Sistema de Saude Em Cuba

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    SISTEMA DE SADE

    EM CUBA

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    SISTEMA DE SADE

    EM CUBA

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    INTRODUO

    Dados do Pas:

    Chefe de governo: Fidel Castro

    Populao : 10.700.000 habitantes

    PML : U$ 16,2 bi (17% aplicados na sade)

    Renda Per Capta : U$ 2.700

    OS ASPECTOS DEMOGRFICOS

    Demografia

    o estudo das coletividades humanas, a estatstica aplicada s mesmas.

    Atualmente os registros demogrficos constituem uma necessidade para

    os pases em todas as esferas do desenvolvimento em geral e na sade pblica

    em particular.

    Natalidade

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    a proporo de nascimentos entre um nmero determinado de

    habitantes em um tempo dado.

    medida que avana o desenvolvimento scio-econmico de um pas, se

    reduz sua natalidade. Este se deve a maior incorporao da mulher no trabalhoe um maior conhecimento e aplicao dos mtodos anti-conceptivos entre

    outras cousas. Em Cuba a taxa de natalidade por 1.000 habitantes desceu de

    35,1 em 1963 a 16,7 em 1983. A taxa de natalidade se calcula da seguinte

    maneira:

    Taxa de natalidade = Nmero de nascidos vivos em um ano X 1.000

    Populao total na metade do mesmo ano

    Fertilidade

    O nmero de nascimentos de uma populao depende em alto grau de

    proporo de mulheres em idade reprodutiva.

    Estrutura da Populao por Grupos EtriosAs variaes da estrutura da populao em Cuba nos ltimos 30 anos se

    mostram na tabela abaixo:

    Grupo etrio Porcentagem da populao total

    ( anos ) 1953 1970 1983

    0 - 14

    15 - 6465 e mais

    36,3 59,4 28,6

    59,4 57,1 63,84,3 5,9 7,6

    Esperana de Vida ao Nascer

    a quantidade de anos que hipoteticamente pode viver uma pessoa ao

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    nascer em um pas. um dos ndices mais importantes para medir o

    desenvolvimento scio-econmico e a sade de um pas.

    Na tabela abaixo se apresentam alguns dados sobre a esperana de vida

    em Cuba (1955 1985).

    Perodo Homens Mulheres Ambos os Sexos

    1955 - 1960 59,81 63,88 61,79

    1960 - 1965 63,26 67,05 65,10

    1965 - 1970 66,80 70,30 68,50

    1970 - 1975 69,33 72,63 70,93

    1975 - 1980 71,15 74,45 72,75

    1980 - 1985 71,78 75,21 73,97

    Morbidade

    um estado de enfermidade, o nmero de pessoas que adoecem em uma

    populao em um tempo determinado.

    Morbidade Declarada

    a que se conhece, que se tem detectado, por exemplo: diabticos

    conhecidos.

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    Incidncia

    o nmero de casos novos de uma enfermidade em um lugar e em um

    perodo de tempo determinado, que geralmente de um ano.

    Prevalncia a quantidade de casos ou pacientes que padecem de uma enfermidade

    em um lugar e em um tempo determinado.

    Em Cuba tem sido objeto de estudo de prevalncia vrias enfermidades.

    Os resultados obtidos se mostram na tabela abaixo:

    Grupos Etrios

    Enfermidades Todas as 15 anos 50 anos 65 anos Prevalnciidades ou mais ou mais ou mais %

    Asma Brnquica X 10

    Epilepsia X 0,6

    Hipertenso Arterial X 15

    Cardiopatia Isqumica X 5-10

    Infeco Urinria X 3Diabetes Mellitus X 4

    Obesidade X 30

    Enfermidade Cerebro-Vascular X 1

    Enfermidade Cerebro-Vascular X 4-5

    Enfermidade Cerebro-Vascular X 8-10

    Estado Atual da Morbidade em Cuba

    A morbidade por enfermidades transmissveis: difteria, ttano,

    poliomielite, paludismo, tuberculose, lepra, febre tifide etc., tem diminudo.

    Foi ocupando os primeiros lugares as enfermidades no transmissveis, e no

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    adulto, sobretudo, as crnicas no transmissveis.

