. S0,-com Osório.

ALUGUEIS DE CASAS209000

ALUGA-SE uma casa, ft rua Deo-Valia Burges, cm Anchietta; as cha-vos estão junto, o trata-se na rua Cia-riiiiiui.lo do Mello n. 183, Piedade.

ALUGA-SE uni cjuarto; na rua doSonddo n. 202, 1" andar.

259000

ALUGA-SE um bom quarto, a ae-nlior ou senhora só; na rua Figueire-do n. 11.

ALUGA-SE um bom quarto omcíisa de família decente, a casal semfilhos 011 senhores que -trabalhemfora; ã rua Dr. Rodrigues dos San-tos n. 73.

259 a 509000

ÁLUGAM-SE os bons commodosda má Estacio de Sâ n. 7. logar sau-davei e socegado; tratam-se nos me3-mos.

ALUGAM-SE as casas ITI e VIIIda run Martha da Rocha n. 171 noEngenho de Dentro; informa-se nacasai II e trata-se na rua da Qui-tanda n. 172.

ALUGAM-SE uma boa sala e quar-to, com cozinha; na rua Cardoso Ma-rinho n. 27, Santo Christo.

559000

ALUGA-SE a casa da rua do Mon-ra n. 39, na estação da Piedade; asohaves estão no n. 37, ao lado, e tra-ta-se na rua Dr. Campos S&Ues nu-mero 74.

ALUGA-SE um quarto a pessoa derespeito; na rua Rodrigo Silva n. 10,2" andar, entre Assembléa e S. ,Tos5,

ALUGA-SE, em casa de pequenafamilia de respeito, a senhoras deidade, dois bons quartos, sala e co-zinha e mais commodidades; infor-ma-se na rua Joclcey Club n. 297, pa-daria.

ALUGA-SE a casa da rua Mouran. 39, na estação da Piedade; as cha-ves estão no n. 37, ao lado, e trata-sena rua Dr. Campos Salles n. 74, tela-phone n. 573, villa.

809000

ALUGA-SE a casa da estrada Ma-rechal Rangel n. 60. Cascadura; tra-ta-se ua rua do Mattoso ri. 39.

ALUGA-SE boa casa com doisquartos, duas salas e mais dependen-cias; na rua Diamantina n. 34. T."a-ta-se no n. 36, Estação do Rlachwlc.

ALUGA-SE espaçosa sala.com duasjanelas e amplo quarto tambem comtres janelas, tudo de frente, o comdireito á cozinha; na rua TavaresBastos n. 123, Cattete.

ALUGA-SE uma boa casa, õõíridois quartos, duas salas, chuveiro,etc; para ver e tratar na rua Dr.Ferreira Pontes n. 36,, AndarahyGrande.

919000

ALUGA-SE o predio com .doisquartos, duas salas e cozinha; na ruaMatto Grosso n. 84, largo da Cancçl-la, em S. Clirxlstoyão; as chaves os-tão no ii. 82, e trata-se na rua SãoJanuário n. 137.

ALUGA-SE uma casa com doisqtirirt..s. duas salas, etc; na rua Cor-reia de Oliveira,n. 14;trata-se no n. S,em Villa Isabel. .,

ALUGA-SE a casa da rua S. Fran-cisco Xavier n. 727, tendo tres qua"-tos e duas salas; trata-se na mesma.

ALUGA-SE uma casa, com tresquartos, duas salas; na rua S. LuizGonzaga n. 473.

ALUGA-SE uma casa, á rua S. LuizGonzaga n. 457, tendo tres quartose duas salas.

ALUGA-SE a boa casa da rua Fe-lippe Camarão n. 145, tendo duasgrandes salas, dois quartos, cozinha,etc; as chaves estão na 1" casa.

ALUGAM-SE, em Laranjeiras, árua Leopoldo Figueira;, á rua Yplra'1-ga, casinhas, completamente refor-madas; as chaves estão na rua Ypi-ranga n. 59, onde se informam.

1109000

ALUGA-SE o predio da rua To-nente Costa n. 199, tendo dois nuar-tos e duas salas; trata-se na Compa-nhia Garantida, á rua da Quitandan. 68.

ALUGA-SE uma boa casa, eomdois quartos, duas salas e cozinha;na rua Dr. Silva Tinto n. 159, emVilla Isabel.

ALUGA-SE a casa n. 1 da rua Dr.Mattos Rodrigues n. 19, com doisquartos, duas salas e outros commo-dos.

ALUGAM-SE, na praça Saenz Pe-fia, n. 13, villa Dragão, com o ma-ximo conforto e pequeno aluguel, ascasas III e VII; as chaves na mes-ma casa, VIII, onde se tratam, ouAvenida Rio Branco n. 150, café Je-remias.

ALUGA-SE uma casa na rua Ais-gre n. 43, tendo duas salas, do isquartos e cozinha. As chaves estão narua Santa Luiza 11. 52 (Maracanã).

ALUGAM-SE, separadamente, o so-brado p loja da rua da America nu-mero 78, tendo duas salas, dois quar-tos, eto.; as chaves estão no n. 7S,e trata-se na rua Acre n. 96.

ALUGA-SE a boa casa da ruaFrancisco Eugênio n. 45; trata-se naAvenida Rio Branco n. 45.

1309000

ALUGA-SE a boa casa da rua doCattete n. 214, avenida.

ALUGA-SE o predio novo da ruada Concórdia n. 51, com dois quar-tos, duas salas, cozinha e mais de-pendências (Santa Thereza). Chavesno mesmo.

ALUGA-SE o sobrado do predio darua Capitão Senna n. 61; tem quar-tos, duas salas, cozinha; trata-se no•mesmo a qualquer hora.

ALUGA-SE um andar com cincocommodos; na rua da Lapa n. 25.

ALUGA-SE a casa da rua Barãode Pirasslnunga n. 21; trata-se á ruaEvaristo da Veiga n. 132, sobrado,com o Sr. Chermont.

ALUGA-SE á rua dos Inválidosn. 112, uma loja para negocio; Tra-ta-se no botequim junto.

ALUGA-SE na rua Haddock Lobon. 13, um bom quarto a cavalheiro derespeito.

ALUGA-SE o sobrado n. 23 da ruaYpiranga, (Laranjeiras), chaves naloja e trata-se na rua da Assem-bléa n. 22.

ALUGA-SE a boa casa da rua Bar-roso n. 67, villa Mimi, em Copa-oabana, tendo boas acconimodaçõe..para familia regular; as chaves estãono n. 73, e trata-se na rua da Alfan-dega n. 122. •

ALUGA-SE um andar com cincocommodos; na rua da Lapa n. 25.

ALUGA-SE a casa da travessa iaUniversidade n. 27; as chave» estü<j>na venda da esquina.

ALUGA-SE a casa de construcção!moderna» com tres bons quartos,duassalas o cozinha, da rua Paula Briton. 70, Andarahy Grande.