    Mortalidade

    um dos ndices mais importantes para determinar o nvel de sade

    pblica. A mortalidade infantil, conjuntamente com a expectativa de vida,

    servem para medir o desenvolvimento econmico, social e da sade pblica de

    um pas.

    A mortalidade deve se distinguir de letalidade, esta ltima se refere ao

    nmero de enfermos que morrem por determinadas enfermidades do total depessoas que a contraem.

    Tem enfermidade com alta letalidade, porm que no aparecem entre as

    primeiras causas de morte por ter uma prevalncia muito baixa.

    A mortalidade se divide em: geral - inclui todas as idades por todas as

    causas e especfica: pode ser por uma causa determinada ou em um grupo

    etrio em parte.

    A taxa de mortalidade geral de um pas no serve para medir seu nvel de

    sade, porque os pases desenvolvidos, devido ao seu grande nmero de

    ancios, podem ter uma taxa de mortalidade geral mais alta que os pases

    subdesenvolvidos.

    Na tabela abaixo se mostram alguns dados da mortalidade em Cuba no

    ano de 1983.

    Causas bitos Taxa X 100.000 Hab

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    Enfermidades do Corao 16958 171,6

    Tumores malignos 11162 113,0

    Enfermidade Crebro Vascular 5580 56,0

    Acidentes 3818 38,6

    Influenza e Pneumonia 3768 38,1

    Suicdio e Leses 2143 21,7

    Diabetes Mellitus 1404 14,2

    Certas Afeces Perinatais 1233 12,5

    Anomalias Congnitas 834 8,4

    Bronquite, Enfisema e Asma 693 7,0

    Em relao a mortalidade infantil se estudam:

    - Morte fetal intermdia:

    Mortes ocorridas em fetos cujo peso oscila entre 500 e 999g,

    correspondem a um tempo de gestao entre 20 e 27 semanas.

    - Morte fatal tardia:

    Mortes ocorridas em fetos de 1000 g ou mais, e tempo de gestao de

    28 semanas ou mais.

    - Morte neonatal tardia:

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    Mortes que ocorrem entre os 7 e 28 dias de vida.

    - Morte ps-neonatal:

    Ocorre depois dos 28 dias e antes de um ano.

    - Perinatal I :

    Inclui a fetal tardia e a neonatal precoce de nascidos vivos com mais de

    1000g de peso.

    - Perinatal II :

    Inclui a fetal intermediria, a fetal tardia, a neonatal precoce e a neonatal

    tardia.

    A mortalidade infantil compreende a neonatal precoce e tardia e a ps-

    neonatal.

    A tabela a seguir mostra a mortalidade infantil em Cuba no ano de 1983.

    Causas bitos Taxa X 1000 Hab

    Principais afeces Perinatais 1009 6,1

    Anomalias Congnitas 565 3,4

    Outras causas de Mortalidade Perinatal 224 1,4

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    Influenza e Pneumonia 209 1,3

    Enterites e outras Enfermidades Diarricas

    A mortalidade infantil em Cuba diminuiu em mais de 60 por 1000nascidos vivos em 1958 a 15 por 1000 em 1984.

    - Mortalidade pr-escolar

    a que ocorre de um a quatro anos; em 1983 em Cuba a taxa por 1000

    foi de 0,8. Suas causas principais se expressam na tabela abaixo.

    Causas bitos Taxa X 1000 Hab

    Acidentes 109 1,9

    Tumores malgnos 54 0,9

    Anomalias congnitas 52 0,9

    Influenza e pneumonias 44 0,7Infeces meningeas 39 0,7

    - Mortalidade escolar

    a que ocorre nas crianas de 5 a 14 anos. Em 1983, em Cuba, a taxa

    por 1000 foi de 0,4. Suas principais causas se mostram na tabela abaixo.

    Causas bitos Taxa X 1000 Hab

    Acidentes 1915 36,6

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    Suicdios e leses 1337 25,6

    Enfermidades do corao 1159 22,2

    Tumores malignos 1151 22,0

    Enfermidades cerebro-Vascular 477 9,1

    - Mortalidade do adulto

    Podemos dividir em dois grupos etrios: de 15 a 49 e de 50 ou mais.

    Principais causas de morte de 15 - 49 anos em Cuba (1983).