ALUGA-SE o predio da rua Pin1»Guedes n. 72í, com tres esipaçosu.-quartos, duas salas, etc; com entradaao lado, na Muda da Tijuca; as cha-ves estão na quitanda da esquina.

DIVERSOSALUGA-SE ou vende-se uma boa

obacara, distante dos bonds do VillaIsabel-Engenho Novo dois minutos, árua. Bellcgarde, tendo multas arvoresfrutíferas e agua; o predio tom doiscouipartimentos, com 12 commodos,por IG'0? mensaes, de construcção solí-da, jardim; para tratar, á rua Fernan-des n. 28, Engenho Novo.

——4

ALUGA-SE o predio da rua SantoHenrique n. 51, com duas salas, qua-tro quartos, banheiro, cozinha, luz ele-ctrica o quintal; as chaves no n. 49e trata-se na rua do Hospielo n. 12-1,sobrado.

ALUGA-SE por 180$ o sobrado darua da America, com cinco bons. quar-tos. Trata-se na rua da Alfândega nu-mero 22, 2° andar, com o Dr. Brenriodos Santos.

1329000

ALUGA-SK a excellente casa darua Bom Pastor n. 40; trata-se non. 64.

ALUGA-SE a pequena casa da ruiFialho n. 7, Tgrejinha, Copacabana,com todo o conforto necessário. Tra-ta-se á rua Primeiro de Março n. 29.As chaves á rua Fialho n. 1.

259 a (109000ALUGAMrSE salas e sala e quar-

to, tendo porta e janela para o jar-dim; ua rua Aristldes Lobo n. 180,ltio Comprido.

259 a 709000ALUGAM-SE as casinhas da rua

Consultório ii. 77.

609000

ALUGAM-SE tres casas; na ruaFlora. Lomo, estação da Penha; aschaves estão com o Sr. Almeida; etrata-se na rua Sete de-Setembro ou-mero 40.

ALUGA-SE, em casa de familia,um excellente commodo; na rua doPasseio n. 110, largo da Lapa.

ALUGA-SE uma casinha com to-dns as commodidades a um casal semfilhos; na rua General Severianon. 66.

ALUGA-SE uma espaçosa sala defrente; na i-ua da Saude n. 139, pro-ximo íl praça Municipal.

ALUGAM-SE uma sala e quarto,com direito á cozinha p mais coiimo-didades, em casa de um casal sem fi-lhos; na rua Santo Amaro 11. 29, casiV, Cattete.

819000

ALUGAM-SE duas easas na ruaVisconde de S. Vicente ri. 84, villaMaria, com dois quartos, e duas sa-las. Tratam-se na mesma rua, ca.an. 1.

ALUGA-SE a casinha da rua Oitode Dezembro n. 156, casa VII, tendodois quartos, duas salas, cozinha. Achave pstâ na mesma rua n. 148, ondese trata.

ALUGA-SE a casa da rua Barãodo Bom Retiro n. 65, no EngenhoNovo.

939000ALUGA-SE o esplêndido predio da

rua Dr. Ferreira Pontes u. 37, comtodas as dependências; trata-se narua Barão de Mesquita 11. 893, Anda-rahy, logar saudável.

909000

ALUGA-SE a casa da rua Possolon. 48, com duas salas c dois quartos;as chaves estão na venda da esquinae trata-se á rua Coronel Pedro Al-ves n. 147.

8.1$ a 1009000

ALUGA-SE, á rua S. FranciscoXavier n. 635, cinco casas, tendo tr?.quartos, duas salas e dois quartos eduas salas, com instalação electricae mais commodidades: na avenidaAlmeida; trata-so na mesma.

859000

ALUGAM-SE as rasas da rua Fran-cisco Eugênio n. -17, casas 2a 7; aschaves estão nn botequim, e trata,sc na rua S. Francisco Xavier n. 395,ou na Avenida Rio Branco n. 45.

ALUGA-SE um chalet; na rua Bo-to.fO.ro n. 47, estação da Piedade,tendo duas salas e tres quartos; aschaves 110 vizinho, por favor e tra-ta-se com o commandante CostaPinto, na inspectoria do Arsenal doMarinha.

: 1009000

ALUGA-SE uma sala, espaçosa,mobilada e independente, tendo luzelectrica e banheiro, a senhores doçommercio; na rua Henrique Valia-dare3 n. 17, sobrado.

ALUGA-SE a casa da rua Possolon. 17; trata-so na rua Pereira Nu-nes n. 99.

ALUGA-SE n. 2, da liem localizadavilla Leopoldina, sita á rua Conde deLeópoldlna 11. 125; as chaves estão aarua General Bruce n. 118, o trata-se-na rua da Quitanda n. 118, tabaca-ria Penna Fiel.

ALUGA-SE uma sala de frento;na rua da Lapa n. 57.

ALUGAM-SE a boa sala de fron ee gabinete, em casa do família; narua do Riachuelo ri. 425.

ALUGAM-SE ns casas da rua Vis-conde de Santa Isabel ns. 235 e 23',tendo loja para negocio e eomniod..3para ramilia; tratam-se na rua doRosário n. 147, sobrado, com o Sr.Martins.

ALUGAM-SE casas á rua D. Mar'an. 71, cnm quatro commodos; as cha-ves estão 110 ,n: 69, bonds de AldeiaCam pista.

ALUGA-SE a casa da rua do Rn-cha n. 61, com dois quartos, duas si-las, copa, cozinha e quintal; as cha-ves 110 n. 59,' onde se informa.

1129000

ALUGA-SE uma casa limpa de no-vo, tendo dois quartos, duas salas ecozinha; na rua Emilia Guimarãesn. 64.

ALUGA-SE uma casa, pintada eforrada de novo, tendo dois quar-tos, duas salas e cozinha; na ruaPresidente Barroso n. 30.

ALUGA-SE a casa da rua Minasn. 63, tendo tres quartos; as chavesestão na rua Vinte e Quatro de Maion. 292, onde se trata.

ALUGA-SE a casa da rua Mai.fin. 172, na estação do Meyer, tendotres quartos, duas salas o cozinha;para ver e tratar na mesma rua nu-mero 148.

ALUGA-SE a boa casa da rua Ba-rão do Bom Retiro n. 61; trata-se non. 65, Engenho Novo.

M090OO

ALUGA-SE a casa da rua -MaraJosé n. 59; trata-se na pharmaciaPenna, á rua da Quitanda 11. 57.

ALUGA-SE a casa da rua SenadorAlencar n. 147, tendo tres quartos,salas, varanda ao lado, luz electri-ca, etc; as chaves estão em frente.

ALUGA-SE o predio á rua. Humn.y-tá n. 60» X, tendo tres quartos e duassalas; as chaves estão no mesmo, otrata-se na Companhia Garantida, árua da Quitanda 11. 68.

ALUGA-SE o predio á rua Ass'sBueno n. 45, tendo dois quartos o duassalas; as chaves estão 110 n. 23, etrata-se na Companhia Garantida, ftrua da Quitanda n. 68.