    Causas bitos Taxa X 1000 Hab

    Acidentes 1915 39,6

    Suicdios e leses 1337 25,6

    Enfermidades do corao 1159 22,2

    Tumores malignos 1151 22,0

    Enfermidades Cerebro-vascular 477 9,1

    ANTES DA REVOLUO

    O Estado alm de investir 20 vezes menos do que investe atualmente na

    sade ele no se preocupava como deveria se preocupar, com a sade do povo

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    e visto isso, a medicina privada comeou a entrar no sistema;

    Cerca de 90% das crianas rurais possuam alguma verminose;

    A maior parte da populao no tinha acesso aos servios mdicos, ou

    quando tinham, tais do governo viviam lotados;

    Os hospitais do governo viviam lotados;

    Mais da metade dos recursos mdicos se encontravam na capital que

    albergava a penas 22% da populao total.

    DE 1959 1974

    Neste perodo acima houve grande transformao no setor da sade onde

    foram construdos mais hospitais com maior nmero de leitos, postos mdicos.

    Foi tambm fundada a 2 e escola de medicina e posteriormente outras

    tambm vieram a ser fundadas. Houve tambm um grande aumento em

    nmero de escolas de enfermagem.

    E, como conseqncia desse grande avano mdico tecnolgico

    consegui-se erradicar doenas como poliomielite, difteria, impaludismo e

    diminuir os casos de ttano e tuberculose que consistiam as principais

    doenas.

    ATENO PRIMRIA - MDICO DE FAMLIA

    Conforme recomendao da OPS/OMS, criou-se um Cuba um plano com

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    base na atuao de mdicos generalistas. Esse plano foi de impacto, visto que:

    Foi totalmente adaptado realidade do municpio;

    Foi implantado gradualmente, de acordo com a epidemiologia local;

    A organizao efetuada de baixo para cima, reforando as classes

    populares;

    Existe um controle popular na parte financeira;

    A preveno ponto fundamental, tendo como alicerce a assistncia total

    aos residentes locais, inclusive aos sadios;

    O plano d maior ateno ao paciente e seu habitat, alm de garantir maior

    qualidade da equipe de sade, tendo como base constantes reciclagens e maior

    contato mdico - meio social - paciente;

    Estimula o trabalho em equipe;

    Garante maior participao da populao em assuntos referentes sua

    qualidade de vida.

    O Plano vantajoso porque vai cair como uma luva nasrecomendaes da OPS/OMS e comprovadamente o mdico de famlia

    soluciona ambulatorialmente cerca de 95% dos problemas da populao, o que

    tira a sobrecarga da assistncia terciria.

    O plano tem como objetivo geral auxiliar a rede municipal de assistncia

    sade, otimizando os servios.

    Atua de forma especfica com aes preventivas no diagnstico precoce,

    assistncia criana, valorizao da sade ambiental, vigilncia

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    epidemiolgica. Alm disso, promove tambm aes curativas, com total

    assistncia mdica, social a adolescente, idosos e crianas.

    Esse plano modificou sensivelmente o perfil da sade cubana. Resume-se

    em coleta de dados e adaptao dos mesmos coletividade, atravs de umametodologia emprica.

    SISTEMA NACIONAL DE SADE EM CUBA

    Entende-se como um conjunto de unidades administrativas de produo e

    servios com a responsabilidade de dar ateno integral sade da populao.

    Essas unidades administrativamente o propsito de garantir a

    manuteno do nvel de sade da populao, ou que se eleve o mesmo, na

    forma mais eficaz possvel utilizando os recursos e meios existentes para estas

    atividades.

    ORGANIZAO

    A organizao efetuada mediante uma diviso em trs nveis: Central,

    Provincial e Municipal.

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    NVEL CENTRAL

    Define polticas e aprova planos de sade. Alm disso, organiza as

    unidades diretamente dependentes.

    Possui um ministrio dividido em dois rgos assessores.

    Conselho de Direo

    Conselho Cientfico - Tcnico Assessor.

    Os vice-ministros so subordinados aos ministros. Cada um atende a um

    setor especfico. Esses setores so:

    Assistncia mdico Social: Atende hospitais e assistncia social;

    Atendimento higiene, epidemiologia e sade;

    Desenvolvimento tcnico-cientfico;

    Supervisionamento do ensino mdico;

    Aspectos econmicos;

    Supervisionamento dos servios;

    Desenvolvimento da indstria farmacutica.