ALUGA-SE a magnífica casa datravessa da Luz n. 22, Rio Comprido,para familia de tratamento. Trata-sono n. 44.

ALUGA-SE a boa casa da rua Ma-ria José n. 63, Estacio de Sá; tra-ta-se na Avenida Rio Branco n. 45,

ALUGA-SE por 190$, ft familia detratamento, uma excellente ousa noMeyer. E1 morro, entre o Meyer o En-genbo Novo. A casa é no oontro deterreno arborizado, com esplendidavista, logar sal .iberrimo, e muito pro-Ximo a todos os recursos. Informa-..!»no Meyer, na rua Dr. Archias Co1*-deiro n. 176, botequim, esquina. Acasa está aberta.

ALUGA-SE uma grande, sala defrente com tres sacadas, á rua Cor-reia Dutra ri. 133, sobrado.

ALUGAM-SE bons quartos, a 20$,259, 30$ o 85$, á rua Bomfim 98, cmS. Christovão; tem muita agua amuito terreno.

ALUGA-SE, por 200$, em SantaThereza, a casa nova com bela vista,da rua das Neves n. 46, com quatroquartos, tres salas, etc.;- trata-se namesma; bonds de Paula Mattos.

AH;(_AM-SE as ca-sas da. rua Theo-dom da. Silva nn. 425 e 427, com du:--.saláBi dois quartos e demais depên-dencias; preço, 90$UOO.

ALUGA-SE a casa da rua Haddoclc -Lobo n. 327, com todas a. commodi-dades para família de tratamento ;trata-se na Padaria Allcinã. .

ALUGA-SE o magnífico predio darua Conde Baep.-mly 11. 17, para fa-milia de tratamento; com excellentesdormitórios illuiuinados a gaz o ele-clricidade; as chaves estão no ar-mazem Colombo, á praça José deAlencar n. 12; trata-so á rua Theo-philo Ottoni n. 90.

ALUGA-SE o predio da rua. Coro-nel Figuoira de Mello n. 138; as cha-ves estão na mesma rua n. 422 e tra-ta-se á rua Theophilo Ottoni n. 90.

ALUGA-SE o predio da rua D. Ali-ce n. 74 A, estação do Rocha; aachaveí}, estão no armazém da eqüinada rua D. Sophia e trata-se á ruaTheophilo Ottoni 11. 90.

VEM)E-SE um guarda-vestido delei' em perfeito estado; na rua Fon-seca 11. 12, S. Christovão.

1209000

ALUGA-SE uma grande sala 5efrente, em casa de familia; na ruado Riachuelo n. 425.

ALUGA-SE o predio á rua Barro ton. 16, II, tendo dois quartos, duassalas: as chaves estão no n. 86,, o tra-Ia-se na Companhia Garantida, á ruada Quitanda n. 68.

ALUGA-SE a casa da rua do Ro-cha n. 63, com quatro quartos, duassalas e cozinha: as chaves no 59 damesma rua, onde se informa,

ALUGA-SE a casa da rua FelippeCamarão n. 51, com dois quartos,tres salas, despensa e cozinha. Tra-ta-se na rua dn Rosário n. 147, so-brado, com Martins.

ALUGA-SE o sobrado da rua daQuitanda n. 198; trata-se na rua doOuvidor n. 80, com Osório.

ALUGA-SE a. casa V da travessaHonnrinn n. 28; as chaves estão narua Conde Trajfi n. 52, e trata-se narua Ouvidor n. 80, com Osório.

1229000

ALUGA-SE a casa nova assobra-dada., da rua D. Anna Nery n. 490,tendo tres quartos e duas salas comcozinha: trata-se na mesma rua nu-mero 492, entre as estações do Roch.ie Riachuelo. <

1509000

ALUGA-SE a boa casa da travessaDerby Club n. 21, completamente re-formada, tendo dois quartos, duas sa-las e cozinha; as chaves estão, pr.rfavor no n. 1, e trata-se na rua doHospicio n. 150.

ALUGA-SE, a senhora de trata-mento, um quarto, em casa do fami-lia; na rua Voluntários da Pátrian. 271.

ALUGA-SE o predio da rua Bar.i-neza n. 69,, em Jacarépaguá, comquatro quartos, duas salas, cozinha emais dependências; as chaves estãocom o Sr. Lopes, barbeiro, na praçaSecca, e trata-se na rua Santo Hen-rique n. 111, Fabrica.

ALUGA-SE a casa da esquina darua Senador Alencar n. 153 para ne-gocio e com accommodaçtfes parafamilia, a loja tem armação; as cha-ves estão em frento.

ALUGA-SE um quarto, em casade família, a uma senhora sô; narua Voluntários da Pátria n. 271.

ALUGA-SE o predio assobradadoda rua General Bruce n. 280, comquatro quartos, duas salas, etc. Acha-se aberto das 11 1|2 ás 2 1J2.

ALUGA-SE o. predio n. 27 da ruaTavares Ferreira (Rocha), com qua-tro quartos, duas salas; as chaves es-tão no n. 25 e trata-se á rua Pri-meiro de Março n. 69, sobrado.

ALUGA-SE o segundo andar dnpredio da rua Silva Jardim n. 11, re-construído de novo. Trata-se no n. 17da mesma rua.

ALUGA-SE em Santa Thereza me-tade de uma casa, com direito a cn-zinha o sala de jantar, a casal semfilhos .em casa de gutro casal de t-a-tamento; no largo do França n. 611.,

ALUGA-SE a boa casa da ladeirado Ascurra n. 130, Águas Férreas,com t.res salas, quatro quartos, etc;chave ao lado.

GABINETE MESMERLVNO — Ma-gnestismo curador, por D. Monteiro,primeiro e unico no Braall, provisória-mente 110 campo de S. Christovão 32,da» 8 ás 11. Publicamos no "Jornaldo Çommercio", de 11 do corrento, areferencia a nossos tratamentos, feitapelo nosao ex-cllente illustre revoren-do o escriptor padre Gonçalo Alves.

FAZENDA distante dois kilometrosda estação de SanfAnna, com 7.000braças quadradas, cosa de morada ediversas .para colonos, 200 cabeças degado, 12 auima.es amados, engenhose apparelhos para aguardente e pilõespara café, machinismos para benefi-ciar arroz, moinhos de fubá, etc. La-voura de canna, café, cereaes, frutas,horta e flores; abundância de agua;oiptlmos pastos para criação. Preço deoceasião. Trata-se com o Sr. MoraesJunior, rua da Quitanda 132 (sobra-do).

DINHEIRO — Empresta-so sobrehypothecas de predios.Compram-se le-trás do Thesouro ou faz-se caução,com Moraes Junior, rua da Quitanda132.

MATHEMAOTOA — Preparam-sealumnos á rua Sorocaba n. 109, ánoite.

Si\ pAU KUNjU sencia. prepara-lo de Jayme Paradeda, approvadopela Exma. Junta de Hygiene Publicada Capital. Innumeros certificados demédicos distinetos e de pessoas detod. o critério attestam e preconixamo SABÃO RUSSO para curar:, quei-maduras, nevralgias, contusões, dar?.thros, empigens. pannos, caspas, es-pinhas, dores rheumaticas, dores decabeça, ferimentos, «ardas, chagas,rugas, erupções cutâneos e mordedu-ras d«. insoctos venenosos, etc. A uni--ja e a melhor agua de "toilette",' ro-unindo em si todas as propriedadesrtas mais afamadas. Vende-se em to-le perfumarlas. Fabrica e deposito,rua D. Maria n. 107. Aldeia Cam-Vista. Caixa do correio n. 1.244.

foi-he:tiiviALEXANDRE DUMAS

Sfillflílllll!

^ v

ROMANCE HISTÓRICO

LXXVIIAS CAUTELAS bO SENHOR I>F. MON-

SOKEAU

Diana cnlrfgava-se toda aos> doisinstinetos que o misanthropo Figarodiz serem ínnatos «o sexo feminino:amar e enganar. A sua lógica eraamar Bussy: a sua moral, era per-tencer-lhe; e um estremecimento delodo o corpo quando sentia de encon-tro á sua mão o contacto de Bussy,era a sua metaphysica.

O senhor de Monsorcau (havia jáquinze dias que o desastre lhe tinhasuecedido), ia melhorando progressi-vãmente. Tinha passado sem febre,em conseqüência da applicação daagua fria, remédio novo que o acaso,ou antes a providencia, revelara aAmhrosio Pare, quando soffreu derepente um grande abalo: soube queo senhor duque de Anjou acabavade chegar a Paris com a rainha mãic os scus angevinos.

Ò conde liiiha razão em_ sc assus-tar, porque, logo do dia immediatoá sua chegada, o principe, com o pre-testo de saber como passava o mon-leiro-mór. apresentou-se no seu pala-cio cia rua des Petits-Péres: não era

possível negai*a entrada em sua casa

a uma alteza real, que lhe dava tama-nha demonstração de interesse,

O senhor de .Monsoreau recebeu,pois, a visita do principe, e c^te mos-trou a maior habilidade para com omonteiro-niór, e para com a esposaespecialmente.

Apenas o principe saiu o senhor deíipnsoreatt chamou Diana, encostou-se-lhe ao braço, e, apesar dos gritosdc Rémy, deu tres voltas dc roda dapoltrona.

Acabado o passeio tornou sentar-se na mesma poltrona, dc roda daqual acabava, como já dissemos, detraçar uma tríplice linha de circum-valação; (estava tão satisfeito queDiana logo adivinhou que elle pia-neava alguma das suas diabruras.

Mas. isto diz respeito á historiaparticular da casa de Monsorcau.

Tornemos, portanto, á chegada dosenhor duque de Anjou, a qual per-tence á parte epica deste livro.

Bem se pôde avaliar que não foi•tidiffcrente aos observadores o diaem. que sua alteza Francisco de Va-lois faz a sua reentrada no Louvre.Eis c que todos notaram:

Muito orgulho no rei.Muita indiffercnça na rainha mãi.Ê o porte um tanto insolente do

duque de Anjou, que parecia dizer:—:Para que demônio me convidou

a voltar, se tencionava receber-mede um modo tão desabrido?

A recepção foi sempre acompa-nhàda. dos cOhares chammcjatites ciracundos dos senhores dc Livarot,de Ribeirac, e d'Entragtict, os quaesjá avisados por Bussy, tinham todo oempenho em dar a entender aos seus

futuros adversários que, se houvesealgum obstáculo ao duelo, não haviade ser por certo suscitado por elles.

Chicot, naquelle dia, deu mais vol-tas do que César na véspera da bata-lha de Pharsalia.

Depois tornou tudo ao mesmo es-tado dc socego.

Dois dias depois da sua volta parao Louvre, o duque foi fazer uma se-gunda visita ao ferido.

Monsoreati, a quem já haviam con-tado todos os pormenores da entre-vista do rei com o irmão, acaricioucom gestos e palavras o senhor du-que de Anjou, para o manter "asSuas disposições hostis.

E como as melhoras iam cm au-gmento, assim que o duque se despe-diu, tornou a agarrar no braço, c,em vez de dar tres voltas de redorda poltrona, deu um passeio á rodado quarto.

Acabado o passeio, sentou-se ain-da mais contente do que da primeiravez.

Naquella mesma noite, Diana pre-viniu Bussy de que o senhor de Mon-soreau tinha decerto algum projectocm mente.

Passado um instante ficaram sós,Monsorcau e Bussy.

E pensar eu, disse Monsoreaupara Bussy, que este principe quemefaz tanta festa, c meu inimigo fida-gal, e que foi elle quem me mandouassassinar pelo senhor de Sr!nt-Luc!

Oh! assassinar, isso não! rc-plicou Bussy; lembre-se, senhor con-de, que Saint-Luc é um perfeito ca-valheiro; e o senhor mesmo confes-

• sou que. o havia provocado, que foi

primeiro a desembainhar a espada,c que foi baten do-se cóin elle quelevou a estocada.

Concordo, mas nem por isso émenos certo que elle foi instigadopelo duque de Anjou.

Olhe, disse Bussy, eu conheçomuito bem o duque, e melhor aindao senhor de Saint-Luc; posso asse-verar-lhe que o senhor de Saint- Lucé muito affeiçoado a el-rei, e quenão pôde ver o principe. Ah! se aestocada que levou lhe tivesse sidodada por Entraguet, Livarot ou Ri-beirac, naJa diria... mas por Saint-Luc..

O senhor não está ao facto dahistoria da França, meu caro senhordc Bussy. disse Monsorcau, sem que-rer despersuadir-se.

Bussy poder-lhc-hia ter respondi-do, que se não estava ao facto dahistoria de França, conhecia perfei-tamente a do Anjou, c com especia-lidade a daquella parte de Anjou, em

que era situado o castello de Méri-dor. (

Monsorcau melhorou finalmente, a

ponto de poder descer a passear no

jardim.E' quanto me basta, disse elle

quando voltou para_ cima. Mudarc-mos de casa esta noite.

Para quê? perguntou Rémy. Nãolhe agrada o ar que sc respira narua des Petits-Pcres? ou falta-lhedistracção ?

Bem pelo contrario, respondeuMonsoreau; é porque tenho aqui de-masiadas dislracções que já me vãoapoquentando as visitas do senhor du-

que de Anjou" '-

sempre comsigo

uma comitiva de vinte ou trinta fi-dalgos, e o retinir de tanta espora ir-rita-me os nervos de uma maneira es-pantosa.

Mas. para onde se quer mudar?Mandei apromptar a minha ca-

sinha ao pé do palácio dos Tournel-les.

Bussy e Diana (porque Bussy nãose tirava da casa dc Monsoreau),olharam um para o outro, recordan-do-se, com saudade, do que se tinha

passado na tal casinha.Pois que! quer ir para aquella

fcaiuca? exclamou Rémy, irrefiecti-(lamente.