    NVEL PROVINCIAL

    Na escala hierrquica se localiza de forma intermediria. Conta com um

    diretor setorial, quatro vice-diretores e trs chefes de departamento.

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    it? de atividades cient?ficas Conselho de diretoriaDiretor

    NVEL MUNICIPAL

    organizado de acordo com o tamanho de cada municpio. Conta com

    um diretor e tcnicos especializados.

    ORGANIZAO DOS HOSPITAIS

    A organizao bsica de um hospital em Cuba a seguinte:

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    Subdiretoria administrativaSubdiretoria docenteSubdiretoria t?cnicairetoria facultativa

    Departamentode

    Estat?stica

    Departamentode

    Enfermagem

    Comiss?o de Sa?de Conselho de diretoriaDiretor

    Depto Medicina

    Depto Cirurgia

    Depto pediatriaDepto Geneco-

    Obstetria

    Corpo de

    guarda

    Depto Laboratrio

    Depto Raios X

    Depto AnatomiaPatolgica

    Farmcia

    Doc p Grad

    Doc Mdia

    AperfeioamentoCapacitao

    Contabilidade

    Pessoal

    Serv GeraisManuteno

    Armazm

    ORGANIZAO DAS POLICLNICAS

    Desenvolvem programas bsicos de sade. Tm a seguinte organizao:

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    DepartamentosHigiene comunalMeios diagn?sticosEnfermariandimento M?dicoArquivo

    Estat?stica

    TrabalhoSocial Administra??o

    FUNES MAIS IMPORTANTES DO SISTEMA NACIONAL DE

    SADE

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    Conselho de Ministros

    Prestao de servios ambulatoriais mdicos;

    Ateno mdico hospitalar e domiciliar;

    Controle epidemiolgico, higinico e ambiental;

    Assistncia aos idosos;

    Assistncia aos invlidos;

    Educao sanitria;

    Formao de recursos humanos para a sade;

    Produo e/ou importao de medicamentos;

    informao Estatstica.

    ESTRUTURA DO SISTEMA DE SADE

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    N?vel Central do Minist?rio de Sa?de P?blica

    Institui??es e empresa NacionaisProvincial do Poder PopularInstitui??es e Empresas ProvinciaisMunicipal de Poder Popular

    Diret?rio provincial de Sa?de P?blica

    hospitais, policl?nicas e outras Unidades municipais

    iret?rio Municipal de Sa?de P?blica

    POLICLNICAS

    So unidades bsicas de servios ambulatoriais dentro do S.N.S.. Tem

    por responsabilidade desenvolver os programas bsicos de sade nas reas que

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    lhes correspondem.

    MDICO DE FAMLIA

    Mdico mora na comunidade e responsvel pela sade das famlias

    vizinhas.

    A ATENO DA SADE EM CUBA

    Desde os anos 70, desenvolveu-se as subespecialidades mdicas sobre a

    medicina geral e as especialidades de prtica mais geral como a medicina

    interna e a apelidaria.

    A volta do mdico geral, mas especializado, possibilita cada famlia da

    populao cubana dispor de um especialista de medicina geral integral, de um

    amigo, de um profissional mais prximo dele que da tcnica, respondendo s

    necessidade da ateno sade.

    Para empregar com prudncia e coerncia a alta tecnologia, necessrio

    dominar os aspectos humanos da ateno mdica e no os aspectos tcnicos,

    pela prpria relao mdico-paciente e a anamnese serem bem feitas.

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    O mdico que s se realiza profissionalmente quando indica

    investigaes, exames complementos de diagnstico ou prescreve

    medicamentos, atua como agente inconsciente das multinacionais produtoras

    de medicamentos, instrumentais e equipamentos, prejudicando a sociedade eseu conjunto.

    O mdico de famlia, o novo especialista de medicina geral integral

    resgata a relao mdico-paciente e transforma Cuba em uma potncia mdica

    mundial.

    COBERTURA DE SERVIOS DE SADE EM ZONAS RURAIS

    Em 1971, na regio rural, efetuaram-se 632.599 consultas, dentre elas,

    53.139 odontolgicas e 579.460 mdicas. Destas ltimas, foram regulares

    421.942 e de urgncia 157.518. Os ndices por habitantes foram de 0,2 para as

    de odontolgica e 2,8 para as mdicas, com um ndice global de 3,0 consultas

    por habitantes. O ndice para as consultas mdicas externas foi de 2,0 e para as

    de urgncia 0,8 por habitantes.