—Ah! ah! sabe então qual é a ca-sa? perguntou Mousoreau.

E' forte admiração! respondeuo medico; quem é que não conhece amorada do. senhor monteiro-mór dcFrança, e especialmente tendo mora-do, como eu, na rua Beautrcillis?

Monsorcau, para não perder o cos-tume, sempre ficou vagamente des-confiado.

—Sim, sim, vou para lá, disse elle,c hei dc dar-me bem. Não podem lácaber mais de quatro pessoas quandomuito. E' uma espécie de fortaleza,e da janela posso avistar á distanciade trezentos passos as pessoas quevierem visitar-mc.

—De fôrma que?... perguntouRcnry.

—Dc fôrma que poderei negar-mequando quizer, replicou Monsoreau,e especialmente quando estiver bomde todo.

—Bussy mordeu os beiços, lem-brou-sc que ainda viria talvez tempo

em que Monsoreau procurasse evi-tal-o a elle tambem. .

Diana suspirou.Lembrou-se que era ali naquella

casinha que tinha visto Bussy feridoe desmaiado sobre o leito.

Rémy, depois de reflectir uminstante, foi o primeiro que falou.

—Não pôde ir morar para lá, disseelle.

—E por que motivo diz isso, se-nhor doutor' •

—Porque o monteiro-mór da Fran-ça tem obrigação de receber certasvisitas, de ter numerosos criados, eum estado correspondente á sua ca-,tegoria. Ninguém se .admirará quetenha um palácio para habitação dosseus cães; mas todos hão de repararem que esteja vivendo num covil.

—Hum! disse Monsoreau com ummodo que queria dizer: lá isso é as-sim.

—E demais, disse Rémy, como eu,na minha qualidade de medico, en-tendo das doenças de coração comodas do corpo, dir-lhe-hei que bemconheço, que não é por sua própriacausa que deseja mudar daqui a suaresidência.

—Então, por que é?—Por causa da Sra. condessa.—E nesse caso?—Nesse caso! mude a habitação

da Sra. condessa para outra parte.—Separar-me delia! exclamou o

Sr. de Monsoreau, fitando em Dianaum olhar no qual transluzia muitomais raiva do que amor por ella. ^—Pois sc assim não lhe convém,abandone o seu emprego, dê a sua

*.' i

demissão de monteiro-mór; parece-me que seria o passo mais acertado,porque, de duf.s uma, ou ha de de'-empenhar ou deixar de desempenharas suas füncções. Se não as desem-penhar, desagradará a el-rei, e se asdesempenhar...

—Hei de servir o meu cargo, disseo Sr. de Monsoreau apertando osdentes, e não me hei de separar dacondessa, sueceda o que sueceder.

O conde acabava apenas de dizerestas palavras, quando se ouviu n.pateo um grande estrepito de cavai-los.e de vozes.

Monsoreau estremeceu.—-E' o duque outra vez! murmu-

rou elle..O duque, usando do privilegio que

têm os principes de entrarem semmandar recado, appáreceu no quartaimmediatamente.

Monsoreau estava a espreita, enotou que a primeira pessoa paraquem Francisco havia olhado fora

para Diana.As finezas enesgotaveis de que

usou o duque para com ella, con-firmaram-n'o em breve nas suas sus-,

peitas; trazia elle á Diana uma da-

quellas jóias- rarissimas que produ-ziam tres ou quatro vezes durante avida os artistas pachorrentos c gene-rosos que illustraram aquella época,em que os primores de arte erammais freqüentes do que hoje cm dia,apesar do tempo que levavam aexecutar.

(Continua.)

Page 10: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1915_11144.pdf · W. ."'.:¦.,**.'*."J*r>- "rm m

sáí "®&s*w .-¦¦¦: .. ¦ygggçfâm

m':

-'..

-.:

:

O PAIZ — SEGUNDA-FEIRA, 12 DE ABRIL DE 1915

AVISOS MARÍTIMOS

¦i&@$&&.

v^fV-1' ''"a*;.

.*"^>f^'t-f*y^

Companhia Nacional deNavegação Costeira

Serviço bl-mensal de passageiros en-ire o líio de Janeiro e Porto Ale-gre, com escalas por Santos, SaoFrancisco, Paranaguá,, Florianopo-lis.

SUL.O PAQUETE

ÍTAPUHYjProcedente ile Keoifo o escalasTelegrapho sem fio

Sao quarta-feira, 14 do corrente,ao meio dia.

IDAChegada a Santos—Quinta-feira,Paranaguá — Sexta-feira, 16.Florianópolis—Sabbado, 17.Rio Grande — Domingo, 18.Pelotas — Segunda-feira, 19.Porto Alegre—Terça-feira, 2lf.

IS

leias k oitos, uariz o on- HIID f 11 A 891 f f fl n & fi nvis-«i.ira»ARWA HUHiilüi JjIjUMAuIimembro da Academia de Medicinado Rio de Janeiro, medico de diver-sos hospitaes desta cidade, com lon»ga pratica no paiz e nos hospitaes deBerlim, Vienna, Paris e Londres, dáconsultas diariamente, das 12 ás 4horas, da sua clinica, á Avenida RioBranco n. 90.

Dartlros no peucoço e faces 1

HORRÍVEL SOFFREE

a melhor água mineral natural purgetiva

VOLTASaida de:

Porto Alegrei—Sabbado, 24,Pelotas — Domingo, 26.Itio Grande — Segunda-feira, 28.¦ Chegada ao Rio—Quinta-feira, 29.

Valores pelo escriptorio no dia 14,até fis 10 horas da manhã.

N, B. — Só recebe cargas para San-tos, Paranaguá e Florianópolis.

Frigoríficos — Recebe para todosos portos.

AVISO — A companhia recebe car-gas o encommendas alC a véspera daBalda dos seus paquetes, no armazémD. 13, do cáes do porto (em frente 4praça da Harmonia).

A. entrega das mercadorias ser! feita no rnesnío armazém.

N. D. — Os paquetes de passageiro»aispOem de câmaras frigoríficas.

Cargas, quer pelo armazém, qunrpelo mar serão recebidas no armazémn. 1Z, na véspera da saida dos paqu»»tes, ate 5 hora.1) da tarde, para os por-toi do sul, e ató âs 4 horas da tarde,pura os portos do norte.

Os paquetes do passageiros n&o re-Oebein inflíiniiiia.veis. nom mpsiino n|.;„ ' '"ia r. nVnflfii,

Poro passagens o outras ihfnrmajoes noescriptorio dc

LAGE IRMÃOS23 Rua do~Hospicio 23

LOTERIASDA.

MAIíINONIVende-se uma machina "Marinoni" rota-Uva em perfeito estado, tirando 4, 6 ou 8 pa-tf mas dobradas, com pertences, e um dynamo"Compound" de corrente continua de IIO X 12kw. Informações nesta redacção das 4 ás 6noras da tarde.