    O nmero de consultas de obstetrcia, por parto ocorrido, foi avaliado em

    6,5 e o parto institucional em uns 85%.

    O nmero de consultas inferior a 15 anos foi de 228.865, ou seja, 2,9consultas por habitantes deste grupo etrio. Destas 157.665, foram consultas

    externas, obtendo-se para elas um ndice de 2,0 consultas por habitantes.

    O nmero de leitos da regio, no momento do censo hospitalar era 445,

    com um ndice de 2,1 por mil habitantes.

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    A regio atingiu 6,6 egressos por 100 habitantes e 30,2 dias-pacientes por

    100 habitantes.

    Por tudo que foi exporto, esta regio dispe de uma boa cobertura de

    servios de sade, tendo 50% de sua populao na zona rural constitui uma

    boa amostra da situao nacional no que se refere ao alcance dos servios de

    sade no campo, existindo outras regies com cobertura pior ou melhor.

    Cobertura de servios de sade em zonas rurais

    96 Clnicas odontolgicas; 31 Laboratrios de higiene e microbiologia;

    21 Bancos de sangue;

    113 Postos mdicos rurais;

    31 Postos mdicos de outro tipo;

    Centros de recuperao nutricional;

    53 Abrigos maternos.

    NVEIS DE ASSISTNCIA MDICA

    A assistncia mdica consiste em aes preventivo curativas de sade

    que correspondem tanto s aes relacionadas com a ateno da populao

    como o meio em que vivem.

    A assistncia mdica primria tem a finalidade de assegurar a sade da

    comunidade atravs de aes organizadas de promoo, proteo e

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    recuperao da sade das pessoas como tambm medidas de proteo ao meio

    em que vive, estuda ou trabalha.

    Assistncia mdica composto de policlnicas, postos e consultrios

    mdicos.A assistncia mdica secundria rene as atividades da assistncia

    primria com as aes de sade mais complexas e especializadas que possam

    solucionar o problema. composta de vrios hospitais que atendem a uma

    populao maior que a atendida nos locais de assistncia mdica primria.

    Esses hospitais tm como funo atender os casos j analisados e

    selecionados pelo nvel primrio ou casos de emergncia.

    A assistncia mdica terciria foi criada para atender a populao com

    maior poder aquisitivo devido ao elevado custo de procedimentos altamente

    especializados e um timo desenvolvimento cientfico tcnico. Este nvel

    tercirio da investigao e o desenvolvimento excelente utilizao dos

    recursos nele existentes.

    MOMENTO ATUAL

    Na atual situao temos:

    Nmero de remdios superior a 9500;

    326 Policlnicas;

    56 Hospitais rurais incumbidos de cobrir 340 reas de sade;

    248 Hospitais com um ndice de 4,6 / 100 leitos;

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    96 Clnicas odontolgicas;

    34 Laboratrios de epidemiologia;

    18 Bancos sangneos;

    10 Institutos de pesquisa;

    Asilos maternos;

    Instrumento e equipamentos mdicos;

    Prteses ortopdicas;

    Institutos superiores de cincias mdicas;

    Material de curativos.

    E devido a grande prioridade dada pela revoluo ao atendimento

    materno infantil, Cuba atualmente tem as taxas mais baixas de mortalidade da

    Amrica latina.

    Exemplos:

    Mortalidade em diferentes faixas etrias N de morte por habitantes

    Em menores de 1 ano 27,2 X 1.000 Hab

    De 1 4 anos 1,5 X 1.000 Hab

    De 5 14 anos 0,9 X 1.000 Hab

    Materna 5,4 X 10.000 Hab

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    BIBLIOGRAFIA

    Hernandes Elias, Roberto Administrazin de Salud Pblica -Instituto Cubano del Libro, 1971;

    El Sistema Nacional de Salud en Cuba - Publicacin del Instituto de

    Desarrollo de la Salud, La Habana, 1977;

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    Reglamento Organico del Ministerio de Salud Pblica de Cuba -

    Edio Mimiografada.

    Sade e Revoluo - Cuba Antologia de Autores Cubanos,

    Cubes/Achiame,1984.