CEREVESINA(Levadura secca de cerveja)

m

D. Mabia Brándiha Campos

AtUsto que estando soffrendo,poi- espaço de oito annos, de dai1-thros no pescoço e faces, useinesse periodo diversos medica-mentos indicados para tal moles-tia, sendo Iodos de effeitos nega-ti vos.

A conselho de meu marido,Luiz Rego Sobral Campos, useio preparado Elixir de Nogueira,do pharmaceutico João da SilvaSilveira, e com tres vidros fiqueiradicalmente curada.

For ser verdade, podem fazeidesta o uso que convior.

Estado de Pernambuco — Qri,i-atá, 29 de Abril do 1913. ,

Maria Branãina CampM,'(Firma

reconhecida),,

CANDELÁRIAHOJB

Segunda-feira

10:0001000Sú jo(|.ini í .000 bilhetes

1

CampestrePRIMEIRA CASA Dí PETISQUEIRAS

DÁAmerica do Sul

OURIVES, 37a-elcphono 3.6«G-:Norte.

PRECISA-SEde correspondentes e agentes em todas ascidades do Estado para uma importantepublicação politico-historica.. Paga-se bemEscrever, franqueando a resposta, íi Em-preza Editora Nacional, a" rua Quinze deNovembro 32, S. Paulo.

A CEREVESINA dá maravilhosos resultadosno tratamento das moléstias de pelle:

FURUNCULOS,

PSORIASE.

HERPES,

ECZEMA.

URTICAKüU

ACNE, etc.PARIS, 8, me Vivienne e em todas as Pharmacias!sísó 1

E' CALVO QUEM QUEll.PERDE OS CABELLOS QUEM QUERTEM A BARBA. FALHADA QUEM QUERTEM CASPA QUEM QUER.

CORAÇÃO JJE 0H0J5 "RUA HADDOCK LOBO-5Este antigo e conceituado cs-,

, tabeleclniento previno aos seus», amigos e fregiiezes, que tem sem-1j pre um variado sortimento de <

> jolas de ouro dé lei, com o sem *i lirilliantes, quo vende por «recos![ baratlssimog.' Relógios dos principaes fabrl-

, cantes.Objectos do prata e fantasia. ¦Concerta jóias e relógios, comi' perfeição é garantia. (' Compra ouro, prata o brilhan.

tes.A.II. «TAImelda.

Trnspassa-.se o contrato com m-macííeaRUA URUGUAYANA 162 - JUNTO A' RUA DA ALFÂNDEGA

Vendem-se todas as jóias e relógios por preços abaixo do custo, para .-e (azeruma liquidajao rápida.SO'VENDO SE ACREDITA

.Epilêpsia IIIti'tom amais completa, franqueza,com a maior lealdade que semtermos a pretensão de curar todos os epilépticos, recommendâmosnn iftiSII9|tr?IS^ f#lÈEB Biãfl^HBR

que, durante trinta annos, deram ao seu auetor as maioressatisfações, acompanhadas da amizade inalterável e grata demuitos doentes; que, sempre, nos casos ordinários, trazem apossibilidade do triumpho e, pelo menos,. a certeza tíemelhoras nos casos difíceis.

ü. MOUSNIER, SCEAUX (Seino) e em todas as PHARMACIAS.

rOs médicos

substituem com exito oOLEO OE FÍGADO DE BACALHAU

assim como o Vinho de Quina peloELIXIR

DUCHAMPcom ezti icte de fígado de

bacalhau, quina e cacao.Este crome dc cacao, muito agradável

ao paladar, é 3 veros mnis activo do queo oleo do ligado do bacalhau, límprega»so com exito na ANEMIA, «aCHLOROSE, nas MOLÉSTIAS doPEITO e dos BRONCHIOS ," é umpoderoso depurativo c uni lortiflciiiteincomparavel. 4, (__B. JAUMES, 15,.b'St-Geriiiain, Paris

Porqao O PILOQENIOBOME BARATO t*

1/(?5'J.impe?0 a SUÍ? qué,da e ?xíin^ ~mplolam*enÍ a caspa.BUM Ü BARATO-Em todas as pharmacias, drogarias, perfumarias e lio ileoositoDroyar.a Giftoui-17 Rua 1? de Marco, 17 - RIO DE JANEIRO

I

_L.,:^iiwiinLi[*__i

WaTltiu. t, )|| ,,.;',¦»¦ ílMW¦va».r, ¦ >atu«... mH||R|,|h'i>ii.|um*ik{i l______pl

| " ,-t- H

MRiirjf*'-i;s-»-j ÀWÈ

I "•'"'CT 91

DUSARTde lactopliospliato d.® Cal

0 XAROPE DE DUSART é receitado a iodasas amas de leite durante a criação, ás criançaspara fortalecê-las e desenvolvê-las, assim coiiio0 VINHO DE DUSART é receitado para a Ano-mia, cores pallidas das donzellas, e ás mais du-rante a gravidez.

^ Parls' S, rue Violenta e em todas as Pharmacias. \

GiiWASIO NORMALRUA ENGENHO NOVO 21 (SAMPAIO)

Preparam-se alumnos para os examesde admissão ao 1? c 2o anno da EscolaNormal,

DACTyLOGRAPHASEncarregum-se de quaesquer tra*¦alhos de copia. a inachina, inclusi-i-e tabelas. Rua da Quitanda n. 31, pri»meiro andar, 2" sala do corredor.Presteza e perfeição. Preços conve*mentes,

LOMBRIGASmaSao expeli idas con

oLICOK DAS CRÍ.ANCAS (Tanacclocomposeo), do Dr.Monte Godinho, aptprovado pela Directo*'ria Geral dc SaudtPublica e AssistênciaPublica do Estudo doRio.

E' o melhor remédiocontra as lom brigas

^_ «moléstias devidas aiTReois-rjUM Tern,C9- K' infallivcl.

Kio se «Hera.É de gosto agradável, nto exige dieta

_ im purg--'-- M"~ --- -"-rrlt oi inf

AM

1COMPANHIA DE LOTERIAS NACIÒNAES 00 BRAZIL

OxtiançBcs »iiltlions sob a fiscalização do governo federal, íis 2 1/2 horas e aoaeabbados ás 3 lioras, á rua Visconde de Itáborãhy n. 45

HOJE « HOJE305 — 57?

Por 1$600Km iuuio»

oaj.J — o

16:000$000AMANHÃ AMANHÃ

3O:O0O$ÍÕÍ:!t?Sabbado, 17 do corrente (ás 3 horas da tarde)'

•>Q«i| «>n

50:000#00 ''TUSabbado; 24 do corrente (as 3 horas da tarde)

300- 16.'

100:0008000Por 8$000 em décimos

ni' 'Í?".7PS

'"i0"'!"?, M'l,t*,'i,,"'l,s « -VM t'sll"J siijòitus iu. desconto dc 5",„.nn™ rSÀti» i r

'i'"'01^. "? intc,""jr "»«yçm sor ncpmpaiiliiiclós de mais (MO réi*paia o porte tio Correio e ciwgidos aos agentes geraes, NAZAHETII & V., ,.„a ,|„Mivulorij. «Jí. Caixa n. 817. Tel..-;*. LUSVJSlTà na casa k\ (lUIMAUÃKS, V a<lo líosiu-ii» ii. 71, esquina do beco das Cancella*). Caixa do .Correio u: t.-'73.

bem purgantes Nao é venenoso, nao ir»rrlt oi intestinos. E' tao bom(aceitado pelos médicos

i que ê multo

Drogaria do Povo. rua de S. José n. Clafl¦" Iodas «a drogarias, ^^

Leilão ^de

penhoresEM 13 DE ABRIL

JOSÉ CAHEN3, RUA SILVA JARDIM

(ANTIGA T1UVESSA DA BARREIRA)lendo do fazer leilão no dia 13de abril, de todos os penhoresvencidos, previno aos Sra. mu-tunrios que saixs eaulelas podèuiser reíorníadus até n véspera da-quelle dia.

ÁS MAISQUE TftM OS II MIOS COM PRISÃO

DK VKNTKKaconséihaniós que lhes rlêm Pó -Rogc,por ser o purgánfe mais agradávelque seja possivel ler e, por conse-quencia, o mais especialmente pre-cioso para as crianças, que são, ásvezes, tão difíiceis de purgar. O uso<lesle pó íaz cessar immediatamentea .prisão, de ventre, e elle é de exeel-lenle gos+o. Em uma palavra, ellepurga' seguramente, agradavelmentce rapidamente.

Por isso, a Academia de Medicinade Paris teve a peito approvar estemedicamento, para recomnicndal-oaos doentes, o que é m-uitissimo raro.Deila-se o contendo do vidro eni i|2garrafa de água. Para as crianças,basta a metade do vidro. O pó dis-solve-se por si só em meia hora; be--bc-se, então. Sc quizerem vender-lhes qualquer limonada purgativa, emlogar do Pó Rògé_ desconfiem; é porinteresse, e, paia evitar toda confu-são, exijam que o envolucro verme-Mio do produeto tcnihá o endereço dolaboratório: Maison L. Frére, 19,rue Jacob, Paris. A' venda em todasas boas pharmacias.

**•*"*¦ J-fa^a^aa^Ba^a^aBa^aMãBa^aHUaVama^i^^Ba^^^i^^aaUr-aj,,,,,,,,,,,,,,*SMBESi

OiíBClor-lilsiario: RUBEMAdministradores:

ALFREDO e ARMANDO 6UI0Q¦ Esta revista, editada em Paris,6, cite Paradis, em hespanhol, éconsiderada a mais importantesob o aspecto literário e artis-tico entre as que se publicamaetuálmente na Hespanha enaAmerica latina.

AGENTE GERAL HESTA CIDADEA.MOURA

RUADA QUITANDA N. 114Encontra-se á venda em to-

das as boas livrarias.

LEILÃO DE PENHORESEm ÜO do coi'1'cnlo

DIAS «St MOYSÉSItua líarliara do Alvarenqa, li

ANTIGA UUA LEOPOLDÍNAFazem leilão de todos os penhores ven-

cidos e avisam "aos Srs. mutuários quopodem reformar ou resgatai' ,13 suas cau-telas aló a hora de principiar o leilão,~

LANDAULETVcncle-sc um com uso marca Dielrich;

para ver c tratar na run Riachuelon. 84.

CURSO NORMALno

Instituto Polyglotico.lá estãn funeclonanrio as aulas do

1" anno. Quem tiver de se matricularfaça-o quanto antes, porque, vindotarde, expõe-ec a nao fazer bem o pro-gramma o não salvai- todas as mate-rias. Avenida Rio Branco—10S.

RAUL GUEDESPllOPF.SSOIl Dl- MÀTIÍEMATICA

Residência: Avenida Passes, 105Esquina ila rua São Pedro

Tclcnhoiic li 14, norte

pHHaflAi **ittJ*Í

ESCRIPTORIOAluga-se uma espaçosa sala pro-

pria para escriptorio fi rua do Mor-oado n. 45; trata-se no armazém.'

?|_ttfUM C%y,

Bbh ¦*• n_n_____f

'¦llQAVD.V^-

Em todas as Perfumarias.

0 BOM FUMADORnão quer mais fumar outro

PAPEL DE CIGARROSDO QUE O

^frjfâffbllAliXSTIÜX Ifères

PARISFornecedores do Ealatlo Francez.

Fèrade Concurso LONDRES 1908

FUMADORES, EXIJAMo Hiíj-Zag em todas

as TabacarlasVenda nor atacado : S'" BELLIKGllODT &

HEYEn.fiO,ruaS.Pedro: Josò FRANCISCOCORilGÀ &C"174, "ii, rua da Assembléa,Hio-dc-Janeh-0.

c cm todas íís Vôàs cosasm

O CIXE DU .TOIJKO CIXI": l>K LUXE

O CINE CI11C,1

O que maior segurança individual o fio reco

PALxilSi THEATUO FECREIO| Enipres*:, Ihcitral — Dirccóap IOSI-".'

——. .„ -_ LOUREIROe soifej b a -che — D dia ds encontro da elite Hl! ÍR Com-,n;i,ia ^w-^p^w*^ - •** 11 -^— 11 .——/ Uvv-U Abi-niiçlios.e'*!,Azevedo

I" PARTEUm documento para a historia — "Un aperçu" do

cruzador inglez Carnavon no dique * ffonsoPenna —Rio de Janeiro, mar<;o de 1915 —CINES

21 PARTE

ENTRE A GLORIA E A MORTETres aclos dramáticos ila Ll'ONAHD-1'lLM — Emocionante e palnílaüte con-cepcao patriptioa—Acjfio c sítios naturaes dc rara Iiellcr.a—O llévorj o amor o pntliu-siasmo c o patriotismo sao lliemas discutidos o resolvido? nesta hcllissima pcllioula.

3" PARTE

A'8 9 HORAS - A'S 9 HORASESPECTACULOS ELEGANTES

W3f* A iiriinoi-osn iit;«;;i tino teveo el.ujjio iiiiiuiinic d,, tuda a illus-irada iini>i'oii»ta «lesta eapital.

Udprèáeiitiiçaò dn ciicànlíiUòrá comeiliaem li-cs uclos, tírijíinal dos dscriptoresbelgas Fonson e AViòliclor, trádilcjáb ,leAccacio Antunes.

0 CASAMESTO DAIHUIU PiilAi

Protiigonisln—Aura AIii-íuii-Ik-»,

| A empreza gaíãhtç que xif* pèsentadas por esla cònipfiiiliia. ^amoralidade, consliluindu poi' isculos essencialinciiie jivoprio.slias.

i*;t*> repre-O llll lliilioi'so cspnclü-pára fami-

CommoPrimorosa pacaso, uni ira vista, e poaló no pròpri

•entissimo drama social, cm quatro longos aclos, dc KÀPOIjÍ-PILM.hotdgràpluá, artistas de grande valor, ássúmpto novo. Poi- clleito doniiio amnntissimb c alegre se vô privado dá iuciild de a mais preciosa,i' quem, pelo sen próprio irmão I tornando-se depois a victima eni tudo,io amor, tinico consolo que lhe resl ava.

Innug-Uraçiio <l«s

Seilípfò íilnis novos no PALAIS — Sempre pi'oi|i'aiiunas inedilosO CINEIMA DA MODA

Qitinta-íeira Jõ-1'pritas da iiioila.

Preços — PrlztTs o camarotes, 25$.;fiinti-iiiiK, r,$; çadeiriis, :>$; varandas,ã?: galerias numerada"?, 2S; eèraj, 15.A seguir — A pega Unia liella sivèii-

I lura c a comedia ingleza, de grandesuecesso, Iiiijoiiiiíi Violeta.

AVENIDA GOMESFREIRE 82lEAliWBLIi

Companhia portugueza Ciclo tlicntral, sob a direcção dc LUIZ G.VLHjVRDOHOJEf A's 7"3!4 | A's 9 3i4 HOJE)

O osliipendo suecesso theati-al do dia:

R DE ROSAS-'"^¦-'"'i^wI II f i> I«/i fltíl i Ciinlai^l. í A -lt f\ 'i • - - _Brilhante revista fantástica eni 2 netos tr 9 quadros, original de Cândido de(.astro, musica dos maestros Luz Junior c Raul Martins

Kxlto completo da delicada liligi-ana artística que é o quadroNUMA E A NYMPHA

JoséTóÃeK?:' SaüCS ,$Í"e!r° 5 A Nyn1pl,a• Irôno Gomos ; ° fauno'_ IM.iloinoiia Lima nos seus números da Criada, da Baliiana e da Can-«.ça ; hmma de «M.vclra uo lado Poitugal-lirazíl j/PràncUea Maí-Uns n i Seuliora da Liga.

Mignifiças piadas por Antônio Gomes, Carlos Leal c Jayme Silva '

A SERENATA DO LUAR Numero de grande sensação A SERENATA DO LUAR

THEATRO APOLLOEmpreza tlicalral. Dircceão José Loureiro

HOJE - HOJE

i:'.Vniiiii.-u-áa

peea com .-, mimosa apolheose dc ÂNGELO LAZAKY-CRUZEI-

ÉHA em preza nao se poupou a despezas para dar á revista.-gr «".lar de Rosas» o maior luxo e esplendor que ae têmapresentado em espectaculos por sessões.

Amanha o todas as noites — MAR DK ROSAS.

«•"Já m»j ¦**«5 ¦•.2 '«í*»»^*—'»»

Si* "^^^^^3z-~ SS£S

<» -!§ sssss«5 ií.r i^*^^==rq° O aaMHIMa^Baa.2 "o r, **»WDBa»w

wct*i.y .rt jj ^^^S5^^~1

IO ^^^^^^J

<* .''•¦¦¦âíà^aWa^«tT"NJ= S

EfflPREZA PASCHOAL SEGRETOTHEATBO S. CTOSÉ

'53•o

rti-«oE P

•¦*¦ u5 a« ".C-ej

in u_ O

rt-SE --rt rtCSVu uio **3

uJQ«o(O

oo H

(D

CO Q10

Companhia de operetas c revistas do llicalro S. Jos«, dc S. Paulo — Maeslro LUIZF1LGUEIRAS—Direcoàò de 3: GONÇALVES

HOJE —()— HOJEA'S T 3i«(. E 3 3i4 DA IMOITTE

A opereta de costumes portuguezes em qua Iro aclos, cxlraida do romance do gio»rioso poela portuguez Julio Diniz, musica do inspirado maestro Felippe Duarte

CO

usO"

<JlilaA>

I IL I DO SE MUIPEÇA QUERIDA DAS F-AIVIIUIAS

PERSONAGENS — Clara, Isabel Ferreiraj Reitor, J. Monteiro; Margarida,¦"'"••¦¦' ¦"""¦• ¦•"¦'¦'•¦¦ ""¦«-¦- *--¦•: <"¦ "- :- Adelaide; Joio Esquina,te Reis; Pedro, Alberto

, , Bertha, Maria Neves;Joaquim farinha, A. Oliveira; Thereza, Marietta; Barbeiro, Martins. Camponezesdc ambos os sexos. Io c 4o actos no Ribeiro, 2o acto na desfolhada do milho, 3" actoem casa das pupillas.

ri'_itbO."SAUi'.iNS — Clara, Isabel Ferreira; Reitor, J. MVirgínia Aço; José das Romãs, Ghira; Josepha, Herminia AdcliCampos; Maria, Amélia; Daniel, Ed. Carvalho; Joanna, Celeste' Ferreira ; Thereza, Amélia Silva ; João Semana, Leonardo ; Be

SCENARIOS T0D0GN0V0SDia 1G— Festival

reta Numero IU..-7""

GUARDA-ROUPA A RIGORMu' e Antônio Carvalho, com a primeira da ope-

i—A revista Be-iiera-n*. ir...

CIHEMA-THEATRQ CARLOS EOMES Theatro S. PedroHOJE A\s 88|4 HOJE

Grandioso espectaculo, coinc.vhiliieão do nia()nilicòs íilms do.sprincipaes fabricantes do mundo

Exilo enorme devariedades

Continuação do

todos os artistas de

GRANDE

LD12

LÜOTA «RECO ROMANABREVEMENTE - .IIU-.JITSU apre»

seulaeao do celebre professor

Conde de Komaacompanhado de notáveis luctiulores ja»

ponezes.

A seguir ; Sensacionaes estréas.O programma, com a ordem do espreta-

cuio, • dutribuido i, entrada do theatro.

Companhia dc operetas «: revistasHOJE ": HOJE

A's 7 3/4 c 9 3/4Duas horas dc franca gargalhada!.,.

SUCÇIÍSSOt SUCCESSO!A peca de grande montagem em 3

actos e 11 nu-otdrosPoema de Souza koclia — Musica" deFelippe Duarte.

30 DIAS EH PARISExtraordinário trabalho do populàris*simo Brandío, Brundftb sobrinho, Adelina

Nobre c toda a companhia.Titulo dos quadros—1",

'Calürricede velho. 2°, Rapto num convento.3o, Carta de Paris. 4o, Meissonard& C.5o, Baile de gatunos. 6", Coisas de the-atro. 7", Final <3e magioa. S", Cuidadocom elles. 9°, Maluco a força, 10°, Osannos do barão. 11°, Vivam os noivos.

Brevemente: A Capital Federal,ensaios a revista Ai Philoiucna, e afanlaslica DIABO A .SOLTA.

Em

Amanha c todosDIAS FM PARIS.

os dias í- TRINTA

-fó

mA

z \. i